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Automação e Controle

Transdutores para medição de temperatura


Discentes:
Diogenes Felipe Santos da Apresentação
Lucas Bamberg Tude
Pedro Henrique Araújo de Souza Evangelista
Pedro Manoel Sampaio Costa
Sávio Andrade Rodrigues
Docente:
Emanuel Benício de Almeida Cajueiro
IMPORTÂNCIA DA MEDIÇÃO DE TEMPERATURA
● É a segunda variável de processo mais utilizada no meio industrial.

● Praticamente todo processo necessita que sua temperatura seja


monitorada, seja mecânico, químico ou elétrico.

Usabilidade em Processos:
O QUE É AUTOMAÇÃO?

● É a operação de uma máquina com a mínima ou nula interferência de um


operador, substituindo o trabalho humano ou animal.

● Este seminário terá como objetivo explicar sobre um dispositivo do nível 0 de


automação, o Transdutor.
SINAL ANALÓGICO
● Representa inúmeros valores de amplitude de qualquer tipo de variável que está
sendo analisada no decorrer do tempo.
● Exemplos de variáveis de sinais analógicos: Temperatura ; Umidade ; Voz ; Luz ;
Velocidade ; Vazão d’água.
TRANSDUTOR
● São dispositivos que conseguem captar o monitoramento de uma grandeza e
transformar em outra como resposta, que não necessariamente precisa ser
elétrica.
TRANSDUTOR: PASSIVO x ATIVO
● Classificação:
➢ Passivos
- Sem necessidade de fonte de alimentação externa ;
- As características físicas do dispositivo variam de acordo com o sinal de entrada ;
- O sinal de saída ocorre em proporção da variação das características físicas ;
- Não há necessidade de amplificação em seu sinal de saída.

❖ Exemplos: Termômetros de Resistência (RTD) e Termopares.


TRANSDUTOR: PASSIVO x ATIVO
● Classificação:
➢ Ativos
- Necessitam de uma fonte de alimentação externa ;
- Extrai energia da variável de medição e converte em um sinal de saída ;
- Sinal de saída de amplitude muito baixa, necessitando ser amplificado.

❖ Exemplos: Potenciômetros e Células Fotovoltaicas.


TRANSDUTORES

● Exemplo: Transdutor de temperatura PT100


➢ Termorresistor (RTD) passivo de platina ;
➢ A 0°C possui 100 Ω de resistência elétrica ;
➢ Varia a resistência elétrica em relação à temperatura do meio,
convertendo consequentemente uma grandeza em outra ;
➢ O sinal de resposta posteriormente será convertido por outro
dispositivo para tensão ou corrente elétrica.
SENSOR x TRANSDUTOR

● Sensor
➢ Obrigatoriedade em que o sinal de resposta (saída) será elétrico, sendo um sinal
de tensão ou corrente elétrica.

● Transdutor
➢ A resposta do sinal de saída não precisa obrigatoriamente ser um sinal elétrico.

❖ OBS: Todo sensor precisará de uma base de transdutor devido o sensoriamento


depender do funcionamento de um transdutor.
ESTUDO DE CASO
Utilizando um Transdutor Termorresistor PT100 para realizar o mapeamento da
temperatura de um meio, ou seja, variando sua resistência térmica a partir da variação
térmica do sinal de entrada, ele sozinho consegue emitir sinais de tensão e corrente
elétrica como resposta? Não.
➢ Necessário acoplar um Condicionador de Sinal que irá verificar a sua variação
resistiva e gerar uma saída de 0-10V (Tensão) ou 4-20mA (Corrente) para um
CLP (Controladores Lógicos Programáveis) ou MCU (Central Única de
Microprocessamento), os quais são responsáveis em realizar o processamento
digital dos sinais.
DIAGRAMA
MOSTRANDO O ACIONAMENTO DE UMA VENTOINHA DE
AUTOMÓVEL A PARTIR DE UM TRANSDUTOR DE TEMPERATURA
IDEAL
INSTRUMENTAÇÃO
ESPECTÔMETRO

DEFINIÇÃO
● Sensores de radiação que funcionam sem contato direto.
TERMÔMETRO DE LÍQUIDO EM VIDRO

DEFINIÇÃO
● Instrumento comum, funciona a partir de um líquido encapsulado que se dilata
com a temperatura.
TERMOPARES

DEFINIÇÃO
● Funcionam a partir do contato elétrico direto a partir de dois fios condutores
metálicos.
TERMOPARES

VANTAGENS
● Simplicidade, baixo custo, elevada confiabilidade e robustez.
DESIGNAÇÃO
TERMOPARES

APLICAÇÕES
● Indústria de plástico - TC47-MB Wika ● Indústria de Pneus
TERMÔMETRO DE RESISTÊNCIA (RTD)

DEFINIÇÃO
● Transdutores que funcionam a partir da variação de resistência ôhmica vs
temperatura.
TERMÔMETRO DE RESISTÊNCIA (RTD)

VANTAGENS
● Grande exatidão nas medidas e excelente repetitividade de leitura.
DESIGNAÇÃO
TERMÔMETRO DE RESISTÊNCIA (RTD)

FUNCIONAMENTO
● O RTD funciona, em geral, como um transdutor passivo. A forma mais comum de
realizar a excitação é através de uma fonte de corrente.
TERMÔMETRO DE RESISTÊNCIA (RTD)

APLICAÇÕES
● Indústria metalúrgica.
● Medição de temperatura em tubulações industriais.

