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MR – ENTERO

RESSONÂNCIA

ELEANE MARIA GRIEBELER


TURMA RD18/02
PROFESSORA VERONICA
Anatomia
abdômen
O que é Enteroressonância?

 Também conhecida como ressonância magnética do intestino, a Enteroressonancia é uma


ressonância do abdome total específica para avaliação do trato gastrointestinal inferior,
principalmente para avaliar o intestino delgado, na maioria dos casos.

 Essa ressonância do intestino permite identificar com mais detalhes possíveis anomalias na
região, como inflamações nas alças intestinais, estenoses (estreitamentos), fistulas e outras
questões.

 A Enteroressonância é a reconstrução das imagens geradas pela ressonância priorizando o


intestino. Para investigar é bom, principalmente para o intestino delgado. Mas nada substitui a
colonoscopia no caso de intestino grosso.
Patologias

• Crohn,
•  Retocolite Ulcerativa
• Síndromes desabsortivas.
CROHN

A Doença de Crohn é uma doença inflamatória


granulomatosa crônica do trato gastrointestinal. O
Crohn afeta predominantemente a parte inferior do
intestino delgado (íleo) e intestino grosso (cólon), mas
pode afetar qualquer parte do trato gastrointestinal,
desde a boca até ânus, com períodos de remissão e
recidiva
COLITE (ou Rettocolite) ULCEROSA

A retocolite ulcerativa geralmente começa no reto


A doença pode ficar confinada ao reto ou passar
para todo o cólon ao longo do tempo. Em algumas
pessoas, a maior parte do intestino grosso é
afetada de uma vez.

A retocolite ulcerativa normalmente surge entre os 15


e 30 anos. Uma minoria dos afetados sofre o seu
primeiro ataque entre 50 e 70 anos.
Deformidade ou apagamento das pregas Afecções mucosas: úlceras superficiais. A) e B)
mucosas intestinais e espessamento das cortes axiais FIESTA que demonstram
válvulas coniventes. A) Imagem espessamento parietal da
SSFSE coronal mostrando espessamento e Íleo terminal com edema submucoso e
apagamento das válvulas mucosas coniventes superfície mucosa irregular com várias
no íleo distal com morfologia ulcerações focais (setas brancas). C)
pseudopolipóide (setas brancas em A). B) Visão Visão endoscópica do íleo terminal com
endoscópica com a mucosa ulcerada e presença de múltiplas úlceras superficiais
edemaciada correspondente (setas pretas) (setas pretas).
para o íleo distal.
Pseudopólipos inflamatórios: sinal de paralelepípedos ou sinal de
paralelepípedos. A) e B) cortes coronais FIESTA do cólon esquerdo
com espessamento parietal e múltiplas imagens pseudopolipóides
(pequenas setas brancas) que se correlacionam com a sua visão ˜
colonoscópico, com o padrão típico da mucosa (C e D) (setas pretas).
Inflamação extensa impediu a localização em
colonoscopia a presença de orifícios fistulosos que são claramente
identificados na ressonância magnética com caminhos fistulosos
colocolicos (seta
curva em A) e externa (enterocutânea com abscesso na parede
abdominal lateral esquerda indicada pela seta em B).
Hiperintensidade do sinal em T2 da
parede. Imagem coronal FIESTA (A) e
imagem axial SSFSE (B) mostrando ˜
manípulo terminal do íleo com
parede espessada e hiperintensa nas
seqüências realçadas em T2 (setas
brancas), identificando
ulcerações profundas associadas (seta
amarela em B).
Fístulas externas A) e B) imagens coronais T2 com
supressão de gordura que apresentam vários
caminhos fistulosos
(setas amarelas) colocolicas entre o ângulo esplênico
do cólon e o cólon descendente e subesplênico
externo à parede
abdominal (seta branca), onde há um abscesso
volumoso com extensão para a parede torácica
(cabeça da seta branca). C) e
D) Cortes axiais com contraste intravenoso com
aprimoramento do trajeto fistuloso (setas amarelas)
e aprimoramento periférico da
abscesso da parede abdominal (setas brancas).
Contra indicação
 Qualquer implante ativado eletricamente, magneticamente ou mecanicamente (por ex; marca-passo.
cardíaco, bomba de infusão insulina, neuro estimulador, implante cloquear e aparelhos auditivos).
 Clipes p/ aneurisma intracraniano ( a menos que seja de titânio).
 Gravidez (relação risco/beneficio a ser avaliada) 1 trimestre.
 Clipes ou grampos cirúrgicos ferromagnéticos.
 Estilhaços ou bala de metal.
 Claustrofobia.
 Obesidade acima 200 kg.
Preparo do dia anterior:
 
