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Dinâmica de Grupos nas Organizações

Dinâmica de Grupos nas Organizações

• O trabalho em equipe nas empresas acontece quando um conjunto


ou grupo de duas ou mais pessoas dedicam-se a solucionar uma única
tarefa, trabalho ou problema. Fortalecer e melhorar o trabalho em
equipe é um grande desafio, porém fundamental para o
desenvolvimento sustentável de uma empresa.

• As dinâmicas são instrumentos, ferramentas que estão dentro de um


processo de formação e organização, que possibilitam a criação e
recriação do conhecimento.
Dinâmica de Grupos nas Organizações
As companhias estão cada vez mais preocupadas e cientes da
importância de preservar funcionários motivados e engajados para
obter um desenvolvimento sustentável. O discurso de fortalecer o
trabalho em equipe nas empresas pode aparecer na maioria das
instituições, no entanto, muitas delas têm dificuldades em transformar
esses sete pontos em práticas diárias.
Para que servem

– Para responder a interrogações como: o que pensam as pessoas, o


que sentem, o que vivem e sofrem.
– Para desenvolver um caminho de teorização sobre esta prática como
processo sistemático, ordenado e progressivo.
– Para retornar à prática, transformá-la, redimensioná-la.
– Para incluir novos elementos que permitem explicar e entender os
processos vividos.
Para que servem?
As técnicas participativas geram um processo de aprendizagem
libertador porque permitem:
1. Desenvolver um processo coletivo de discussão e reflexão.
2. Ampliar o conhecimento individual, coletivo, enriquecendo seu
potencial e conhecimento.
3. Possibilita criação, formação, transformação e conhecimento, onde
os participantes são sujeitos de sua elaboração e execução.
7 estratégias comuns nas organizações
• 1- Estabelecimento do papel de cada membro
• 2- Confiança na equipe
• 3- Feedbacks construtivos
• 4- Resolução de problemas
• 5- Exemplo
• 6- Respeito a individualidade
• 7- Utilização de métodos inovadores, como a gamificação
7 estratégias comuns nas organizações
• Estabelecimento do papel de cada membro: Ter um objetivo em comum não significa
que todos os colaboradores vão realizar a mesma atividade, não é mesmo? Para melhorar o trabalho em
equipe nas empresas, é indispensável que todos os funcionários saibam, exatamente, qual o papel que
deve desempenhar para o crescimento do negócio.
Apure se as funções dos trabalhadores estão todas bem definidas e de acordo com as suas habilidades
profissionais. Isso fará com que o desempenho de cada área melhore e o trabalho em conjunto se fortaleça.
• 2. Confiança na equipe

• A confiança é fundamental para que todos se sintam seguros e confortáveis para dividir dúvidas, opiniões,
responsabilidades e, até mesmo, críticas construtivas. Sem essa base, torna-se inviável a construção de
um trabalho em equipe de sucesso.

• O desenvolvimento desta confiança acontece por meio de um ambiente que gere uma boa relação entre
os colaboradores, seja aberto a feedbacks e trate todos os membros como iguais.
7 estratégias comuns nas organizações
•3. Feedbacks construtivos
Criar uma cultura de feedbacks construtivos também ajuda a fortificar o trabalho em equipe nas empresas. É uma ótima ferramenta para  
avaliar o desempenho do grupo e orientar os funcionários a como desenvolver melhor o seu trabalho.

Seja positivo ou negativo, o funcionário deve saber que o feedback é sempre construtivo para o seu crescimento profissional. Ele tem o objetivo
de reconhecer os pontos positivos, apontar o que pode ser aprimorado e apresentar meios para que aconteça a melhoria desejada.

Feedback é o processo de fornecer dados a uma pessoa ou grupo ajudando-o a melhorar seu desempenho, no sentido de atingir seus objetivos.
Para que haja êxito na comunicação do feedback as barreiras devem ser rompidas e estabelecida uma relação de confiança e segurança.

