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LÍNGUA PORTUGUESA

LITERATURA _ARTE
Professor: Aurimar Bianchi Junior

(27) 99973-1079
aurimarbianchi@gmail.com
LINHA DO TEMPO
Estudo da História da Arte – Perspectiva Ocidental

PRÉ- IDADE IDADE IDADE ID.


HISTÓRIA ANTIGA MÉDIA MODERNA CONTEMPORÂNEA

• Bizantina • Renascimento • Romantismo


•Neolítico • Egito
• Românica (reforma) • Realismo
•Paleolítico • Grécia
• Gótica • Barroco • Impressionismo
•Id. Metais • Roma
a.C d.C (contrarreforma) • Expressionismo
• Neoclassicismo
Igreja Católica (iluminismo)
Rupestre Mitologia
Teocentrismo
Politeísmo
Antropocentrismo
Ensinamento
Religioso
ARTE ROMÂNTICA (ROMANTISMO)
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
 Valorização dos sentimentos e imaginação
 Dramaticidade (Cultivo da emoção, da fantasia, do sonho, da
originalidade, evasão para mundos exóticos onde se podia fantasiar e
imaginar;)
 Nacionalismo - Gosto pela Idade Média (porque tinha sido o tempo de
formação das nações) - Defesa dos ideais nacionalistas (liberdade
individual, liberdade do povo);
 Temas históricos
 Exaltação da Natureza
 Livre expressão do artista (individualismo, visão de mundo centrada nos
sentimentos do indivíduo.)
 Dinamismo (play)
 Subjetivismo (o artista idealiza temas, exagerando em algumas das suas
características (por exemplo, a mulher é vista como uma virgem frágil; a
noção de pátria também é idealizada)
Carroça de feno – Constable - 1821
A Liberdade guiando o povo – Delacroix – 1830
Os fuzilamentos 3 de maio 1808 – Goya – 1814
Naufrágio – Wilianm Turner
ARTE ROMÂNTICA – arquitetura
Os arquitetos românticos preferem:
• Irregularidades nas estruturas espaciais e volumétricas;
• Preferência pelas geometrias mais complexas e pelas formas curvas;
• Efeitos de luz;
• Movimentos dos planos;
• Pitoresco de decoração (tudo o que pode ser pintado ou representado em
imagem).
ARTE ROMÂNTICA – arquitetura
Arquitetura e escultura: não registra grande novidade. Observa-se a
permanência do estilo anterior: o neoclássico e gótico.
Duas imagens do parlamento inglês – arquitetura neoclássica e gótica
ARTE ROMÂNTICA NO BRASIL

Primeira missa no Brasil – Victor Meirelles


O Grito do Ipiranga – Pedro Américo
LITERATURA
ROMANTISMO
ROMANTISMO

 Observador solitário.
 Contemplação a natureza.
 Paisagens nostálgicas.

FRIEDRICH, Caspar David. O sonhador, 1940.


ROMANTISMO
CONTEXTO HISTORICO - EUROPA:
• Século XVIII até meados do século XIX
• A queda dos sistemas de governo tirânicos;
• Os ideais de liberdade e igualdade;
• Formação de uma mentalidade nacionalista;
• A consolidação do pensamento liberal;
• A Revolução Industrial Inglesa - 1760;
• Revolução Francesa - 1789;
• Napoleão assume o poder na França – 1799;
• Declaração Universal dos Direitos Humanos.
• A difusão dos livros – principalmente – por meio de
folhetins.
PRIMEIRA OBRA
“Os sofrimentos do jovem Werther”, de Goethe –
sentimentalismo romântico – escapismo pelo suicídio.
Personagens:
Werther – Wilhelme – Charlote – Alberto
ROMANTISMO

CONTEXTO HISTORICO - EUROPA:


- 1789 a 1799 – ascensão da burguesia (classe social amplamente
heterogênea) – operários, artesãos, alfaiates e comerciantes.
- A classe burguesa sai em defesa dos ideais iluministas
- A Revolução Francesa transformou o perfil político, social e cultural.
- O fim da monarquia
- A Revolução Industrial (surgimento da máquina a vapor).
[+PRODUTIVIDADE -TEMPO +LUCRO]
- Inicia-se o estabelecimento do capitalismo.

Romantismo:
A escola romântica é cobrada pela classe burguesa a retratá-la na arte,
adotando uma visão de mundo centrada no indivíduo.
ROMANTISMO
França é a grande propagadora do Romantismo
Os Miseráveis – Victor Hugo (primeira obra)
ROMANTISMO

Jean-Jacques Rousseau (mito do bom selvagem)


“O desejo de liberdade, a subjetividade e o pensamento
individual, características encontradas em Os Miseráveis,
são recorrentes no período conhecido como
Romantismo. (...)