Wika TR221 - utilizado em sistemas de


refrigeração e tubulações.
TERMISTORES

DEFINIÇÃO
● São um tipo de sensor de temperatura que funcionam com base na variação de
resistência para obter a temperatura.
TERMISTORES

● Constituído por semicondutores que funcionam com a variação da resistência a partir


da variação da temperatura de imersão.
● Pode ser de dois tipos:

-PTC: resistência varia positivamente conforme a temperatura aumenta

-NTC: resistência varia negativamente conforme a temperatura aumenta


COMPARATIVO ENTRE TRANSDUTORES
COMPARATIVO ENTRE TRANSDUTORES
ESTUDO DE CASO - MANUTENÇÃO PREDITIVA DE
SISTEMA ELÉTRICO
• Roteiro

✔História da manutenção
✔Cenário abordado
✔Classificação dos equipamentos
✔Valores de referência
✔ Realização das medidas
✔Verificação de falhas
✔Melhorias no processo
ESTUDO DE CASO - MANUTENÇÃO PREDITIVA DE
SISTEMA ELÉTRICO
• História da manutenção

✔O conceito de manutenção evoluiu muito com o passar dos anos.


✔A manutenção preditiva é algo essencial no ambiente industrial nos dias
atuais.
ESTUDO DE CASO - MANUTENÇÃO PREDITIVA DE
SISTEMA ELÉTRICO
• História da manutenção
ESTUDO DE CASO - MANUTENÇÃO PREDITIVA DE
SISTEMA ELÉTRICO
• Cenário abordado

✔ Planta industrial com mais de 500 painéis elétricos, divida em oito


unidades.
✔ A implantação será feita inicialmente na unidade I, com 87 painéis.
✔ A implementação foi realizada no ano de 2002 e foi apresentada no XI
Seminário Brasileiro de Manutenção Preditiva e Inspeção de
Equipamentos.
ESTUDO DE CASO - MANUTENÇÃO PREDITIVA DE
SISTEMA ELÉTRICO
• Classificação dos equipamentos
ESTUDO DE CASO - MANUTENÇÃO PREDITIVA DE
SISTEMA ELÉTRICO
• Classificação dos equipamentos
ESTUDO DE CASO - MANUTENÇÃO PREDITIVA DE
SISTEMA ELÉTRICO
• Valores de referência
ESTUDO DE CASO - MANUTENÇÃO PREDITIVA DE
SISTEMA ELÉTRICO
• Realização das medidas
ESTUDO DE CASO - MANUTENÇÃO PREDITIVA DE
SISTEMA ELÉTRICO
• Verificação de falhas
ESTUDO DE CASO - MANUTENÇÃO PREDITIVA DE
SISTEMA ELÉTRICO
• Verificação de falhas
ESTUDO DE CASO - MANUTENÇÃO PREDITIVA DE
SISTEMA ELÉTRICO
• Melhorias no processo
ESTUDO DE CASO - MANUTENÇÃO PREDITIVA DE
SISTEMA ELÉTRICO
• Melhorias no processo
ESTUDO DE CASO - PASTEURIZAÇÃO DA CERVEJA

• Roteiro

✔História da pasteurização
✔Princípios da pasteurização
✔A pasteurização
✔O valor D e o valor Z
✔Unidade de Pasteurização
✔Medição da UP
✔O pasteurizador tipo Túnel
ESTUDO DE CASO - PASTEURIZAÇÃO DA CERVEJA

• História da pasteurização

✔O tratamento térmico para conservar bebidas alcoólicas foi feito pela


primeira vez no ano de 1570 com o saquê.

✔Luís Pasteur foi quem introduziu a pasteurização no ocidente com o vinho ,


no ano de 1860. Ele falou que a técnica não era apropriada para a cerveja.
ESTUDO DE CASO - PASTEURIZAÇÃO DA CERVEJA
• Estabilidade Organoléptica
ESTUDO DE CASO - PASTEURIZAÇÃO DA CERVEJA

• Princípios da Pasteurização

✔Composição da cerveja

✔Presença de Micro-organismos

Pectinatus Lactobacilus Levedura de cultivo Levedura selvagem


ESTUDO DE CASO - PASTEURIZAÇÃO DA CERVEJA

• Objetivo da Pasteurização
✔ Eliminação/redução dos microrganismos
✔ Aumento do shelf life
✔ Preservação das características da cerveja por um tempo maior

• Influência da temperatura no processo de pasteurização


• O valor D e o valor Z
ESTUDO DE CASO - PASTEURIZAÇÃO DA CERVEJA
• O valor D e o valor Z

D é o tempo a uma
determinada temperatura ,
onde será reduzido em 90%
da quantidade de bactérias
que estavam inicialmente
na lata ou garrafa.
ESTUDO DE CASO - PASTEURIZAÇÃO DA CERVEJA
• O valor D e o valor Z

