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CAPÍTULO XII
O Livro dos Espíritos
DA PERFEIÇÃO MORAL
1. As virtudes e os vícios.
2. - Paixões. –
3. O egoísmo. -
Da Perfeição Moral
O objetivo deste estudo é refletirmos sobre o
grau de perfectibilidade que somos
capazes de alcançar nesta encarnação.
Para tanto, veremos a questão dos vícios e
das virtudes, paixões e egoísmo.
Conceito
• Perfeição – de perfectio. Designa o estado de um ser cujas
virtualidades se encontram plenamente atualizadas ou
realizadas. Em teologia, plena realização, sob o ponto de
vista moral, consumação no bem que compete a cada um
possuir e atuar. Assim: "Todo o homem é chamado à
perfeição ou santidade".
• Moral - Da raiz latina mores = costumes, conduta,
comportamento, modo de agir. É o conjunto sistemático
de normas que orientam o homem para a realização do
seu fim (essência).
A moral é a regra da boa conduta e, portanto, da distinção
entre o bem e o mal. Funda-se na observação da lei de
Deus. O homem se conduz bem quando faz tudo tendo
em vista o bem e para o bem de todos, porque então
tende a Deus. (Pergunta 629 de O Livro dos Espíritos)
O Espírito, quando é criado por Deus, traz em seu bojo o germe
(potência) da perfeição. Allan Kardec, em O Livro dos Espíritos,
ao estudar a Lei do Progresso — lei natural —, informa-nos de
que todos os Espíritos, conscientes ou inconscientes,
encarnados ou desencarnados, tendem para a perfeição.
Assim, todo o esclarecimento emanado de alguém, no sentido
de estimular o nosso relacionamento em sociedade, deve ser
sempre bem recebido, pois é através do contato com os outros
seres humanos que temos condições de colocar em prática o
conteúdo moral da Lei Divina.
No capítulo que trata da Lei de Sociedade, Kardec diz-nos que
no isolamento absoluto o homem embrutece-se e se estiola.
Diante dessas orientações, todo o esforço despendido em prol
do bem é um manancial que nos fortifica para toda a
eternidade.
Por isso, a assertiva do Cristo: "Sede perfeitos como vosso Pai
celestial é perfeito", deve permanecer como uma idéia central
para este tema.
VIRTUDES E VÍCIOS
• Virtudes são todos os hábitos constantes que levam o homem para
o bem, quer como indivíduo, quer como espécie, quer
pessoalmente, quer coletivamente.
• A virtude é uma disposição adquirida voluntária, que consiste na
conduta racional de um homem ponderado. Ela ocupa, segundo
Aristóteles, a média entre duas extremidades, uma por excesso, a
outra por falta. Ela se situa no ponto mais elevado no que se refere
ao bem e à perfeição.
• Na teoria da utilidade marginal decrescente, o excesso de um bem
transforma-se no seu oposto. Daí, diz-se que todo o excesso é
prejudicial, tanto para o bem como para o mal. Exemplo: o excesso
de orgulho transforma-se em humildade; o excesso de humildade
transforma-se em orgulho. É dentro deste contexto que Aristóteles
fala que devemos sempre percorrer o caminho do meio, do meio
termo.