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Sistema Circulatório

Vasos Sanguíneos
Tipos de Circulação

Coração Pulmão Coração

Natureza: Funcional

Pequena Circulação
Sistema Circulatório
Vasos Sanguíneos
Tipos de Circulação

Coração Tecidos Coração

Natureza: Nutritiva

Grande Circulação
Fisiologia Cardíaca
Fisiologia Cardíaca
Fisiologia Mecânica
Fisiologia Cardíaca
Fisiologia Mecânica
Fisiologia Elétrica
Fisiologia Elétrica
Fisiologia Elétrica
Fisiologia Elétrica
Fisiologia Elétrica
Fisiologia Elétrica
Fisiologia Elétrica
Fisiologia Elétrica
Fisiologia Elétrica
Fisiologia Elétrica
Fisiologia Cardíaca
Nomeclaturas Básicas em Cardiologia

Débito Cardíaco
É a quantidade de sangue bombeada por cada
ventrículo durante determinado período
DC: VS x FC

Volume Sistólico
É a quantidade de sangue ejetada por batimento
cardíaco.
Sistema Renal-urinário
• É sistema responsável por:

 Filtração
 Reabsorção
 Excreção

• Isso define os processos pelos quais o organismo se


livra de substâncias tóxicas (ou em excesso)
resultantes do metabolismo celular, denominadas
excretas.
• O rins participam como:

• Órgãos excretores
• Substâncias em excesso ou nocivas.

• Órgãos reguladores
• Volume e composição dos líquidos corporais.

• Órgãos endócrinos
• Produção de Renina (elevação da pressão arterial), eritropoietina (estimula a produção de
hemácias), vitamina D (atua no metabolismo ósseo e regula a concentração de cálcio e fósforo no
organismo) e prostaglandinas.
Além disso, os rins produzem hormônios
como calcitriol, eritropoietina e a
enzima renina, envolvidos nos
processos fisiológicos renais e
hematológicos.
Situado na região dorsal do
corpo, atrás do peritônio e
anterior aos músculos
lombares.
• 2 rins
• 2 ureteres
• 1 bexiga
• 1 uretra
MORFOLOGIA
GERAL
• 11 a 13 com de comprimento;
• 5 a 7,5 cm de largura;
• 2,5 a 3 de espessura;
• Pesa entre 125 a 170 g (homem) e
115 (mulher). Diminui com o
envelhecimento.
• O nível de hidratação do
organismo e a pressão arterial
provocam alterações no
tamanho.
MORFOLOGIA
EXTERNA
Forma: grão de feijão Faces:
anterior e posterior Margens:
lateral e medial (hilo renal – pedículo
renal)
Polos: superior (glândula supra-renal ou adrenal) e
inferior.
MORFOLOGIA
EXTERNA
Envoltórios:
 Cápsula renal
 Fascia renal
 Gordura perirrenal
 Gordura pararrenal
MORFOLOGIA
EXTERNA

Hilo renal: É uma fenda situada na margem (borda)


medial do rim onde encontramos os elementos do pedículo
renal.

Pedículo renal:
 artéria renal
 veia renal
 pelve renal
VASCULARIZAÇÃO

As arteríolas dividem-se dentro de cada glomérulo formando


uma rede de capilares.
VASCULARIZAÇÃO

Seio renal: É a cavidade do rim projetada a partir do


hilo renal

Parênquima (ou tecido) renal:

• Córtex (colunas renais) – camada externa


• Medula renal (pirâmides e raios medulares)
– camada interna
MORFOLOGIA
INTERNA

Seio renal: É a cavidade do rim


projetada a partir do hilo renal

Parênquima renal:

• Córtex (colunas renais)


– camada externa
• Medula (pirâmides e
renal medulares) – camada
raios
interna
MORFOLOGIA
INTERNA

• Medula renal:

 10 a 18 projeções piramidais
(Bases limites com córtex e
vértices com cálices);
 As saliências das pirâmides
nos cálices são as papilas
renais
MORFOLOGIA
INTERNA

•Pelve renal: estrutura formada pela


confluência dos cálices ou dilatação dos
ureter.

•Cálices: Estruturas em forma de taça


Em contato com as pirâmides e coletam
urina
Morfologia
Interna
NÉFRONS

- As unidades funcionais dos rins denominam-se néfrons, os


quais respondem pela filtração do sangue. Cada rim pode ter
de 1 a 4 milhões de néfrons.

- O néfron é uma estrutura tubular que possui, em uma das


extremidades, uma dilatação chamada cápsula renal (ou de
Bowman), no interior da qual esta uma rede capilares
sanguíneos denominada glomérulo renal (ou de Malpighi).

- Ao conjunto formado pela cápsula renal e pelo glomérulo


renal dá-se o nome de corpúsculo renal.
OS NÉFRONS

Há aproximadamente 700.000 a 1,2 bilhões de néfrons em cada rim


OS NÉFRONS
OS GLOMÉRULOS
OS GLOMÉRULOS

NORMAL
GLOMERULOPATIA
OS GLOMÉRULOS

NORMAL GLOMERULOPATI
A
TÚBULOS RENAIS

- A cápsula renal comunica-se a um longo tubo, o


túbulo néfrico, que apresenta três regiões distintas: o
túbulo contorcido proximal, a alça néfrica
(Henle) e o túbulo contorcido distal. Este último
desemboca em um ducto coletor de urina.
TÚBULOS RENAIS
- Túbulo contorcido proximal:Patologias nessa região
afetam desequilíbrio hidroeletrolítico mais importante;

- Alça néfrica (Henle): seguimento descendente  absorção de


água. Seguimento ascendente  absorção de sódio e cloreto.

