ARMAZENAGEM

1
 ARMAZENAGEM

Administração depósito/almoxarifado  necessidade

em função da existência de estoques, que por uma
razão ou outra necessitam estar armazenados à
espera de utilização.

Os estoques se apresentam de várias formas:

 Matérias primas
 Produtos em processo (insumos de produção)
 Produtos acabados
 Peças de reposição
 Outras

2
 ARMAZENAGEM

Tipos de depósitos/armazéns/depósitos:
 Industriais
 Comerciais
 Entrepostos
 Distribuidor
 Outros, de acordo com as características
da empresa

3
 ARMAZENAGEM

Objetivos: minimizar os custos e maximizar o

atendimento aos clientes.
Para atingir a estes objetivos as operações devem ser
eficientes e desempenhar as seguintes tarefas:
 Oferecer atendimento ao cliente
 Manter controle dos itens, de modo que
possam ser encontrados pronta e
corretamente
 Minimizar o esforço físico total e o custo de
transporte dos produtos de dentro e de fora da
edificação.

4
5
 Atividades desenvolvidas no depósito/depósito
 Recebimento: os produtos são recebidos e a área
assume responsabilidade por eles. Deve haver
uma confrontação entre produtos entregues e
documentação respectiva e, se for necessário fazer
a necessária inspeção(quem recebe é diferente de quem compra)
 Identificação dos produtos:os itens são
identificados pela sua codificação e a quantidade
recebida e registrada.
 Despachar os produtos para armazenamento.
 Providenciar a guarda dos produtos até a sua
requisição.
 Selecionar os produtos do estoque para preparar a
remessa aos clientes
 Promover a expedição da remessa
 Operar um sistema de informações.
6
 Planejamento do Lay-Out
Informações necessárias:
 Valores de estoque máximo e médio
 Método de reposição
 Unidades de estocagem
 Volume recebido/expedido por unidade de tempo
 Tipo de área de estocagem disponível
 Métodos de movimentação atuais ou planejados
 Capacidade do equipamento disponível ou
proposto (tipo, tamanho, capacidade de carga,
raio de giro, etc.)

7
 Planejamento do Lay-Out
Itens a considerar:
 Espaçamento entre pilares
 Equipamentos de transporte a utilizar
 Largura de corredores e localização
 Forma e tamanho da edificação
 Localização do recebimento e da expedição
 Característica do piso
 Localização de elevadores e rampas
 Tipo de estrutura de armazenagem (dispositivos
de armazenagem)

8
 Planejamento do Lay-Out
Recomendações:
 Corredores retilíneos e conduzindo a saídas
sempre que possível
 Corredores sem obstáculos, com largura suficiente
e com linhas demarcatórias.
 Áreas calculadas em função do volume de estoque
médio (prever exceções)
 Prever áreas destinadas ao setor administrativo,
banheiros, vestiários, oficina, etc.
 Áreas divididas em setores conforme plano de
classificação dos materiais
 Utilização de equipamentos de proteção individual
(segurança de pessoas e dos materiais)

9
Para maximizar a produtividade e minimizar os
custos, recomenda-se:

 Utilização máxima do espaço verticalização do

estoque
 Utilização eficaz dos equipamentos e da mão-de-
obra (selecionar a melhor combinação)
 Proporcionar acesso facilitado a todas as áreas de
armazenamento.
 Transportar os produtos de forma eficiente

10
 Utilização eficaz: fatores a considerar
Utilização cúbica e acessabilidade: aproveitamento
não só da área do armazém mas de seu volume.
 Por exemplo, desejando-se estocar 90.000 caixas,
sendo que 30 caixas cabem num pallet. Logo há a
necessidade de 3.000 palletes. Se os palletes
forem empilhados em um número de 3, serão
necessárias 1.000 posições de palletes.
 Acessabilidade: capacidade de alcançar os
produtos desejados com um mínimo de trabalho.
 Localização do estoque: relaciona-se com a
localização individual dos itens no armazém. O
Sistema a ser usado deve levar em conta o tipo
dos produtos, o tipo das instalações, o tamanho
dos pedidos e da forma de processamento.

