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A fonte - O Livro de Urântia é composto por 197 documentos,

que se diz terem sido entregues entre 1928 e 1934 a um grupo


de 70 pessoas, em Chicago, Illinois, Estados Unidos. Os autores
que escreveram esses documentos têm seus nomes indicados no
livro, junto com seus respectivos escritos. Os seres humanos aos
quais os escritos foram entregues em mãos já faleceram e o
modo pelo qual os escritos foram materializados ainda não foi
plenamente explicado e dificilmente o será.
O Livro de Urântia divide-se em 4 partes:
• Prefácio - Apresenta-se como guia para as palavras e conceitos
religiosos e filosóficos presentes ao longo da obra.
• Parte I - O Universo Central e os Superuniversos
• Parte II - O Universo Local
• Parte III - A História de Urântia
• Parte IV - A Vida e os Ensinamentos de Jesus
Parte I
Consta de 31 documentos que descrevem a natureza da Divindade, a realidade do Paraíso e a organização astronômica-cosmológica e o funcionamento do universo central
e dos superuniversos, as personalidades do grande universo e o destino elevado dos mortais evolucionários. O Paraíso é descrito como o centro eterno do universo dos
universos e a residência do Pai Universal, do Filho Eterno, do Espírito Infinito e dos seus associados e coordenados divinos. Descreve-se um universo
de hierarquia organizada e povoado por um número quase infinito de seres. O conjunto da criação é descrito como incluindo milhões de planetas, evolucionários em todas as
etapas de evolução geológica, biológica, intelectual, social e espiritual e esferas arquitetônicas – mundos feitos sob medida. Esses documentos foram promovidos, formulados
e colocados em inglês por uma comissão constituída de 24 administradores de Orvônton, atuando por mandato dos Anciães dos Dias de Uversa, a capital do superuniverso
de Orvônton.

Parte II
Consta de 25 documentos autorizados por Gabriel de Sálvington, que descrevem a evolução dos universos locais e o desenvolvimento progressivo das naturezas e
capacidades físicas, intelectuais e espirituais das múltiplas criaturas que habitam as variadas ordens de esferas compreendidas em um universo local. Falam da fonte
da matéria e da energia, do plano divino para a criação, o desenvolvimento e o governo dos universos locais, das constelações, dos Espíritos Ministrantes dos universos
locais, das Hostes Seráficas, da rebelião de Lúcifer, dos problemas da rebelião, das esferas de Luz e Vida.
Parte III
Consta de 63 documentos que foram promovidos por um Corpo de Personalidades do Universo Local, atuando por mandato de Gabriel de Sálvington, e tratam da origem de
Urântia, o planeta Terra, que há 1 000 000 000 de anos atingiu aproximadamente o seu tamanho atual, em um universo local chamado Nébadon. Os documentos
compreendem a história do desenvolvimento geológico da Terra, do estabelecimento da vida nele, do surgimento do homem, das civilizações, governos e instituições, dos
níveis da realidade universal, da verdadeira natureza da religião, da outorga dos Ajustadores do Pensamento. O desenvolvimento da civilização, da cultura, do governo,
da religião, da família e de outras instituições sociais é descrito a partir do ponto de vista dos observadores supra-humanos. A história é contada de tal maneira que os
acontecimentos relacionados com a evolução religiosa humana ganham nova vida, estabelecendo as fundações sobre as quais um maior desenvolvimento espiritual, moral e
cultural pode ocorrer. Descrevem o destino eterno do homem, os mundos que habitaremos imediatamente após a morte, ao sobreviver a alma por nossa escolha pessoal de
fazer a vontade do Pai Universal.
Parte IV
Os 77 documentos, com mais de 700 páginas, que ocupam um terço do Livro, foram promovidos por 12 intermediários de Urântia, atuando sob a supervisão de um diretor
revelador Melquisedeque, o qual foi designado para essa tarefa por Gabriel de Sálvington. Nesses documentos relata-se a vida de Michael/Miguel de Nébadon como Jesus
de Nazaré, toda a sua infância, adolescência e vida adulta. É o relato mais completo sobre Jesus até hoje escrito. Os três primeiros capítulos apresentam a preparação de
Michael (Jesus) para descer a Urântia na semelhança da carne mortal, e o clímax do Livro de Urântia é atingido, nessa última parte, com preceitos da vida religiosa ideal do
Mestre, que instrui e edifica todo um universo, e é a inspiração para todas as vidas em todos os mundos e para todas as gerações futuras. Essa parte do livro é vista como
uma nova Revelação, uma nova face descrita de maneira tocante, de um Deus feito Homem, que em um exemplo de Amor, Fé e Serviço, sem dogmas, mostra à
humanidade o caminho da evolução espiritual pessoal, o caminho do homem até Deus.
Nota de esclarecimento.

