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Obrigações Solidárias

Obrigações conjuntas versus


Obrigações solidárias
• Noção de obrigações conjuntas ou
“parciárias”: aquelas em que a cada um
dos credores ou dos devedores cabe apenas
uma fracção do crédito ou débito comum
• Exemplo
• Pluralidade de credores ou devedores =
Pluralidade de vínculos
• Não necessitam de regime especial
Obrigações solidárias
• Noção de solidariedade passiva – art. 512º, nº 1,
1ª parte
– Exemplo
• Noção de solidariedade activa – art. 512º, nº 1, 2ª
parte
– Exemplo
• Fontes da solidariedade (art. 513º)
– Distinto das dívidas comerciais (art. 100º do Código
Comercial: regime regra é a solidariedade)
Interesse prático da solidariedade
• Solidariedade passiva
– Muito importante
– Exemplos de regimes legais: art. 497º, nº 1; art. 507º
– Muito frequente por acordo das partes nos contratos
• Solidariedade activa
– Reduzido interesse prático
– Raros casos legais
– Para os credores é preferível utilizar procurações
recíprocas
Efeitos da solidariedade passiva
• Relações externas (entre credor e devedores):
1) Quanto ao credor: exclusão do benefício da divisão
por parte do devedor (art. 518º)
2) Quanto aos devedores: satisfação do dto do credor
por um devedor extingue a obrigação em relação a
todos os demais (art. 523º)
• Relações internas (entre devedores)
– Direito de regresso (art. 524º)
Efeitos da solidariedade activa
• Relações externas (entre devedor e credores)
1) Quanto aos credores: possibilidade de cada credor exigir
a prestação por inteiro (resulta do art. 512º, nº 1, 2ª parte)
2) Quanto ao devedor: extinção da obrigação em relação a
todos os credores solidários (art. 532º)
• Relações internas (entre os credores): credor que
recebeu prestação tem obrigação de satisfazer a
parte que cabe aos demais credores (art. 533º)

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