11
 RECEBIMENTO
 Seja qual for o ramo de atividade da empresa -
fábrica, armazém, distribuição, serviços, , etc, tudo
se inicia no seu recebimento. Em muitas empresas
- infelizmente o recebimento é um local esquecido,
ou melhor, um local que sobrou - também é onde a
ineficiência ou baixa produtividade começa.
 Mesmo em algumas das mais modernas
instalações, ainda o trabalho realizado no
recebimento carrega a lembrança dos tempos
medievais! A descarga é realizada manualmente, os
métodos de trabalho não são planejados e as
atividades são lentas - atrasando os próximos
passos do processo. Métodos planejados de
unitização interna ou no transportador podem
reduzir bastante as movimentações.

12
 RECEBIMENTO Questionamentos
 Por quê o material é deixado em locais externos para
posterior movimentação para dentro do almoxarifado?
 Por quê não há ninguém disponível para descarregar o
caminhão? O setor não sabia que o material estava a
caminho?
 Onde estavam os equipamentos destinados à descarga?
 Por quê o material deve ser contado, conferido e inspecionado
? Não confiamos em nossos fornecedores?
 Por quê tantos papéis? Não basta a Nota Fiscal do fornecedor?
 Como estão as relações entre a empresa, os fornecedores e
os transportadores?
 Como deve ser a embalagem dos materiais que se recebe?
 Como deve ser o carregamento por parte do fornecedor e a
empresa de transporte para que isto venha a facilitar a

13
 RECEBIMENTO Fluxo

Estocagem
Recebimento

E Movimentação e Estocagem em
x Processo
p
e
d
i
ç Armazenagem Embalagem
ã
o

14
 RECEBIMENTO Avaliação das Atividades
Conhecimento da hora que seus fornecedores promovem a entrega de
mercadorias.
Os fornecedores e transportadores cumprem os prazos ajustados.
Formação de filas de caminhões no lado externo da empresa.
Existência de pátio de estacionamento para os fornecedores na empresa.
“ de plataformas suficientes para a descarga simultânea de 2
ou mais veículos.
Conferência em volumes das mercadorias antes da descarga.
Os materiais são provenientes de fornecedores com qualidade certificada,
a ponto de se evitar as conferências de recebimento.
Materiais descarregados num recebimento central e depois encaminhados
aos almoxarifados.
Os materiais chegam etiquetados com o código de sua empresa.
Uso de identificação eletrônica (código de barras)
Meios mecânicos utilizados para a descarga
O sistema é paletizado.
Para cargas em volumes inferiores à carga paletizada, como é o
procedimento.
Todas as caixas e volumes são abertas para conferir o conteúdo.
Os materiais esperam menos de um dia no recebimento, Tempo de
espera dos materiais antes da liberação para o envio ao estoque.
15
 RECEBIMENTO Análise do Fluxo de Materiais
Estudar os métodos de descarga
Analisar as características das cargas recebidas, tais
como:
• tipos de cargas recebidas (caixas de madeira,
papelão, tambores, paletizados, etc)
• quantidades de cada carga recebida
• tamanhos das embalagens, paletes, etc
• peso das cargas/movimento
• características peculiares das cargas
• número de recebimentos por período
• número de recebimentos por tipo de veículo
• métodos de descarga
• tempo necessário para a descarga
• Avaliar as atividades de abertura de caixas ou
volumes para conferência qualitativa e quantitativa,
desenvolvendo planos para reduzir estas atividades 16
 RECEBIMENTO Análise do Fluxo de Materiais
Avaliar as atividades de abertura de caixas ou
volumes para conferência qualitativa e
quantitativa, desenvolvendo planos para reduzir
estas atividades
Avaliar todos os papéis (recebidos e emitidos)
durante o recebimento, desenvolvendo planos
para sua redução
Fazer planos para contatar fornecedores para
discutir as possibilidades de:
• entregas com horário marcado
• entregas variáveis, de acordo com a necessidade
• cargas paletizadas
• intercâmbio de paletes ou contenedores padrão
no ato da descarga
• entregas diretamente no ponto de uso, sem
inspeções ou controle 17
 RECEBIMENTO Orientações para melhoria
 Receber os materiais em paletes reutilizávies
 Mecanizar as operações de descarga
 Programas horários de recebimento de uma determinada carga
 Planejar a movimentação de carga diretamente do recebimento ao
ponto de estocagem
 Retirar os materiais do recebimento o mais breve possível
 Receber o máximo que puder em unidades de carga paletizadas
 Utilizar transportadores móveis e extensíveis para o recebimento
de cargas não paletizadas.
 Instalar niveladores nas plataformas de recebimento
 Padronizar os métodos de descarga
 Trabalhar junto com os fornecedores para eliminar ou reduzir as
necessidades de inspeções no recebimento
 Prever procedimentos para uma rápida devolução dos materiais
 Planejar os locais visando a facilidade de descarga
 Transportar os materiais diretamente [para as áreas de produção,
quando for viável, para eliminar áreas de estocagem
intermediárias
 Evitar o congestionamento de veículos em determinados dias ou
horários nas portarias da empresa.
18
19
 Disposição dos Estoques
 Agrupar itens funcionalmente relacionados :
colocar, por exemplo, todos os itens de ferragens
na mesma área do almoxarifado/depósito. Ocorre
uma familiarização dos operadores do sistema
facilitando várias atividades.
 Agrupar itens de giro rápido : se os itens de giro
rápido são colocados perto da área de recebimento
e expedição, o trabalho de movê-los tanto para
dentro ou para fora do almoxarifado é menor. Itens
de giro mais lento podem ser armazenados em
áreas mais remotas.

