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Michel Foucault

1926 Poitiers - 1984 Paris


FOUCAULT TIO CHICO
Biografia

O peixinho dourado de Poitiers, na escola Lycée Henri.

Família tradicional de classe média.

Os anos na École Normale Supérieure. (Punhais, drogas,


livros e sanatório).

Universidade de Paris, Suécia, Tunísia e São Francisco.


INFLUÊNCIAS FILOSÓFICAS

HEGEL: Filósofo alemão do século XIX. Para ele a história segue


um sentido coerente e racional. “Tudo que é racional é real e o
que é real é racional.”
HEIDEGGER: Seu Existencialismo aponta para a inexistência de
uma “essência humana”. Não haveria nada a ser captado.
ALTHUSSER: Jovem professor marxista da ENS. Um dos
principais nomes do MARXISMO ESTRUTURALISTA. Criou a
teoria dos “Aparelhos Ideológicos do Estado”.

Convidou Foucault para o Partido Comunista Francês. Ele acabou não sendo um
membro ativo e abandonou o grupo pela visão que o partido tinha do
homossexualismo como decadência burguesa.
NIETZSCHE: A humanidade não passa de uma estrutura social,
criada pelas forças culturais em constante transformação.
PRINCIPAIS TEXTOS E IDEIAS
HISTÓRIA DA LOUCURA (1961)

O conceito de LOUCURA havia mudado com o passar dos tempos.

Tempos medievais: Sacralização do louco.


Renascimento: Descartes e a busca da razão.

A loucura se torna DES-RAZÃO!!


1- O comportamento sensato passa a ser cada vez mais definido.
Algumas crenças morais ficaram mais fortes e passaram a ser
incluídas nas leis civis.

MENDIGOS, HOMOSSEXUAIS, LOUCOS E VAGABUNDOS SÃO


AGRUPADOS E APRISIONADOS.
2- No fim da Idade Clássica reformistas começaram a ver o confinamento como
barbárie. A loucura não era mais uma questão criminal. Ao invés de cadeados, a
medicação passa a ser a ordem do dia.
O NASCIMENTO DA CLÍNICA (1963)

A Medicina Clássica dá lugar à Medicina Clínica. A noção de saúde passa a ser


substituída pela de normalidade. Houve então uma intensificação da importância
das ciências (Sociologia, Economia, Geografia e etc) novos instrumentos de
controle.
VIGIAR E PUNIR - 1975
Agora o indivíduo é espionado em tempo integral.
HISTÓRIA DA SEXUALIDADE - 1976 / ?
O sexo, nas sociedades cristãs, tornou-se algo que era preciso
examinar, vigiar, confessar e transformar em discurso. O Sexo não
sai de cena, muito pelo contrário, entraria em cena como
manifestação de poder.

FOUCAULT ≠ DE FREUD

QUESTIONAMENTO DA HIPÓTESE REPRESSIVA


O sexo é tratado utilizando um vocabulário depurado, decente,
numa retórica da alusão e da metáfora.
Por volta do século XVIII, nasce uma incitação política, econômica
e técnica a falar do sexo, uma necessidade de formular um
discurso da racionalidade, para, dessa forma, gerí-lo e inserí-lo em
sistemas de utilidade.

EX: DEMOGRAFIA

É PRÓPRIO DA SOCIEDADE MODERNA DEVOTAR TANTO


TEMPO PARA FALAR DE SEXO.
Além da incitação ao discurso, ocorreu também a implantação
perversa; a multiplicação de formas singulares de sexualidade,
como o sexo das crianças, dos invertidos, o incesto, entre outras
formas de sexualidade não-conjugal, não-heterossexual, não-
monogâmicas.
O sexo foi e é reprimido para que a força de trabalho não se
dissipe nos prazeres, reduzindo-o a um mínimo para
reprodução.

QUAL O TEOR OU FUNDAMENTAÇÃO DO PODER?


Críticas à teoria de Foucault.
Suas alegações tomavam como base as mais amplas generalizações,
com duvidosa seletividade.

Ponto de vista ambíguo de Foucault, ao examinar a verdade das teorias


que a verdade é relativa ou socialmente determinada, sendo elas
próprias determinadas.

Embora tenha inspirado radicais de esquerda, acabou por desapontar


muitos deles, pois não deu indicações de como desarticular esse
poder.

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