Feedback é um termo muito utilizado na eletrônica que significa realimentação. Na visão de Rosenblueth, Wiener e Bigelow citados por
Moscovici (2002), o comportamento pode ser dividido em dois tipos, os "de Feedback" e "não-Feedback".

O comportamento de feedback poderá ser dividido em duas partes: previsível e não-previsível e o comportamento de não-feedback ocorre
quando não há retorno do objeto no decorrer de determinadas atitudes.

O processo de feedback poderá ser útil na modificação de comportamentos, é comunicação de uma pessoa ou um grupo no sentido de fornecer
informações de como essa pessoa está sendo afetada, contribuindo assim para direcionar seus objetivos.Na prática, é observado a dificuldade
de se dar e receber Feedback, que poderá ser comprovado através da observação dos insucessos freqüentes na comunicação interpessoal.
7 estratégias comuns nas organizações
• Tipos de Feedback

Aberto – óbvio e direto. Obtido através de perguntas e de observação, durante a realização de


exercícios e testes. Mostra o que o ouvinte captou e o que não captou. Pode ser falsificado.

Velado – é obtido através da prática de observar a reação do ouvinte a estímulos externos. Pode se
obtido na sua expressão, posição, movimentos e atitude. Como é expresso inconscientemente, diz a
verdade.
7 estratégias comuns nas organizações
• 4. Resolução de problemas

É essencial que o líder diagnostique e resolva problemas pontuais no momento em que eles
surgirem. Postergar o problema ou colocá-lo para debaixo do tapete é receita certa paracontaminar o
trabalho coletivo.

É primordial, portanto, que gestores desenvolvam e aprimorem a competência de diagnosticar falhas,


buscar soluções (de preferência junto aos colaboradores) e colocá-las em prática.

• 5. Exemplo

Para estabelecer um forte engajamento da equipe, é fundamental também que os líderes sejam
exemplos de dedicação e profissionalismo no dia a dia da empresa. Antes de qualquer cobrança de
bons resultados, é imprescindível que os comandantes inspirem os demais tanto em suas ações como
em seu comportamento. 
7 estratégias comuns nas organizações
• 6. Respeito a individualidade
A realização de um bom trabalho em equipe passa também por reconhecer a individualidade de cada colaborador. A
diversidade de um grupo é sempre um grande desafio para os gestores e deve ser vista como uma oportunidade para o
desenvolvimento de um trabalho mais rico. 
É como em um time de futebol. Cada jogador possui diferentes talentos e distintas funções em uma partida. Cabe ao
treinador fazer com que essas qualidades se complementem para que a equipe chegue ao seu objetivo comum: vencer o
jogo. 
• 7. Aposte na gamificação para engajar e motivar
A gamificação está entre as formas mais modernas na hora de estimular e desenvolver o trabalho em equipe nas empresas.
Mas o que exatamente ela significa? A gamificação é o uso de conceitos usados em games para motivar funcionários a
atingir o seu objetivo.
A prática, surgida por volta dos anos 70, vale-se de características comuns de games como recompensas, feedbacks,
colaboração e conquista de status para engajar os envolvidos. Assim, transforma atividades rotineiras em algo interessante
e divertido, além de estimular a cooperação, a resolução de problemas e a competição saudável entre os colaboradores.
TIPOS DE TÉCNICAS/DINÂMICAS

• Técnica quebra-gelo
• Técnica de apresentação
• Técnica de integração
• Técnica de relaxamento
• Técnica de capacitação
TIPOS DE TÉCNICAS/DINÂMICAS

Técnica quebra-gelo: Facilitam o entrosamento, desinibem os participantes e favorecem


um clima agradável e descontraído. Devem ser utilizadas no início das atividades de um
grupo.
Técnicas de apresentação: Ajuda a apresentar-se uns aos outros, possibilitando
descobrir: quem sou, de onde venho, o que faço, como e onde vivo, o que gosto, sonho,
sinto e penso. Sem máscaras e subterfúgios, mas com autenticidade e sem violentar a
vontade das pessoas.
Exige diálogo verdadeiro, onde partilho o que posso e quero ao novo grupo. São as
primeiras informações da minha pessoa. Precisa ser desenvolvida num clima de
confiança e descontração. O momento para a apresentação, motivação e integração. É
aconselhável que sejam utilizadas dinâmicas rápidas, de curta duração.
Técnicas de integração: exercícios rápidos, objetivos e eficazes para “levantar” o grupo,
visam aquecer, acender e descontrair um grupo.
TIPOS DE TÉCNICAS/DINÂMICAS