O filosofo Jean-Jacques Rousseau foi um importante


influência para a formação da estética romântica. Ele via
com pessimismo o progresso da civilização e afirmava
que a natureza humana era corrompida pela sociedade.
O pensador construiu a figura do “bom-selvagem”,
idealização do ser íntegro, primitivo e puro antes de ser
corrompido.
ROMANTISMO

Orientações importantes para compreender o Romantismo

Não limitar o Romantismo ao romantismo (à temática do amor).

Arcadismo (racional)

Romantismo (combate o racionalismo) - idealismo

Realismo (retorno do racionalismo)

Arcadismo (a natureza está no centro da maioria dos textos).

Romantismo (há uma valorização do eu-lírico – subjetividade do


autor – egocentrismo – valorização do indivíduo).
ROMANTISMO

TEATRO ROMÂNTICO

No teatro surge o DRAMA (junção da COMÉDIA com a TRAGÉDIA)


ROMANTISMO

VALORIZAÇÃO DO INDIVÍDUO
A subjetividade, a emoção e o individualismo são
as principais características do Romantismo. O
escrito romântico deveria conhecer
profundamente seus sentimentos, rejeitando os
limites impostos pela razão.

EXALTAÇÃO DOS SENTIMENTOS


A arte romântica se caracteriza pela expressão da
subjetividade. Essa sondagem interna aproxima o
artista romântico dos mistérios da noite, dos
sonhos e do inconsciente. A morte também é um
elemento recorrente, compreendida como uma
fuga ao mundo exterior.
ROMANTISMO

LIBERDADE DA FORMA (POESIA)


Na poesia, há uma busca por um ritmo que se aproxime da canção popular,
evidenciando que a sensibilidade da melodia atinge o objetivo romântico de
contemplar a emoção em detrimento da razão.

PROSA
A prosa que ostentava uma sintaxe difícil não ganhou repercussão nesse
cenário. Houve, então, o surgimento do romance. Daí surgiu o romance,
gênero literário que possibilita explorar todo tipo de experiência humana,
apresentando, nesse cenário, situações e conflitos da burguesia em ascensão.
ROMANTISMO

Lord Byron
George Gordon Byron

ROMANTISMO INGLÊS
• MARCO INICIAL: “Baladas líricas” (1798), de William Wordsworth e Samuel
Taylor Coleridge.

• George Gordon Byron, mas conhecido com Lord Byron foi a


personificação da paixão desmedida, da exuberância, da intensidade
e do romantismo exacerbado.

• A obra poética e a personalidade de Byron exerceram forte influência


na literatura ocidental. Por meio do termo byronismo passou a
qualificar um estado de espírito ou uma obra repleta de pessimismo,
apatia, melancolia, tristeza, tédio e egocentrismo.
ROMANTISMO
ROMANTISMO NO BRASIL
CONTEXTO HISTÓRICO
CARACTERÍSTICAS GERAIS
ROMANTISMO

CONTEXTO HISTÓRICO – Europa


• Europa, fim do século XVIII
• Revolução Francesa – 1789
(Consolidação do poder burguês)
• Ser romântico era ser burguês.

CONTEXTO HISTÓRICO – Brasil


• Vinda da corte portuguesa (1808)
• Independência política (1822)
• 1º e 2º reinados
• Decadência da monarquia
CARACTERÍSTICAS GERAIS ROMANTISMO
• Individualismo ( caráter pessoal do artista | expressa tudo sobre
o “eu” – por isso a liberdade de expressão).
• Subjetivismo
• Sentimentalismo (não só o amor, mas agir movido pelas
emoções).
• Liberdade de expressão (liberdade de criação artística)
• Culto a natureza (a natureza é apenas cenário, o cenário se
movimenta > representa o estado de espírito do “eu”)
• Idealização da mulher (pura, delicada, cândida > inacessível,
contribuindo para o sofrimento do “eu”)
• Medievalismo (fuga para a idade média)
• Evasão: espaço, tempo e morte (infância, passado, mudar de
lugar, morte como fuga)
ROMANTISMO NO BRASIL
ROMANTISMO

