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Helder Anibal Hermini

 Força do Êmbolo
 Comprimento do Curso
 Velocidades do Cilindro
 Consumo de Ar
Força do êmbolo
A força do êmbolo depende:
• Da pressão do ar;

• Do diâmetro do cilindro;

• Da resistência de atrito

• Dos elementos de vedação.


Força teórica do êmbolo
Fteórica = P. A

Força teórica Pressão de Superfície útil


do êmbolo Trabalho do êmbolo
Força efetiva do êmbolo do cilindro de ação simples

Fefetiva = P. A – (Fatrito +Fmola)

Força Pressão de Superfície útil Força de Força da mola


efetiva do
Trabalho do êmbolo Resistência de de retrocesso
êmbolo atrito

OBSERVAÇÃO: Em condições normais de trabalho (faixa de pressão de 400 a


800 kPa/ 4-8 bar), a resistência de atrito pode absorver de 3 a 20% da força
calculada.
Força efetiva do êmbolo do cilindro de dupla ação

Avanço
Fefetiva  P . A - Fatrito
A é a superfície
útil do êmbolo

Onde:

 D .  2
2 • D = Diâmetro do cilindro
A     r .
 4 
Força efetiva do êmbolo do cilindro de dupla ação

Retrocesso

Fefetiva  P . A - Fatrito
A’ é a superfície
útil do êmbolo

Onde:



A  D  d
4
2 2
 • d = diâmetro da haste do êmbolo;

• D = Diâmetro do cilindro
Calcular as forças efetivas e teóricas que podem ser desenvolvidas por um
EXEMPLO cilindro que apresenta D = 50 mm, d = 12 mm e FR = Valor médio 10%,
quando submetido a uma pressão de 6 Bar (1 Bar = 10 5 N/m2).

Cálculo da superfície do êmbolo

 3,14
A  D2  5 cm . 5 cm .  19,625 cm 2
4 4

Cálculo da superfície do Anel do êmbolo


A   D 2  d 2  .   25 cm 2 - 1,44 cm 2  .
3,14
 18,5 cm 2
4 4
Calcular as forças efetivas e teóricas que podem ser desenvolvidas por um
EXEMPLO cilindro que apresenta D = 50 mm, d = 12 mm e FR = Valor médio 10%,
quando submetido a uma pressão de 6 Bar (1 Bar = 10 5 N/m2).

Força teórica do êmbolo no avanço


Fteórica  A . P  19,625 . 10 -4  .  6.10 5   1177,5 N
Como a resistência de atrito é de 10%, temos
que: F  10% F  117,5 N
atrito teórica

Força efetiva do êmbolo no avanço

 
Fefetiva  A . P - Fatrito  19,625 . 10-4  .  6.105   117,75  1060 N
Calcular as forças efetivas que podem ser desenvolvidas por um cilindro
EXEMPLO que apresenta D = 50 mm, d = 12 mm e FR = Valor médio 10%, quando
submetido a uma pressão normal de trabalho (6 Bar) (1 Bar = 105 N/m2).

Força teórica do êmbolo no retorno

Fteórica  A' . P  18,5 . 10-4  .  6.105   1110 N


Como a resistência de atrito é de 10%, temos
que: F  10% F  111 N
atrito teórica

Força efetiva do êmbolo no retorno

 
Fefetiva  A' . P - Fatrito  18,5 . 10-4  .  6.105   111  999 N
Comprimento do curso

• O comprimento do curso em cilindros pneumáticos não


deve ser maior do que 2000 mm. A pneumática não é
mais rentável para cilindros de diâmetro grande e de
curso muito longo, pois o consumo de ar é muito grande.

• Em cursos longos, a carga mecânica sobre a haste de


êmbolo e nos mancais é grande.
Velocidades do cilindro

A velocidade do cilindro depende:


Da carga,
Da pressão de ar,
Do comprimento da tubulação entre a válvula e o cilindro,
Da vazão,
Da válvula de comando,
Do amortecimento dos fins de curso.
Velocidades do cilindro

As velocidades do êmbolo em cilindros normais


variam entre 0,1 e 1,5 m/s.

A velocidade do êmbolo pode ser regulada com


válvulas apropriadas. Válvulas reguladoras de
fluxo e válvulas de escape rápido, são usadas
para velocidades menores ou maiores.
Consumo de ar

É importante conhecer o consumo de ar da instalação


para poder dimensionar sua produção e para saber
quais as despesas de energia.

Em uma determinada pressão de trabalho, num


determinado diâmetro e num determinado curso, o
CONSUMO DE AR (Q) é dado por:

Q = Relação de compressão . Superfície do êmbolo . curso


Consumo de ar
Cálculo da Relação de Compressão
p e2 1,013  pressão de trabalho
 em Bar  baseada ao nível do mar 
p e1 1,013

ou

p e2 101,3  pressão de trabalho


 em KPa  baseada ao nível do mar 
p e1 101,3
Fórmulas para o Consumo de ar
Cilindros de ação simples

d2. π
Q  s.n. . relação de compressão (l/min)
4

Cilindro de ação dupla

 D2 . π
Q  s . s.
 
D2 - d 2 . π 
. n . relação de compressão (l/min)
 4 4 

onde
Q = Consumo de ar (l/min)
s = Comprimento do curso (cm)
n = Ciclos por minuto
Exemplo: Calcular o consumo de ar de um cilindro de ação dupla com 50 mm
de diâmetro, diâmetro da haste de 12 mm e 100 mm de curso submetido a uma
pressão de trabalho de 600 kPa e o cilindro faz 10 ciclos por minuto.

1o Passo: Cálculo da Relação de Compressão:


101,3  pressão de trabalho 101,3 kPa  600 kPa 701,3 kPa
   6,9
101,3 101,3 kPa 101,3 kPa

2o Passo: Cálculo do Consumo de Ar:


 D2 . π
Q  s . s.

D2 - d2 . π 
. n . relação de compressão
 4 4 

Q  10 cm .
25 cm 2 . π
 10 cm .
 
25 cm 2 - 1,44 cm 2 . π  -1
.10 min . 6,9
 4 4 
 
Q  196,25 cm3  184,94 cm 3 . 10 min -1. 6,9
Q  381,2 cm3 . 69 min -1
Q  26302,8 cm3 /min  26,3  l/min
FÓRMULAS PARA CÁLCULO DE CONSUMO DE AR USANDO MÉTODO GRÁFICO

Cilindros de ação simples

Q  s . n . q ( /min)

Cilindro de ação dupla

Q  2  s . n . q  ( /min)

onde
Q = Consumo de ar (l/min)
s = Comprimento do curso (cm)
n = freqüência (Ciclos por minuto)
Exemplo: Calcular o consumo de ar de um cilindro de ação dupla com 50 mm
de diâmetro, diâmetro da haste de 12 mm e 100 mm de curso submetido a uma
pressão de trabalho de 600 kPa e o cilindro faz 10 ciclos por minuto.

Resolução por Método Gráfico

Q  2 .  s . n . q  
min
Q  2 . 10 cm . 10 ciclos/ min . 1,134 /cm  
Q  2 . 13,4  
min
Q  26,8 
min
0,134

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