Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Esclerose múltipla
A esclerose múltipla pode manifestar-se inicialmente de outras formas, sendo frequente a visão turva, a
visão dupla, os défices motores, tremores, dificuldade na marcha, alterações do equilíbrio, dificuldades
na fala, problemas de memória e de concentração, fadiga, ou mesmo paralisia e perda completa de
visão.
Os sintomas estarão sempre dependentes das zonas do sistema nervoso onde ocorre a perda de
mielina e a consequente incapacidade de transmissão dos estímulos nervosos.
Estes sintomas podem evoluir de diversas formas, conforme descrito acima, aparecendo e
desaparecendo ou progredindo gradualmente.
A evolução para paralisia completa é rara, embora muitos pacientes venham a necessitar de auxílio
na marcha, dada a presença de fadiga, fraqueza e desequilíbrio.
Como se faz o diagnóstico da esclerose múltipla?
Nas fases iniciais, o diagnóstico é muito difícil porque os sintomas podem ser muito
variáveis e tendem a desaparecer durante períodos de tempo imprevisíveis.
Não existe nenhum teste laboratorial que seja específico para a esclerose múltipla e,
como regra, é a ressonância magnética que permite confirmar a presença da doença.
Alguns exames neurológicos, como os potenciais evocados, também poderão revelar-
se úteis
Qual o tratamento para a esclerose múltipla?
A esclerose múltipla não tem cura e os medicamentos disponíveis podem somente “modificar” ou
retardar a sua evolução, reduzir a frequência e a gravidade dos surtos, reduzir a acumulação de
zonas lesadas no sistema nervoso e ajudar os pacientes a lidarem com os sintomas.
A definição do melhor tratamento para cada caso dependerá sempre de uma avaliação médica.
Os grupos de medicamentos mais utilizados englobam os corticosteróides, que ajudam a combater
a inflamação e os interferões, que reduzem o risco de ocorrência de surtos de esclerose múltipla,
reduzindo igualmente a sua gravidade e os danos por eles causados.
Nas formas mais graves, pode-se recorrer a medicamentos de outra natureza, como os citostáticos.
Todos estes tratamentos podem ser complementados com outros tipos de apoio, definidos em
função das dificuldades sentidas por cada paciente
Como se previne a esclerose múltipla?
Considerando o número e a variedade de possíveis causas para a esclerose múltipla, é difícil
prevenir a sua ocorrência. Contudo, deixar de fumar, aumentar os níveis de vitamina D e evitar o
contacto com tóxicos ambientais poderão ser passos significativos para essa prevenção.