20
 Disposição dos Estoques
 Agrupar itens fisicamente semelhantes : estes itens
muitas vezes exigem suas próprias instalações de
armazenamento e seu material de manuseio adequado. Itens
acondicionados em pequenas embalagens podem exigir
prateleiras, enquanto itens pesados, tais como pneus,
tambores, exigem instalações e equipamentos diferentes.
Comidas congeladas exigem espaço de armazenamento em
congeladores.
 Colocar o estoque de trabalho e o estoque de reserva
em locais separados : quantidades relativamente pequenas
de estoque de trabalho – aquele do qual são feitas as
retiradas – podem ser posicionadas perto da área de
recebimento e de expedição, enquanto que o estoque de
reserva, utilizado para repor o estoque de trabalho, pode ser
colocado em ponto mais remoto. Isto permite que os itens dos
pedidos sejam selecionados em uma área compacta e que a
reposição do estoque de trabalho seja feita em massa, por
meio de pallets ou conteiners.

21
 Locais de armazenagem - Endereçamento
 Neste sistema, atribui-se a uma unidade de
armazenamento uma localização ou localizações e
nenhum outro item é armazenado ali. Este sistema
permite armazenar e retirar itens com um mínimo
de registros. Em alguns sistemas pequenos ou
manuais não existe registro algum. Há um local,
pela codificação do item e de seu dispositivo de
armazenagem, além da identificação dos corredores
que marcam o “endereço” do item. É como
guardar o pacote de arroz sempre no mesmo lugar
no armário da cozinha. Tudo é simples e as coisas
são facilmente encontradas. Entretanto, este
sistema pode gerar uma utilização cúbica menos
vantajosa. É muito utilizado e predispõe a utilização
de inúmeros dispositivos de armazenagem
específicos.

22
 Locais de armazenagem - Banalização
Ou flutuante.
 Os produtos são estocados onde houver espaço adequado para
eles. A mesma unidade de armazenamento pode ser estocada
em vários locais ao mesmo tempo e em locais diferentes em
períodos diferentes. Possui vantagem de melhor ocupação
cúbica. Exige informação precisa e atualização adequada sobre
a disponibilidade de espaços de armazenamento vazios, de
modo que os itens possam ser guardados e retirados de
maneira eficiente. Os depósitos que se valem deste sistema
são geralmente acompanhados de sistemas informatizados
(codificação, código de barras, leitoras óticas, sistema de rádio
freqüência, etc ) . O sistema atribui locais livres para itens de
entrada, possuem guardados na memória os itens em estoque
e sua devida localização e dirigem o equipamento de
movimentação para o local correto para a retirada ou guarda
dos itens.

