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NO IMPÉRIO
PORTUGUÊS
SISTEMA JUDICIAL E
ADMINISTRATIVO DE PORTUGAL:
■ CONSELHO LOCAL
■ TRIBUNAS DA APELAÇÃO
■ DESEMBARGO DO PAÇO
■ Para os ibéricos a administração da justiça era o atributo mais importante do governo
■ Acham que a administração imparcial da lei e o desempenho honesto do dever publico asseguravam o
bem-estar e o progresso do reino.
■ Além-mar, as colônias tinham a mesma consciência sobre o valor da justiça e da lei
■ A administração da justiça é uma chave para a compreensão do Império Português no sec. XVI a XVII
Conselho local:
■ - Estrutura judicial
■ - Juiz de fora:
■ Essas falhas levaram a criação do Juiz de fora para suplantar o juiz da terra em algumas comunidades
■ Não podiam ter conexões pessoais na sua área de jurisdição
Conselho local:
■ SISTEMA ADMINISTRATIVO:
■ -Comarca ou Correição:
■ Para cada correição designava-se um corregedor
■ Função: levar os criminosos a julgamento, supervisionar os serviços públicos, inspecionar as eleições
municipais, fazer com que os decretos oficiais fossem obedecidos, inspecionar o procedimento de
magistrados de menor categoria
■ A presença do juiz de fora e do corregedor nas cidades e vilas portuguesas assinalava a tentativa da
monarquia de limitar o controle exercido por elementos do poder local
■ -Juiz dos órfãos:
■ Assuntos relacionados a órfãos, instituições de caridade, legitimidade de testamentos, hospitais
EXCEÇÕES DESSE PADRÃO ACIMA CITADO:
■ A maior parte delas tinha origem em concessões e privilégios medievais cedidos por monarcas
portugueses a grupos ou instituições”
■ Áreas submetidas as ordens militares-religiosas
■ O cumprimento da lei ficava a cargo do ouvidor e não do corregedor. Os poderes do ouvir, eram de
grosso modo, equivalentes aos dos magistrados de mais alto nível sendo, no entanto, apontado pela ordem
militar e não pela coroa
■ Universidade de Coimbra
■ lá a justiça era dispensada pelo conservador da justiça tinha competência igual a exercida pelo corregedor
em sua comarca
■ Terras de magnatas
■ Estavam isentas da visita do corregedor e, em assuntos de administração e justiça, estavam sujeitas a um
controle real limitado
TRIBUNAS DE APELAÇÃO:
■ Em 1580 havia 3 tribunais operando no império português: dois tribunais subordinados, a Casa do Cível
em Lisboa e a Relação da Índia em Goa; um tribunal superior: a Casa da Suplicação
■ 1- A Casa do Cível
■ Fora estabelecida em Lisboa em 1434.
■ Todas as causas cíveis em Portugal, se com possibilidade de recurso, eram ouvidas por este tribunal que
tinha competência final nas disputas envolvendo pequenas somas
■ A Casa do Cível também tinha competência sobre todas as causas criminais da província de Estremadura
e da cidade de Lisboa, e suas decisões não gozavam de direito a apelação
TRIBUNAS DE APELAÇÃO:
■ 2- Casa da Suplicação
■ Tinha posição superior aos demais tribunais.
■ acompanhava o monarca.
■ Os apelos das decisões judiciais das colônias também eram levados à casa da Suplicação.
■ Como tribunal da corte real mantinha dos magistrados, os corregedores da corte para julgar os processos
dos cortesões e da comitiva real
■ A organização interna e os procedimentos da Casa da Suplicação serviam de modelo para todos outros
tribunais do império português
■ O corpo principal da corte era formado por desembargadores, divididos em desembargadores
extravagantes e desembargadores dos agravos.
■ Os primeiros eram os membros menos importantes, geralmente mais novos e menos experientes,
designados conforme a necessidade para causas presididas pelos desembargadores dos agravos
■ Da mesma forma que nos demais Tribunais portugueses, o funcionário mais velho era normalmente um
nobre importante ou um membro da lata hierarquia da Igreja, ou, ainda nas colônias, o governando ou
vice-rei.
TRIBUNAS DA APELAÇÃO:
■ JUIZ SUPREMO: a verdadeira liderança era exercida pelo chanceler, na realidade o juiz supremo.
■ CHANCELER: O cargo de chanceler era ocupado por magistrados de grande experiência que tivessem
atrás de si uma brilhante carreira dedicada ao exercício da lei.
■ Os deveres do chanceler incluíam a designação de juízes para presidir audiências das demandas, a
proclamação de sentenças, a revisão das decisões para evitar conflitos com estatutos em vigência, e a
afixação do selo do Tribunal
■ A casa da suplicação serviu de modelo para os tribunais brasileiros, algumas decisões mais importantes
que afetaram a vida dos colonizadores foram nas câmaras da Casa da Suplicação
APICE DO SISTEMA JUDICIAL: O DESEMBARGO DO PAÇO