A globalização e o alargamento a Leste constituem novos desafios para a
Europa dos transportes. O rápido crescimento do transporte de mercadorias está na origem de congestionamentos, ruído, poluição e acidentes. Os transportes tornaram-se mais dependentes dos combustíveis fósseis. Comissão Europeia conclui que, se não forem tomadas as medidas adequadas, a situação continuará a piorar, com consequências cada vez mais marcadas para a competitividade da Europa e para o ambiente. Comissão Europeia propõe, que se aposte na modernização da logística, de modo a aumentar a eficácia dos vários modos de transporte e das suas combinações, pretendendo nomeadamente, realizar uma melhor repartição do tráfego, mediante a sua transferência para modos de transporte mais De acordo com as estimativas, o sector da logística representa um montante de cerca de: 5 400 mil milhões de euros a nível mundial, ou seja, cerca de 13,8% do PIB mundial. Em média, os custos da logística representam entre 10 e 15% do custo final dos produtos acabados. Embora tenha adquirido uma cada vez maior importância, a logística ainda não é objecto de análises estatísticas fiáveis. Contudo, as empresas comunitárias reconhecem que existem cada vez mais alternativas concorrenciais ao transporte rodoviário. Quase 78% do valor do nosso comércio internacional de mercadorias é transaccionado com outros países da União Europeia e 83% realiza-se por ia rodoviária. Em relação ao comércio com outros continentes 68% do valor de bens transaccionados realiza-se por via marítima. Dentro de Portugal o meio mais utilizado é o rodoviário. As cadeias de abastecimento tem os seus sistemas Logístico quase exclusivamente detidos por operadores concentrados junto das zonas metropolitanas de Lisboa e Porto. Além disso, o sistema de transporte fortemente apoiado no sector rodoviário contraria a inter modalidade, apresenta muitos problemas de infra estruturas e ao nível do ambiente. Segundo o World Competitiveness Yearbook 2005, Portugal estava na 30ª posição de um conjunto de 60 países quanto á densidade da rede de estradas por km2. Situação geográfica proporciona ao transporte marítimo, movimento de cerca de 55 milhões de toneladas por ano. Possuímos portos com terminais especializados, adequados e competitivos que são uma mais valia. A nossa localização geostratégica precisa de se tornar parte da aposta de posicionamento económico. O poro de Sines apresenta características que o tornam um dos melhores portos portugueses, no entanto sub-utilizado. Dadas as relações históricas com povos distantes o aeroporto de Lisboa Segundo o World Competitiveness Yearbook 2005, Portugal estava na 30ª posição de um conjunto de 60 países quanto á densidade da rede de estradas por km2. Situação geográfica proporciona ao transporte marítimo, movimento de cerca de 55 milhões de toneladas por ano. Possuímos portos com terminais especializados, adequados e competitivos que são uma mais valia. A nossa localização geostratégica precisa de se tornar parte da aposta de posicionamento económico. O porto de Sines apresenta características que o tornam um dos melhores portos portugueses, no entanto sub-utilizado. Dadas as relações históricas com povos distantes o aeroporto de Lisboa A nossa posição no ranking dos transportes está acima da média dos índices de competitividade da economia portuguesa. No entanto a articulação entre estes é o grande problema , aí necessitamos evoluir e melhorar, para que sejamos mais competitivos e eficientes. Para isso é importante melhorar a nivel de tecnologia e diminuir a burocracia introduzindo sistemas de bilhética sem contacto, sistemas de video vigilancia, sistemas de orientação do publico, informação facilmente acessível relativamente a horários, itinerários, etc.. Relativamente á Logística de transporte o problema centra-se na falta de terminais multimodais, assim é necessário aumentar o numero destes, promovendo a inter modalidade. O país evidencia alguma capacidade excedentária de armazenamento de transporte, face á capacidade económica actual. O atomismo do sistema logístico/transporte tem consequências na formação dos seus agentes, resultando na manutenção de esquemas de gestão menos eficientes e na dificuldade de aproveitamento dos factores escala e especialização. A Comissão pretende intervir nos domínios seguintes: Identificar os estrangulamentos: a Comissão pretende recensear os estrangulamentos, de modo a ultrapassar os obstáculos colocados à logística e à fluidez do tráfego. Tirar partido das tecnologias de informação e de comunicação: a Comissão pretende associar sistemas como o GALILEO à logística, no que diz respeito à localização e ao acompanhamento da carga. As empresas deverão igualmente ter acesso a esta tecnologia a baixo custo. A logística deverá, por conseguinte, constituir uma prioridade no âmbito do sétimo programa-quadro de investigação. Tirar partido das tecnologias de informação e de comunicação: o ensino e a formação no domínio dos transportes são muito díspares a nível europeu. É importante a integração da rede de transportes na