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Prof.

Aderson Simões
Prof. Beraldo Neto
A TEORIA DOS QUANTA

Einstein explicou o efeito fotoelétrico, partindo da teoria


dos quanta, proposta por Planck.
Com essa verificação experimental, tal teoria tornou-se
um dos fundamentos da Física Moderna, dela decorrendo a
natureza dual da luz. O modelo atômico proposto por Niels Bühr
utiliza também a idéia de quantização de Planck.
PLANCK, Max Karl Ernst
Ludwig (1858-1940) físico
alemão. Dedicou-se ao
estudo de Irradiação
Térmica, Óptica e
Termodinâmica.
Formulou a teoria
dos quanta.
RADIAÇÃO DO CORPO NEGRO
Um elétron, oscilando com freqüência f, emite (ou
absorve) uma onda eletromagnética de igual freqüência, porém
a energia não é emitida (ou absorvida) continuamente.

Um modelo prático de um corpo negro Nas cavidades de corpos


consiste em um objeto oco com um negros as emissões de
pequeno orifício. O objeto oco é aquecido radiação são bem maiores
por meio de uma fonte de calor, situada do que nas outras partes.
em seu interior. Através do orifício tem-se
a emissão de radiação por aquecimento.
ENERGIA IRRADIADA DE UM CORPO
LEI DE STEFAN-BOLTZMAN

-4
E = e.σ.T

ONDE:

E = Poder de emissão  Potência / área

e = emissividade  constante adimensional


e = 0 ( refletor ideal) e e = 1 ( corpo negro )

-8 -2 -4
σ = 5,669X10. w. m. K

T = temperatura absoluta em Kelvin


Provocação 01
Você já percebeu que o asfalto fica muito quente em dias
ensolarados, não? É insuportável andar sem calçado no
asfalto quente. Muitas pessoas chegam a fazer brincadeiras
com fritar ovo no asfalto aquecido.
Faça uma estimativa da temperatura máxima (ou
temperatura de equilíbrio) atingida pelo asfalto. Para tanto
use a Lei de Stefan-Boltzman supondo que :

I ) A radiação solar que atinge a Terra é de cerca de 1.000 W/m2

II) Considere que o asfalto negro é, por aproximação um emissor


ideal.

III) Use o valor σ = 6.10-8 W/m2K4


Solução:

E = σ.T4

T4 = E/ σ

T4 = 1000/5,67.10-8

T4 = 176.108

T = 3,64.102 = 364 Kelvin

T = 91oC
A TEORIA DOS QUANTA
O quantum E de energia radiante de freqüência f é dado por:

E = hf

Em que:

h = 6,63 . 10-34 J . s

Ou um elétron absorve (ou emite) um quantum E = hf ou nada

Pela descoberta da quantização da energia,


Planck recebeu o prêmio Nobel em 1918.
APLICAÇÕES
O diagrama a seguir mostra os níveis de energia (n) de um elétron em um
certo átomo. Qual das transições mostradas na figura representa a emissão de
um fóton com o menor comprimento de onda?

n=4 - 0,8 eV
n=3 -1,5 eV

n=2 -3,4 eV

n=1 -13,6 eV
I II III IV V

a) I b) II c) III d) IV e) v
EFEITO FOTOELÉTRICO

Quando uma radiação eletromagnética incide sobre a


superfície de um metal, elétrons podem ser arrancados dessa
superfície (figura).
Esse fenômeno, descoberto por Hertz em 1887, é
denominado efeito fotoelétrico. Os elétrons arrancados são
chamados fotoelétrons.

Metal  (ev)
Sódio 2,28
Alumínio 4,08
Zinco 4,31
Ferro 4,50
Prata 4,73
Efeito Fotoelétrico
Portanto, quando o elétron recebe a energia adicional
(hf) proveniente do fóton incidente, esta deve ser suficiente para
superar a função trabalho  do metal para que o elétron possa
escapar; o excesso de energia é conservado pelo elétron na
forma de energia cinética, isto é:
hf =  + Ec(máx) ou Ec(máx) = hf - 
A energia dos fótons
(hf) é absorvida pelos
elétrons do metal que
vencem a barreira da
energia  do mesmo,
adquirindo energia
cinética na emissão.
Efeito Fotoelétrico

