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Curso de Infantaria

Curso de Infantaria / AMAN - 2017

TÉCNICAS MILITARES V

Assunto 3 : Técnica de Tiro da Mtr


MAG
Padrões de Desempenho
Curso de Infantaria / AMAN - 2017

Compreender, aplicar e executar as técnicas de tiro da Mtr


MAG para ter condições de empregar o armamentos nas
diversas situações que se apresentem.
Roteiro
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1. INTRODUÇÃO
2. DESENVOLVIMENTO
a) Tiro no intervalo ou flanco de tropa amiga;
b) Amarração do tiro pelos diversos processos;
c) Dados de tiro;
d) Cuidados na preparação do tiro amarrado
e) Possibilidade de tiro sobre tr amg e obt;
f) Limites de segurança;
g) Alvos de segurança;
3. CONCLUSÃO
Curso de Infantaria
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TIRO NO INTERVALO E FLANCO DE TROPA

O problema do tiro no intervalo e flanco de tropa amiga


consiste em se determinar uma Margem de Segurança que,
evite ser a tropa amiga molestada física ou moralmente, pelos
tiros das Mtr.
Margem de Segurança
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• É DADA POR UM AFASTAMENTO ANGULAR E QUE VARIA


CONFORME A DISTÂNCIA DA TROPA AMIGA E A NATUREZA
DO TIRO (PONTARIA DIRETA E/OU INDIRETA).

TROPA TROPA

DIST PÇ-TROPA ATÉ 200M.......70”’


DIST PÇ-TROPA > 200M.............50”’
PONT IND QQ DIST.....................100”’
Preparação para o Tiro
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• Apontar a Mtr em direção para o elemento


mais extremo da tropa no flanco;
• Ler a graduação indicada no limbo do reparo
• Deslocar a visada para o lado livre da tropa,
tantos milésimos quando for o valor da
Margem de Segurança Conveniente;
• Colocar o limitador de ceifa impedindo que,
durante o tiro, a arma se volte sobre a tropa.
Pontaria Indireta
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• É executada por meio de pontos de referência. É


empregada quando, não se tem vistas sobre o
alvo, podendo tal ocorrer:
- No tiro direto amarrado;
- No tiro noturno;
- No tiro mascarado.
• Os dados de tiro são tomados baseando-se num
ponto de referência.
• Será estudado nesse item o tiro direto amarrado.
Amarração do Tiro
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• Se destina a permitir a execução dos fogos


diretos, mesmo quando não se tem vistas
sobre os alvos;
• Sua preparação é feita nas condições de
visibilidade.
Mtr Dotada de Clinômetro
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a. Tomada dos dados de pontaria em alcance:

- Registrar a alça correspondente à distância


do alvo;
- Apontar a Mtr para o alvo;
- Agir no tambor do clinômetro colocando a
bôlha do nível longitudinal entre reparos;
- Fazer a leitura no instrumento e, anotar o
valor do ângulo de elevação assim
registrado (CLINÔMETRO).
Mtr Dotada de Clinômetro
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b. Tomada dos dados de pontaria em direção:


- Estando a Mtr apontada para o alvo, cravar
uma baliza do lado em que, o limbo do reparo
permita maior deslocamento horizontal;
- Fazer a leitura da graduação indicada no limbo;
- Levar a visada para o bordo esquerdo da
baliza, modificando sua posição se necessário;
- Fazer a leitura do novo valor indicado no limbo;
- Calcular a diferença dos dois valores indicado
no limbo. Esta diferença é a DERIVA.
Mtr Dotada de Clinômetro
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c. Execução da pontaria:
- Registrar no clinômetro o ângulo de elevação
correspondente ao alvo a ser batido;
- Pelo aparelho de pontaria da arma, fazer uma
visada para o bordo esquerdo da baliza;
- Ler a graduação indicada no limbo do Rep;
- A partir desta Grad, deslocar a visada para o
lado do alvo tantos milésimos quanto for o
valor da deriva;
- Nivelar o Clinômetro e a arma estará
apontada para o alvo.
MTR DESPROVIDA DE INSTRUMENTOS
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a. Tomada dos dados de pontaria em direção:


- Registrar a alça correspondente à distância do
alvo;
- Apontar a Mtr para o alvo;
- Fazer a leitura da Grad indicada no limbo do
Rep;
- Levar a visada para uma baliza;
- Fazer leitura do novo valor indicado no limbo;
- Calcular a diferença entre os dois valores
indicados. Essa diferença será a DERIVA.
- Anotar a deriva com Ref ao lado da baliza que
se encontra o alvo.
MTR DESPROVIDA DE INSTRUMENTOS
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b. Tomada dos dados de pontaria em alcance:


- Estando a Mtr apontada para a baliza,
determinar na mesma um índice de Ref;
- Sem modificar a inclinação da Mtr, agir no cursor
da alça de mira da arma e levar a visada para o
índice da baliza;
- Fazer a leitura da alça registrada desta maneira
no aparelho de pontaria da arma. Este valor é a
alça de Ref;
MTR DESPROVIDA DE INSTRUMENTOS
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c. Execução da pontaria:
- Registrar no aparelho de pontaria a alça de Ref;
- Apontar a Mtr para o índice da baliza;
- Ler a Grad indicada no limbo do reparo;
- A partir desta Grad, deslocar a visada para o
lado do alvo correspondente ao valor da deriva;
- Com esta Op a Mtr estará apontada para o
alvo.
UTILIZAÇÃO DE ESTACAS
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a. Tomada dos dados de pontaria:


- Registrar a alça correspondente à distância do
alvo;
- Apontar a Mtr para o alvo;
- Sem modificar a inclinação e direção da arma,
agir no cursor da alça de mira e abaixar a visada
até que esta incida no solo cerca de 25m a frente
da posição.
Se o Ap Pont não permitir, abaixar o cano
contando o número de milésimos.
UTILIZAÇÃO DE ESTACAS
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a. Tomada dos dados de pontaria:


- Anotar a alça de Ref, se o abaixamento foi feito
pelo aparelho de pontaria, ou anotar o
afastamento vertical, se o abaixamento foi feito
através dos mecanismos do reparo;
- Cravar uma estaca na ponta em que a visada
encontra o solo;
- Agir de modo idêntico para todos os alvos a
serem batidos.
UTILIZAÇÃO DE ESTACAS
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b. Execução da pontaria
- Registrar no Ap Pontaria a alça de Ref
correspondente ao alvo;
- Se a estaca foi visada com a alça de Ref,
apontar a mtr para a estaca com esta alça;
- Se a estaca foi visada com a alça do alvo,
elevar a visada o Nr de milésimos necessários
para a correção;
- A arma estará apontada para o alvo.
Execução da pontaria indireta à noite
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a) Iluminação do ponto de pontaria:


- A baliza, estaca ou outro ponto utilizado para a
amarração do tiro, deve estar iluminado ou
possuir luminoso;

b) Iluminação dos mecanismos e Ap de pontaria:


- Utilização de lanternas veladas e sempre que
possível, deverão ser utilizados os cliques do
micrômetro.
Execução da pontaria indireta à noite
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c) Iluminação do Ap de pontaria para as visadas:


- Utilizando uma lanterna velada iluminando,
simultaneamente, o vértice e a alça de mira, da
frente e de cima, de tal modo que a luz não
atinja os olhos do At e nem se volte para a
direção do Ini.
Cuidados na preparação e execução dos
tiros amarrados
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- Na amarração do tiro para os alvos largos ou


profundos, ela é feita para as suas extremidades;
- Pode-se mudar a Pos do Rep girando-o, porém
sobre a perna dianteira;
- Quando a amarração do tiro é feita de várias
posições, é necessário que se marque
rigorosamente o local em que se devem colocar as
sapatas das pernas do reparo;
- Durante a execução do tiro, todas as pausas e
intervalos devem ser aproveitados para retificar as
visadas sobre os pontos de pontaria.
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TIRO SOBRE TROPA AMIGA E


OBSTÁCULOS
TIRO SOBRE TROPA AMG E OBT
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• Generalidades:

- Preparação especial a fim de evitar danos morais e


físicos na tropa e encristamentos nos obstáculos.

- Tiro:
SOBRE TROPA AMIGA: ALTURA DE SEGURANÇA
SOBRE OBST: ALTURA DE GARANTIA
ALTURA DE SEGURANÇA
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• Definição: é a altura mínima a que deve passar a


trajetória média de um feixe, acima da tropa
amiga.