23
Banalização Endereçamento

24
 Locais de armazenagem – Ponto de Uso
Algumas vezes, em especial na produção repetitiva e
no ambiente JIT, o estoque é armazenado próximo
de onde será utilizado. Há várias vantagens nesse
sistema :
 Os materiais ficam prontamente acessíveis para os
usuários
 O manuseio do material é reduzido ou eliminado
 Os custos de armazenamento central são reduzidos
 O material fica acessível o tempo todo
 Neste método, o resultado é muito bom, desde que
o estoque seja mantido em um nível baixo e os
operadores possam controlar os registros

25
 Locais de armazenagem – Localização central

Em oposição ao estoque ponto de uso, o

armazenamento central contém todo o estoque em
um lugar central. As principais vantagens são :
 Facilidade de controle
 Maior facilidade para manter a precisão do registro
de estoque
 Possibilidade de utilizar armazenamento
especializado
 Redução do estoque de segurança, já que os
usuários não têm, neste caso. Necessidade de
manter seu próprio estoque de segurança.

26
 Controle Físico e Segurança
 O estoque é composto de objetos tangíveis, que são
perdidos, roubados, desviados, etc. Desta forma, há
a necessidade de um sistema que coloque
obstáculos aos erros ou descuidos das pessoas.
Algumas providências devem ser tomadas, como
por exemplo :
um sistema eficiente de codificação e
identificação
um sistema de transação simples, eficiente e
bem documentado.
 No tocante ao sistema de transação, ela ocorre
quando os produtos são recebidos, expedidos ou
movimentados

27
 Controle Físico e Segurança
 Em toda a transação dos materiais podemos distinguir quatro
passos:
 Identificar o item : muitos erros ocorrem por causa
de identificações incorretas,
 Conferir a quantidade : é conferida por uma
contagem , mediante pesagens ou mensurações. A
utilização de contenedores padrão auxilia muito
neste processo.
 Registrar a transação: em todas as fases do
processo.
 Executar fisicamente a transação : transportar os
produtos interna e externamente da área de
armazenamento

28
 Controle Físico e Segurança

Acesso limitado
 Os estoques devem ser mantidos em locais seguros
e com acesso geral de pessoas limitado. Devem
ficar trancados, à exceção do período de
expediente, garantindo que se completem todos os
passos da transação.
Pessoal/Equipe treinada
 Todo o pessoal envolvido no processo, tanto
interno como externo deve estar capacitado para
executar bem cada passo da transação. Exige
dedicação e liderança para o alcance do sucesso.

29
 Controle Físico e Segurança

Precisão do registro de estoque

 A utilidade do registro de estoque está diretamente
relacionada com sua eficiência. Com base no
registro de estoque, a empresa determina as
exigências para cada item, libera pedidos com base
na disponibilidade dos materiais e executa análises
de estoque. Se os registros não foram precisos,
haverá falta de materiais, programas
descaracterizados, entregas atrasadas, vendas
perdidas, baixa produtividade e excesso de
estoques de itens erroneamente
comprados/recebidos.