As informações e comentários aqui contidos


estão pela ótica deste que vos escreve. São
reflexões, interpretações e pesquisas em várias
fontes e autores que procuraram deixar esta
obra mais sistemática e expositiva aos
estudantes da Arte Real.
Trabalho pesquisa e compilação realizado por Mauricio Mancia.

M.:I.: - Estrela do Meio Dia Nº 344 – GORGS - RS


Membro da Academia de Letras Maçônica Sul – Rio – Grandense – RS – ACADESUL
Participante Grupo Café Filosófico Cósmico - RS
Descrição das revelações

Há uma explicação nas mesmas páginas do Livro sobre sua origem e como os 197 documentos foram entregues aos seres humanos, que constituem a Quinta
Revelação de Urântia. Diz o Livro de Urântia que a revelação foi entregue por um mandato emitido pelos Anciães dos Dias de Uversa e que foi redigida por
numerosas personalidades supra mortais. É chamada de "A Quinta Revelação de Época", pois houve outras quatro grandes revelações no planeta. São elas:

• Dalamátia 
O livro descreve com pormenor a chegada e o estabelecimento de um Príncipe Planetário em Urântia. Nessa altura fundou-se a cidade de Dalamátia e suas
escolas começaram a revelar ao mundo a verdade sobre o Pai Universal - O Deus Único. Foi a primeira revelação organizada da verdade, há cerca de 500 mil
anos, e persistiu por mais de trezentos mil anos, até que foi subitamente interrompida pela secessão planetária e pela ruptura do regime de ensino.

• Adão e Eva 
Adão e Eva chegaram ao nosso mundo há quase 38 mil anos, e se estabeleceram no Jardim do Éden. Os ensinamentos de Adão e Eva constituem a segunda
revelação do Pai Universal às raças humanas. A interrupção do primeiro Éden deteve o curso da revelação adâmica, antes que ela tivesse começado plenamente.

• Melquisedeque de Salém 
Maquiventa, um Filho da Ordem dos Melquisedeques, geralmente conhecidos como filhos emergenciais, que aceitou a missão de vir a esse mundo, pois a
verdade revelada esteve ameaçada de extinção durante os milênios que se seguiram ao malogro da missão adâmica em Urântia. Maquiventa outorgou-se neste
mundo no ano de 1973 a.C. durante o tempo de Abraão e foi conhecido como Melquisedeque, o sábio de Salém. Ele ensinou a doutrina de um único Deus, uma
Divindade universal, um Criador celeste, um Pai divino, o Pai de todos, e a quem ele apresentou a Abraão como um Deus que podia aceitar o homem nos termos
da simples fé pessoal.

• Jesus de Nazaré 
O Filho Criador do nosso universo local nasceu em Belém no ano 7 a.C.. Viveu como um modelo para todos nós, dando o exemplo de vida, até chegar a sua hora
de revelar ao mundo a grande verdade de que todos somos filhos de um único Pai, sem distinção de raça, cor, credo ou condição física ou social. Jesus
apresentou a Urântia, pela quarta vez, o conceito de Deus como o Pai Universal, e esse ensinamento tem perdurado, em geral, desde então. Essa foi a quarta
revelação da verdade em nosso mundo. Jesus é, agora, o Príncipe Planetário de Urântia.
ENTENDENDO AS TERMINOLOGIAS
Introdução
NAS MENTES dos mortais de Urântia — este sendo o nome do vosso mundo — existe grande confusão a respeito do
significado de termos como Deidade, Divindade e Deus.
Os seres humanos encontram-se ainda mais confusos e inseguros a respeito das relações entre as personalidades
divinas designadas por esses diversos nomes. Isto em razão da pobreza conceitual somada à imensa confusão de
Ideias.
O nosso intuito é expandir a consciência cósmica e elevar a percepção espiritual, na esperança de facilitar a
compreensão e de impedir confusões da parte de todos os mortais que possam ler estes documentos, consideramos
sábio apresentar, nesta declaração inicial, um esboço dos significados que estarão ligados a numerosas palavras a
serem empregadas para designar a Deidade, bem como certos conceitos associados às coisas, significados e valores
da realidade universal.
Contudo, ao formular esta introdução, já com definições e limitações de terminologia, faz-se necessário antecipar o
uso desses termos na apresentação subsequente. Esta introdução não é, pois, uma exposição final e acabada em si,
passando, assim, a ser apenas um guia orientador e definidor, destinado a ajudar os leitores dos documentos
apresentados a seguir, que discorrem sobre a Deidade e o universo dos universos, e que foram formulados por uma
comissão de Orvônton enviada a Urântia com esse propósito.
O universo dos universos apresenta fenômenos de atividades de deidade nos diversos níveis de realidades cósmicas, de significados da mente e de valores do espírito; e todas essas ministrações
pessoais ou de outras naturezas — são divinamente coordenadas.

