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História do início dos serviços de

Proteção ao Voo no Brasil


Objetivo

Conhecer a história dos primeiros


serviços de proteção ao voo no Brasil.
Roteiro
Criação da Escola de Especialistas
Criação da Escola Técnica de Aviação
Deslocamento para Guaratinguetá
Primeiro serviço de Proteção ao Voo brasileiro
Roteiro
Criação da Escola de Especialistas
Criação da Escola Técnica de Aviação
Deslocamento para Guaratinguetá
Primeiro serviço de Tráfego Aéreo Brasileiro
Em 1939 tem início a
Segunda Guerra
Mundial.
Ministério da Aeronáutica

+ =

JAN 1941
Com a criação do Ministério da Aeronáutica,
em 20 de janeiro de 1941, todos os
estabelecimentos, instalações, órgãos e serviços
referentes à atividade de Aviação no Brasil, até
então subordinados aos Ministério da Guerra, da
Marinha e da Viação e Obras Públicas, passaram
a pertencer ao novo Ministério, com a
transferência imediata do pessoal e material.
A organização e a expansão do novo
Ministério e da Força Aérea Brasileira mostrou ser
necessário intensificar o preparo do pessoal e,
consequentemente, reorganizar os
estabelecimentos de ensino herdados das
Aviações da Marinha e do Exército, cuja
duplicidade cabia ser eliminada.
Neste sentido, em 4 de março de 1941, foram
baixadas instruções sobre a formação dos
sargentos especialistas para a Aeronáutica, a
qual seria feita, inicialmente, em uma única
escola, que deveria funcionar na antiga Escola de
Aviação Naval, na cidade do Rio de Janeiro.
Assim, a Escola de Aviação Naval e a Escola
de Aviação Militar foram extintas e criada, em 25
de março de 1941, a Escola de Especialistas de
Aeronáutica, sediada na Ponta do Galeão, Ilha do
Governador - RJ.
Escola de Aviação
Naval - RJ

fonte: Musal
Escola de Aviação
Naval - RJ

fonte: Musal
Escola de Aviação
Naval - RJ

fonte: Musal
Roteiro
Criação da Escola de Especialistas
Criação da Escola Técnica de Aviação
Deslocamento para Guaratinguetá
Primeiro serviço de Tráfego Aéreo Brasileiro
Em decorrência das dificuldades surgidas com
a Segunda Guerra Mundial, agravadas pela
entrada do Brasil no conflito, e com o crescimento
da Força Aérea, verificou-se a necessidade de
incrementar a formação de técnicos, em número
suficiente para atender à demanda crescente.
A Escola de Especialistas de Aeronáutica,
situada na Ilha do Governador - RJ, não tinha
condições de, em curto espaço de tempo,
estruturar-se para formar a quantidade de pessoal
necessária para manter a infraestrutura e operar
a Força, tanto internamente como fora do
Território Nacional.
Como solução imediata, muitos militares e
civis foram enviados aos Estados Unidos para
que, através de cursos, pudessem satisfazer às
necessidades mais prementes das FAB.
Esta solução, contudo, começou a sofrer
restrições por ser muito onerosa. Após novos
estudos, decidiu-se por contratar a "Organização
John Paul Riddle Aviation Tecnical School", a
qual instalou no Brasil, na cidade de São Paulo,
uma Escola Técnica de Aviação - ETAv, com todo
o acervo, incluindo técnicos, professores e
administradores.
A ETAv passou a complementar a formação
de especialistas, suprindo as carências então
verificadas.
Escola Técnica
de Aviação.

Fonte: Musal
Escola Técnica
de Aviação.

Fonte: Musal
Escola Técnica
de Aviação.