30
 Controle Físico e Segurança

Registros de estoques precisos permitem às

empresas:
 Operar um sistema eficaz de administração de
materiais
 Manter um nível satisfatório de atendimento
aos clientes
 Operar com eficácia
 Analisar o estoque

31
 Medidas de Precisão dos Registros
 Idealmente a precisão de um registro de estoque deve ser de
100%. Algumas instituições como bancos conseguem atingir
próximo a este nível.
 Tolerância : No julgamento da precisão do registro de
estoque, deve se especificar uma tolerância para cada
produto. Para alguns, esse valor pode não significar nenhuma
variação ; para outros, pode ser muito difícil e custoso medir
e controlar com o intuito de atingir 100% de precisão. As
tolerâncias podem ser fixadas para cada produto. A
tolerância é a quantidade de variação permissível entre um
registro de estoque e a contagem física. Estas tolerâncias são
fixadas para itens individuais com base em seu valor,
natureza crítica, disponibilidade, tempo de reposição (lead
time), possibilidade de interrupção da produção, problemas
de segurança ou dificuldade de obter uma mensuração
precisa.

32
 Auditoria em Registros
 Os erros acontecem e devem ser detectados, de
modo que a precisão dos estoques seja mantida.
Há, entre outros, dois sistemas básicos para se
verificar a precisão dos registros : contagens
periódicas (geralmente anuais ou semestrais) de
todos os itens e contagem cíclicas
(diárias/semanais) de determinados itens.
 É importante fazer a auditoria da precisão dos
registros de estoque, embora seja mais importante
fazer uma auditoria do sistema para encontrar as
causas de registros imprecisos e eliminá-las

33
 Inventário Periódico
 A responsabilidade de conduzir o estoque físico, geralmente
fica com o administrador de materiais, que deve garantir que
existe um bom plano e que ele é seguido. Há três fatores que
influenciam uma boa preparação :
 arrumação (o estoque deve ser agrupado e as mesmas
peças agrupadas, de modo que possam ser facilmente
contadas. Às vezes os itens podem ser primeiramente
contados e depois colocados em caixas seladas)
 identificação (as peças devem ser claramente identificadas
e etiquetadas com seu número correspondente. Isto pode e
deve ser feito antes do estoque ser contado. O pessoal que
está familiarizado com a identificação e peças deve estar
envolvido no trabalho e todas as dúvidas resolvidas antes do
início do inventário)
 treinamento ( as pessoas que vão inventariar devem estar
adequadamente instruídas e treinadas para isto. Os estoques
físicos são geralmente inventariados uma vez ou duas por
ano, é não é sempre que as pessoas se lembram dos
procedimentos)

34
 Inventário Periódico
 Processo  inventariar um estoque típico, consiste em
quatro passos :
 Contar os itens e registrar a contagem em uma etiqueta
colada no produto
 Conferir esta contagem, mediante nova contagem ou por
amostragem
 Quando a verificação terminar, reunir as etiquetas e fazer
uma lista dos itens de cada setor
 Acertar os registros do estoque, resolvendo diferenças entre a
contagem física e o valor do estoque em valores monetários.
Financeiramente, esse passo é de responsabilidade dos
contadores, mas os funcionários responsáveis estão
envolvidos no ajuste de registro dos itens, para que os
registros reflitam o que realmente está em estoque. Se
existirem discrepâncias significativas, elas devem ser
imediatamente verificadas.

35
 Contagem Cíclica
 É um sistema de contagem contínuo do estoque ao longo do
ano. As contagens do estoque físico são programadas de
modo que cada item seja contado segundo uma programação
predeterminada. Dependendo de sua importância, alguns
itens são contados várias vezes durante o ano, enquanto
outros não o são. A idéia é contar itens selecionados a cada
dia.
 Vantagens:
 Detecção e correção dos problemas a tempo. O propósito da
contagem é, em primeiro lugar, encontrar a causa de erro e
corrigi-la, de modo que haja menor probabilidade do erro
ocorrer novamente.
 Redução ou eliminação da perda de produção.
 Utilização de pessoal treinado e dedicado às contagem cíclica.
Isso cria pessoas experientes em inventários, que não
cometerão tantos erros quanto aqueles que desempenham a
função uma vez por ano apenas. Os contadores cíclicos
também são treinados para identificar problemas e corrigi-
los.

