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PACOTE

ANTICRIME
LEI 13.964/19
AULA 02
CÓDIGO PENAL

Legítima defesa.
CONCEITO ANALÍTICO DE CRIME

Fato
ilícit culpá
típic
o vel
o
DEFESA PRIVADA

• Disse Nelson Hungria: a defesa privada não é


contrária ao direito, pois coincide com o próprio
fim do direito que é a incolumidade dos bens ou
interesses que coloca sob sua tutela.
Art. 25 - Entende-se em legítima defesa
quem, usando moderadamente dos meios
necessários, repele injusta agressão, atual
ou iminente, a direito seu ou de outrem.    
REQUISITOS

• agressão injusta, atual ou iminente;


• direito próprio ou alheio, atacado ou em perigo de
agressão;
• reação como meio necessário;
• uso moderado do meio necessário.
LEGÍTIMA DEFESA

Parágrafo único. Observados os requisitos previstos


no caput deste artigo, considera-se também em
legítima defesa o agente de segurança pública que
repele agressão ou risco de agressão a vítima mantida
refém durante a prática de crimes.
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
LEGÍTIMA DEFESA

Parágrafo único. Observados os requisitos previstos


no caput deste artigo, considera-se também em
legítima defesa o agente de segurança pública que
repele agressão ou risco de agressão a vítima mantida
refém durante a prática de crimes.
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
LEGÍTIMA DEFESA

Parágrafo único. Observados os requisitos previstos


no caput deste artigo, considera-se também em
legítima defesa o agente de segurança pública que
repele agressão ou risco de agressão a vítima mantida
refém durante a prática de crimes.
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
LEGÍTIMA DEFESA

Parágrafo único. Observados os requisitos previstos


no caput deste artigo, considera-se também em
legítima defesa o agente de segurança pública que
repele agressão ou risco de agressão a vítima mantida
refém durante a prática de crimes.
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
EXECUÇÃO DA PENA DE MULTA  

Art. 51. Transitada em julgado a sentença


condenatória, a multa será executada perante o juiz
da execução penal e será considerada dívida de
valor, aplicáveis as normas relativas à dívida ativa
da Fazenda Pública, inclusive no que concerne às
causas interruptivas e suspensivas da prescrição.  
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA.

Súmula 521-STJ: A legitimidade para a execução


fiscal de multa pendente de pagamento imposta em
sentença condenatória é exclusiva da Procuradoria
da Fazenda Pública.
• o ministério público é o legítimo para executar a pena de multa
perante a VEC,
• Não existe mais legitimidade subsidiária da Procuradoria da
Fazenda Pública ,
• o rito é o da LEP, ficando a LEF de forma subsidiária, no que
for cabível.
Art. 51. Transitada em julgado a sentença condenatória, a multa
será executada perante o juiz da execução penal e será
considerada dívida de valor, aplicáveis as normas relativas à
dívida ativa da Fazenda Pública, inclusive no que concerne às
causas interruptivas e suspensivas da prescrição. (Redação
dada pela Lei nº 13.964, de 2019)
LIMITE DAS PENAS

Art. 75. O tempo de cumprimento das penas privativas de liberdade não


pode ser superior a 40 (quarenta) anos.           

§ 1º Quando o agente for condenado a penas privativas de liberdade cuja


soma seja superior a 40 (quarenta) anos, devem elas ser unificadas para
atender ao limite máximo deste artigo.

 § 2º - Sobrevindo condenação por fato posterior ao início do cumprimento


da pena, far-se-á nova unificação, desprezando-se, para esse fim, o período
de pena já cumprido.  
LEI DE EXECUÇÕES PENAIS (LEP)

Art. 112. A pena privativa de liberdade será


executada em forma progressiva com a
transferência para regime menos rigoroso, a ser
determinada pelo juiz, quando o preso tiver
cumprido ao menos:
LEI DE EXECUÇÕES PENAIS (LEP)

• I - 16% (dezesseis por cento) da pena, se o apenado for primário e o crime tiver sido
cometido sem violência à pessoa ou grave ameaça;
 
• II - 20% (vinte por cento) da pena, se o apenado for reincidente em crime cometido sem
violência à pessoa ou grave ameaça;
 
• III - 25% (vinte e cinco por cento) da pena, se o apenado for primário e o crime tiver sido
cometido com violência à pessoa ou grave ameaça;
LEI DE EXECUÇÕES PENAIS (LEP)

• IV - 30% (trinta por cento) da pena, se o apenado for reincidente em crime cometido com
violência à pessoa ou grave ameaça;
 
• V - 40% (quarenta por cento) da pena, se o apenado for condenado pela prática de crime
hediondo ou equiparado, se for primário;
 
• VI - 50% (cinquenta por cento) da pena, se o apenado for:
 
• a) condenado pela prática de crime hediondo ou equiparado, com resultado morte, se for
primário, vedado o livramento condicional;
LEI DE EXECUÇÕES PENAIS (LEP)

• b) condenado por exercer o comando, individual ou coletivo, de organização criminosa


estruturada para a prática de crime hediondo ou equiparado; ou
 
• c) condenado pela prática do crime de constituição de milícia privada;
 
• VII - 60% (sessenta por cento) da pena, se o apenado for reincidente na prática de crime
hediondo ou equiparado;

• VIII - 70% (setenta por cento) da pena, se o apenado for reincidente em crime hediondo ou
equiparado com resultado morte, vedado o livramento condicional.
 REQUISITOS DO LIVRAMENTO CONDICIONAL