1. Os elétrons são arrancados (emitidos) de superfícies metálicas quando estas são


expostas a radiações de comprimento de onda muito pequeno (grande freqüência).
2. O número de elétrons arrancados depende da intensidade da radiação que atinge a
superfície e não depende da freqüência.
3. A energia dos fotoelétrons é independente da intensidade da radiação incidente,
mas depende da freqüência dessa irradiação.
CÉLULA FOTOCONDUTIVA

Quando a luz incide em determinados materiais como


o sulfeto de cádmio, por exemplo, elétrons que participam
das ligações entre seus átomos podem absorver energia
suficiente para que essas ligações sejam quebradas. Com
isso, esses elétrons, em vez de serem extraídos do material,
permanecem nele na condição de elétrons livres,
diminuindo sua resistência elétrica e, portanto, tornando-o
mais condutor.
Nesse fenômeno, denominado efeito fotoelétrico
interno, a quantidade de elétrons liberados para a condução
também é tanto maior quanto maior é a intensidade da luz
incidente.
CÉLULA FOTOCONDUTIVA

Por isso, materiais como o sulfeto de cádmio


apresentam resistência elétrica muito alta em ambientes
escuros e muito baixa em ambientes bem iluminados.
Esses materiais constituem os chamados fotoresistores,
também conhecidos por LDR (light dependent resistor), que
admitem o seguinte símbolo:
Aplicação: página 04

R Tensão próxima de 6V
+ 6V
Conclusão R>>100Ω
OV
R = 100Ω Tensão próxima de 0 V

Logo: 100Ω<< R <<1MΩ

R Tensão próxima de 0 V
+ 6V Conclusão R<<1MΩ

OV
R = 1MΩ Tensão próxima de 6V

Texto na ficha
CÉLULA FOTOCONDUTIVA

Esquema de funcionamento do relé fotoelétrico que


liga e desliga automaticamente sistemas de iluminação
Aplicação:
O Sr. Phortunato instalou, em sua farmácia de
manipulação, um dispositivo conhecido como “olho elétrico” que,
acionado quando alguém passa pela porta de entrada, o avisa
da chegada de seus clientes. Na figura abaixo, esse dispositivo
está representado esquematicamente.
Provocação: 04
V F Em uma célula fotoelétrica,a velocidade dos fotoelétrons emitidos
aumenta, quando diminuímos o comprimento de onda da radiação
luminosa utilizada para provocar o fenômeno

V F Em uma célula fotoelétrica, a velocidade dos fotoelétrons


emitidos aumenta, quando aumentamos o comprimento de onda
da radiação luminosa utilizada para provocar o fenômeno

Em uma célula fotoelétrica, a velocidade dos fotoelétrons emitidos


V F
será maior se utilizarmos, para provocar o fenômeno, luz vermelha
forte, em vez empregarmos luz violeta fraca

Numa célula fotoelétrica, a energia cinética dos elétrons arrancados


V F
da superfície do metal depende da freqüência da luz incidente

V F Numa célula fotoelétrica, a energia cinética dos elétrons arrancados da


superfície do metal depende da intensidade da luz incidente
Provocação:05

Φ = 5,32 eV  = 6,6.10-34.3.108 / 8,51.10-19

Φ = 5,32. 1,6.10-19J
 = 2,326.10-7 m
Φ = 8,51.10-19 J

 = 2326.10-10 m
Φ = h.f = h.c / 

 = h.c / Φ  = 2326 oA

Texto na ficha
Provocação: 06
P = 1mW = 10-3 W
 = 660nm = 660 .10-9 m

a) f = c /  = 3.108 / 6,6.10-7 c) E = P.Δt = 10-3.1 =10-3 J


f = 0,45.1015
f = 4,5.1014 Hz 1 fóton ---------- 3.10-19
x ---------- 10-3
b) E = h.f = h.c / 
E = 6,6.10-34.3.108 / 6,6.10-7
x =1.10-3 / 3.10-19 = 0,33.1016
E = 3,0.10 -19 J

X = 3,3.1015 fótons
DUALIDADE ONDA-PARTÍCULA:

A HIPÓTESE DE BROGLIE

Em 1924, o físico francês Louis de Broglie lançou a


hipótese de que se a luz apresenta natureza dual, uma partícula
pode comportar-se de modo semelhante, apresentando também
propriedades ondulatórias.

