Você está na página 1de 64

Redes de Computadores II

Robson Augusto Siscoutto

robson.siscoutto@unoeste.br

Introdução

1
Parte I: Introdução
Visão Geral

 Motivação
 Objetivos
 Família de protocolos TCP/IP
 Modelo de Interconexão
 Arquitetura em camadas
 Arquitetura TCP/IP
 Encapsulamento e demultiplexação
 Interação dos protocolos
 Estrutura de Interconexão da
Internet

2
Motivação
 Realidade Atual
 Ampla adoção das diversas tecnologias de redes de
computadores
 Evolução das tecnologias de comunicação
 Redução dos custos dos computadores

 Dificuldades
 Restrições ao número de dispositivos conectados
 Tecnologias incompatíveis inviabilizam a
interoperabilidade

3
Motivação

 Alternativas
 Adotar mecanismos que permitam a
interoperabilidade
 Interconectar as diferentes redes
 Compatibilizar a heterogeneidade das múltiplas
tecnologias de redes

 Solução
 Tecnologia de inter-redes

4
Tecnologia de inter-redes
 Conceito
 Conjunto de protocolos que permitam a interconexão de
redes heterogênias

 Benefícios
 Acomodação de múltiplas plataformas de hardware e
software
 Esconde os detalhes do hardware da rede
 Permite a comunicação dos dispositivos de forma
independente do tipo de rede física adotada

5
Internet: visão dos componentes
workstation
• Milhões de dispositivos de roteador
computação conectados: servidor móvel
hosts, sistemas finais
– workstations de pcs, servidores ISP local
– telefones com PDA’s,
torradeiras
rodando aplicações de rede. ISP regional
• Enlaces (canais) de
comunicação:
– fibra, cobre, rádio, satélite.
• Roteadores: encaminham
pacotes (pedaços) de dados Rede da
através da rede. empresa 6
Internet: visão dos componentes
• protocolos: controla o envio e recepção de roteador
workstation
mensagens servidor
– ex., TCP, IP, HTTP, FTP, PPP móvel
ISP local
• Internet: “rede de redes”
– livremente hierárquica
– Internet pública versus intranet privada
• Padrões Internet: ISP regional
– RFC: Request for comments
– Relatórios Técnicos;
– www.faqs.org
– IETF: Internet Engineering Task Force
– Novas Aplicações, endereçamento,
roteamento, segurança, gerenciamento, etc.
– www.ietf.org
Rede da
empresa
7
Internet: visão dos Serviços

• a infra-estrutura de
comunicação permite o uso
de aplicações distribuídas:
– WWW, email, jogos, comércio
eletrônico, bd., votações,
compartilhamento de arquivos
(MP3)

• serviços de comunicação
disponibilizados:
– sem conexões
– orientado a conexões
8
O que é um protocolo?

protocolos humanos: Protocolos de rede:


• “que horas são?” • máquinas ao invés de
• “tenho uma dúvida” pessoas
• apresentações • todas as atividades de
comunicação na Internet são
… msgs específicas são governadas por protocolos
enviadas
… ações específicas são
realizadas quando as protocolos definem o formato, ordem
msgs são recebidas, ou das msgs enviadas e recebidas pelas
acontecem outros entidades da rede, e ações tomadas
eventos quando da transmissão ou recepção
de msgs.
9
Detalhes sobre a estrutura da rede:
• Borda da rede: aplicações e
hospedeiros (hosts)

• núcleo da rede:
– roteadores
– rede de redes

• redes de acesso, meio físico:


enlaces de comunicação

10
Estrutura da rede: A borda
• Sistemas Terminais:
– rodam programs de aplicação
– ex., WWW, email
– na “borda da rede”

• modelo cliente/servidor
– o host cliente faz os pedidos, são
atendidos pelos servidores
– ex., cliente WWW (browser)/
servidor; cliente/servidor de email
• modelo peer-to-peer :
– interação simétrica entre os hosts
– ex.: teleconferência, KaZaA
11
Estrutura da rede: A borda
Serviço orientado a conexões (1)

Meta: transferência de dados entre sistemas finais.

• handshaking: preparação para a transferência de


dados :
– Protocolo humano: Oi – Oi.
– inicializa o “estado” em dois hosts que desejam se
comunicar.