- Túbulo contorcido distal: Transporte de NaCl (possui


hormônio antidiurético)

- Ducto coletor de urina: reabsorção de bicarbonato, secreção de


H, amônia, K, e reabsorção de água (ADH), etc.
TÚBULOS
RENAIS
Túbulo contorcido proximal

Túbulo contorcido distal


INTERSTÍCIOS
RENAIS

- Englobam tudo que se encontra no


espaço extravascular e interlobular do rim;

- Produz hormônios de ação local como eritropoietina;


180/dia – 7,5/h
• Filtração sangue 180/dia – 7,5/h

água, sódio, cloreto, potássio,


• Reabsorção aminoácidos, bicarbonato e
glicose

• Excreção uréia e creatinina

• Secretar Eritropoietina controlar taxa de produção de


hemácias

• Ativação da vitamina D
FUNÇÕES DOS
RINS
• Homeostase

 Equilíbrio hidroeletrolítico
 Volume
 pH sanguíneo
 Manutenção de volume
e pressão arterial
(secreção da enzima renina)
• Filtração do sangue
e produção de urina Artéria renal

 O sangue a ser filtrado chega


pela artéria renal, que se
ramifica em arteríolas no
interior do órgão.

 A arteríola aferente penetra no


interior da cápsula renal do
néfron e se ramifica formando
o glomérulo renal
( capilares)
Filtração Glomerular

Os capilares enovelados do
glomérulo, onde o sangue
circula em alta pressão, deixam
parte deste extravasar para a
cápsula renal.

Esse líquido é composto por


aminoácidos, glicose, íons,
uréia, creatinina, ácido úrico e
água é denominado filtrado
glomerular.
O ritmo de filtração glomerular é o somatório da
microfiltração de milhões de glomérulos
Filtração do sangue e formação da urina

Após a filtração glomerular, os capilares se


fundem novamente originando a arteríola
eferente, que conduz o sangue para fora da
cápsula renal
Equilíbrio Ácido-básico

• Concentração de hidrogênio nos


líquidos corporais – homeostasia;

• A regulação precisa dos íons hidrogênio é


essencial
Equilíbrio Ácido-básico
• pH baixo → alta concentração de íons hidrogênio
• pH alto → baixa concentração de íons hidrogênio;
• O pH normal do sangue arterial é de 7,4

 pH < 7,4 → acidose (Ex: excesso de CO2,


aumento de ácidos metabólicos – uréia, creatinina, ácido
láctico)
 Alguns sintomas: batimento cardíaco acelerado, fraqueza,
náuseas

 pH > 7,4 → alcalose (Ex: baixo nível de


CO2– hiperventilação, excesso de bicarbonato no sangue)
 Alguns sintomas: Confusão, enjôos, náuseas,
Supra-renais
Órgãos bilaterais, de coloração amarelada

Localizado no Pólos
superiores dos Rins.
Forma: pirâmide
triangular
Supra-renais

CÓRTEX
 Parte externa de cor
amarelada
 Origem mesodérmica

MEDULA
 Parte interna de cor
vermelha-escuro
 Origem no ectoderma neural
Supra-renais
Adrenalina
Afeta o metabolismo dos carboidratos, concorrendo para a
hiperglicemia. Contrai os vasos da pele, das mucosas e dos
rins, mas dilata vasos dos músculos esqueléticos.

Noradrenalina
Aumenta a frequência cardíaca, força a contração do
músculo cardíaco e contrai vasos sanguíneos em várias
áreas do corpo.
Hormônios da Medula Supra-Renal
Supra-renais
Mineralocorticóides (Aldosterona)
Promove a reabsorção de sódio e excreção de potássio nas
estruturas renais formadoras de urina.

Glicocorticóides (Cortisol)
Afeta muitos aspectos do metabolismo dos carboidratos,
geralmente provoca a sua mobilização levando à
hiperglicemia.

Hormônios do Córtex da Supra-Renal


Principais fatores de risco para doenças
renais

 Hipertensão arterial (pessoal ou na família)


 Diabetes (pessoal ou na família)
 História familiar de doença renal
 História de doença renal no passado

Quando se trata de prevenção de


doença renal, sem dúvida, a melhor
alternativa é a água.
INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA

• CONCEITO: é a perda rápida da função renal


causado por danos ao rim, resultando em
retenção dos produtos de degradação
nitrogenados (uréia e creatinina) que
normalmente são excretados pelo rim e
quando a excreção de água e eletrólitos são
insuficientes.
• É GRAVE, REVERSÍVEL E TRATADA COMO
EMERGÊNCIA MÉDICA.
INCIDÊNCIA
• 5% das internações ;
• 25% dos pacientes internados desenvolvem;
• 30% dos pacientes de UTI desenvolve;
• 60% dos casos são relacionados a cirurgia ou
trauma;
• 40% são causas clínicas ou obstétricas;
• Metade dos casos de insuficiência renal aguda em
pacientes hospitalizados podem ser iatrogênicas.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

•Oligúria (menos de 500ml de urina por dia);


•Elevado débito urinário;
•Anúria (menos de 50ml de urina por dia);
•Elevação dos níveis séricos de uréia e creatinina;
•Edema periférico (elevação do peso);
•Hipercalemia;
•Hiponatremia;
•Anemia;
•Náuseas, vômitos, mal estar e alteração da
consciência.
FATORES PREDISPONENTES

• Idade avançada;
• Doença renal preexistente;
• Depleção de volume: diarréia, vômitos, febre,
diuréticos;
• Diabetes;
• Insuficiência Cardíaca Congestiva;
• Repetição de doses de contraste;
• Uso de outras drogas nefrotóxicas.

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