A DEIDADE
É personalizável como Deus, é pré-pessoal e supra pessoal, de modos não totalmente compreensíveis pelo homem. A deidade
caracteriza-se pela qualidade da unidade factual ou potencial — em todos os níveis supra materiais da realidade; e essa qualidade
unificadora é mais bem compreendida pelas criaturas como divindade.
A Deidade funciona em níveis pessoais, pré-pessoais e supra pessoais. A Deidade Total é funcional nos sete níveis seguintes:
1. Estático — A Deidade contida em si própria e existente em si.
2. Potencial — A Deidade volitiva em si própria e com propósito em si.
3. Associativo — A Deidade personalizada em si própria e divinamente fraternal.
4. Criativo — A Deidade distributiva de si própria e divinamente revelada.
5. Evolucionário — A Deidade expansiva por si própria e identificada com a criatura.
6. Supremo - A Deidade que experiencia a si própria e que é unificadora de criatura e Criador. Esta Deidade funciona no primeiro nível de identificação com a criatura, como Supra
controladora no tempo-espaço do grande universo; às vezes é designada como a Supremacia da Deidade.
7. Último — A Deidade que se projeta a si própria e que transcende o tempo e o espaço. Deidade onipotente, onisciente e onipresente. Esta Deidade funciona no segundo nível da
expressão da divindade unificadora, como supra controladora eficaz e sustentadora absonita do universo-mestre. Comparada ao ministério das Deidades no grande universo,
essa função absonita no universo-mestre equivale ao supercontrole e à super sustentação universal, algumas vezes denominada Ultimidade da Deidade.
8. O nível finito de realidade caracteriza-se pela vida da criatura nas limitações do tempo e do espaço. As realidades finitas podem não ter fim, mas têm sempre um começo — elas são
criadas. O nível da Supremacia da Deidade pode ser concebido como uma função relacionada com as existências finitas.
9. O nível absonito de realidade é caracterizado por coisas e seres sem começo nem fim; e pela transcendência do tempo e do espaço. Os seres absonitos não são criados; são
derivados - simplesmente são. O nível de Ultimidade da Deidade conota uma função relacionada às realidades absonitas. Sempre que o tempo e o espaço são transcendidos, não
importando em que parte do universo-mestre, esse fenômeno do absonito é um ato da Ultimidade da Deidade.
10. O nível absoluto não tem começo nem fim, é fora do tempo e do espaço. Por exemplo: no Paraíso, o tempo e o espaço não existem; assim, o status tempo-espacial do Paraíso é
absoluto. As Deidades do Paraíso alcançam esse nível, existencialmente, por meio da Trindade; mas esse terceiro nível de expressão unificadora da Deidade não está plenamente
unificado experiencialmente. Quaisquer que sejam o momento, o local e o modo como funcione o nível absoluto da Deidade, os valores e significados Paraíso absolutos são
manifestados.
A Deidade pode ser existencial, como no Filho Eterno; experiencial, como no Ser Supremo; associativa, como em Deus, o Sétuplo; indivisa, como na Trindade do Paraíso. A Deidade é a fonte
de tudo aquilo que é divino. A Deidade é invariável e caracteristicamente divina, mas nem tudo o que é divino é Deidade necessariamente, ainda que esteja coordenado com a Deidade e
tenha a tendência de estar, em alguma fase, em unidade com a Deidade — espiritual, mental ou pessoalmente.
DIVINDADE
É a qualidade característica, unificadora e coordenadora da Deidade. A Divindade é inteligível, pela criatura, como verdade,
beleza e bondade. Ela encontra sua correspondência na personalidade como amor, misericórdia e ministração. E ela é
revelada, nos níveis impessoais, como justiça, poder e soberania.
A Divindade pode ser perfeita — completa — como nos níveis existenciais e criadores da perfeição do Paraíso; pode ser
imperfeita, como nos níveis experienciais e da criatura em evolução no tempo e no espaço; ou pode ser relativa, nem perfeita
ou imperfeita, como em certos níveis de relações existenciais experienciais de Havona. Quando tentamos conceber a
perfeição em todas as suas fases e formas de relatividade, encontramos sete tipos concebíveis.
1. A perfeição absoluta em todos os aspectos.
2. A perfeição absoluta em algumas fases e a perfeição relativa em todos os outros aspectos.
3. Os aspectos absolutos, relativos e imperfeitos, em combinações variadas.
4. A perfeição absoluta em alguns aspectos e a imperfeição em todos os outros.
5. A perfeição absoluta em nenhuma direção e a perfeição relativa em todas as manifestações.
6. A perfeição absoluta em nenhuma fase, uma perfeição relativa em algumas fases e a imperfeição em outras.
7. A perfeição absoluta em nenhum atributo e a imperfeição em todos eles.
Deus
As criaturas mortais em evolução possuem uma necessidade irresistível de simbolizar os seus conceitos finitos de Deus. A
consciência que o homem possui do dever moral e o seu idealismo espiritual representam um nível de valores — uma
realidade experiencial — difícil de simbolizar. A consciência cósmica implica o reconhecimento de uma Causa Primeira, a
realidade una e única não-causada. Deus, o Pai Universal, funciona em três níveis de personalidade-Deidade, de valor sub-
infinito e de expressão relativa de divindade.