DE BROGLIE, Louis Victor (1892-1987), físico


francês, apresentou em 1924 sua tese de
doutorado sobre teoria quântica, em que
estabelece os princípios da Mecânica
Ondulatória, pela qual viria a receber o prêmio
Nobel de Física de 1929. É nesse trabalho que
estabelece a natureza dupla de corpúsculos e
ondas.
DUALIDADE ONDA-PARTÍCULA:

A HIPÓTESE DE BROGLIE
Em 1927, os físicos norte-americanos Joseph Davisson
(1881-1958) e Lester Halbert Germer (1896-1971), ao
realizarem experimentos nos laboratórios Bell, nos Estados
Unidos, constataram um fenômeno até então considerado
exclusivamente ondulatório: a difração de elétrons. Assim,
confirmou-se a hipótese de De Broglie.
Logo após a hipótese de De Broglie, foi desenvolvida por
vários físicos notáveis, como Heisenberg, Schrödinger, Born,
Pauli e Dirac, a Mecânica Quântica.
O advento da Mecânica Quântica não forneceu apenas
uma descrição exata dos fenômenos atômicos. Com ela alterou-
se profundamente a maneira de encarar a Natureza, de modo
que, agora, pensa-se termos de probabilidade, e nunca em
termos de certeza.
DUALIDADE ONDA
PARTÍCULA
Proposta por Louis De Broglie em 1924.
De Broglie

1) Tanto as irradiações, como a matéria, possuem


propriedades ondulatórias e corpusculares.
2) Cada partícula material Qpossui uma onda associada,
h

. cujo comprimento é dado por:


=h/Q h
Q

 = comprimento da onda material h = constante de


Planck
Q = momento da partícula ( Q = m . v )
Dependendo do fenômeno, a luz se comporta como
onda ou se comporta como partícula. Então, não se diz o
que a luz é, mas como ela se comporta em cada
fenômeno.
Quando a luz se propaga, se comporta como onda,
sofrendo fenômenos como reflexão, refração, difração e
interferência. Quando a luz interage com a matéria, se
comporta com partícula. O efeito fotoelétrico evidencia o
seu caráter corpuscular.
Provocação:07

Dobrando-se a energia cinética de um elétron não


relativístico, o comprimento de onda original de sua
função de onda fica multiplicado por:
a)1 / 2
Solução:
b)1 / 2
EC = m.v2 / 2
c)1 / 4
v= 2.EC / m
d) 2 Se EC x 2  v x 2   / 2

e) 2
PRINCÍPIO DA INCERTEZA, DE HEISENBERG
Por meio das leis de Newton, conhecendo a posição e a
velocidade iniciais e o sistema de forças que age num ponto material
podemos determinar em instantes posteriores sua posição e sua
velocidade. Ao efetuarmos medidas, confirmando as leis que regem os
movimentos, a interação do ponto material com o aparato
experimental altera o resultado das medidas. Quanto mais refinado for
o equipamento usado, mais precisas serão as medidas.
Entretanto, em 1927, Werner Heisenberg descobriu a
indeterminação associada à posição e à velocidade do elétron no
interior do átomo.

HEISENBERG, Werner Karl (1901-1976),


físico alemão. Estabeleceu a teoria da
chamada Mecânica Quântica de Heisenberg.
Foi diretor do Instituto de Física Max Planck,
em Berlim.
PRINCÍPIO DA INCERTEZA, DE HEISENBERG

Quanto maior a precisão na determinação da posição do elétron,


menor é a precisão na determinação de sua velocidade ou de sua
quantidade de movimento e vice-versa.
Para evidenciar tal fato, Heisenberg utilizou a seguinte
experiência mental: com um supermicroscópio, analisou o
movimento de um elétron, iluminando-o com um raio de luz. Como
o raio de luz constituído de fótons, houve a colisão entre um fóton e
o elétron, o qual recebeu uma certa quantidade de movimento.
Nessas condições, alteram-se a velocidade e a posição do elétron.
PRINCÍPIO DA INCERTEZA, DE HEISENBERG

Na Física Quântica, ao contrário do que ocorre na


Física Clássica, a posição de uma partícula num certo
instante não fica determinada. Somente temos a
probabilidade de encontrá-la numa determinada região: essa
é a base do indeterminismo. Muitos físicos não aceitaram
esses conceitos, inclusive Einstein, que a respeito do
princípio da incerteza afirmou: “Deus não joga dados com o
Universo!”
Princípio da Incerteza
Desenvolvido por Werner Heinsenberg nos anos 20.