• Técnicas de relaxamento: utilizadas no alívio de tensões, cansaço e dispersões no


grupo. Favorecem um clima agradável entre os participantes e mostram-se
saudáveis para realização de atividades posteriores.
• Técnicas de capacitação: Deve ser usada para trabalhar com pessoas que já
possuem alguma prática de animação de grupo. Possibilita a revisão, a
comunicação e a percepção do que fazem os destinatários, a realidade que os
rodeia. Amplia a capacidade de escutar e observar. Facilita e clareia as atitudes
dos animadores para que orientem melhor seu trabalho de grupo, de forma mais
clara e livre com os grupos.
Objetivos das técnicas
“Promover aprendizagem de determinados conteúdos, sejam eles de natureza cognitiva, afetiva e social.” (AMARAL, 2006. P.
49)
• Facilitar o trabalho em grupo
• Sensibilização
• Desenvolvimento individual
• Desenvolvimento interpessoal
• Administração de conflitos
• Ludicidade
• Criatividade
• Desinibição
• Reflexão
• Cooperação
• Competitividade sadia.
• Participação coletiva.
• Melhora na comunicação entre os participantes, entre outros
Papel do facilitador do grupo
• Para Militão (2000:33) há pelo menos 16 requisitos básicos para um bom desempenho do facilitador
de grupos, vejamos alguns:
1- Saber ouvir e interpretar as situações que ocorrem no grupo;
2- Ter habilidade para sintetizar clara e objetivamente os comentários pessoais e grupais;
3- Estar sensível aos movimentos do grupo, percebendo-os e dando o rumo mais adequado;
4- Procurar trazer e manter os comentários dentro do contexto que está sendo trabalhado; 5-
Estabelecer uma comunicação objetiva, ter clareza nas suas colocações;
6- Manter coerência no que se refere à verbalização e postura profissional;
7- Respeitar e manter sigilo, procurar não fazer comentários fora do ambiente grupal.
8- Promover um relacionamento agradável, competência interpessoal com todos os membros do
grupo;
9- Estar aberto, mesmo diante das opiniões contrárias;
10- Compartilhar o comando permitindo um ambiente agradável e de livre expressão;
Papel do facilitador do grupo
• 11- Procurar conhecer previamente as características e o perfil do grupo;
• 12- Evitar aplicar a “técnica pela técnica”, considerando que toda técnica necessita
ter um objetivo em sua aplicação;
• 13-Compartilhar com outro colega facilitador, se possível, suas expectativas e
inseguranças ou mesmo objetivos;
• 14- Ser paciente no que se refere a dinâmica apresentada pelo grupo,
principalmente se o grupo ficar em silêncio;
• 15- Procurar não se comprometer colocando crenças pessoais ou polemizar com
suas opiniões. Ser prudente e deixar que o grupo estabeleça um clima harmonioso;
• 6- Habituar-se a trabalhar proativamente sempre fazendo um possível
planejamento das tarefas que ainda irão ser desenvolvidas
Perfil do facilitador do grupo
• Participante: Aqui o facilitador se coloca como aquele que se importa
com aquilo que o grupo está vivenciando, como aquele que
estabelece uma relação sincera. O exercício mais difícil nesse
momento é reconhecer o saber desse grupo, já que no grupo existe
uma sabedoria, uma vivência pela qual o facilitador não passou. Isso o
habilita a perguntar ao grupo o que está se movendo entre eles, que
movimento está permeando aquela situação, qual seria o movimento
natural que aquele grupo necessita empreender.
Perfil do facilitador do grupo
• Aprendiz: Facilitar um processo é ter a capacidade de se colocar como parte dele, ou
seja, não existe possibilidade de interagir em um processo se não nos reconhecermos
como parte dele. O facilitador aprendiz é aquele que não traz as repostas prontas, mas
prima pela troca de experiências, histórias, vivências e reflexões que cada um traz ao
grupo.

