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Egislayne do Nascimento Pereira Oliveira

Instrutora de Formação Profissional/ SENAC Três Corações MG


Especialista em Gestão Educacional, Educação Empreendedora e Auditoria em Sistemas de Saúde.
Possuo Bacharelado e Licenciatura em Administração de Empresas com ênfase em Gestão
Hospitalar, Licenciatura em Matemática e Curso Técnico em Secretaria Escolar.
Empreendedorismo e Inovação

“Ter um negócio é desvendar enigmas pessoais e profissionais todos os dias”.


Empreender é resolver um quebra-cabeça atrás do outro:

Você começa focado em si, testando suas habilidades, ideias e


propósito.

Depois, expande o estudo para entender o seu público e compor


uma equipe de trabalho.

O próximo passo é estratégico: desvendar como você vai


executar aquela ideia.

Por fim, descobre a sua maneira administrar o sucesso do


negócio e como equilibrar sua vida pessoal e profissional.
Jonathan Harvey
“Não olhe para aquilo
que os outros já
fizeram.
Descubra o que está
faltando e invista toda
a sua energia para
preencher aquela
lacuna”
Não rasgue a folha!
Qual é o conceito de empreendedorismo?
Apesar de ser um termo bastante utilizado no mundo dos negócios,
empreendedorismo nada mais é que o ato de empreender – por em
execução, fazer, realizar.

Pode ser começar uma empresa, um projeto no trabalho, uma ação no


bairro: o importante é ter uma ideia e trabalhar para fazer acontecer.
O que é ser
empreendedor?
De acordo com a pesquisa
Desafios dos Empreendedores
Brasileiros, ser empreendedor –
ou empreendedora – é ter um
objetivo e trabalhar para
alcançá-lo, mas encontrar
diversos desafios no caminho.
Veja algumas lições que podemos tirar desse desafio:

❖ É necessário 100% de foco e concentração no problema a ser


resolvido.

❖ A necessidade da colaboração e trabalho em equipe.

❖ A importância do líder e facilitador nas empresas.

❖ O poder de uma comunicação efetiva.

❖ A importância de definir processos e ajustá-los sempre que


necessário.
Quais são os tipos de empreendedorismo?
Assim como existem diversos tipos de empreendedores, também
existem vários tipos de empreendedorismo. Ao longo dos anos,
empreender deixou de ser algo estritamente ligado à criação de uma
empresa e ganhou novas formas.
8 tipos de empreendedores que você
precisa conhecer
Para José Dornelas, professor especialista no assunto, não existe um
único tipo de empreendedor. Ao analisar as características de grandes
empresários brasileiros – como Antônio Ermírio de Moraes (Grupo
Votorantim), Sílvio Santos (SBT), Abílio Diniz (BRF), Samuel Klein (Casas
Bahia) e Luíza Helena Trajano (Magazine Luiza), entre outros – e
compará-las a 399 voluntários, o autor conseguiu traçar oito tipos de
perfis empreendedores recorrentes. São eles:
1. O empreendedor nato (mitológico)
É o tipo de pessoa que possui uma história de vida
emocionante e, não raro, iniciou sua carreira com
dificuldades financeiras.
Esse empreendedor geralmente entra para o mercado
de trabalho ainda muito jovem, adquirindo grande
experiência nas artes de negociação e vendas.
Visionários, os homens e mulheres que atendem a esse
perfil são muito otimistas e, mesmo trabalhando um
alto número de horas durante a semana, nunca
perdem o sorriso do rosto. Geralmente possuem um
laço muito forte com a sua família e com a sua religião.
2. O empreendedor que aprende (inesperado)
Bastante comum, esse tipo de empreendedor é uma
pessoa que, quando menos esperava, encontrou uma
oportunidade de negócio atraente, abraçando-a.

Antes de se encontrar nessa situação favorável, esse


perfil nunca havia considerado abrir uma empresa,
focando toda a sua atenção em seguir carreira dentro
de uma grande corporação.

