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Desenvolvimento humano e ciclo vital: adultez e envelhecimento

Espiritualidade e Finitude

DOLL, Johannes e PY, Ligia. Espiritualidade e finitude. In PACHECO, Jaime


Lisandro et. al. Tempo: rio que arrebata. Holambra: Editora Setembro, 2005.

Profa. Verônica Bohm


veronica.bohm@fsg.br

1
Espiritualidade

“A espiritualidade é aquele movimento que nos


aponta o infinito através da nossa capacidade de
transcender, de ir além dos nossos limites.” (DOLL e
PY, p.277).

2
Finitude

“...tudo o que passa por nós na vida, de tudo


que perdemos e que só perdemos porque, um dia,
ganhamos. E, porque sabemos disso, a finitude nos
inspira à transcendência que eterniza o ser humano
na sua caminhada”(DOLL e PY, p.277).

3
Finitude

“Chegando aos 40 ou 50 anos, o adulto confronta-se com o fato de


que metade da sua vida já passou. (...) pode-se sentir preso às decisões
que já tomou, em relação à profissão, por exemplo. E, ao mesmo tempo em
que o horizonte das possibilidades vai ficando cada vez mais restrito, o
adulto de meia-idade começa a perceber um primeiro declínio das suas
capacidades físicas, o que o remete à objetividade da finitude da sua
existência, um pensamento quase sempre assustador” (DOLL e PY, p.281).

4
Finitude

“A consciência da finitude nos dá a noção do


limite. (...) Todos nós precisamos de balizas para
demarcar as possibilidades de fazermos nossos gols,
de alcançarmos nossas metas, sempre
renovadas”(DOLL e PY, p.283).

5
Finitude

“O limite que marca o tempo do encontro dos


amantes só existe para torná-lo mais intenso e deixar o
delicioso gosto de quero mais, que faz perdurar esses
momentos na lembrança, preparando os corações
apaixonados para outros encontros”(DOLL e PY, p.283).

6
Finitude

“..., ganhamos sempre, a começar por aquilo que nós somos desde que
nascemos: uma abertura infinita para ganhar dos outros tudo do que
necessitamos para suprir a nossa insuficiência de recém-nascidos. E, pela
vida afora, é sempre dos outros que continuamos a ganhar o necessário para
formar e transformar ideias e sentimentos a respeito de nós mesmos, dos
outros, deste nosso mundo e de todo o universo. Ganhos que alargam nossos
horizontes, ampliam nossas possibilidades e aprofundam nossas reflexões
mais íntimas ”(DOLL e PY, p.283).

7
Finitude

“..., a finitude é uma pródiga fonte de inspiração para o


caminho de busca do sentido da nossa vida, que se renova a
todo instante. Sabendo que somos finitos, estimulamo-nos a
usufruir tudo o que é bom na vida, só porque vai
acabar”(DOLL e PY, p.284).

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