• TCP - Transmission Control Protocol


– serviço orientado a conexão da Internet

12
Estrutura da rede: A borda
Serviço orientado a conexões (2)

Características do Serviço TCP [RFC 793]


• transferência de dados: fluxo de bytes
ordenados e confiável
– perda: reconhecimentos e retransmissões
• controle de fluxo :
– transmissor não inundará o receptor

• controle de congestionamento:
– transmissor “diminui a taxa de transmissão” quando a
rede está congestionada.

13
Estrutura da rede: A borda
Serviço sem conexão

Meta: transferência de dados entre sistemas finais.


– mesmo que antes!

• UDP - User Datagram Protocol [RFC 768]: serviço


sem conexão da Internet
– transferência de dados não confiável
– não controla o fluxo
– nem congestionamento

14
Estrutura da rede: A borda
Aplicações

Aplicações que usam TCP:


• HTTP (WWW), FTP (transferência de arquivo),
Telnet (login remoto), SMTP (email)

Aplicações que usam UDP:


• streaming media, teleconferência, telefonia Internet

15
Taxonomia de Redes
Redes de
Telecomunicações

Redes comutadas Redes comutadas


por circuitos por pacotes

FDM Redes Redes


TDM
com CVs datagrama

•A Internet provê tanto serviços orientados a conexão (TCP)


quanto não-orientados a conexão (UDP) para as aplicações.

16
Estrutura da rede: O Núcleo
• Malha de roteadores
interconectados
• A pergunta fundamental: como os
dados são transferidos através da
rede?
– comutação de circuitos: circuito
dedicado por chamada: rede
telefônica
– comutação de pacotes: os dados
são enviados através da rede em
pedaços discretos.

17
Estrutura da rede: O Núcleo
Comutação de Circuitos (1)

Recursos fim a fim são


reservados para a chamada.
• Banda do enlace, capacidade
dos comutadores
• recursos dedicados: sem
compartilhamento
• desempenho tipo circuito
(garantido)
• necessita estabelecimento de
conexão – handshaking.

18
Estrutura da rede: O Núcleo
Comutação de Circuitos (2)

• recursos da rede são divididos em “pedaços”:


• Por exemplo: Largura de banda.

• pedaços alocados às chamadas

• o pedaço do recurso fica ocioso se não for usado


pelo seu dono (não há compartilhamento)

19
Estrutura da rede: O Núcleo
Comutação de Circuitos (3)

• Divisão da banda de 4 usuários


FDM
um canal em
“pedaços”
(multiplexação) Freq.

– Divisão de freqüência
tempo
(FDM – Frequency
Division Multiplexing)
Multiplexing
TDM
– Divisão de tempo
(TDM – Time Division Freq.
Multiplexing)
Multiplexing
tempo
20
Estrutura da rede: O Núcleo
Comutação de Pacotes (1)

Cada fluxo de dados fim a fim


é dividido em pacotes
• pacotes dos usuários A, B
compartilham os recursos
Divisão da banda em
da rede “pedaços”
• cada pacote usa toda a Alocação dedicada
banda do canal Reserva de recursos
• recursos são a demanda
(quando necessário)

21
Estrutura da rede: O Núcleo
Comutação de Pacotes (2)

Disputa por recursos:


• Demanda total pelos recursos pode superar a quantidade
disponível

• Congestionamento: pacotes são enfileirados, esperam para usar


o enlace

• Armazena e retransmite: pacotes se deslocam uma etapa por vez


– transmite num enlace
– espera a vez no próximo

22
Estrutura da rede: O Núcleo
Comutação de Pacotes (3)

Ethernet
A 10 Mbps multiplexação estatística
C

2 Mbps
B
fila de pacotes 34 Mbps
esperando pelo
enlace de saída

D E

• A seqüência de pacotes A & B não possuem um padrão


constante  multiplexação estatística
• Em TDM cada host utiliza o mesmo slot em cada um dos
quadros TDM. 23
Estrutura da rede: O Núcleo
Comutação de Pacotes (4)

• Comportamento:

• Armazena e Retransmite:

• roteador espera o pacote chegar


complemetamente e então, encaminha/rotea.

24
Comutação de pacotes versus comutação de
circuitos (2)

A comutação de pacotes sempre será a melhor?