Fonte: Musal
Roteiro
Criação da Escola de Especialistas
Criação da Escola Técnica de Aviação
Deslocamento para Guaratinguetá
Primeiro serviço de Tráfego Aéreo Brasileiro
Com o término das hostilidades, embora a
necessidade de técnicos para manter as diversas
unidades criadas ainda fosse grande, houve certa
estabilização na formação de pessoal. Verificou-
se, então, que já não era necessário existirem
duas escolas com a mesma finalidade e que,
consequentemente, estava havendo dispersão de
meios.
Como solução, houve a fusão das duas
Escolas, nascendo em 1950, com sede em
Guaratinguetá - SP, a atual Escola de
Especialistas de Aeronáutica – EEAR, instalada
em terras da antiga Escola Prática de Agricultura
e Pecuária, doadas ao Ministério da Aeronáutica
em 5 de maio de 1950.
A mudança para essa nova sede foi feita durante
os anos de 1950 e 1951, progressivamente, à
medida que os prédios foram sendo construídos ou
adaptados para suas novas finalidades. Ressalte-se
que, em virtude de obras à época, na atual Escola
Preparatória de Cadetes do Ar – EPCAR
(Barbacena – MG), o 1º ano da 2ª Turma daquela
Escola iniciou sua instrução em Guaratinguetá, no
Destacamento da Escola de Especialistas, até
poder instalar-se adequadamente em Barbacena.
Grandes foram as dificuldades apresentadas
nessa fase de mudança da Escola de
Especialistas para a nova sede. Entretanto, as
dificuldades foram superadas e a instalação
definitiva em Guaratinguetá, em obediência aos
planos elaboradas pelas autoridades da FAB, foi
realizada sem esmorecimento de qualquer
espécie, sendo todo o processo realizado sem
interrupção da vida escolar.
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Criação da Escola de Especialistas
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Deslocamento para Guaratinguetá
Primeiro serviço de Tráfego Aéreo Brasileiro
O DTCEA-BE foi criado em 1º de outubro de
1947 e já teve mais de 45 comandantes. Mas sua
história começou em abril de 1938, quando foi
inaugurada, em Belém, a primeira estação rádio
de comunicações (goniométrica) voltada à
proteção ao voo na Amazônia.
Só no início da década de 1940, foi concluída
a pista do Aeroporto de Val-de-Cans - em
seguida, os EUA entrariam na Segunda Guerra
Mundial, circunstância que determinaria a
construção da Base Aérea de Belém (BABE).
O novo Ministério definiu então a estrutura de
Proteção ao Voo, com a criação da Diretoria de
Rotas (DR) e do serviço de Rotas da Primeira
Zona Aérea (SR-1), braço da DR em toda a
Amazônia, que posteriormente passou a ser
denominada Serviço Regional de Proteção ao
Voo de Belém (SRPV-BE).
Por Consequência, a estação pioneira foi
incorporada ao recém-criado Ministério da
Aeronáutica e concluída a construção da primeira
Torre de Controle feita com madeira da região, e,
no ano seguinte, foi criado o primeiro Controle de
Aproximação.
A história do DTCEA-BE se mistura com a
história do extinto SR-1 (Serviço Regional de
Proteção ao Voo de Belém – SRPV – BE), uma vez
que esse órgão superior também funcionava com
as funções que um Destacamento possuía à
época.
Porém, não havia pessoal especializado na
parte de apoio à navegação aérea e tudo indica
que a operação da Torre tenha sido inicialmente
realizada por militares norte-americanos, que
haviam construído e instalado aquela estrutura na
cidade, dando as primeiras orientações para os
militares brasileiros.
Com o apoio, pela formação dos primeiros Sargentos
Controladores de Tráfego Aéreo e de outras
especialidades ligadas à Proteção ao Voo, na Escola
Técnica de Aviação, em meados da década de 1940,
esta região passou a recebê-los em seguida, atendendo
às necessidades geradas com o aumento do volume de
tráfego, o que pode ser confirmado com a ativação do
Centro de Controle de Área (ACC) Val-de-Cans em 1º de
outubro de 1947, que teve como seu primeiro chefe, o
então Aspirante Mecânico Controlador de Voo Acioli de
Sena.
Deste momento até o final da década de 1960,
o SR-1 funcionou não só como braço da DR, na
Amazônia, mas suas instalações físicas em Belém
também englobavam os serviços e Tráfego Aéreo
(Centro de Controle de Aérea, Controle de
Aproximação e Serviço de Controle de
Aeródromo), meteorologia aeronáutica,
comunicações, Sala AIS (conhecida como sala de
tráfego) e Manutenção ou seja, quase todos os
serviços prestados por um Regional nos dias
atuais.
Conclusão

Os fatos estudos ao longo dessa apresentação


mostram que Belém foi o primeiro polo brasileiro
de gerenciamento de tráfego aéreo.
Referências
Obrigado pela atenção!

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