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VASCULAR
CEREBRAL (AVC)
ACADÊMICOS: LARISSA MARTINS FLORES, MARIANA
CORTEZ E MARCELO CURI
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DEFINIÇÃO
Déficit neurológico, geralmente focal, de instação
súbita, ou com rápida evolução, sem outra causa
aparente que não vascular, com duração maior que
24 horas (ou menor, mas levando a morte).
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CLASSIFICAÇÃO
Os tipos de AVC são dividos com base no aspecto
patológico que eles determinam:
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CLASSIFICAÇÃO
Dentro dos déficits neurológicos isquêmicos,
temos:
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CLASSIFICAÇÃO
Dentro dos acidentes vasculares cerebrais
hemorrágicos, temos:
HIP (Hemorragia
Intraparenquimatosa)
HSA (Hemorragia Subaracnóidea)
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FATORES DE RISCO - Idade: risco dobra a cada
década após 55 anos
Fatores de risco - Sexo: risco 24 a 30% maior
não em homens
modificáveis - Etnia: 2,4 vx maior em
afroamericano
- Hereditariedade: risco 1,9 vx
maior se parentes do
primeiro grau com AVC
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- HAS ( 70 -80%)
- Angiopatia amiloide
FATORES DE RISCO- Anticoagulantes orais em
pcts com FA
- Tabagismo
- Etilismo
Fatores de risco
modificáveis - Dislipidemia
- Sedentarismo
- Obesidade
- DM
- Doença coronariana
- Estenose carotídea
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ETIOLOGIA E FISIOPATOLOGIA
AVCi: - Agressão isquêmica -> alterações estruturais e
funcionais
- Região de infarto cerebral -> dano estrutural e
funcional irreversíveis.
Causas menos
frequentes: arterites,
Trombose de pequenas
estados hipercoaguláveis
artérias
e dissecções arteriais
cervicais.
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ETIOLOGIA E FISIOPATOLOGIA
Mecanismos Hipertensão arterial alterações patológicas
crônicas na parede de pequenas artérias e arteríolas
da HIP:
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ETIOLOGIA E FISIOPATOLOGIA
Mecanismos da HSA:
- Principal causa -> ruptura de aneurismas
saculares intracranianos.
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QUADRO CLÍNICO
AVCI -> manifestações neurológicas são divididas em dois
grandes grupos:
Território carotídeo: A. carótida interna, A.cerebral média
e A. cerebral anterior.
Território vertebrobasilar: Aas vertebrais, A. basilar, A.
cerebelares e A. cerebrais posteriores.
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QUADRO CLÍNICO:
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QUADRO CLÍNICO:
• Déficit neurológico focal súbito
AVCh: • Acompanhado de cefaleia, náuseas,
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DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS
Crises epilépticas
Alterações metabólicas
Infecções sistêmicas
Neoplasias
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EXAMES DE FASE AGUDA
Exames gerais complementares devem ser colhidos à
chegada e incluem: - Hemograma
- Glicemia
- Ureia e creatinina
- Sódio
- Cálcio
- Potássio
- Exames de coagulação
- ECG
- Radiografia de tórax
- BHCG
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EXAMES DE FASE AGUDA
Exame de neuroimagem: tomografia de crânio
•Demonstra área
AVCi hipoatenuante
• Demonstra área
AVCh hiperatenuante
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EXAMES DE FASE AGUDA- AVCi
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EXAMES DE FASE AGUDA- HIP
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EXAMES DE FASE AGUDA - HSA
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EXAME DE FASE AGUDA
LCR: indicado na HSA, quando a TC não demonstrar alterações.
Ecocardiograma transesofágico e transtotárico: revela causa
cardioembólica.
Ecodoppler das carótidas e das vetebrais: revela possíveis
estenoses.
Angiografia cerebral digital: na HSA revela aneurismas cerebrais
saculares.
Perfil de autoanticorpos: dosagem de anticorpos antifosfolípides e
pesquisa de trombofilias.
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National Institute of Health Stroke Scale
(NIHSS)
Escala quantitativa da severidade e magnitude do déficit
neurológico após o Acidente Vascular Cerebral (AVC)
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National Institute of Health Stroke Scale
(NIHSS)
9: Linguagem ( Descreva
7: Ataxia dos Membros 8: Sensibilidade
a cena, Fale palavras,
- Sem ataxia: 0 - Normal: 0 Leia frases)
- Em um membro: 1 - Déficit sutil: 1 - Sem afasia: 0
- Em dois membros: 2 - Déficit evidente: 2 - Afasia leve a moderada: 1
- Afasia grave : 2
- Mutismo: 3
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National Institute of Health Stroke Scale
(NIHSS)
10 : Disartria ( Leia palavras):
- Articulação normal ou impossível
avaliar: 0
- Disartria leve: 1
- Palavras incompreensíveis: 2
11: Inatenção
- Normal: 0
- Em 1 modalidade sensorial: 1
- Em várias modalidades sensoriais: 2
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TRATAMENTO
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TRATAMENTO AVCi
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TRATAMENTO AVCi
- Dose do rt-PA: 0,9
mg/kg (dose máxima 90
mg), 10% da dose em
bolus em 1 minuto e o
restante em BIC em 60
minutos.
- Dose do AAS: 325
mg/dia; se alérgico usar
clopidogrel 75mg/dia.
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TRATAMENTO AVCh
HIP:
- Tratar complicação -> HIC
->Manitol a 20%: dose 0,5 a 1,0 g/kg,
EV, de 5 a 30’
->Hiperventilação: manter PaCO2
entre 30 a 35 mmHg
->Sedação ou bloqueio neuromuscular
->Corticoide não tem sido
recomendado
-Tratamento cirúrgico com derivação
-Convulsões: fenitoína (dose de
ataque: 15 – 20 mg/kg, EV; dose de
manutenção: 100-125 mg, EV, a cada
8h)
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TRATAMENTO AVCh
Tratamento das complicações da HAS:
- Ressangramento: repouso absoluto, ansiolíticos, analgesia,
laxantes e tratar PA se estiver muito elevada.
- Vasoespasmo: hipertensão farmacologicamente induzida,
hipervolemia, hemodiluição e uso de bloqueadores de
canais de cálcio (nimodipina -> 60 mg, VO, 4-4h por 21
dias).
- Hidrocefalia: corticoides e derivação ventricular em casos
graves
- Convulsões: anticonvulsivantes, exceto fenitoína.
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BIBLIOGRAFIA
Livro - Emergências Clínicas - Abordagem Prática -
USP - Martins - 12a. edição 2017
DOI
https://doi.org/10.1161/STR.0000000000000158
Stroke.2018;49:e46-e110
Originally published January 24,2018
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