Muitas vezes, é uma pessoa que se torna empresário


por meio de sociedade e não por iniciativa própria,
aprendendo a lidar com os desafios do mercado no
decorrer da jornada.
3. O empreendedor serial (cria novos negócios)
É o tipo de pessoa apaixonada pelo ato de empreender.
Por isso, não se contenta em abrir uma empresa e ficar
à frente dela até que se torne um sucesso.
Quando as coisas começam a se estabilizar, o
empreendedor serial opta por procurar o próximo
desafio.
Dinâmico, esse empresário está sempre atento a tudo
que ocorre ao seu redor. Frequenta muitos eventos do
ramo, participa de associações e é mestre do
networking.
É visto como um líder motivador e um negociador
talentoso. Não ter medo do fracasso é a sua melhor
qualidade.
4. O empreendedor corporativo
Esse é um empreendedor que tem sido cada vez
mais valorizado devido a sua capacidade de inovar
e renovar processos dentro de outras empresas.
Trabalha com foco nos resultados, assume riscos e
desenvolve estratégias avançadas de negociação.
É um comunicador excelente, sabe vender as suas
ideias e possui uma vasta rede de networking.
Contudo, devido ao fato de não ser o dono da
organização, precisa aprender a lidar com o
desafio da falta de autonomia.
5. O empreendedor social
Sua missão de vida é construir um mundo melhor e
mais justo para as futuras gerações.
Possui características parecidas com as dos demais
empreendedores, mas a diferença é que os resultados
dos seus projetos visam trazer benefícios para um
grupo necessitado e não para si. Para países em
desenvolvimento, como o Brasil, o empreendedor
social é de extrema importância, pois auxilia a
preencher lacunas deixadas pelo poder público.
De todos os empreendedores, esse é o único que não
tem como objetivo principal a criação de um
patrimônio financeiro.
6. O empreendedor por necessidade
O empreendedor por necessidade abre o seu próprio negócio
porque não tem alternativa. Muitas vezes ele não possui mais
acesso ao mercado de trabalho ou foi demitido, precisando
trabalhar por conta própria. O envolvimento com negócios
informais é bastante comum nesse perfil, desenvolvendo tarefas
simples e prestando serviços em troca de um pequeno retorno
financeiro. Um grande exemplo, nesse caso, são mães que
trabalham de casa para complementar a renda enquanto cuidam
dos filhos.
Para o autor, esse tipo de empreendedor é um grande problema
social para os países em desenvolvimento, pois não contribui para
a evolução da economia como um todo. Dornelas afirma que,
muitas vezes, esse empreendedor é uma vítima do modelo
capitalista atual, pois não possui acesso a recursos ou à educação
necessária para abrir um negócio de forma estruturada.
7. O empreendedor herdeiro (sucessão familiar)
É a pessoa responsável por continuar o legado
da sua família com o desafio de multiplicar o
patrimônio herdado. Por ter nascido em um
berço empreendedor, muitas vezes esse tipo de
empresário inicia seu aprendizado muito cedo e
acaba por assumir cargos de direção ainda
jovem.
Alguns dos representantes desse perfil têm um
forte senso de independência, desejando inovar
e mudar as regras nas organizações criadas pelos
seus pais e avós. Já outros preferem seguir a
velha máxima de “em time que está ganhando
não se mexe”.
8. O “normal” (planejado)
Organizado, esse perfil “faz a lição de casa” antes
de pensar em empreender. Por saber que os
empresários bem-sucedidos geralmente são
aqueles que valorizam um bom planejamento
estratégico, esses homens e mulheres optam por
buscar mais conhecimento por meio de cursos
de educação empreendedora.
Seu objetivo é alcançar a sustentabilidade
financeira do seu negócio e, por isso, busca
sempre analisar detalhadamente todos passos
do empreendimento, minimizando os riscos e
procurando garantir os melhores resultados.
Empreendedorismo e inovação são
meios para realizar entregas de valor
que satisfaçam os desejos e
necessidades dos clientes internos e
externos.

Em conjunto, criam ou modificam


produtos, serviços, tecnologias e
processos com soluções que rompem
padrões estabelecidos e impactam o
contexto em que são aplicadas.
Em princípio, o empreendedorismo não exige a
inovação.
Ao identificar uma necessidade em um grupo de
pessoas, um empreendedor pode buscar uma
solução nos meios já existentes.
Porém, sem inovação, esse produto ou serviço será
mais do mesmo, e pode não ter um futuro
promissor diante da competição acirrada dos
mercados atuais.
Aliás, a inovação também pode ocorrer sem o
empreendedorismo. É o caso, por exemplo, dos
estudos em universidades e instituições de ensino,
que não necessariamente visam soluções para o
mercado de consumo. Logo, podem não olhar para
os desejos e necessidades de ninguém, mas apenas
formar conhecimento.
A maior força, no entanto, está
em unir empreendedorismo e
inovação.
As empresas precisam entender as
oportunidades e ameaças, bem
como os desejos e necessidades
das partes interessadas no
negócio.
Posteriormente, utilizar
empreendedorismo e inovação
para colocar soluções inovadoras
em funcionamento e dar saltos de
competitividade diante dos
concorrentes diretos e indiretos.
Egislayne do Nascimento Pereira Oliveira
Instrutora de Formação Profissional SENAC TC
egislayne.oliveira@mg.senac.br
(35) 98416-2231

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