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Caso 1

Jonathan tem 15 anos e brigou na escola com o


colega Francisco, de 16 anos, porque ambos estavam
disputando já há algum tempo a atenção de
Amanda, uma garota da sala vizinha. Jonathan
reagiu às provocações de Francisco e desferiu dois
socos em seu rosto, causando escoriações leves. A
diretora da escola registrou boletim de ocorrência.
É a segunda vez que Jonathan briga na escola por
motivo fútil.
Caso 1

Como no caso em tela não há flagrante, o procedimento iniciará nos moldes do art. 177, em
que a autoridade policial encaminhará ao representante do Ministério Público o relatório
das investigações e demais documentos, pois há indícios de participação do adolescente no
ato infracional.

Após, nos ditames do art. 179, o representante do Ministério Público procederá imediata e
informalmente à oitiva de Jonathan, seus responsáveis, a diretora e quaisquer testemunhas.

O representante do Ministério Público poderá promover o arquivamento dos autos,


conceder remissão e representar à autoridade judiciária para aplicação de medida sócio-
educativa. No caso em tela, opto por remissão cumulada com medida sócio-educativa, pois
Jonathan já praticou o mesmo ato infracional anteriormente.
Caso 1
Nos moldes do art. 181, concedida a remissão pelo representante do
Ministério Público, mediante termo fundamentado, que conterá o
resumo dos fatos, os autos serão conclusos à autoridade judiciária para
homologação.
Discordando, a autoridade judiciária fará remessa dos autos ao
Procurador-Geral de Justiça, mediante despacho fundamentado, e este
oferecerá representação, designará outro membro do Ministério
Público para apresentá-la, ou ratificará o arquivamento ou a remissão,
que só então estará a autoridade judiciária obrigada a homologar.
Caso 1
Sendo outra a medida aplicada, a intimação far-se-á unicamente na
pessoa do defensor.
Neste caso, a melhor medida a se tomar, cumulada a remissão, é a
advertência de Jonathan, considernando que o mesmo já praticou o
mesmo ato infracional anteriormente. Devendo o adolescente estar
ciente das consequências de seus atos e garantindo que o mesmo
respeite o ambiente escolar e os colegas, visando garantir que o
menor não se valha da impunidade para cometer outros tipos de
delitos previstos em lei.
Caso 2

Vítor possui 14 anos e pratica tráfico de drogas há


2 anos, em uma esquina próxima de sua casa. O
adolescente foi pego em flagrante por policiais
militares que faziam rondas no local e levado à
Delegacia de Polícia com a droga apreendida. É a
primeira vez que Vítor é apreendido pela polícia.
Caso 2

Considerando o estado de flagrante do ato infracional cometido por


Vitor, o procedimento iniciará pelo art. 172, ECA, ensejando no
encaminhamento do adolescente à autoridade competente.

Com respaldo na segunda parte do art. 174, Vitor permanecerá sob


internação.

Neste aspecto, levo em consideração a garantia de segurança do menor,


que será segregado dos demais traficantes, garantindo sua segurança
pessoal e a ordem pública, pois o delito de tráfico atinge inúmeros
usuários.
Caso 2

Em seguida, respeitando o art. 175, a autoridade policial encaminhará o adolescente ao


representante do Ministério Público, juntamente com o auto de apreensão ou respectivo
boletim de ocorrência.

Importante destacar que o adolescente não poderá ser conduzido ou transportado em


compartimento fechado de veículo policial, em que nada prejudique a sua dignidade ou
apresente riscos a integridade física ou mental.

Após, nos ditames do art. 179, o representante do Ministério Público procederá imediata e
informalmente à oitiva de Vitor, e, se possível, de seus responsáveis.

O representante do Ministério Público poderá promover o arquivamento dos autos, conceder