rede ibérica, europeia e transeuropeia. Mobilidade sustentável das pessoas é fundamental. Apostar na vertente comercial e empresarial relativamente aos nossos portos com o objectivo de sermos uma grande plataforma marítima da Europa. Desburocratização das actividades portuárias importante para a internacionalização e a inter modalidade. Maximizar a eficiência do transporte marítimo e impulsionar outros, como os fluviais e o ferroviário nos percursos mais longos, uma vez que o rodoviário é essencial no transporte de proximidade. Incorporação de logística num modelo de gestão racional, no seguimento dos países mais desenvolvidos. Uma vez que o transporte rodoviário assume um papel relevante, existem alguns aspectos que interessa considerar no que diz respeito a monitorização e controlo deste tipo de transporte. Existem algumas razoes para as quais devemos ter um controlo de transporte rodoviário. Entre as quais: -Recursos: a frota de transporte depende de vários recursos de grande valor tais como, os tractores, trailers, camiões até aos condutores. É preciso garantir que estes recursos satisfaçam o desenvolvimento de um conjunto de prazos de entrega eficientes, de modo a manter os veículos e condutores na estrada. Ferramentas do foro informático para gestão de rotas e horários assumem um papel relevante nesta área. -Serviço: transporte e entrega de encomendas age como o principal interface Uma vez que o transporte rodoviário assume um papel relevante, existem alguns aspectos que interessa considerar no que diz respeito a monitorização e controlo deste tipo de transporte. Existem algumas razoes para as quais devemos ter um controlo de transporte rodoviário. Entre as quais: -Recursos: a frota de transporte depende de vários recursos de grande valor tais como, os tractores, trailers, camiões até aos condutores. É preciso garantir que estes recursos satisfaçam o desenvolvimento de um conjunto de prazos de entrega eficientes, de modo a manter os veículos e condutores na estrada. Ferramentas do foro informático para gestão de rotas e horários assumem um papel relevante nesta área. -Serviço: transporte e entrega de encomendas age como o principal interface Existem vários sistemas que ajudam o gestor de frotas a controlar, a administrar e a escolher as melhores rotas, contudo é necessário alguma informação para que seja gerada um conjunto de dados para o gestor analisar e chegar a uma solução optimizada, que é: -Manutenção periódica: --Controlo de peças do veículo: --gestão de frota: - Manutenção periódica: isto inclui o tempo de serviço do veículo e a manutenção, de rotina e de não rotina do mesmo, disponibiliza informação do tipo: histórico de serviço; relatórios de manutenção; análises de custo das reparações efectuadas. -Controlo de peças do veículo: inclui o controlo de peças suplentes dos veículos, informação: inventario de stock, informação técnica do fornecedor, localização do stock, relatórios de stock, geração de ordens de compra. -gestão de frota: garantem que os veículos estão legais para circularem na estrada, inclui renovação de licenças, seguros, relatórios requeridos pelo estado, etc. Custo de frota: contem informação sobre os custos de veículos. Gera análises sobre o custo de cada veículo e da frota. Inclui: analises de custo do veiculo, analises de custo do condutor, custos globais da frota. Os objectivos de gestão de frotas são: Maximizar o tempo de uso dos veículos, i.e. assegurar que trabalham o máximo tempo possível Maximizar a capacidade de utilização dos veículos, i.e. que estão carregados completamente. Minimizar a kilometragem, andar o menos possível Minimizar o número de veículos usados, minimizar os custos. Qualquer solução de transporte a escolher envolve várias variáveis, estando dependente: - da cadeia de abastecimento em causa - do valor real acrescentado pelo modo de transporte escolhido - dos custos que lhe estão associados A metodologia de Slater aposta em: - recolher os factores determinantes na escolha de transporte 1. Definir a natureza do transporte (nacional ou internacional) 2. Preocupações com as características enumeradas no diagrama 3. Avaliação das características dos vários modos de transporte 4. Fazer o levantamento das variáveis: - Nível de serviço - Tempo de resposta - Custo - Forma de financiamento FOB – Free on Board, ou seja, segundo esta modalidade de entrega as despesas - desde o armazém do vendedor - até ao porto de origem são suportadas pelo vendedor. Passos para determinação das alternativas de modos de transporte Ferramentas para decisões sobre transporte No fim de construir a matriz: - escolhemos o que melhor se enquadrar no problema de transporte em questão, isto é, - o que melhor serve a empresa e os clientes, ou seja, - aparentemente, a melhor solução para o problema Repetem-se os passos da matriz anterior - nesta matriz e - nas matrizes seguintes Neste momento, depois das 4 escolhas das matrizes anteriores, temos a nossa solução final. Ter em atenção factores como: -Mutação tecnológica -Tendências ambientalistas -Variação das cargas transportadas