• Ótima para dados em rajadas:
– compartilhamento dos recursos
– não necessita estabelecimento de conexão

• Congestionamento excessivo: atraso e perda de pacotes


– necessita de protocolos para transferência confiável de
dados, controle de congestionamento
• P: Como fornecer um comportamento do tipo circuito?
– São necessárias garantias de banda para aplicações de
áudio e vídeo
– ainda é um problema não resolvido
25
Estrutura da rede: O Núcleo
Comutação de Pacotes - Roteamento
• Objetivo: mover pacotes entre roteadores da origem até o
destino
– serão estudados diversos algoritmos de escolha de caminhos
• redes datagrama:
– o endereço do destino determina próxima etapa
– rotas podem mudar durante a sessão
– analogia: dirigir, pedindo informações
• redes de circuitos virtuais:
– cada pacote contém uma marca (id. do circuito virtual), marca
determina próxima etapa
– caminho fixo determinado no estabelecimento da chamada,
permanece fixo durante a chamada
– roteadores mantêm estados para cada chamada

26
Modelo de Interconexão

E9
E1
E2
N5
R3
N1
R4
R1 R2
N4
N2

N3

E3
E4 E7 E8
E5 E6

27
Modelo de Interconexão
 Roteador
 Possui conexões com duas ou mais redes

 Não provê conexão direta com todas as redes físicas

 Roteia pacotes de uma rede para outra

 Mantém informações de roteamento para todas as redes

 É também denominado gateway ou sistema


intermediário

28
Modelo de Interconexão
 Estação
 Dispositivo do usuário conectado a alguma rede
física da inter-rede

 Estação multihomed pode atuar como um


roteador
 Requerativação e configuração da função de
roteamento de pacotes entre as redes

 Também denominado Host, hospedeiro ou


sistema final
29
Modelo de Interconexão
 Visão do usuário
 Usuários vêm a inter-rede como uma rede virtual única
à qual todos os dispositivos estão conectados

 Usuários não conhecem as diversas redes físicas


individuais

 Adota um mecanismo de endereçamento universal,


baseado em endereços IP, que permite a identificação
única de cada dispositivo na inter-rede

30
Atraso em Redes Comutadas por
Pacotes

31
Atraso em Redes Comutadas por Pacotes

os pacotes experimentam atraso • Processamento no nó:


no caminho fim a fim – verificação de bits com erro
• quatro fontes de atraso em – identif. do enlace de saída
cada etapa • enfileiramento
– tempo de espera no enlace de saída até
a transmissão
– depende do nível de congestionamento
do roteador

transmissão
A propagação

B
processamento
no nó enfileiramento
32
Atraso em Redes Comutadas
por Pacotes
Atraso de transmissão: Atraso de propagação:
• R=largura de banda do • d = compr. do enlace
enlace (bps)
• s = velocidade de
• L=compr. do pacote (bits)
• tempo para enviar os bits
propagação no meio
no enlace = L/R (~2x108 m/seg)
• atraso de propagação = d/s

Nota: s e R são valores


transmissão
muito diferentes!
A propagação

B
processamento
33
no nó enfileiramento
Atraso em Redes por Pacotes
Analogia com uma Caravana (1)
100 km 100 km
Caravana pedágio pedágio
de dez carros

• Os carros se “propagam” a • Tempo para “atravessar” toda a


100 km/h caravana através do pedágio
• O pedágio leva 12 seg para para a estrada = 12*10 = 120
atender um carro (tempo de sec
transmissão) • Tempo para que o último carro
• carro~bit; caravana ~ pacote se propaga do primeiro para o
• P: Quanto tempo leva até que a segundo pedágio:
caravana esteja enfileirada antes 100km/(100km/h)= 1 h
do segundo pedágio? • R: 62 minutos

34
Atraso em Redes por Pacotes
Analogia com uma Caravana (2)
100 km 100 km
Caravana pedágio pedágio
de dez carros
• Sim!
• 100km/(1000km/h) = 0,1 h = 6 m
• Os carros agora se “propagam”
• Após 6+1 min, o 1o. Carro chega ao 2o.
a 1000 km/h
Pedágio e ainda há 3 carros no 1o.
• Os pedágios agora levam em pedágio.
torno de 1 min para atender um • O 1o. bit do pacote pode chegar ao 2o.
carro Roteador antes que o pacote tenha sido
• P: Os carros chegarão ao totalmente transmitido no 1o. roteador!
segundo pedágio antes que – Veja o applet Ethernet no site da AWL -
todos os carros tenham sido www.aw.com/kurose_br
atendidos no primeiro pedágio?