1. Pré-pessoal — como na ministração dos fragmentos do Pai, tais como os Ajustadores do Pensamento.
2. Pessoal — como na experiência evolucionária dos seres criados e procriados.
3. Supra pessoal — como nas existências manifestadas de certos seres absonitos e semelhantes.

DEUS é uma palavra-símbolo que designa todas as personalizações da Deidade. O termo requer uma definição diferente para cada nível pessoal
de função da Deidade e deve, ainda, futuramente, ser redefinido dentro de cada um desses níveis, pois esse termo pode ser usado para
designar as personalizações diversas, coordenadas e subordinadas, da Deidade, como por exemplo: os Filhos Criadores do Paraíso — os pais
dos universos locais.

O termo Deus, do modo como o usamos, pode ser compreendido:

• Por designação — como Deus, o Pai.

• Pelo contexto — como quando é usado na argumentação a respeito de uma associação de deidades ou um nível da deidade. Quando houver
dúvida sobre a interpretação exata da palavra Deus, seria aconselhável referirmo-nos à pessoa do Pai Universal.
Deus
O termo Deus sempre denota personalidade. Deidade pode referir-se, ou não, às personalidades da divindade. A
palavra DEUS é usada, nestes documentos, com os significados que se seguem.

1. Deus, o Pai — Criador, Controlador e Sustentador. O Pai Universal, a Primeira Pessoa da Deidade.

2. Deus, o Filho — Criador Coordenado, Controlador do Espírito e Administrador Espiritual. O Filho Eterno, a Segunda Pessoa da Deidade.

3. Deus, o Espírito — Agente Conjunto, Integrador Universal e Outorgador da Mente. O Espírito Infinito, a Terceira Pessoa da Deidade.

4. Deus, o Supremo — o Deus do tempo e do espaço, em factualização e em evolução. A Deidade Pessoal que associativamente alcança a realização experiencial da
identidade criatura-Criador no tempo-espaço. O Ser Supremo está pessoalmente experienciando a realização da unidade da Deidade, como o Deus evolutivo e
experiencial das criaturas evolucionárias do tempo e do espaço.

5. Deus, o Sétuplo — é a personalidade da Deidade, funcionando de modo factual em todos os lugares, no tempo e no espaço. São as Deidades pessoais do Paraíso e os
seus coligados criadores, funcionando dentro e além das fronteiras do universo central e que estão personalizando o poder como Ser Supremo, no primeiro nível da
criatura, para a revelação unificadora da Deidade, no tempo e no espaço. Esse nível, o grande universo, é a esfera na qual as personalidades do Paraíso fazem a sua
descensão, no tempo-espaço, em associação recíproca com a ascensão, no espaço e no tempo, das criaturas evolucionárias.

6. Deus, o Último — o Deus em processamento corrente, do supra tempo e do espaço transcendido. O segundo nível experiencial de manifestação da Deidade
unificadora. Deus, o Último, implica a realização adquirida dos valores sintetizados absonitos-supra pessoais, dos valores de espaço e tempo transcendidos e dos valores
experienciais em processamento (factualizados), coordenados nos níveis criadores finais da realidade da Deidade.