• Fatores para o cálculo:


1) ALTURA DE UM HOMEM DE PÉ (1,70m);
2) semi-eixo vertical do feixe
3) compensação de erros (margem de segurança)
ALTURA DE GARANTIA
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• Definição: é a altura que deve passar, a


trajetória média de um feixe, por cima de um
obstáculo (não encristar)

• Fatores p/o cálculo:


1) semi-eixo vertical de feixe;
2) compensação dos erros (margem de
garantia)
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Semi-eixo vertical
Altura de
garantia

Obstáculo/t
ropa
ALTURA ANGULAR SEGURANÇA (GARANTIA)
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• Definição: é o ângulo vertical segundo o qual, das


posições de tiro, se vê a altura de segurança
(garantia) correspondente à distância de uma tropa
amiga (obstáculo).
ÂNGULO DE SEGURANÇA
(DE GARANTIA)
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• Definição: é a soma do ângulo de tiro com a


altura angular de segurança (garantia)

AS = HS + AT
AG = HG + AT
(Verificar na Tabela)
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AS/AG Altura de
AT segurança/garantia
HS/HG
Tropa/obstáculo
ALTURA ANGULAR DA LINHA DE VISADA
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• Definição: é o ângulo vertical segundo o qual, das


posições de tiro, se vê a tropa (obstáculo) e o
alvo a ser batido.
• Fatores para o cálculo: é obtida pela diferença
algébrica entre o sítio do alvo (s) e o sítio da tropa
(obstáculo) (s’)
L = S - S’
ALTURA ANGULAR DA LINHA DE
VISADA
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L = S - S’
ALÇA DE SEGURANÇA (OU DE GARANTIA)
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• Definição: é a alça referente a um ângulo de


tiro, cujo valor é o ângulo de segurança para
a distância da tropa por cima da qual será
desencadeado o tiro.

(Idem alça gar: ang gar / obt).


DETERMINAÇÃO DA POSSIBILIDADE DE
TIRO NA CARTA E COM O BINÓCULO
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1. Determinar a distância Pos Tir - Alvo;


2. Det a distância Pos Tir – Tr Amiga;
3. Det a Altura Angular da Linha de Visada(L):
• L = S – S´;
S = sítio do alvo e S´= sítio da tropa;
• S= 1000 e S´= 1000 ´;
D d
= Diferença de Cota entre alvo e Pos Tir;
´= Dif de Cota entre Pos Tr(ou Obt) e Pos Tir;
4. Det o AS/AG na tabela de tiro, em função da Dist da
tropa/Obt;
DETERMINAÇÃO DA POSSIBILIDADE DE
TIRO NA CARTA E COM O BINÓCULO
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5. Det a AT na tabela de tiro para a distância do


alvo;
6. Verificar a possibilidade do tiro comparando
o ângulo de tiro com a diferença AS - L (ou
AG - L).
O tiro será possível se satisfazer a seguinte
condição:
1. AT ≥ AS - L (TROPA)
2. AT ≥ AG - L (Obt)
Determinação da altura angular da linha de visada
pelo binóculo
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L = 30’’’

50

40
30
xB
20
10

xA
10 20 30 40 50
EXEMPLO
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• Determine a Altura Angular da Linha de Visada:


Cotas:
Tropa Amiga: 130 m
Posições de Tiro: 125 m
Alvo: 140 m
Distâncias:
Peça-Alvo: D = 550 m
Peça-Tropa: d = 200 m
EXEMPLO
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125 m 140 m
130 m
d=200 m

D= 550 m
EXEMPLO
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CÁLCULOS
a) Diferença de Cota:
= 140 - 125 = 15
’ = 130 - 125 = 5
b) Sítio:
- do Alvo: S = 1000 = 1000 (15) = S = 27,3’”
D 550
- da Tr: S’ = 1000 ’ = 1000 (5) = S’ = 25’”
d 200
c) Altura Angular da Linha de Visada (L):
L = 27,3 - 25 = 2,3’”
EXEMPLO
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Verifique se é possível realizar um tiro sobre uma


tropa, na seguinte situação:
- Distância Peça-Alvo: D = 900 m
- Distância Peça-Tropa: d = 500 m
- Altura Angular da Linha de Visada L = 15’’’
EXEMPLO
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1) Determinar o Ângulo de Segurança (AS):


Para d = 500 AS = 32’”
2) Det o Ângulo de Tiro(AT):
Para D = 900 AT = 12.9’”
3) Comparar o AT com a diferença AS – L
12.9 ≥ 32 – 15
12.9’” ≥ 17’” (O Tiro não é possível)
DETERMINAÇÃO DA POSSIBILIDADE DE
TIRO COM AUXÍLIO DA ARMA EM POSIÇÃO
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1. Determinar a distância Peça-Alvo (D);