36
 Contagem Cíclica > Freqüência de Contagem

 A idéia básica é contar alguns itens a cada dia, de

modo que todos os itens sejam contados um
número pré-determinado de vezes por ano. O
número de vezes que o item é contado se chama
freqüência de contagem. Para um item a freqüência
de contagem deve aumentar à medida que seu
valor e o número de transações (chance de erro)
aumentam. Vários métodos podem ser utilizados
na determinação da freqüência. Três dos mais
comuns são o método ABC, o método por áreas e o
método de auditoria por localização.

37
 Contagem Cíclica > Freqüência de Contagem

 Usando o Método ABC : os estoques são classificados

de acordo com o sistema.
• É estabelecida uma regra para a freqüência da
contagem. Por exemplo os itens do grupo A devem ser
contados semanal ou mensalmente; os do grupo B
bimestral ou semestralmente; os do grupo C uma ou
duas vezes por ano. Com base nisso se pode
estabelecer uma programação de contagem.
 Usando o Método por áreas : os itens são agrupados
por áreas, a fim de tornar a contagem mais eficiente.
Este sistema é utilizado quando se usa o sistema de
localização fixa, ou quando o estoque de produtos em
processo ou o estoque em trânsito estão sendo
contados.
38
 Contagem Cíclica > Freqüência de Contagem

 Usando o Sistema de auditoria de localização :

em um sistema de localização flutuante, os
produtos podem ser estocados em qualquer lugar
e o sistema registra onde eles estão. Devido à falha
humana, esses registros podem não ser 100%
corretos. Se o registro de localização não é preciso,
as contagens cíclicas normais podem não encontrar
determinado item. No sistema de auditorias de
localização, um número predeterminado de
localizações de estoque são conferidos a cada
período. Os números dos itens do material em cada
local são checados com os registros de estoques
para verificar localizações de ponto de estoque.

39
 Contagem Cíclica > Quando contar
 Quando um pedido é emitido : os itens são contados
imediatamente antes de um pedido ser emitido. Este critério
tem a vantagem de detectar erros antes da emissão do
pedido e de reduzir a quantidade de trabalho, já que a
contagem é feita em um período em que o nível de estoque
está baixo.
 Quando um pedido é recebido : o estoque está em seu
nível mais baixo
 Quando o registro de estoque chega a zero : da mesma
forma, este método tem a vantagem de reduzir o trabalho.
 Quando ocorreu um número específico de transações :
erros acontecem ao se realizarem as transações. Os itens de
giro rápido têm mais transações e tendem a produzir mais
erros.
 Quando ocorre um erro : uma contagem especial é
adequada quando se detecta um erro óbvio. Esse erro pode
advir de um balanço negativo no registro de estoque ou a
situação em que o produto não pode ser encontrado, embora
o registro demonstre algum estoque.

40
 Expedições

 Os recursos necessários (pessoal e

equipamentos) para a expedição deverão estar
calculados e disponíveis em tempo.
 A correta planificação das expedições e
recepções deve evitar sobrecargas pontuais de
recursos tais como pessoal e equipamentos de
movimentação.
 As operações de movimentação e estocagem não
devem diminuir a flexibilidade de reação a um
pedido de entrega suplementar.

41
 Expedições
 Procedimentos adequados devem garantir confiabilidade
da quantidade por unidade de acondicionamento e
movimentação.
 O volume dos transportes deve ser calculado e reservado
com antecedência em função das necessidades previstas.
 No caso de peças entregues ao cliente por um terceiro
intermediário, o fornecedor deve se sentir responsável até
a entrega.
 No caso de feriados e férias do fornecedor, este deve
assegurar a permanência de pessoas perfeitamente
informadas e treinadas para garantir as entregas ao
cliente.
 Os responsáveis pela expedição devem receber
treinamento contínuo para dominar sempre os
procedimentos envolvidos

42
 Expedições

Procedimentos degradados devem garantir que panes

informáticas não gerem conseqüências graves na
prestação de expedição.

Os tempos necessários aos transportes devem ser

constantemente verificados e atualizados dentro do
sistema para evitar atrasos e antecipações.

43
 Recursos das Expedições

Recursos das expedições

 Conjunto das necessidades para realizar

expedições confiáveis nos prazos
combinados: pessoal, equipamentos,
áreas etc.

