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Uma simples chapa com orifício calibrado é o método mais elementar de controle de
vazão. Encontramos esta placa por todo circuito de óleo.
Válvula de redução de pressão
Após passar pelo trocador de calor casco e tubo, o óleo segue para o filtro e
depois para os mancais do gerador, os mancais da turbina e para a
lubrificação do redutor de velocidade.
Filtro de Óleo
Tem a finalidade de suportar o peso do rotor e manter o conjunto numa posição radial
exata. É localizado no lado de descarga de vapor da turbina. É composto de casquilho
bipartido de metal branco BABBIT, com lubrificação forçada que melhora a refrigeração e
ajuda a manter o filme de óleo entre o eixo e o casquilho. A folga diametral pode ser
considerada excessiva quando estiver 0,10 mm acima da folga máxima normal de catálogo,
que no caso da turbina do Gerador 2 é de 0,16 mm (a folga mínima normal é de 0,1 mm).
Mancal Radial Lado Descarga - Folga
A folga do mancal radial deve ser medida através de uma alavanca e um relógio
comparador. Quando a folga não atender às especificações de 0,1 a 0,26 mm
(excessiva), é necessário fazer o ajuste usando-se a pasta azul de ajuste. Em uma
faixa do eixo, passar uma película de pasta; fecha-se então o mancal e gira-se o
eixo. Nos pontos marcados em azul no mancal, faz-se a raspagem do metal
branco através do bedame. Mede-se então novamente a folga. Este é um
procedimento que deve ser feito até que a folga atinja os valores especificados.
Mancal Radial Lado Descarga
Esta caixa comporta o mancal axial de escora do tipo sapatas e um mancal radial,
além do dispositivo de emergência, do sensor de temperatura e do acoplamento
do governador. A função do mancal radial foi descrita anteriormente, e as folgas
diametrais são as mesmas.
Caixa do Mancal Lado Admissão
Mancal Axial
Elemento que dirige a entrada de óleo de alta pressão para uma das
câmaras do cilindro de força, e simultaneamente drena o óleo pela outra
via. É atuada pelo governador através de acionamento mecânico.
Cilindro de Força ou Regulagem
Uma vez que a turbina opera em condições
estáveis de vapor, este cilindro comandado
pelo governador, aciona a válvula de
regulagem. É alimentado pelo óleo de alta
pressão do pistão piloto e em caso de
emergência, o dispositivo hidráulico de
emergência atua sobre ele, drenando a
câmara superior de óleo e fechando a
válvula de regulagem.
Conjunto Cilindro Carretel
Ao lado vemos o desenho em corte
do conjunto, indicando a entrada e as
saídas de óleo. Quando a câmara
superior do cilindro é drenada, a força
da mola emburra a haste para cima e
a válvula de regulagem se fecha. No
extremo superior do cilindro notamos
uma tubulação de óleo de escape do
cilindro, que canaliza o óleo que vaza
da câmara superior. Além desta
tubulação temos um retentor para
impedir o vazamento de óleo. Em
períodos de manutenção este
retentor é trocado.
Dispositivo Hidráulico de Emergência
Atua com a pressão de óleo dos mancais.
Controla o desarme (ou fechamento das
válvulas de regulagem) por queda de pressão
do sistema de lubrificação forçada dos
mancais, e também de forma redundandante
por excesso de velocidade, através do rele
elétrico que aciona a válvula solenóide e
corta a alimentação de óleo do dispositivo
hidráulico. Quando a pressão de alimentação
de óleo do dispositivo é baixada ou cortada, a
mola descomprime, fazendo com que a
haste da válvula suba para assim escoar o
óleo alojado na cavidade superior do cilindro
de força, que perde pressão e provoca
fechamento da válvula de regulagem.
Dispositivo Hidráulico de Emergência
No desenho ao lado, a área vermelha
corresponde ao óleo dos mancais, a área
azul o óleo proveniente do cilindro de
força, e o amarelo corresponde a área de
escoamento do óleo do cilindro de força
quando a pressão de óleo dos mancais cai
a patamares não aceitáveis ou quando o
sistema de sobre velocidade atua: O fluxo
de óleo é cortado pela solenóide
(acionada pelo rele elétrico),
paralelamente também ao corte da
alimentação de óleo pelo dispositivo
mecânico. Acima notamos a mola que
impulsiona a haste para cima quando há
queda da pressão de óleo dos mancais,
permitindo o escoamento do óleo
indicado pela área em azul. A seguir
apresentaremos o rele elétrico, mecânico
e válvula solenóide.
Componentes do sistema de controle
Rele Elétrico
Recebe sinal para abertura através do Rele Elétrico do circuito. Ao abrir, esta
válvula simula a perda de pressão no dispositivo Hidráulico de emergência e no
fecho-rápido; o óleo passa então a escoar para o reservatório.
Pressostato de dois contatos
Esta válvula é controlada pelo governador através do sistema servo hidráulico. Quando não
há pressão de óleo no sistema de controle, a válvula do regulador é mantida na posição
fechada pela força da mola alojada no cilindro de força. Quando a pressão de óleo de
controle é estabelecida, e sob o controle do governador, assim que a turbina se aproxima da
velocidade mínima de operação, a válvula do regulador se move para a posição aberta,
permitindo a passagem de vapor para a turbina.
Válvula de Regulagem
O curso morto indicado na cabeça das válvulas tem como objetivo simular a
carga de projeto nos bocais e nos injetores, pois os injetores são projetados para
trabalhar numa condição de pressão nominal, e quando em carga parcial, esta
pressão não seria a ideal de trabalho se todas as válvulas estivessem abertas ao
mesmo tempo; isto prejudicaria o rendimento da máquina.
Válvula de regulagem
Na foto podemos ver a tubulação que canaliza o vapor de escape entre a bucha
e a haste da barra de acionamento. Devemos atentar para incrustações nesta
região.
Vedação do Vapor Lado descarga
Figura 1 – Primeiro
Alinhamento Turbina - Redutor
Figura 2 –Primeiro
Alinhamento Redutor
Gerador
O referencial não muda e é fixo, e o relógio comparador está no redutor. Neste
caso o Técnico zerou o relógio com o apalpador na região superior do eixo do
gerador e também com o apalpador na lateral esquerda do eixo do gerador.
Aqui nota-se pelo eixo y que o gerador está acima do eixo do redutor em 0,11
mm. Pelo eixo x pode-se ver que o gerador está deslocado 0,15 mm para a
esquerda, tomando-se pela vista superior. Estes valores compensam as
dilatações e escalamento do redutor, quando em funcionamento.
Desenho de desalinhamento do Conjunto
Alinhamento
Propomos a elaboração de protocolos de medição com figuras de vista
lateral e superior, para arquivamento dos valores de desalinhamento do
conjunto Turbina-Redutor-Gerador, e junto a este protocolo deve conter as
tolerâncias de desalinhamento absorvidas pelo acoplamento Falc. O gap
entre os eixos do Redutor-Turbina e Redutor-Gerador também deve estar
contido no protocolo.
Referencias Bibliográficas
• Manual Engeturb Dresser-Rand para turbinas
de Múltiplos estágios
• Apostila MAN- Prime Serv Turbinas a Vapor
• Tripler, P.A.; Física (Para Cientistas e
Engenheiros), Vol.2 , Gravitação Ondas e
Termodinâmica, 3a Ed., Livros Técnicos e
Científicos Editora S.A., 1995.