CARACTERÍSTICAS GERAIS
• 1ª GERAÇÃO: Indianismo / Nacionalismo

• 2ª GERAÇÃO: Mal-do-século/ Ultrarromantismo/Byronismo

• 3ª GERAÇÃO: Condoreira | Social | Hugoana


ROMANTISMO
1ª GERAÇÃO
“Tudo pelo Brasil e para o Brasil!” Gonçalves de Magalhães
CONTEXTO HISTÓRICO
• 1808 - Chegada da família real portuguesa.
(imprensa, teatro, universidades, bancos, biblioteca)
• 1822 - independência política
(necessidade de autoafirmação e busca de uma
identidade nacional).
MARCO INICIAL:
Revista Nitheroy (1836) –
“Suspiros poéticos e saudades”
Gonçalves de Magalhães
1ª GERAÇÃO

CARACTERÍSTICAS
• Nacionalismo ufanista
• Culto à natureza (as belezas naturais que justificam o
ufanismo)
• Indianismo (herói) - índio do Romantismo é idealizado
e europeizado
• Sentimentalismo
• Medievalismo (gosto pelo passado)
• Religiosidade
1ª GERAÇÃO
AUTORES:
• Gonçalves Dias
- equilíbrio entre temas sentimentais, patrióticos e saudosistas
com uma linguagem harmoniosa
- Maior expressão poética do indianismo.

OBRAS:
- O amor impossível
- O índio (I-Juca Pirama)
- A natureza (Canção do Exílio) – não usa adjetivação, enaltece o
Brasil comparando.
“Minha pátria é o melhor lugar, se não estou lá então estou exilado”

>> UFANISMO: não considera as coisas como elas são, mas como
ele gostaria que elas fossem, ou enxerga o que quer.
1ª GERAÇÃO
AUTORES - PROSA:
• Joaquim Manuel de Macedo
- A Moreninha (um sucesso na época: livro conservador para
uma sociedade conservadora)

• José de Alencar !maior autor do romantismo brasileiro


(Projeto literário de construção da identidade nacional)
- Se dedica a construção da identidade nacional;
- “Fórmula:” regiões, histórias, costumes e mitos.
- Tentativa de afirmar a “língua brasileira” (Iracema)
- Painel idealizado e incompleto do país, por não abarcar a
nação em suas contradições e problemas sociais.

INDIANISTAS: “O Guarani” – “Iracema” – “Ubirajara”


URBANOS: “Lucíola” – “Diva” – “Senhora” (três perfis de mulheres fortes)
1ª GERAÇÃO

1857 1865 1874


1ª GERAÇÃO
1ª GERAÇÃO

OUTROS AUTORES - PROSA:


• Bernardo Guimarães - Escrava Isaura
• Visconde de Taunay – Inocência
• Manuel Antônio Almeida – Memória de um sargento de
milícias (subúrbio do RJ) > Pré-Realismo
1ª GERAÇÃO

1. (FUVEST) _“O indianismo dos românticos […] denota tendência para


particularizar os grandes temas, as grandes atitudes de que se nutria a
literatura ocidental, inserindo-as na realidade local, tratando-as como
próprias de uma tradição brasileira.”
_(Antônio Candido, Formação da Literatura Brasileira)

Considerando-se o texto acima, pode-se dizer que o indianismo, na


literatura romântica brasileira:
a) procurou ser uma cópia dos modelos europeus.
b) adaptou a realidade brasileira aos modelos europeus.
c) ignorou a literatura ocidental para valorizar a tradição brasileira.
d) deformou a tradição brasileira para adaptá-la à literatura ocidental.
e) procurou adaptar os modelos europeus à realidade local.
1ª GERAÇÃO
(ENEM 2009)
TEXTO A
Canção do exílio TEXTO B
Minha terra tem palmeiras, Canto de regresso à Pátria
Onde canta o Sabiá; Minha terra tem palmares
As aves, que aqui gorjeiam, Onde gorjeia o mar
Não gorjeiam como lá. Os passarinhos daqui
Nosso céu tem mais estrelas, Não cantam como os de lá
Nossas várzeas tem mais flores,
Nossos bosques tem mais vida,
Minha terra tem mais rosas
Nossa vida mais amores. E quase tem mais amores
[…] Minha terra tem mais ouro
Minha terra tem primores, Minha terra tem mais terra
Que tais não encontro eu cá; Ouro terra amor e rosas
Em cismar – sozinho, a noite – Eu quero tudo de lá
Mais prazer eu encontro la; Não permita
Minha terra tem palmeiras
Deus que eu morra
Onde canta o Sabiá.
Não permita Deus que eu morra,
Sem que volte para lá
Sem que eu volte para lá; Não permita Deus que eu morra
Sem que desfrute os primores Sem que volte pra São Paulo
Que não encontro por cá; Sem que eu veja a rua 15
Sem qu’inda aviste as palmeiras E o progresso de São Paulo
Onde canta o Sabiá.
DIAS, G. Poesia e prosa completas. Rio de Janeiro: ANDRADE, O. Cademos de poesia do aluno Oswald. São Paulo:
Aguilar, 1998. Cfrculo do Livro. s/d.
1ª GERAÇÃO