35
Atraso em Redes por Pacotes
Atraso no Nó

d nó  d proc  d enfil  d trans  d prop

dproc = atraso de processamento


tipicamente de poucos microsegs ou menos
dqueue = atraso de enfileiramento
depende do congestionamento
dtrans = atraso de transmissão
= L/R, significativo para canais de baixa velocidade for
dprop = atraso de propagação
poucos microsegs a centenas de msegs
36
Atraso em Redes por Pacotes
Atraso de Enfileiramento
• R=largura de banda do enlace (bps)
• L=compr. do pacote (bits)
• a=taxa média de chegada de pacotes

intensidade de tráfego = La/R


• La/R ~ 0: pequeno atraso de enfileiramento
• La/R <= 1: grande atraso
• La/R > 1: chega mais “trabalho” do que a
capacidade de atendimento, atraso médio infinito!
37
Atraso em Redes por Pacotes
Perda de Pacotes

• fila(buffer) anterior a um canal possui capacidade


finita

• quando um pacote chega numa fila cheia, o pacote é


descartado (perdido)

•o pacote perdido pode ser retransmitido pelo nó


anterior, pelo sistema origem, ou não ser
retransmitido
38
Camadas de Protocolos

39
Camadas de Protocolos
As redes são complexas!
• muitos “pedaços”:
Pergunta:
– hosts
Há alguma esperança em
– roteadores conseguirmos organizar a
– enlaces de diversos estrutura da rede?
meios
– aplicações Ou pelo menos a nossa
– protocolos discussão sobre redes?
– hardware, software

40
Camadas de Protocolos
Por que Dividir em Camadas?
Lidar com sistemas complexos:
• estrutura explícita permite a identificação e
relacionamento entre as partes do sistema complexo
– modelo de referência em camadas para discussão
• modularização facilita a manutenção e atualização do
sistema
– mudança na implementação do serviço da camada é
transparente para o resto do sistema
– Cada camada é responsável por uma função específica e usa
as funções oferecidas pelas camadas inferiores
– Uma arquitetura de rede é definida pela combinação dos
diversos protocolos nas várias camadas 41
Camadas de Protocolos
Pilha de Protocolos da Internet
• aplicação: dá suporte a aplicações de rede
– FTP, SMTP, HTTP
• transporte: transferência de dados host-a- 5 - aplicação
host
– TCP, UDP 4 - transporte
• rede: roteamento de datagramas da origem
até o destino 3 - rede
– IP, protocolos de roteamento
• enlace: transferência de dados entre 2 - enlace
elementos de rede vizinhos
– ppp, ethernet 1 - física
• física: bits “no fio”

42
Camadas de Protocolos
Camadas: Comunicação Lógica (1)

Cada camada: aplicação


transporte
• distribuída rede
• as “entidades” enlace
física
implementam as rede
funções das aplicação enlace
camadas em cada transporte física
rede
nó enlace
• as entidades física
aplicação aplicação
executam ações, transporte transporte
trocam mensagens rede rede
enlace enlace
entre parceiras física física

43
Camadas de Protocolos
Camadas: Comunicação Lógica (2)
dados
Ex.: transporte aplicação
transporte
transporte
• recebe dados da rede
aplicação enlace
• adiciona endereço e física
verificação de erro ack rede
para formar o aplicação enlace
transporte dados física
“datagrama”
rede
• envia o datagrama enlace
dados
para a parceira física
aplicação aplicação
• espera que a parceira transporte transporte
transporte
acuse o recebimento rede rede
(ack) enlace enlace
física física
• analogia: correio

44
Camadas de Protocolos
Camadas: Comunicação Física

dados
aplicação
transporte
rede
enlace
física
rede
aplicação enlace
transporte física
rede
enlace
física dados
aplicação aplicação
transporte transporte
rede rede
enlace enlace
física física