 É impossível conhecermos ao mesmo tempo, com precisão, a posição


e a energia de uma partícula.

 O produto da quantidade de movimento, pela posição, de uma


partícula, mantém-se constante.
h  Q.X

h = constante de Planck Q = quantidade de movimento e x = posição

 “Quanto maior certeza na posição, maior a incerteza na energia


(quantidade de movimento), e vice-versa. “
DA BOLA DE BILHAR AO MODELO PLANETÁRIO

1803 1897 1911

DALTON THOMPSON RUTHERFORD

Obs. No modelo de Rutherford, o elétron, tendo aceleração


centrípeta, emite radiação. Sendo assim perderia energia
continuamente, logo teria trajetória espiral, se aproximando
gradualmente ao centro.
O ÁTOMO DE BÖHR

Desde os tempos de Leucipo e Demócrito, os


filósofos gregos que, pela primeira vez, imaginaram a
matéria constituída por partículas indivisíveis, até os
nossos dias, o modelo de átomo tem mudado de maneira
extraordinária e ainda parece distante a criação de um
modelo perfeito, se é que isso vai chegar a acontecer.

O modelo aceito hoje em dia como o que melhor


explica os fenômenos que ocorrem no mundo subatômico
foi proposto em 1913 pelo físico dinamarquês Niels Böhr.
O ÁTOMO DE BÖHR

BÖHR, Niels Henrik David (1885-1962), físico


dinamarquês. Trabalhou com J. J. Thomson, no
laboratório de Cavendish, em Cambridge, e com
Einstein, em Princeton, New Jersey. Descobriu
propriedades importantes do urânio-235 e
participou de pesquisas que resultaram na
fabricação da bomba atômica pelos Estados
Unidos.

RUTHERFORD, Ernest (1871-1937), físico


neozelandês, notabilizou-se por seus trabalhos
com ondas eletromagnéticas, radioatividade e
fenômenos nucleares. Em 1908, foi agraciado com
o prêmio Nobel de Química. Ao elemento químico
104 foi dado o nome rutherfórdio em sua
homenagem.
Modelo Atômico de Bohr

Niels Bohr, em 1912,


propôs um modelo baseado em 2 leis ou postulados :

1) Os elétrons giram ,ao redor do átomo, somente em


determinadas órbitas permitidas.
2) Um átomo irradia energia, quando um elétron salta de uma
órbita de maior energia para outra de menor energia.
Provocação: 09

A energia de um elétron num átomo de hidrogênio é dado


pela expressão: En = - k(1/n2) onde k = 13,6 eV e n o número
quântico principal correspondente ao estado em que se
encontra o elétron. O átomo emite energia sob forma de luz,
um fóton, quando seu elétron sofre uma transição, saindo do
estado ni e indo para o estado nf. A energia deste fóton será
então ΔE = Ei – Ef.

a) Se os estados inicial e final são ni = 4 e nf = 1,


respectivamente, qual e a energia do fóton emitido.

b) Qual é a freqüência desta luz emitida? Constant de


Planck = 6,63.10-34 J.s
Solução:
En = - k(1/n2) E = h.f
a) Para n =1
b) E = 12,75x1,6.10-19 J
E1 = - 13,6(1/1 )
2

E = 20,4.10-19 J
E1 = -13,6 eV
20,4.10-19 = 6,63.10-34.f
Para n =4
E4 = - 13,6(1/42) f = 3,1.1016 Hz
E4 = -13,6/16
E4 = - 0,85 eV
ΔE = E4 – E1 = 12,75 eV
Prof. Aderson Simões
Prof. Beraldo Neto
TRANSIÇÕES ELETRÔNICAS

As transições eletrônicas podem ocorrer por outros


processos, além da incidência de radiações eletromagnéticas.
Um desses outros processos é o aquecimento.
Você sabe que os átomos de um corpo estão tanto mais
agitados quanto mais elevada a sua temperatura. Átomos que
se agitam intensamente, ao colidirem com átomos vizinhos,
podem fornecer energia a seus elétrons, causando transições
eletrônicas.
Como conseqüência dessas transições, o átomo pode
emitir radiações eletromagnéticas ou até mesmo perder
elétrons.
TRANSIÇÕES ELETRÔNICAS

No caso de perder elétrons, o fenômeno recebe o


nome de efeito termiônico, que ocorre, por exemplo, nos
filamentos de tungstênio existentes nas extremidades de uma
lâmpada fluorescente:
TRANSIÇÕES ELETRÔNICAS

É interessante notar que, no efeito termiônico, elétrons


são extraídos devido ao recebimento de energia térmica,
enquanto no efeito fotoelétrico isso ocorre devido à absorção de
fótons de radiações eletromagnéticas.