• 24 horas antes do exame, tomar um comprimido de Dulcolax ou Lacto purga ou Humectol.
• 18 horas antes do exame, tomar o segundo comprimido de Dulcolax ou Lacto purga ou Humectol.
• Fazer uma dieta leve: Sopas, caldos, bolacha água e sal, torradas, geleia, gelatina, arroz, purê de
batatas, macarrão (sem carne vermelha), frango e peixe;
• Após o almoço, tomar 35 gotas de Luftal ou Flagass de 3 em 3 horas, das 12:00h às 21:00h.
• EVITAR: alimentos com fibras do tipo integral (pão integral, arroz integral), leite, carne vermelha e
feijão;
• AUMENTAR: ingestão de líquidos (sucos, água, bebida isotônica do tipo Gatorade, água de coco)
para evitar desidratação;
• SUSPENDER medicamento à BASE DE FERRO 2 dias antes do exame. Perguntar ao médico do
paciente se é possível.
Tempo de exame:

• Para realização do exame é necessário um jejum de 6 horas e ingerir a solução que


dilata as alças intestinais o que possibilita a melhor captação das imagens, tempo de
duração média do exame é de 45 minutos mas pode variar de acordo com a
recomendação médica.

• É preciso ingerir uma solução para dilatar as alças intestinais. Por este motivo, é necessário
chegar na clínica com 1 hora de antecedência.

• O exame de Enteroressonância dura cerca de 30 minutos, podendo aumentar o tempo


conforme indicação médica.

• ATENÇÃO: para alguns pacientes, este exame pode causar um desconforto intestinal.
Portanto, é necessário um acompanhante para o auxílio ao retorno para casa.
Preparação do paciente
 O paciente deve preencher um formulário de consentimento antes de entrar na sala se exames
 Peça ao paciente para remover todos os objetos de metal, incluindo chaves, moedas, carteiras, joias,
aparelhos auditivos,
 E grampos de cabelos se usar.
 Peça ao paciente para tirar a roupa e trocar colocando a vestimenta da clinica/hospital.
 Ofertar tampões auriculares
 Conferir o peso do paciente
 Explicar o procedimento ao paciente
 Meio de contraste Via oral: para Enteroressonância (muvinlax acima de 50 anos+água, manitol 500ml
e 1litro e meio de água) para distender as alças intestinais
 Exame é realizado em equipamento fechado.
Posicionamento
 Posicione o paciente em decúbito dorsal, (Head First supino)
 Posicione o paciente sobre a bobina da coluna e coloque a bobina do corpo sobre abdômen e pelve
 (Crista ilíaca até a metade da coxa femoral)
 Bobina phased –array ( Abdome-pelve).
 Bobina centralizada no mesogástrico (região central do abdome entre o epigástrico e hipogástrico). 
 Aperte firmemente a bobina do corpo usando tiras para evitar problemas respiratórios e artefatos
 Coloque um travesseiro sob a cabeça para maior conforto
 Centralize o localizador do feixe
 de lazer sobre a sínfise publica (4 polegadas abaixo da crista ilíaca)
PROTOCOLO:

• 1-LOCALIZADOR
• 2-CALIBRE
• 3-CORONAL T2 SSFSE (espessura de 75 mm, e o espaçamento??? )-
Avaliar o preparo.
• 4-CORONAL T2 SSFSE
• 5-CORONAL T2 FAT SAT 5-AXIAL T2 SSFSE + buscopan
• 6-CORONAL FIESTA (modo cine; fat Sat -20 fases).
• 7-LAVA DINÂMICO CORONAL ( 3 FASES: PRÉ-30s-60s).
• 8-LAVA DINÂMICO AXIAL ABDOME SUPERIOR. 90s
• 9-LAVA DINÂMICO AXIAL PELVE. -FOV GRANDE, BOBINA FULLFOV.
-DEFINIR ESPESSURA DE CORTE E ESPAÇAMENTO. FISP=FIESTA. 3DFGRE
OU 3D FAST SPGR PÓS-GD
Este exame permite a avaliação dinâmica das alças intestinais, usando se a técnica
CINE
FIESTA FAT SAT, sequências estáticas T2 SINGLE SHOT e LAVA FAT SAT com contraste
paramagnético, demonstrando sinais inflamatórios das alças e suas possíveis
complicações.
Localizador
SAGITAL
CORONAL
AXIAL
MR – ENTERO
RESSONÂNCIA
Referencias

https://imeb.com.br/nossos_exames/ressonancia-magnetica/r
m-enteroressonancia/
https://mrimaster.com/PLAN%20FISTULA.html

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