45
Camadas de Protocolos
Camadas de Protocolos e Dados
Cada camada recebe dados da camada superior:
• adiciona informação no cabeçalho para criar uma nova unidade de dados
• passa a nova unidade de dados para a camada inferior

fonte destino
M aplicação aplicação M mensagem
Ht M transporte transporte Ht M segmento
Hr Ht M rede rede Hr Ht M datagrama
He Hr Ht M enlace enlace He Hr Ht M quadro
física física
46
Arquitetura TCP/IP

Mensagem Aplicação FTP, HTTP, SMTP

Seguimento/Datagrama UDP Transporte TCP/UDP

Datagrama IP Rede IP/ICMP

Quadro Enlace Ethernet, PPP, Token Ring

Abordagem
Top-Down Botton-Up 47
Encapsulamento e demultiplexação
 Processo de encapsulamento
 Preparação dos dados para transmissão
 Os dados são gerados pela camada de aplicação
 Descem na pilha de protocolos até serem efetivamente enviadas pela rede
física

DADOS Os dados são gerados pela


camada de aplicação. A aplicação deve
Aplicação indicar qual o protocolo da camada de
transporte a ser utilizado (TCP/UDP).
CABEÇALHO DADOS
Transporte O protocolo de transporte adiciona seu
cabeçalho, recebe a PDU da camada
CABEÇALHO DADOS de aplicação em sua área de dados e
encaminha para a camada de rede
Rede
A camada de rede receba a PDU de
CABEÇALHO DADOS transporte, realiza suas funções e encaminha
para a camada de enlace
Enlace
A camada de enlace receba a PDU de rede,
CABEÇALHO DADOS realiza suas funções e encaminha para a
transmissão física 48
Encapsulamento e demultiplexação
 Processo de encapsulamento
 Cada PDU de aplicação deve carregar informação do
endereço IP do destino, porta do destino e protocolo de
transporte
 Cada PDU de transporte carregar o endereço IP do
destino
 Cada PDU de rede deve carregar a PDU de transporte
DADOS

CABEÇALHO DADOS

CABEÇALHO DADOS

CABEÇALHO DADOS

49
CABEÇALHO DADOS
Encapsulamento e demultiplexação
 Processo de demultiplexação (recepção)
 Processo inverso ao encapsulamento

Aplicação FTP
... SMTP DNS
... SNMP
Transporte TCP Porta TCP Porta

ICMP

Rede IP

Driver de
Interface de rede Rede
50
Interação dos protocolos

Estação E1 Protocolo SMTP Estação E2


1º SMTP SMTP 16º
Protocolo UDP
2º TCP TCP 15º
Roteador 1 7º Roteador 2
IP IP 11º IP
3º IP IP IP IP 14º
6º 10º

4º Driver Driver Driver Driver Driver Driver 13º

5º 8º 9º 12º
N1 N2 N3

51
Backbones, NAPs e ISPs

52
Estrutura de interconexão da internet

Provedor Internacional
NAP NAP
Provedor Internacional
NAP – Network Access Point

Provedor Nacional NAP Provedor Nacional

Provedor Provedor Provedor Provedor


Regional Regional Regional Regional

Provedor Provedor Provedor Provedor Provedor Provedor Provedor Provedor


Local Local Local Local Local Local Local Local

53
Estrutura da Internet: rede de redes
• quase hierárquica
• provedores de backbones ou ISP
serviços nationais/internacionais local
(NBPs ou NSPs) – “tier-1” ISP regional
– ex. Embratel, Banco Rural, Global
One NBP B
– 1.5 Mbps a 622 Mbps
NAP NAP
– interconecta (peer) com cada um dos
outros de forma privada, ou em NBP A
pontos de troca de tráfego (PTTs)
ou Pontos de Acesso a Rede ISP regional
(NAPs) ISP
• Internet Servide Provider (ISPs) local
regionais – “tier-2”
– conectam a NBPs
• ISP local – “tier-3”, empresa
– conecta a um ISP regional 54
Estrutura da Internet: rede de redes

• quase hierárquica
• No centro: ISPs “tier-1” (ex., UUNet, BBN/Genuity,
Sprint, AT&T), cobertura nacional/internacional
– trata os demais como iguais
Provedores Tier-1
também se
Provedores interligam em
Tier-1 se
Tier 1 ISP
NAP pontos de acesso
interligam de rede (NAPs)
(peer) de públicos
forma
privada Tier 1 ISP Tier 1 ISP