Art. 83 - O juiz poderá conceder livramento condicional ao condenado a pena privativa


de liberdade igual ou superior a 2 (dois) anos, desde que:         
I - cumprida mais de um terço da pena se o condenado não for reincidente em crime
doloso e tiver bons antecedentes;        
II - cumprida mais da metade se o condenado for reincidente em crime doloso; 
III - comprovado:             (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019)
a) bom comportamento durante a execução da pena
b) não cometimento de falta grave nos últimos 12 (doze) meses
c) bom desempenho no trabalho que lhe foi atribuído e;
d) aptidão para prover a própria subsistência mediante trabalho honesto; (....)
ANTIGO INCISO III DIZIA:

III - comprovado comportamento satisfatório durante a


execução da pena, bom desempenho no trabalho que lhe
foi atribuído e aptidão para prover à própria subsistência
mediante trabalho honesto;
AGORA DIZ ASSIM:

III - comprovado:
a) bom comportamento durante a execução da pena;
b) não cometimento de falta grave nos últimos 12 (doze) meses;
c) bom desempenho no trabalho que lhe foi atribuído; e
d) aptidão para prover a própria subsistência mediante trabalho
honesto;
LEI DE EXECUÇÕES PENAIS (LEP)

Art. 112. A pena privativa de liberdade será


executada em forma progressiva com a
transferência para regime menos rigoroso, a ser
determinada pelo juiz, quando o preso tiver
cumprido ao menos:
LEI DE EXECUÇÕES PENAIS (LEP)

• I - 16% (dezesseis por cento) da pena, se o apenado for primário e o crime tiver sido
cometido sem violência à pessoa ou grave ameaça;
 
• II - 20% (vinte por cento) da pena, se o apenado for reincidente em crime cometido sem
violência à pessoa ou grave ameaça;
 
• III - 25% (vinte e cinco por cento) da pena, se o apenado for primário e o crime tiver sido
cometido com violência à pessoa ou grave ameaça;
LEI DE EXECUÇÕES PENAIS (LEP)

• IV - 30% (trinta por cento) da pena, se o apenado for reincidente em crime cometido com
violência à pessoa ou grave ameaça;
 
• V - 40% (quarenta por cento) da pena, se o apenado for condenado pela prática de crime
hediondo ou equiparado, se for primário;
 
• VI - 50% (cinquenta por cento) da pena, se o apenado for:
 
• a) condenado pela prática de crime hediondo ou equiparado, com resultado morte, se for
primário, vedado o livramento condicional;
LEI DE EXECUÇÕES PENAIS (LEP)

• b) condenado por exercer o comando, individual ou coletivo, de organização criminosa


estruturada para a prática de crime hediondo ou equiparado; ou
 
• c) condenado pela prática do crime de constituição de milícia privada;
 
• VII - 60% (sessenta por cento) da pena, se o apenado for reincidente na prática de crime
hediondo ou equiparado;

• VIII - 70% (setenta por cento) da pena, se o apenado for reincidente em crime hediondo ou
equiparado com resultado morte, vedado o livramento condicional.
CONFISCO ALARGADO

Art. 91-A. Na hipótese de condenação por infrações às quais a lei comine pena máxima
superior a 6 (seis) anos de reclusão, poderá ser decretada a perda, como produto ou
proveito do crime, dos bens correspondentes à diferença entre o valor do patrimônio do
condenado e aquele que seja compatível com o seu rendimento lícito.            
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
§ 1º Para efeito da perda prevista no caput deste artigo, entende-se por patrimônio do
condenado todos os bens: 
I - de sua titularidade, ou em relação aos quais ele tenha o domínio e o benefício direto ou
indireto, na data da infração penal ou recebidos posteriormente; e
II - transferidos a terceiros a título gratuito ou mediante contraprestação irrisória, a partir do
início da atividade criminal.
CONFISCO ALARGADO

Art. 91-A. Na hipótese de condenação por infrações às


quais a lei comine pena máxima superior a 6 (seis) anos de
reclusão, poderá ser decretada a perda, como produto ou
proveito do crime, dos bens correspondentes à diferença
entre o valor do patrimônio do condenado e aquele que
seja compatível com o seu rendimento lícito.            
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
CONFISCO ALARGADO

§ 1º Para efeito da perda prevista no caput deste artigo,


entende-se por patrimônio do condenado todos os bens: 
I - de sua titularidade, ou em relação aos quais ele tenha o
domínio e o benefício direto ou indireto, na data da infração
penal ou recebidos posteriormente; e
II - transferidos a terceiros a título gratuito ou mediante
contraprestação irrisória, a partir do início da atividade
criminal.
CONFISCO ALARGADO

§ 3º A perda prevista neste artigo deverá ser


requerida expressamente pelo Ministério
Público, por ocasião do oferecimento da
denúncia, com indicação da diferença
apurada.  
 
CONFISCO ALARGADO

§ 4º Na sentença condenatória, o juiz deve


declarar o valor da diferença apurada e
especificar os bens cuja perda for decretada.
CONFISCO ALARGADO

§ 2º O condenado poderá demonstrar a


inexistência da incompatibilidade ou a
procedência lícita do patrimônio.
CONFISCO ALARGADO

§ 2º O condenado poderá demonstrar a


inexistência da incompatibilidade ou a
procedência lícita do patrimônio.
CONFISCO ALARGADO

§ 5º Os instrumentos utilizados para a prática de crimes por


organizações criminosas e milícias deverão ser declarados
perdidos em favor da União ou do Estado, dependendo da
Justiça onde tramita a ação penal, ainda que não ponham em
perigo a segurança das pessoas, a moral ou a ordem pública,
nem ofereçam sério risco de ser utilizados para o cometimento
de novos crimes.

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