Z é o aumento de temperatura
(60ºC+Z) para reduzir em 90% o
valor de D. O Z é praticamente
constante entre 55-75º sendo sua
variação é de ± 3%.
ESTUDO DE CASO - PASTEURIZAÇÃO DA CERVEJA

• Vantagens do processo de Pasteurização

• Desvantagens do processo de Pasteurização


ESTUDO DE CASO - PASTEURIZAÇÃO DA CERVEJA

• Unidade de Pasteurização ( UP )

✔1 UP é equivalente ao aquecimento por 1 minuto à 60oC


✔Para outras temperaturas:

UP = T x 1.393 (t - 60)
Onde : T = Tempo
t = Temperatura
ESTUDO DE CASO - PASTEURIZAÇÃO DA CERVEJA

• Medição da UP - método manual


✔ A medição da UP pode ser de forma manual , utilizando-se o “viajante” , que é um
termógrafo onde é registrada a temperatura e o tempo dentro do pasteurizador e
então com um auxílio de uma régua é calculada a UP. É também necessário obter o
valor D para a Z=7 .
ESTUDO DE CASO - PASTEURIZAÇÃO DA CERVEJA
• Medição da UP utilizando medidor automático“ RedPost “
ESTUDO DE CASO - PASTEURIZAÇÃO DA CERVEJA
• Medição da UP utilizando medidor automático“ RedPost “

✔Sonda de temperatura

✔Coldspot
ESTUDO DE CASO - PASTEURIZAÇÃO DA CERVEJA
• Medição da UP utilizando medidor automático“ RedPost “
ESTUDO DE CASO - PASTEURIZAÇÃO DA CERVEJA
•Dados técnicos do “Redpost”

✔ Dimensões : (L x C x H) 500x170x150mm
✔ Peso : 7,4 Kg
✔ Material : aço inoxidável
✔ 1 sonda de temperatura L = 150 mm
✔ 1 suporte de garrafa de 65-78 mm
✔ Intervalo de registro : 30 segundos
✔ Capacidade de registro : 2 horas
✔ Sonda de medição (PT 100)
✔ Memória (18000 medições)
✔ Precisão (0,3 ºC)
✔ Temperatura até 125 °C
✔ Pressão máxima (20 bar)
ESTUDO DE CASO - PASTEURIZAÇÃO DA CERVEJA

• Pasteurizador tipo túnel


ESTUDO DE CASO - PASTEURIZAÇÃO DA CERVEJA
• Pasteurizador tipo túnel

TORRE
DE
RESFRIA
MENTO

14 14 19 38 38 19 14 14
esguichos esguichos esguichos esguichos esguichos esguichos esguichos esguichos

TQ TQ TQ TQ TQ TQ TQ TQ
1 2 3 4 5 6 7 8
4500mm TºC Tº C 39 T ºC 50 T ºC TºC TºC TºC T ºC
30 - 34 -43 - 54 61 - 62 58 - 62 50 - 54 38 - 42 30 - 34
B4: 15 CV,
4 polos.
B1: 20 CV, B2: 20 CV, B3: 20 CV, H=14m.c.L.
4 polos. 4 polos. 4 polos. Q=200m³ /h B7: 30 CV, B8: 30 CV, B9: 20 CV, B10: 20 CV, B11: 25 CV,
H=12m.c.L H=12m.c.L. H=12m.c.L. 4 polos. 4 polos. 4 polos. 4 polos. 4 polos.
Q=300m³ /h B6: 30 CV, B5: 30 CV, H=12m.c.L. H=12m.c.L. H=12m.c.L. H=12m.c.L. H=12m.c.L.
Q=300m³/h Q=300m³ /
4 polos. 4 polos. Q=420m³ /h Q=420m³ /h Q=300m³ /h Q=300m³ /h Q=300m³ /h
h
H=12m.c.L. H=12m.c.L.
Q=420m³ /h Q=420m³ /h

2700mm 2700m
m
ESTUDO DE CASO - PASTEURIZAÇÃO DA CERVEJA

• Controle da UP e temperatura

• O Transdutor de temperatura (PT-100) é


responsável por “ler” a temperatura da
água e enviar para um controlador de
temperatura , Este último envia um sinal
para a válvula controladora de vapor abrir
ou fechar.

•Calibração
CONCLUSÃO

• Importância dos transdutores de temperatura

• Variedade de aplicações na indústria


OBRIGADO!
REFERÊNCIAS
● <http://www.demic.fee.unicamp/~elnatan/ie763/IE763.pdf> Acesso em: 13 set. 2004.

● <http://www.ussensor.com/technical_data.html> Acesso em: 14 set. 2004.

● http://iis4-0.web.legend.net.uk/preview/bosch/sensoren/sensoren.pdf> Acesso em: 20 set. 2004.

● http://www.eletricazine.hpg.ig.com.br/apo_eletronica_termfotores.htm> Acesso em: 18 set. 2004

● Sedra, Adel S.; Smith, Kenneth C., Microeletrônica, 4. ed. São Paulo, Makron Books, 2000.

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