44
 Recursos das Expedições

As expedições necessitam de recursos particulares, em:

 pessoal competente, formado na condução de engenhos de
movimentação, de equipamentos, de processos
administrativos de expedição e equipamentos de
informática correspondentes.
 Equipamentos, máquinas de movimentação;
 áreas disponíveis.
 A falta destes recursos pode criar gargalos e perturbar os
fluxos.
 As necessidades devem ser avaliadas e tornadas disponíveis
por:
 polivalência do pessoal;
 equipamentos polivalentes;
 contratos de locação rápidos com um fornecedor
próximo.
próximo

45
 Recursos das Expedições

 Outra ação desejável é a planificação fina das

recepções e expedições para reduzir as cristas de
atividade.

 Isto se faz por meio de protocolos precisos

indicando cronogramas de horários para o
carregamento e o descarregamento de cada
caminhão regular.

46
Exemplo

47
 Expedições
 Na busca da redução de prazos convém:

- Suprimir operações administrativas ou de

movimentação física que não agregam valor.

- Manter, se necessário, um estoque de produtos

acabados completamente prontos para
expedição (acondicionados, etiquetados e
próximo das plataformas de carga).

48
 Expedições
Confiabilidade da quantidade por embalagem

Para garantir a quantidade por embalagem, um

método bem adaptado ao tipo de peça e ao
processo deve ser escolhido. Por exemplo:
 contagem por colocações nas embalagens;

 contagem eletromecânica (magnética,

fotoelétrica, etc)
 pesagem precisa (com procedimento de
regulagem e aferição documentado e
difundido)

49
 Expedições
Confiabilidade da quantidade por embalagem

 Esta precisão verificada por auditorias (dentro de

auditorias de qualidade de produtos) deve ser
superior a 99%.
 Ganha-se naturalmente fazendo a contagem o
quanto antes no processo.
 Assim. pode-se evitar operações suplementares
de contagem e recondicionamento que acabarão
por prolongar o tempo de escoamento.

50
 Expedições
Reserva de transporte

 O emitente pela reserva de transportes dever ter

responsabilidade contínua e deve se preocupar
em:
 não criar rupturas de entrega através de
reservas insuficientes ou muito tardias;
 não aumentar as despesas de transporte por
reservar capacidades excessivas, o que resulta
em baixos coeficientes de enchimento de
caminhões.

51
 Expedições
 O cálculo das necessidades, em função das peças a
expedir permite dimensionar a reserva de transportes com
precisão. Leva-se em conta:

- os pedidos do dia que podem ser cumpridos

- os pedidos atrasados nos dias anteriores devem ter um
procedimento de compensação pois criam um acréscimo
de expedição. É desejável naturalmente a eliminação dos
atrasos!
 O método de cálculo dos volumes e massas a transportar,
assim como os procedimentos de reserva devem ser
documentados, compreendidos e utilizados. As pessoas
encarregadas devem estar devidamente treinadas e
cientes de suas atividades;
 Nos casos mais complexos, uma aplicação informatizada é
uma ferramenta útil para determinar as necessidades.

52
 Expedições
Entrega por um terceiro
 Casos onde a entrega ao cliente faz-se por
intermédio de um terceiro:
 efetuando operação final sobre o produto; ou

 de um centro de agrupamento e preparação.

 Ao cliente importa a confiabilidade da entrega

que deve ser acompanhada e garantida por
medidas corretivas quando necessário.

53
 Expedições
Entrega apesar das diferenças de calendário
Quando ocorrem:
ocorrem
 férias;

 feriados parciais;

 feriados quando clientes e fornecedores não estão no

mesmo país.
 Quando o fornecedor deseja fechar deve tomar medidas
antecipadas para manter a qualidade do serviço e a
comunicação com os clientes.
 A garantia desta confiabilidade pode exigir uma equipe de
permanência na expedição, que deverá ser dotada de:
 treinamento e informação;

 material e equipamentos adequados;

 suficiente estoque de produtos acabados.