2. Determinar a distância Peça-Tropa (Obt) (d);
3. Determinar a Alça de Segurança/Garantia (ver tabela);
4. Registrar a Alça de Seg (Gar)no Ap Pontaria;
5. Apontar a Mtr para a Tropa (Obt);
6. Sem modificar a inclinação do cano, agir no Ap Pont e levar a
visada para o alvo;
7. Fazer a leitura da alça registrada no Ap Pont. Esta é a ALÇA
MÍNIMA;
8. Verificar a alça do alvo (distância);
9. Comparar a Alça do Alvo com a Alça Mínima. O tiro será
possível se:
Alça do Alvo ≥ Alça Mínima
DETERMINAÇÃO DA POSSIBILIDADE DE
TIRO COM AUXÍLIO DA ARMA EM POSIÇÃO
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CUIDADOS COM TIRO SOBRE TR AMG
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• Tomar os dados de tiro com o máximo rigor;
• Se a direção de tiro passar por cima de mais de uma linha
ocupada pela tropa, determinar a possibilidade tiro para
cada linha;
• Verificar e corrigir a pontaria, pcp em alcance;
• Ancorar perfeitamente o reparo;
• Não executar o tiro quando a tropa amiga estiver a mais de
1300 metros;
• Alertar a tropa por cima da qual está se realizando o tiro e
regular detalhes como:
- Determinar a exata localização da tropa;
- Alertar a tropa sobre os alvos a serem batidos
- Combinar sinais e medidas de segurança
LIMITES DE SEGURANÇA
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• As metralhadoras são comumente empregadas


executando tiro por cima de tropa amiga em movimento,
como em um Ataque Coordenado.

• Há então a necessidade de determinar um ponto no


terreno até onde esta tropa pode progredir com
segurança sob os fogos das metralhadoras. Este ponto é
denominado LIMITE DE SEGURANÇA.

• Os Limites de Segurança podem ser determinados no


terreno utilizando o Ap Pont da Mtr, a binóculo ou na
carta.
DETERMINAÇÃO DO LIMITE DE SEGURANÇA
COM AUXÍLIO DO APARELHO DE PONTARIA
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1. Determinar a distância do alvo;

2. Apontar a Mtr para o alvo;

3. Agindo no Ap Pont registrar a Alça de Seg:


- para alvos até 900 m, Alça de Seg de 1500 m
- para alvos além, Alça de Seg da distância

4. Fazer a visada no Ap Pont e verificar o ponto onde a


Linha de Visada encontra o solo. Este é o LIMITE DE
SEGURANÇA.
DETERMINAÇÃO DO LIMITE DE SEGURANÇA
COM AUXÍLIO DO APARELHO DE PONTARIA
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DETERMINAÇÃO DO LIMITE DE SEGURANÇA
COM AUXÍLIO DO BINÓCULO
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1. Da posição de tiro determinar a distância do alvo
2. Verificar na Tabela de Tiro o Ângulo de Segurança
(AS):
- para alvos até 900 m, AS de 900 m
- para alvos além de 900 m, AS da distância
3. Na mesma tabela verificar o Ângulo de Tiro;
4. Calcular a Altura Angular da Linha de Visada
L=AS-AT
5. Com auxílio do binóculo, determinar o ponto aquém do
alvo, cujo afastamento angular seja igual a Altura
Angular da Linha de Visada
DETERMINAÇÃO EXPEDITA
DO LIMITE DE SEGURANÇA
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• Para alvos situados a menos de 900m, o limite de


segurança pode ser determinado da seguinte
maneira:
1. Determinar o alvo a ser batido;
2. Determinar no terreno um ponto aquém deste
alvo a ser batido, com um afastamento vertical
igual a UM DEDO (30’”);
3. Este ponto é o LIMITE DE SEGURANÇA para o
alvo considerado.
DETERMINAÇÃO DO LIMITE DE
SEGURANÇA NA CARTA
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1. Locar as posições de tiro (P) e o alvo (A);