Vamos explorar mais um pouco a lâmpada fluorescente,


sem, contudo, detalhar seu funcionamento do ponto de vista
elétrico.
Os elétrons liberados nos filamentos quentes são
acelerados em virtude de uma diferença de potencial aplicada
entre suas extremidades. Esses elétrons atingem átomos de
mercúrio (no estado de vapor) e moléculas de um gás rarefeito,
excitando-os. Estamos diante de mais uma transição eletrônica:
é a transição causada pelo bombardeamento de elétrons.
TRANSIÇÕES ELETRÔNICAS

Um elétron incide num átomo de mercúrio e fornece


energia a um de seus elétrons, que realiza, então, uma
transição para um nível de energia maior.
TRANSIÇÕES ELETRÔNICAS

A radiação emitida pelos átomos de mercúrio e pelas


moléculas do gás rarefeito é mais rica em luz violeta e,
principalmente, em radiação ultravioleta.
Se a parede interna do tubo de vidro não fosse revestida
por uma tinta fluorescente, você veria a lâmpada emitir uma luz
violeta e fraca, uma vez que a radiação ultravioleta não é visível.
Nessa tinta, acontece uma segunda excitação, causada
pela radiação ultravioleta que nela incide. Elétrons dos átomos
da tinta absorvem fótons da radiação ultravioleta (não-visível) e
sofrem transições.
No retomo desses elétrons, que se dá por etapas, ocorre
a emissão de fótons de luz visível, já que as freqüências
associadas a eles são menores que a da radiação ultravioleta
incidente. Essa emissão de luz visível a partir da radiação
ultravioleta denomina-se fluorescência.
TRANSIÇÕES ELETRÔNICAS

As lâmpadas de “luz negra” também emitem radiação


ultravioleta, que produz fluorescência principalmente em
roupas brancas e nos dentes das pessoas.

NOTAS:

• Em anúncios luminosos, como os de gás neônio, por


exemplo, que emitem uma luz avermelhada, as transições
eletrônicas também são causadas por bombardeamento de
elétrons. O mesmo acontece na tela do tubo de imagem de
um televisor.
TRANSIÇÕES ELETRÔNICAS

• Na fluorescência, o material só emite luz visível enquanto


está sendo excitado. Cessada a excitação, o material
fluorescente deixa de emitir luz visível. Quando um átomo
desse material é excitado, ele retoma muito rapidamente ao
estado fundamental. Esse retorno ocorre em cerca de 10-8 s.

• A fosforescência é um fenômeno diferente: o material


recebe luz, é excitado e continua emitindo luz visível, mesmo
após ter sido encerrado o processo de excitação. É o que
acontece, por exemplo, em teclas de interruptores e em tintas
depositadas em ponteiros de relógios: esses materiais
recebem luz durante o dia e continuam brilhando durante a
noite.
EXERCÍCIOS

Dois fótons, cujas energias são, respectivamente,


9,25 eV e 12,75 eV, incidem sobre um átomo de hidrogênio que
está no estado fundamental.

Na figura, estão
representadas as energias
de cinco estados possíveis
do átomo de hidrogênio.
Raciocine apenas em
termos da unidade elétron-
volt (eV). NÃO é preciso
transformar as energias
para joule.
Prof. Aderson Simões
Prof. Beraldo Neto

Agora é o fim mesmo


Provocação: 08
Um projétil, de massa 50g tem uma velocidade de 300
m/s, conhecida com precisão de 0,01%. Um elétron, de
massa 9,1.10-31 kg, move-se com a mesma velocidade,
conhecida com a mesma precisão.
Para ambas as situações, determine a precisão máxima
com que se poderá determinar a posição das partículas.

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