Os textos A e B, escritos em contextos históricos e culturais diversos,


enfocam o mesmo motivo poético: a paisagem brasileira entrevista a
distância. Analisando-os, conclui-se que:

a) o ufanismo, atitude de quem se orgulha excessivamente do país em


que nasceu, e o tom de que se revestem os dois textos.
b) a exaltação da natureza é a principal característica do texto B, que
valoriza a paisagem tropical realçada no texto A.
c) o texto B aborda o tema da nação, como o texto A, mas sem perder a
visão crítica da realidade brasileira.
d) o texto B, em oposição ao texto A, revela distanciamento geográfico
do poeta em relação à pátria.
e) ambos os textos apresentam ironicamente a paisagem brasileira.
ENEM 2007
1ª GERAÇÃO
O CANTO DO GUERREIRO MACUNAÍMA
            Aqui na floresta (Epílogo)
            Dos ventos batida,
            Façanhas de bravos Acabou-se a história e morreu a vitória.
            Não geram escravos, Não havia mais ninguém lá. Dera
            Que estimem a vida tangolomângolo na tribo Tapanhumas e os
            Sem guerra e lidar. filhos dela se acabaram de um em um. Não
            - Ouvi-me, Guerreiros, havia mais ninguém lá. Aqueles lugares,
            - Ouvi meu cantar. aqueles campos, furos puxadouros
            Valente na guerra, arrastadouros meios-barrancos, aqueles
            Quem há, como eu sou? matos misteriosos, tudo era solidão do
            Quem vibra o tacape deserto... Um silêncio imenso dormia à
            Com mais valentia? beira do rio Uraricoera. Nenhum conhecido
            Quem golpes daria sobre a terra não sabia nem falar da tribo
            Fatais, como eu dou? nem contar aqueles casos tão pançudos.
            - Guerreiros, ouvi-me; Quem podia saber do Herói?
           - Quem há, como eu sou?
            Gonçalves Dias. Mário de Andrade.
1ª GERAÇÃO
A leitura comparativa dos dois textos acima indica que:

a) a abordagem da temática adotada no texto escrito em versos é


discriminatória em relação aos povos indígenas do Brasil.

b) os versos em primeira pessoa revelam que os indígenas podiam expressar-se


poeticamente, mas foram silenciados pela colonização, como demonstra a
presença do narrador, no segundo texto.

c) as perguntas “— Quem há, como eu sou?” (1º texto) e “Quem podia saber
do Herói?” (2º texto) expressam diferentes visões da realidade indígena
brasileira.

d) o texto romântico, assim como o modernista, aborda o extermínio dos


povos indígenas como resultado do processo de colonização no Brasil.

e) ambos têm como tema a figura do indígena brasileiro apresentada de forma


realista e heroica, como símbolo máximo do nacionalismo romântico.
1ª GERAÇÃO

FIM
2ª GERAÇÃO
CARACTERÍSTICAS
• Egocentrismo
• Pessimismo, dúvida e tédio.
• Fuga da realidade
• Idealização do amor e da mulher (irreal, tão idealizada que
quase não existe).
• Exaltação da morte
• Mal-do-século
• Fuga
• Desencantamento
• Autodestruição

“Ó morte, leviana prostituta, convosco dormirei.”


(Álvares Azevedo)
2ª GERAÇÃO
AUTORES
• ÁLVARES DE AZEVEDO (1831-1852)
Temas:
- Presságio de morte (anuncia a morte o tempo todo)
- Tédio (mal-do-século)
- Medo de amar (medo da mulher, ele não sabe o que fazer) X amor
orgíaco (sonha com sexo)
OBRAS: Noite na Taverna, Lira dos Vinte Anos, Macário...
• CASIMIRO DE ABREU (1839-1860)
Obras:
- Meus oito anos
ON
- As primaveras BYR
R D smo)
LO roni
• Fagundes Varela (by
• Junqueira Freire
2ª GERAÇÃO – Noite na Taverna
NOITE NA TAVERNA (1855) - Álvares de Azevedo
pseudônimo de Job Stern
5 rapazes numa taverna – 5 contos – 7 capítulos

Violência sexual – canibalismo – paixões platônicas e alcoolismo.