7. Deus, o Absoluto — o Deus que se experiencializa, dos valores supra pessoais transcendidos e dos significados da divindade, tornando-se agora existencial como o
Absoluto da Deidade. Este é o terceiro nível da expressão e da expansão da Deidade unificadora. Neste nível supra criador, a Deidade experiencia a exaustão do
potencial personalizável, encontra Sua completude de divindade, passando pelo esvaziamento da capacidade da revelação de Si nos níveis sucessivos e progressivos de
personalização-no-outro. A Deidade agora alcança o Absoluto Inqualificável, impinge-se nele, encontra-se nele e com ele experiencia a identidade.
Há sete superuniverso no grande universo; e eles estão constituídos, do modo como a seguir se expõe:
1. O Sistema.
A unidade básica do supergoverno consiste em cerca de mil mundos habitados ou habitáveis:
Sóis abrasadores, mundos frios, planetas muito próximos de sóis quentes e outras esferas não adequadas, para serem habitadas pelas criaturas, não estão incluídos nesse
grupo. Esses mil mundos adaptados para suportar a vida são considerados um sistema, mas nos sistemas mais recentes apenas um número relativamente menor desses mundos
pode ser habitado. Cada planeta habitado é presidido por um Príncipe Planetário; e cada sistema local tem uma esfera arquitetônica como sua sede-central, sendo
governado por um Soberano do Sistema.
2. A Constelação.
Uma centena de sistemas (cerca de 100 000 planetas habitáveis) forma uma constelação. Cada constelação possui uma esfera arquitetônica como sede-central e é
presidida por três Filhos Vorondadeques, os Altíssimos. Cada constelação também possui um Fiel dos Dias, como observador e embaixador da Trindade do Paraíso.
3. O Universo Local.
Uma centena de constelações (cerca de 10 000 000 de planetas habitáveis) constitui um universo local. Cada universo local tem um mundo sede-central
arquitetônico magnífico, e é governado por um dos Filhos Criadores coordenados de Deus, da ordem dos Michaéis. Cada universo é abençoado pela presença de
um União dos Dias, representante da Trindade do Paraíso.
4. O Setor Menor.
Uma centena de universos locais (cerca de 1.000.000.000 de planetas habitáveis) constitui um setor menor do governo de um superuniverso; tem um mundo
sede-central maravilhoso, de onde os seus governantes, os Recentes dos Dias, administram os assuntos desse setor menor. Há três Recentes dos Dias,
Personalidades Supremas da Trindade em cada sede-central de um setor menor.
5. O Setor Maior.
Uma centena de setores menores (cerca de 100 .000 .000 .000 de mundos habitáveis) perfaz um setor maior. Cada setor maior é provido de uma sede central
extraordinária presidida por três Perfeições dos Dias, Personalidades Supremas da Trindade.
6. O Superuniverso.
Dez setores maiores (1. 000 .000 .000 .000 de planetas habitáveis) constituem um superuniverso. Cada superuniverso é provido de um mundo sede central enorme
e glorioso, e é governado por três Anciães dos Dias.
7. O Grande Universo.
Sete superuniverso formam o grande universo, como está organizado atualmente, consistindo em aproximadamente sete trilhões de mundos habitáveis, mais as esferas
arquitetônicas e ainda um bilhão das esferas habitadas de Havona. Os superuniversos são governados e administrados indireta e refletivamente, do Paraíso, pelos Sete
Espíritos Mestres. O bilhão de mundos de Havona é diretamente administrado pelos Eternos dos Dias, cada uma dessas Personalidades Supremas da Trindade presidindo a
uma dessas esferas perfeitas.
ONDE ESTAMOS
UNIDADE NOME CAPITAL
Super Universo Orvonton Uversa
Setor Maior Splandon Maior Quinto
Setor Menor Ensa Menor Terceiro
Universo Local Nebadon Salvington
Constelação Norlatiadek Edentia
Sistema Satania Jerusem
Sistema Solar Urântia Planeta Nº 606

No grande universo, temos o número


5.342.482.337.666 dentre os mundos habitados
(Ver. pág. 182 do Livro de Urântia).
O vosso mundo, Urântia, é apenas um entre
muitos planetas similares habitados, que
compreendem o universo local de Nébadon. Este
universo, juntamente com criações semelhantes,
constitui o superuniverso de Orvônton, de cuja
capital, Uversa, provém a nossa comissão.
Orvônton é um dos sete superuniverso
evolucionários do tempo e do espaço, que
circundam a criação de perfeição divina, sem
princípio nem fim — o universo central de
Havona.
No coração desse universo central e eterno está a
Ilha do Paraíso, centro geográfico estacionário da
infinitude e morada do Deus eterno.
Uversa
Por grande universo designamos, em geral, os
sete superuniverso em evolução, em conjunto
com o universo central e divino; e estas são as
criações organizadas e habitadas até o presente.
Elas são, todas, uma parte do universo-mestre,
que abrange também os universos do espaço
exterior, não habitados, mas em mobilização.

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