• Educador: O facilitador é um educador dentro do conceito construtivista: na verdade,


mais que um papel, trata-se de uma postura. Uma de suas atribuições é ajudar o
grupo a perceber e compreender os diferentes elementos que compõem o movimento
do grupo. Para que as pessoas que participam de um processo de intervenção possam
aprender é necessário que o profissional assuma uma postura de um facilitador do
processo de aprendizado e não de um “professor” que simplesmente transfere o seu
conhecimento.
Perfil do facilitador do grupo
• Mediador: O facilitador-mediador é aquele que estabelece pontes
entre os saberes e vivências do grupo e os saberes externos, como as
diferentes teorias e técnicas desenvolvidas pela humanidade. Ele
aproveita e aproxima as histórias e experiências de outros grupos, por
diversos meios como os estudos de caso, tornando-se um catalisador
de idéias e ajudando o grupo a tecer e a ampliar a sua rede de
conhecimento.
Perfil do facilitador do grupo

Essa prática estimula o grupo a buscar o autoconhecimento e a abrir-se


ao conhecimento externo. Acredito na relevância do grupo identificar
as suas qualidades e características individuais e coletivas, pois elas são
a mola propulsora que dá vida à organização da qual faz parte.
Requisitos Básicos para Aplicação de
Técnicas de Dinâmica de Grupo
O facilitador deve elaborar um planejamento visando:
• Conhecer todos os passos da técnica de grupo para aplicá-la com segurança;
• Ter clareza de onde se quer chegar, qual o objetivo e a função da técnica dentro do
processo de desenvolvimento, entendendo-a como um instrumento;
• Possibilitar um clima de espontaneidade em que os participantes sintam-se livres e à
vontade para participar da vivência;
• Identificar a fase do grupo
• Perceber o nível de relações e entendimento do grupo, pois nem toda técnica de grupo se
adapta bem em qualquer um. Ela pode ser um instrumento enriquecedor se for bem
utilizada e se o grupo estiver em condições de vivenciá-la;
• Observar as expressões corporais, sobretudo as expressões faciais dos participantes, no
decorrer da realização da técnica de grupo, para perceber as reações de cada participante;
Requisitos Básicos para Aplicação de
Técnicas de Dinâmica de Grupo
• Saber que qualquer que seja o resultado alcançado com uma técnica,
a experiência será o objeto da reflexão e da aprendizagem, pois a
técnica em si não possui resultado certo ou errado, o que é relevante
é o processo grupal;
• Notar que as técnicas de grupo devem ser adaptadas de acordo com a
realidade e o tamanho do grupo;
• Lembrar que, cabe a ele a preparação prévia do espaço físico e do
material necessário para a aplicação da técnica de grupo;
• Zelar pela integridade física e psicológica dos participantes
garantindo o sigilo do que ocorreu na sessão de intervenção.
Seleção da técnica
• Os participantes que compõem o grupo, visando seus objetivos,
interesses, impulsos, aptidões, inibições, bloqueios e frustrações.
• As forças internas e externas atuantes no grupo, como sejam:
atmosfera, normas, aptidões disponíveis, controles sociais,
identidade, disfunção de papéis, participação e desempenho.
Referências
• DINÂMICA DE GRUPO NAS ORGANIZAÇÕES: APLICAÇÃO E TÉCNICAS.
Disponível em:
http://www.cefospe.pe.gov.br/c/document_library/get_file?p_l_id=3
0580954&folderId=32947895&name=DLFE-165101.pdf
• Guia completo das dinâmicas de grupo: Disponível em:
https://www.rhportal.com.br/artigos-rh/dinmicas-de-grupo/
• 7 estratégias para melhorar o trabalho em equipe nas empresas:
Disponível em: https://www.ludospro.com.br/blog/trabalho-em-
equipe-nas-empresas

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