2. Traça-se o Perfil do terreno entre (P) e (A) ;
3. Determinar a distância do alvo (P-A);
4. Determinar na Tabela de Tiro o Ângulo de Segurança (AS):
- para alvos até 900 m, AS de 900 m
- para alvos além de 900 m, AS da distância
5. Na mesma tabela verificar o Ângulo de Tiro;
6. Calcular a Altura Angular da Linha de Visada;
L = AS -AT
7. Calcular a frente com a Fórmula do Milésimo
F=Dx L
1000
DETERMINAÇÃO DO LIMITE DE SEGURANÇA NA
CARTA
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8. Marca-se no gráfico do Perfil do terreno um ponto (B)


na mesma distância do alvo de tal maneira que a
diferença de cota entre o alvo e este ponto seja igual
a altura de segurança obtida
9. No gráfico do Perfil unir com uma reta (P) e (B), o
ponto onde esta reta toca o Perfil é o ponto limite de
segurança
10. Mede-se no gráfico a distância horizontal das
posições de tiro ao Limite de Segurança;
11. Transporta-se esta distância para a carta segundo a
direção de tiro.
DETERMINAÇÃO DO LIMITE DE SEGURANÇA NA
CARTA
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A
P
LS F
B

P’ LS’
CUIDADOS NA DETERMINAÇÃO DOS LIMITES DE
SEGURANÇA E EXECUÇÃO DO TIRO
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• Mesmos cuidados adotados na execução do Tiro


por cima de Tropa Amiga;
• A Tropa deverá saber a exata posição no terreno
do Limite de Segurança;
• A guarnição das metralhadoras devem acompanhar
pela vista a progressão da tropa (utilizar sinais
convencionados no caso de pouca visibilidade);
• Ao ser atingido o Limite de Segurança, os fogos
devem ser cessados, suspensos, alongados ou
transportados;
CUIDADOS NA DETERMINAÇÃO DOS LIMITES DE
SEGURANÇA E EXECUÇÃO DO TIRO
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• A tropa apoiada só deverá transpor o Limite de


Segurança, quando as Mtr tiverem cessados,
suspensos, alongados ou transportados;
• No Atq os Limites de Segurança poderão
condicionar a localização da P Assalto.
ALVOS DE SEGURANÇA
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• O Alvo de Segurança será o ponto no terreno,


além do qual pode-se bater todos os alvos
existentes.

• Os Alvos de Segurança podem ser determinados


no terreno utilizando o Ap Pont da Mtr, a binóculo
ou na carta.
DETERMINAÇÃO DOS ALVOS DE SEGURANÇA,
COM A MTR EM POSIÇÃO
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1. Localizar a posição ocupada ou a ser ocupada pela


tropa;
2. Determinar a distância (d) desta região ou linha;
3. Registrar no Ap Pont a Alça de Segurança;
4. Apontar a Mtr para a posição ocupada ou a ser
ocupada pela tropa;
5. Agindo no Ap Pont registrar a alça da distância (d);
6. Fazer a visada no Ap Pont determinando o ponto
onde ela incide no solo. Este é o ALVO DE
SEGURANÇA.
DETERMINAÇÃO DOS ALVOS DE SEGURANÇA
COM O BINÓCULO
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1. Determinar a posição ocupada ou a ser ocupada


pela tropa;
2. Determinar a distância (d) desta região ou linha;
3. Na Tabela de Combate determinar o Ângulo de
Segurança (AS) para a distância (d);
4. Na mesma Tabela determinar o Ângulo de Tiro
(AT);
5. Determinar a Altura Angular da Linha de Visada
L = AS - AT
6. Com auxílio do binóculo, determinar o ponto além
da região ocupada ou a ser ocupada pela tropa,
cujo afastamento angular seja igual a Altura Angular
da Linha de Visada.
CUIDADOS NA DETERMINAÇÃO DOS ALVOS DE
SEGURANÇA E EXECUÇÃO DO TIRO
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• Mesmos cuidados adotados na execução do Tiro por


cima de Tropa Amiga;
• A Tropa e a guarnição das Mtr deverão saber a
posição no terreno dos Alvos de Segurança;
• No Ataque, via de regra os Alvos de Segurança são
determinados em função da Posição de Assalto;
• As Mtr deverão bater todos os alvos do OBJETIVO,
até a tropa apoiada atingir o Limite de Segurança,
somente bater além dos Alvos de Segurança,
enquanto a tropa progredir, do Limite de Segurança
até as Posições de Assalto.
Curso de Infantaria
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CONCLUSÃO
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Somente com um adestramento intenso é que se


consegue chegar ao FOGO E MOVIMENTO

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