remissão e representar à autoridade judiciária para aplicação de medida sócio- educativa. No
caso em tela, opto por representar à autoridade judiciária a aplicação de medida sócio-
educativa.
Caso 2
A representação será oferecida por petição, expondo brevemente
os fatos e classificação do ato infracional, se necessário, contendo
o rol de testemunhas e poderá ser deduzida oralmente, em sessão
diária instalada pela autoridade judiciária.
Conforme disposto em lei, no art. 183, o prazo máximo para a
conclusão do procedimento é de 45 dias, pois Vitor está internado
provisoriamente.
Por Vitor estar internado provisoriamente, sua apresentação será
requisitada, sem prejuízo da notificação dos pais ou responsável.
Caso 2
O art. 185 dispõe que a internação, seja ela decretada ou mantida, não poderá ser
cumprida em estabelecimento prisional. O adolescente será internado em um
sistema sócio-educativo.
Considerando que há materialidade e autoria do fato, devidamente comprovada,
não bastando apenas a confissão do adolescente, será proferida a sentença, nos
moldes do art. 190.
No caso de Vitor, considero a melhor medida a ser aplicada a internação, presente
no art. 121, pois vislumbro a oportunidade do adolescente de receber cuidados e
orientações suficientes para buscar outros caminhos na vida, além de se manter
longe dos imputáveis que o induziram ao cometimento do ato infracional. Além de
proporcionar a ordem pública o combate ao tráfico de drogas.
Caso 3
Henrique e Carlos são vizinhos e amigos há muitos anos,
ambos têm 16 anos e há dois anos eles ingressaram em
uma facção criminosa. Ocorre que Henrique vinha se
destacando na referida organização, o que causou ciúmes
em Carlos. Durante uma discussão, Carlos desferiu dois
tiros em Henrique e ao tentar fugir, foi pego por dois
policiais que faziam ronda próximo ao local em que o ato
infracional foi praticado. Carlos nunca respondeu a
procedimento de apuração de ato infracional.
Caso 3
Considerando o estado de flagrante do ato infracional cometido por
Carlos, o procedimento iniciará pelo art. 172, ECA, ensejando no
encaminhamento do adolescente à autoridade competente.
Como o caso em tela configura violência e grave ameaça a pessoa, a
autoridade policial deverá proceder com a lavratura do auto de
apreensão, apreender a arma utilizada no cometimento do ato infracional
e requisitar exames e perícias a fim de comprovar a materialidade e
autoria.
Em seguida, respeitando o art. 175, a autoridade policial encaminhará o
adolescente ao representante do Ministério Público, juntamente com o
auto de apreensão ou respectivo boletim de ocorrência.
Caso 3
Importante destacar que o adolescente não poderá ser conduzido ou transportado em
compartimento fechado de veículo policial, em que nada prejudique a sua dignidade ou
apresente riscos a integridade física ou mental.
Após, nos ditames do art. 179, o representante do Ministério Público procederá imediata e
informalmente à oitiva de Vitor, e, se possível, de seus responsáveis.
O representante do Ministério Público poderá promover o arquivamento dos autos,
conceder remissão e representar à autoridade judiciária para aplicação de medida sócio-
educativa. No caso em tela, opto por representar à autoridade judiciária a aplicação de
medida sócio-educativa.
A representação será oferecida por petição, expondo brevemente os fatos e classificação
do ato infracional, se necessário, contendo o rol de testemunhas e poderá ser deduzida
oralmente, em sessão diária instalada pela autoridade judiciária.
Caso 3
Conforme disposto em lei, no art. 183, o prazo máximo para a conclusão do procedimento é de 45 dias, pois
Carlos está internado provisoriamente.
Por Carlos estar internado provisoriamente, sua apresentação será requisitada, sem prejuízo da notificação dos
pais ou responsável.
O art. 185 dispõe que a internação, seja ela decretada ou mantida, não poderá ser cumprida em
estabelecimento prisional. O adolescente será internado em um sistema sócio-educativo.
Considerando que há materialidade e autoria do fato, devidamente comprovada, não bastando apenas a
confissão do adolescente, será proferida a sentença, nos moldes do art. 190.
No caso em tela, considerando a violência empregada no ato infracional, não há outra medida mais adequada
que não seja a segregação do adolescente do convívio social. Haja vista que o mesmo já estava inserido em
ambiente violento e espúrio, a internação poderá proporcionar a Carlos o direito de mudar de vida e escolher
novos caminhos através da educação e compreensão. Além disso, a sociedade é parte interessada na ação,
devendo ser levado em consideração a manutenção da ordem pública, não podendo reinserir na sociedade um
jovem infrator sem lhe oportunizar acesso a educação e consciência dos atos praticados.Nos moldes do art, 121.
Caso 4

Mariana tem 11 anos e durante uma visita à casa


da amiga Claudia, furtou dinheiro da carteira de
sua genitora, a Sra. Adriana, enquanto ela tomava
banho. Ao dar pela falta de dinheiro, Adriana
procurou a Delegacia de Polícia e registrou um
boletim de ocorrência em desfavor da menina.
Caso 4
Como no caso em tela não há flagrante, o procedimento iniciará nos moldes do art. 177,
em que a autoridade policial encaminhará ao representante do Ministério Público o
relatório das investigações e demais documentos, pois há indícios de participação do
adolescente no ato infracional.
Após, nos ditames do art. 179, o representante do Ministério Público procederá imediata
e informalmente à oitiva de Mariana, seus pais, Adriana e quaisquer testemunhas.
Considerando que Mariana tem 11 anos, considerada criança, de acordo com o art. 105,
os atos infracionais corresponderão as medidas previstas no art. 101.
Em suma, considero a medida adequada prevista no art. 101, inciso II. Mariana
receberá apoio e orientação sobre o ato praticado, devendo garantir que a mesma não
venha a ser reincidente na prática e receber a oportunidade de ter acesso a educação
que, eventualmente, pode ser sido omitida pelos responsáveis.
FIM

Aluna: Rafaela Mauricio de Melo


RA: 121721122
Turma: DIR5BM

07 de junho de 2021.

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