54
 Expedições
Treinamento do pessoal de expedição
Especialmente importante nos seguintes aspectos:
 manutenção e condução de máquinas. Prever treinamentos
necessários;
 movimentos de estoque e administrativos devem ser bem
compreendidos, com procedimentos de correção em caso de erro ou
procedimentos degradados em caso de pane de informática.
 etiquetagem e preparação de documentos de expedição;
 procedimentos aduaneiros;
 ligação com o SLI - serviço logístico industrial.
 Estes treinamentos devem ser sistemáticos para todas as pessoas
que tem a função da expedição ou que eventualmente venha a tê-
la. Podem ser treinamentos genéricos, mas é necessária a
formalização com aulas organizadas para que seja possível uma
verificação da compreensão e da aplicação dos procedimentos.

55
Embalagens

56
 Embalagens
 O compromisso da Embalagens é reduzir a
quantidade imobilizada e garantir que não
ocorrerão rupturas por falta de embalagens.
 Regras claras devem determinar como deve ser
calculada a necessidade de embalagens e a
organização de sua distribuição. É necessário
basear-se nas previsões de produção e entregas,
bem como estoque tampão.
 Esta regra trata também do retorno das
embalagens

57
58
 Tipos de Embalagens
 Embalagem padrão
É definida por uma norma geral e que permite a
utilização por vários tipos de produtos.
 Embalagem específica
Criada e utilizada especialmente para um tipo de
produto;
 Embalagem durável
Embalagem reutilizável continuamente.
 Embalagem perdida
Embalagem destruida após um uso.

59
60
61
 Tipos de Embalagens
A embalagem é indispensável à entrega.

 seu abastecimento é tão crucial quanto o dos

componentes;

 as regras de qualidade do produto normalmente

impedem que se use um tipo no lugar de outro.

 O custo de embalagens imobilizadas é mais um

ponto onde os estoques repercutem.

62
 Embalagens
 É um elemento chave a nomeação de um
responsável para a administração eficaz das
embalagens.
 Outro elemento chave é a elaboração de um
procedimento de cálculo das necessidades e da
organização da distribuição.
 Pode-se calcular um estoque mínimo em função
dos pedidos de cada mês, traduzido em
quantidade por embalagem.
 Novamente o uso da informática integrada ao
sistema de gestão da produção será muito útil.

63
 Embalagens
 A distribuição por setor da empresa deve ser
claramente definida para garantir a melhor
rotação possível.

 As embalagens não devem ser usadas para

finalidades diferentes das previstas (depósito de
resíduos, lixo etc)
 Deve ser previsto o retorno das embalagens
para os fornecedores, após a limpeza destas
(retirada de etiquetas);
 E também a retirada das embalagens
específicas que estariam sobrando.

64
 Acondicionamento
 O respeito ao Acondicionamento deve garantir:
 a qualidade do produto;

 a confiabilidade das quantidades apontadas;

 o respeito as entregas.

 A conformidade das especificações deverá ser

verificada e corrigida em caso de desvios.
 A atualização das instruções, quando novas
especificações são introduzidas, deve ser
realizadas de imediato, respeitando as datas de
aplicação.

65
 Acondicionamento
São as regras acordadas entre cliente e fornecedor
para o acondicionamento de produtos.

Trata-se:
 do tipo de embalagem a ser utilizada;

 da forma de dispor os produtos na

embalagem (intercalares, proteções);
 da quantidade de unidades a colocar por
embalagem.

66
 Acondicionamento
 As pessoas que efetuam o acondicionamento
devem estar perfeitamente treinadas e ter à sua
disposição as instruções por escrito, na forma de
fichas.
 Auditorias permitem verificar o respeito aos
procedimentos de acondicionamento, tais como:
 Utilização da embalagem correta;

 instalação correta das peças (por camadas,

com o n° correto de peças por camada etc)
 limpeza, retirada das etiquetas que poderiam
causar erros sobre a referência, a quantidade
ou o destinatário;

67