“Numa noite chuvosa de Roma, o rapaz avista uma silhueta de uma bela
moça chorando em uma janela. Ela sai de casa em seguida e o rapaz a
segue, até um cemitério e adormece enquanto a observa. Um ano mais
tarde, saindo de uma orgia, e passa por uma igreja e encontra aquela
mesma mulher sendo velada. Como ainda estava viva, ele a leva para
sua casa. Porém, ela morre dois dias depois e ele a enterra sob o
assoalho do seu quarto. Fascinado por sua beleza, ele contrata um
escultor e encomenda uma estátua da amada.”
3ª GERAÇÃO
CONTEXTO HISTÓRICO
• 2ª metade do século XX – Brasil
• Crise do sistema escravista
• Fortalecimento das ideias republicanas
• Decadência da monarquia.

CARACTERÍSTICAS
• Estilo grandiloquente, dramático (mostrar o drama de quem
sofre) exclamativo, pomposo, violento e hiperbólico.
• Abolicionismo
• Espírito republicano
• Poesia social e libertária
• Literatura engajada.
3ª GERAÇÃO
AUTORES
• CASTRO ALVES (1847 – 1871)
- Poesia lírica amorosa: Espumas Flutuante (amor sensual,
natureza e morte).
- Poesia social: Os Escravos (Navio Negreiro) (causas liberais e
humanitárias [abolição e república]: poesia como arma de
combate, a serviço da justiça e da igualdade.

“Ontem simples, fortes, bravos. Hoje míseros escravos, sem luz,


sem ar, sem razão...” (Castro Alves)

• SOUSANDRADE
- Liras Perdidas
- O inferno de Wall Street
Poesia engajada, controvérsia e abolicionista
3ª GERAÇÃO – Navio Negreiro
NAVIO NEGREIRO (Tragédia no mar 1868) – Castro Alves “Poeta
dos Escravos”

O Navio Negreiro foi escrito o tráfico de escravos já havia sido


proibido no Brasil (Lei Eusébio de Queirós – 1831)

1ª parte: é descrita a atmosfera tranquila;


2ª parte: são descritos os marinheiros de distintas nacionalidades, que
são nobres e corajosos;
3ª parte: é apresentada a denúncia ao tráfico negreiro
4ª parte: são descritos os castigos e crueldades de um navio negreiro;
5ª parte: o eu lírico invoca a natureza para que destrua o navio e acabe
com os horrores vividos naquele navio negreiro; 
6ª parte: o eu lírico revela sua nacionalidade (brasileira) e invoca os
heróis do Novo Mundo para que eles acabem com a escravidão.
ROMANTISMO - PROSA

Começando um pouco depois, mas paralelamente à poesia,


surgiu a PROSA.

ROMANCE ROMÂNTICO (narrativa em prosa de grande extensão)


• Forma de entretenimento
• Publicada em folhetins IN ICIAL ”
ARCO oreninha
• Enredo sentimentais M
4 – “A M l Macedo
184 nue
• Adequação aos valores burgueses Joaqu
im M a

[ Romance romântico brasileiro: enredos europeus, adaptados


aos valores e costumes locais]
>> conservador, tradicional e patriarcal
ROMANTISMO - PROSA

Os romances de folhetins (de costumes)

CARACTERÍSTICAS DA PROSA
• tramas amorosas (publico alvo é o feminino/jovem)
• final feliz (em geral, com casamento e vitória do amor)
• personagens planos
• idealização burguesa
• maniqueísmo (bem x mal)
• retrato de costumes.
ROMANTISMO - PROSA
Tendências dos folhetins brasileiros
• URBANOS: ambientados na corte (RJ)
Lucíola – Diva – Senhora - Cinco Minutos – A viuvinha (Jose de Alencar)
Memórias de um Sargento de Milícias (Manuel Ant. Almeida)
• REGIONALISTAS: abordagem da vida no interior do país.
Inocência (Visconde de Taunay) O Cabeleira (Franklin Távora) - O Gaúcho (José de Alencar)
• INDIANISTAS: presença do elemento indígenas
O Guarani – Iracema – Ubirajara (Jose de Alencar)
• HISTÓRICOS: ação transcorrida no passado colonial
As minas de prata - A Guerra dos Mascates (José de Alencar)
O Corcunda de Notre Dame (Victor Hugo) Os três mosqueteiro (Alexandre Dumas)
• GÓTICOS: ênfase em situações macabras e misteriosas
Noite na Taverna (Álvares de Azevedo)

Projeto de nação e criação de


uma identidade nacional,
mesmo que idealizada
ROMANTISMO - PROSA

CONTO NOVELA ROMANCE


0 a 50 páginas 50 a 150 páginas + 150 páginas
curta extensão média extensão longa extensão

unidade dramática sucessividade simultaneidade


“plot” dramática dramática

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