55
Estrutura da Internet: rede de redes
ex. Embratel Redes ATM e E1 e dos protocolos TCP/IP, PPP e HDLC.
O backbone Embratel - mais de 35 Gbps a nível nacional

http://www.embratel.net.br/internet/index.html 56
Estrutura da Internet: rede de redes
ex. Embratel – Lins Internacionais
Cabos submarinos em fibra óptica (Américas
II e LAN),
O roteamento do tráfego - BGP-4. As rotas
internacionais são definidas dinamicamente.
As conexões internacionais interligam
diretamente às redes Internet da:
Internet mundial: UUNET, Sprint e Level3 -
EUA
Europa: Radio Marconi - Portugal
Mercosul : UUNET – Argentina, Telefónica
Argentina - Argentina , Telecom Internacional
Argentina - Argentina , Antel - Uruguai

Atualmente essas conexões totalizam mais de


5 Gbps!
57
Estrutura da Internet: rede de redes
ex. Embratel – Lins Internacionais

Origem Destino Via Fibra Ótica

UUNET / EUA 9 x 155Mbps


Level3 / EUA 2 x 155Mbps
Sprint / EUA 2 x 155 Mbps
Rio de Janeiro
TLDA*1: 512Kbps
Argentina
Telecom*2: 1Mbps

Uruguai 1 x 1Mbps
Portugal 4 x 2Mbps
UUNET / EUA 11 x 155Mbps
São Paulo
Sprint / EUA 8 x 155Mbps
Argentina UUNET 2 x 45Mbps
58
Estrutura da Internet: rede de redes

DWDM - Dense Wave Division


Multiplexing

PDH - hierarquia digital quase


síncrona

Clara - Cooperação Latino-Americana de Redes Avançadas: integração das


redes acadêmicas da região e conexão com as de outros continentes

59
Estrutura da Internet: rede de redes
• “Tier-2” ISPs: ISPs menores (frequentemente regionais)
– Conexão a um ou mais ISPs tier-1, possivelmente a outros ISPs tier-2

Tier-2 ISPs
Tier-2 ISP paga Tier-2 ISP também se
Tier-2 ISP interligam
ao tier-1 ISP
pela Tier 1 ISP privadamente
conectividade ao NAP e também ao
resto da NAP
Internet
 tier-2 ISP é
Tier 1 ISP Tier 1 ISP Tier-2 ISP
cliente do
provedor Tier-2 ISP Tier-2 ISP
tier-1

60
Estrutura da Internet: rede de redes

• “Tier-3” ISPs e ISPs locais


– rede de última milha (“acesso”) (próximo aos sistemas finais)
local
ISP Tier 3 local
local local
ISP ISP
ISP ISP
ISPs locais e Tier-2 ISP Tier-2 ISP
tier- 3 são
clientes de Tier 1 ISP
ISPs NAP
superiores
conectando-os
ao resto da
Tier 1 ISP Tier 1 ISP Tier-2 ISP
Internet
local
Tier-2 ISP Tier-2 ISP
ISP
local local local
ISP ISP ISP 61
Estrutura da Internet: rede de redes

• um pacote passa através de diversas redes!

local
ISP Tier 3 local
local local
ISP ISP
ISP ISP
Tier-2 ISP Tier-2 ISP

Tier 1 ISP
NAP

Tier 1 ISP Tier 1 ISP Tier-2 ISP


local
Tier-2 ISP Tier-2 ISP
ISP
local local local
ISP ISP ISP 62
Bibliografia
 James F. Kurose e Keith W. Ross
 Redes de Computadores e a Internet:

 Andrew S. Tanenbaum
 Redes de Computadores

 SOUSA, Lindeberg Barros de


 Redes de computadores: dados, voz e imagem

 Comer, Douglas E.,


 Interligação de Redes Com Tcp/ip
63
Atividades de Aprendizagem

 Próximas Aulas
 Resoluções de Exercícios sobre a Introdução
 Avaliação Parcial 1.1

 Não esquecer de selecionar o tema de tutorial e


enviar para o professor a escolha visando definir
temas diferentes.

64

Você também pode gostar