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PROPRIEDADES

DAS ROCHAS
1)PESO ESPECÍFICO
• Depende do peso específico dos seus elementos constituintes e de sua
porosidade;
• Determina Fatores que influenciam na densidade das rochas:
a) Estado de alteração:
• reações químicas dos minerais densos em minerais menos
densos;
• aumento de volumes desses minerais.
b) Porosidade e compacidade:
• rocha porosa com vazios isolados diminui a densidade real,
enquanto que, se interligados, a densidade real será maior;
• rochas muito porosas são de baixa densidade;
• resistência à compressão cresce com a densidade;
• resistência ao desgaste cresce com a densidade;
• dificuldade de corte cresce com a densidade.
2) POROSIDADE
• É a propriedade das rochas em conter espaços vazios (relação
entre o volume dos vazios e o volume total da rocha);
• Dependente de:
a) Tipo de rocha:
• sedimentares: grande volume de vazios dando-lhes maior
porosidade mas, quanto cimentadas, a porosidade diminui;
• ígneas: extrusivas possuem maior porosidade que as
intrusivas;
• metamórficas: baixa porosidade e varia com o grau de
metamorfismo, sendo que, quanto mais intenso, mais
porosa é a rocha.
b) Estado de alteração:
• tem influência através do fenômeno de lixiviação e dissolução;
• resistência à compressão diminui com a porosidade;
• classificação: extremamente porosa (50%), muito porosa
(10 a 30%), bastante porosa (5% a 10%), medianamente porosa
(2,5 a 5%), pouco porosa (1 a 2,5%) e muito compacta (1%).

Rocha Porosidade (%)


Granito 0,5 a 1,5
Arenito 10 a 20
Calcário 5 a 12
Argila 45 a 50
3) PERMEABILIDADE

• Maior ou menor facilidade que a rocha oferece


à percolação da água;
• Primária → existe desde a sua formação;
• Secundária → devido à lixiviação, dissolução
de componentes mineralógicos, etc;
• Metamórficas possuem baixa permeabilidade
e sedimentares, maior valor
4)ABSORÇÃO
• É a propriedade na qual uma certa quantidade
de líquido é capaz de
• ocupar os vazios de uma rocha, ou parte
desses vazios
5)DEFORMABILIDADE
a) MÓDULO DE ELASTICIDADE OU MÓDULO DE
YOUNG
• Deformação elástica (a amostra tende a
recuperar sua forma e tamanho originais)
• Deformação plástica ou irreversível (parte da
deformação permanece);
• As propriedades elásticas normalmente é
afetada pela anisotropia.
6)RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO
• Grande variabilidade de resultados;
• Para rochas estratificadas: compressão paralela e
perpendicular ao leito de estratificação tanto no caso seco
quanto saturado;
• Normalmente tem-se:
a) rochas de grãos finos, da mesma espécie que rochas de
grãos grossos, possuem maior resistência à compressão;
b) quanto mais forte for o ligamento entre os cristais,
maior a resistência à compressão;
c) as rochas silicificadas tem maior resistência;
d) os corpos de prova com compressão perpendiculares
aos planos de estratificação apresentam maior resistência
à compressão
7)RESISTÊNCIA AO CHOQUE

• Resistência ao impacto de um peso que


cai de uma certa altura;
• Medida pelo produto do peso pela altura
de queda que provoca a ruptura do
corpo-de-prova;
• Importância quando usada p/
pavimentação de estradas e aeroportos;
• Ensaio – Resistência ao Impacto Treton;
8)RESISTÊNCIA AO CORTE

• É a resistência de uma rocha se deixar


cortar em superfícies lisas;
• Normalmente a resistência ao corte
cresce com a dureza da rocha.
9)GRAU DE RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO
SIMPLES

• São divididos em:


10)GRAU DE CONSISTÊNCIA
• São baseados em características físicas: resistência ao impacto
(tenacidade), resistência ao risco (dureza), friabilidade;
• São divididos em:
11)GRAU DE FRATURAMENTO

• Apresentado em número de fraturas por metro linear ao longo de


umadada direção;
• São consideradas somente as “originais”.
CARACTERIZAÇÃO GEOTÉCNICA DA ROCHA
• Expresso pela reunião dos parâmetros anteriores.
Propriedade dos
explosivos
1) FORÇA
Exprime a quantidade de energia
liberada por um explosivo durante a
sua detonação. A força define a
capacidade de realizar trabalho de
um explosivo e pode ser medida em
relação à “blasting- gelatina” ou
AMFO padrão.
2)Densidade do explosivo

