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CRIANÇAS INSTITUCIONALIZADAS

Crianças institucionalizadas são privadas de uma vinculação


e relação familiar sadia e necessária, já que seus próprios
pais, em função de tantos defeitos que ela tem, não
conseguiram cuidar...

Instituição Total: Local de residência;


Separação da sociedade; Vida fechada e formalmente administrada.

Orfanatos e abrigos como Instituições Totais


Mortificação do Eu: História de vida, valores, crenças e preferências
substituídos por novas regras e valores da instituição.

Proteção Negligência e Abandono


Maus-Tratos
Física (ausência de cuidados médicos, de alimentação,
de vestuário, de monitoria que aumentam os riscos de
acidentes)

Emocional (privação de afeto e suporte emocional)

Educativa (privação de escolaridade básica, absenteísmo


escolar e ausência de acompanhamento das atividades
acadêmicas).
Crianças em Abrigos
ADESTRAMENTO
Abandono Ruptura de um laço afetivo
=>
Perdas profundas (Relações não são dignas de
confiança).

Ausência não somente por morte ou desaparecimento,


mas também por “mães” vivas, mas fisicamente
ausentes.
Autoconceito da Criança Institucionalizada
Autoconceito desenvolvido erroneamente.

A criança institucionalizada será guiada, em suas


condutas, pelas qualidades, valores e atitudes que foi capaz
de perceber no meio em que vive, através de suas relações.

Ambiente monótono e empobrecido da instituição, onde a


ausência de individualidade é a regra, torna-se favorável
para o desenvolvimento de uma criança apática ou
revoltada.
“Numa considerável extensão, nossa opinião sobre nós
mesmos depende da opinião que os outros tem de nós”.

É importante para a criança a experiência de visibilidade


psicológica... A criança tem um desejo natural de ser
vista, ouvida e entendida de modo adequado...

Se a criança ouve e é tratada constantemente como se ela


não fosse o bastante, como se fosse indesejável e má,
como se não tivesse valor nem digna de credibilidade, ou
quando não é atendida em suas necessidades básicas
passa a ter um profundo sofrimento que a faz acreditar
que há algo de errado com ela...
Nós atribuímos valores positivos e
negativos aos próprios atributos

A partir de vivências de nós atribuímos valores


positivos e negativos aos próprios atributos
=
“autoestima”

Avaliação sobre o sentimento global de apoio que as


crianças sentem de pessoas próximas....(gostam de mim
como sou?)
Autoestima
Autoestima rebaixada
 Fatores negativos pesam mais que os positivos;
Desejo de evitar a dor ao desejo de vivenciar o prazer;
Pouca exigência consigo e com os outros.

Autoestima elevada:
Propenso a tratar outros com respeito, boa vontade e
justiça porque o auto-respeito é o alicerce do respeito
pelos outros.
 Se existe um lugar que tem dor, esse lugar é a casa lar...
Dor de ter sido rejeitado pela figura do apego.
Dor de ter sido agredido , violentado por quem deveria te-lo
Protegido
Dor por ter sido traído por quem deveria ter oferecido a máxima
confiança, ser a fonte de segurança.

Ainda que seja doloroso ver crianças em um contexto de acolhimento


institucional, elas precisam de apoio, e esta é a nossa missão.

Precisamos reconhecer o nosso sentimento, mas não nos permitir ser


dominado por eles.
Cada profissional esta onde deveria estar ou para
aprender a ser melhor ou para ajudar alguém a ser uma
pessoa melhor .

È necessário abster-se de emitir julgamento, não é essa


nossa função. Evitar atitudes de rejeição que escapem
por meio de um olhar, do tom de voz, de um gesto
aparentemente inocente.
Evitar que historias pessoais desfavoráveis, as
crenças negativas, os preconceitos e os hábitos
inadequados do aprendiz prejudiquem os
desempenhos,
Em alguns países existe regulamentações legais que
estipulem a obrigatoriedade da análise de até que
ponto os profissionais são saudáveis mentalmente, não
são preconceituosos e têm a disposição de tolerar todo
tipo de sujeito que potencialmente possam chegar a
assistir. Não é permitindo que os julgamentos pessoais
ou o descontrole emocional atrapalhem o bom
desempenho.
È também a espiritualidade que nos leva a nos
comportarmos de ser tratados se estivéssemos em seu
lugar, cumprindo, assim a regra de ouro da ética
interpessoal.

Conforme colocou Aristóteles no livro Ética, presente


no juramento de varias profissões: no desempenho da
profissão guarda segredo sobre o que ouve ou se vê ,
prometendo descrição.
Direito fundamental de todo cidadão:

Respeito a dignidade , privacidade, confidencialidade,


autodeterminação e autonomia.

Reconhecer as fronteiras entre suas competências


particulares e as limitações de seus conhecimentos.
“Procure me amar quando eu
menos merecer porque é quando eu
mais preciso”
Provérbio Chinês

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