Sistemas Aplicativos

Prof. Ademir Oliveira

ademir@iftm.edu.br
Campus Avançado Uberaba Parque Tecnológico
Estrutura de Arquivos
Arquivos são unidades lógicas de informação criadas por
processos. Em geral, um disco contém milhares de arquivos, um
independente do outro. Na verdade, os arquivos também são uma
espécie de espaço de endereçamento, mas eles são usados para
modelar o disco e não a memória RAM.
Estrutura de Arquivos
A informação armazenada em arquivos deve ser persistente,
isto é, não pode ser afetada pela criação e pelo término de um
processo. Um arquivo só desaparecerá quando seu proprietário
removê-lo explicitamente.
Estrutura de Arquivos
Arquivos são gerenciados pelo sistema operacional. O modo
como são estruturados, nomeados, acessados, usados, protegidos e
implementados são um dos principais tópicos de um projeto de
sistema operacional.
Para o usuário comum, o mais importante de um sistema de
arquivo é como ele lhe parece, o que constitui o arquivo, como os
arquivos são nomeados, quais operações são permitidas em arquivos.
Estrutura de Arquivos
Alguns sistemas de arquivos distinguem letras maiúsculas de
minúsculas e outros não, por exemplo:
Sistemas de arquivos da família Unix e Linux distinguem;

Sistemas de arquivos da família Windows não distinguem;

Vários sistemas de arquivos permitem nomes de arquivos com

tamanhos de até 255 caracteres.
Estrutura de Arquivos
Normalmente utilizamos nomes de arquivos com duas partes
separadas por 1 (um) ponto, “exemplo.txt”, a primeira parte significa o
nome do arquivo e a segunda parte a extensão.
Extensão Descrição Extensã Descrição
o
.html Documento HTML .mpg Formato de vídeo
.gif Imagem .pdf Arquivo protegido
.hlp Arquivo de ajuda .c Código-fonte em “C”
.jpg Imagem Padrão JPEG .docx Editor de texto
.zip Arquivo compactado .CDR Desenho Corel Draw
.mp3 Arquivo de música .DWG AutoCAD
.txt Arquivo de texto .swf Arquivo flash
Estrutura de Arquivos
É muito importante lembrar que dependendo da finalidade ou do
volume de dados a ser armazenado, será necessário o uso de tipos
específicos de estruturas de arquivos.
 Sistemas de arquivos de servidores de aplicação crítica;
 Sistemas de arquivos de servidores de Internet;

Normalmente necessitam recursos de segurança mais elevados

e de algoritmos de compressão mais avançados devido ao grande
volume de dados.
Estrutura de Arquivos
Tabela de alocação de arquivos ou FAT, sua primeira versão
surgiu em 1977, em função da necessidade de organização de
arquivos dos sistema operacional MS-DOS.
Uma vez que cada arquivo gravado em disco pode ocupar
vários blocos, devido ao fato do volume do disco rígido estar dividido
em blocos, mas não sendo esses gravados de forma sequencial, e sim
em posições de blocos diferentes, a FAT atua neste caso como um
índice para localizar todas as partes gravadas e disponibilizá-los para
a ação.
Estrutura de Arquivos
Devido o surgimento de dispositivos de armazenamento mais
sofisticados e com maior capacidade, foi necessário modificar o
sistema FAT para FAT16, pois estava além de suas capacidades o
gerenciamento destes novos dispositivos.
Apesar das modificações positivas, o FAT16 ainda encontrava
dificuldades para gerenciar os volumes destes novos dispositivos,
sendo necessário em alguns momentos dividir o disco rígido em vários
volumes.
Estrutura de Arquivos
Visando resolver essas dificuldades, em 1996 foi lançado pela
Microsoft a FAT32, que obteve sucesso com as estruturas de arquivos
dos sistemas operacionais Windows 95 e 98.
Sendo a FAT32 compatível com versões lançadas
posteriormente, como Windows 2000 e Windows XP, embora estes
tenha um sistema de arquivos mais avançado, o NTFS.
Sistemas de Arquivos FAT
Em um disco rígido, a área de armazenamento é dividida em
trilhas, onde cada trilha é subdividida em setores com 512 bytes cada.
O sistema FAT trabalha com grupos de setores, que recebem a
denominação de cluster (unidade de alocação).
No caso de FAT16, cada cluster pode ter um dos seguintes
valores: 2 KB, 4 KB, 8 KB, 16 KB e 32 KB.
Cada arquivo utiliza quantos cluster forem necessários para seu
armazenamento, ou seja, caso um arquivo tenha 50 KB, é possível guarda-lo
em 2 clusters de 32 KB. Devemos lembrar que cada cluster pode ser utilizado
por apenas 1 (um) arquivo e neste caso teremos espaço sobrando em um
dos cluster, o que será considerado um desperdício e assim podemos ver a
desvantagem do FAT.
Diferenças entre FAT16 e FAT32
O FAT16 utiliza 16 bits para endereçamento de dados, podendo
trabalhar com 65536 clusters (216).
Se temos 65536 cluster, basta multiplicar 65536 x 32 bits =
2.097.152 KB.
O FAT 32 utiliza 32 bits para endereçamento de dados, podendo
trabalhar 4.294.967.296 setores, não de clusters, onde para chegar ao
valor máximo temos que multiplicar a quantidade de setores pelo valor
do cluster que é 512 bits, 4.294.967.296 x 0,5 = 2.147.483.648 KB ou
“2 Terabytes”.