• Pode ser descrita como massa por unidade de


volume, sendo comumente expressa em g/cm 3.
• Depende em grande parte da granulometria
dos componentes sólidos e do tipo de matérias
primas utilizadas na fabricação do cartucho.
• Os explosivos que possuem maior densidade
apresentam, normalmente, maiores
velocidades de detonação.
3)VELOCIDADE DE DETONAÇÃO
• É a velocidade com que a onda de detonação se propaga na
coluna de explosivos. Depende de vários fatores: Formulação,
diâmetro da carga, grau de confinamento, umidade, etc.
• A velocidade de um explosivo é uma característica de extrema
importância. É pelo seu valor numérico que se determina se o
produto explosivo se aplica a uma certa condição de rocha.
• Rochas duras requerem explosivos de alta velocidade, rochas
brandas ou plásticas necessitam de uma ação mais lenta,
produtos explosivos de menor velocidade.
• Para a medição da velocidade pode-se usar o método prático
de Dautriche, ou aparelhos eletrônicos, para medidas mais
precisas.
4) SENSIBILIDADE A INICIAÇÃO

• É a condição de potencia exigida pelo


explosivo, para que se inicie e detone
de maneira ideal. Esta condição é
normalmente especificada a um
iniciador ou outro explosivo.
4)
• A grande maioria dos explosivos do Mercado
têm como requerimento para iniciação a
espoleta n 8 ou o cordel detonante NP-10,
sendo dito que são sensíveis a espoleta n 8 ou
cordel NP-10.
• Quando um explosivo não é sensível a inimical
por um detonador ele é dito um “agente
explosivo“, sendo necessário para sua
detonação a utilizes de explosivos
reforçadores ou “boosters”.
5)RESISTÊNCIA DO EXPLOSIVO
 
• E a capacidade do explosivo de resistir a circunstâncias
adversas que lhe provocam desgaste, deteriorização ou
detonação prematura.
• Resistência a água: intervalo de tempo que o explosivo
pode ficar em contato com a água sem perder suas
características.
• Resistência ao armazenamento: período que o explosivo
pode ficar estocado a partir da data de fabricação
(validade).
• Resistência ao choque: propriedade que avalia a
possibilidade de detonação por choque.
6)CLASSIFICAÇÃO GASOSA

• Teoricamente os explosivos bem formulados não


produziriam gases tóxicos.
• Na condição ideal, a reação química de decomposição
de uma emulsão explosiva produziria dióxido de
carbono(CO2), nitrogênio (N2) e vapor d’agua (H2O),
todos não tóxicos.
• Na condição prática de uso haverá sempre
contribuições negativas que desequilibram a reação
química, ocorrendo assim gases tóxicos na detonação.
6)
• O desequilíbrio químico acontece por motivos
diversos dentre eles : iniciação deficiente,
umidade excessiva, grau de confinamento
inadequado do explosivo, impurezas químicas,
fabricação despadronizada.
• Os gases tóxicos gerados por explosivos
convencionais poderão ser: o monóxido de
carbono (CO) e,ou gases nitrosos ( NO e NO2).
6)
• A classificação dos explosivos quanto ao nível
de toxidade dos gases produzidos na
detonação é estabelecida em três categorias:
 CLASSE I - não tóxicos-geração menor que 22,65
litros;kg
 CLASSE II - poucos tóxicos - geração entre 22,65 e
46,70 litros;kg
 CLASSE III - tóxicos - geração entre 46,70 e 94,80
litros;kg
7)PRESSÃO DE DETONAÇÃO
• É a pressão da onda de detonação quando ela caminha
ao longo da carga explosiva, refere-se à pressão da
detonação da superfície de “Chapmam-Jouguet”.
• A pressão de detonação seria a fonte geradora da onda
de choque na rocha que circunda a carga explosiva.
• O grau de fraturamento da rocha esta intimamente
relacionado ao valor da pressão de detonação.
• Esta pressão gera a onda de choque que fratura a
rocha. Sem que aconteça o movimento de
deslocamento de fragmentos.
8)PRESSÃO NO FURO
• É a pressão exercida na rocha que circunda a
carga explosiva. Pressão produzida pela
expanção dos gases gerados na detonação.
• A pressão no furo age sobre a rocha já
fraturada produzindo outras fraturas e
provocando o deslocamento dela.
9)VOLUME GASOSO

• É o volume total de gás produzido em uma


detonação é dado pela relação entre o
volume produzido e o peso de explosivo que o
gerou, usualmente litros/kg.
• O volume gasoso de um explosivo é uma
propriedade importante pra avaliar sua
capacidade em lançar fragmentos da rocha.

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