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Farmacologia para a

Enfermagem
DOCENTE: TALYNE PEREIRA
Farmacologia Básica
 Compreender os princípios da administração de
medicamentos;

 Conhecer as abreviações mais comuns relacionadas à


via de administração e à freqüência das doses;

 Demonstrar exatidão na conversão de um sistema de


medidas;

 Identificar as substâncias de acordo com o uso clínico;

 Reconhecer os sintomas das reações adversas


Farmacoterapia

É o uso dos medicamentos no


tratamento, prevenção, diagnóstico e
no controle de sinais e sintomas das
doenças.
AÇÃO DOS MEDICAMENTOS
 AÇÃO LOCAL

A medicação age no local onde é


administrada, sem passar pela
corrente sanguínea. Ex: pomadas e
colírios.
 AÇÃO SISTÊMICA

Significa que a medicação é


primeiramente absorvida, depois
entra na corrente sanguínea para
atuar no local de ação desejada
Definições
 Medicamento prescrito – substância que pode ser
usada com segurança apenas sob supervisão de um
profissional de saúde licenciado para prescrever ou
ministrar medicamentos de acordo com as leis
federais;

 Medicamento sem prescrição - substância que


pode ser usada com segurança pelos
consumidores sem a supervisão de um profissional
de saúde licenciado, desde que sejam seguidas as
orientações;

 Medicamento controlado – substância controlada


por leis federais, estaduais e municipais porque sua
utilização pode levar ao uso abusivo ou à
dependência.
Definições
 Dispensação - ato de fornecimento ao consumidor de

drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e

correlatos, a título remunerado ou não


Definições
 Psicotrópico - Substância que pode determinar
dependência física ou psíquica e relacionada, como
tal, nas listas aprovadas pela Convenção sobre
Substâncias Psicotrópicas, reproduzidas nos anexos
deste Regulamento Técnico;

 Preparação Magistral - Medicamento preparado


mediante manipulação em farmácia, a partir de
fórmula constante de prescrição médica;

 Receita - Prescrição escrita de medicamento,


contendo orientação de uso para o paciente, efetuada
por profissional legalmente habilitado, quer seja de
formulação magistral ou de produto industrializado;

 Substância Proscrita - Substância cujo uso está


proibido no Brasil.
CLASSIFICAÇÃO DOS
MEDICAMENTOS
 Antibióticos

 Antihistamínico

 Antitussígeno e expectorantes
 Bronquiodilatadores

 Cardiotônicos ou Inotrópicos

 Inibidores da Enzima de Conversão


da Angiotensina
 Antagonistas do receptor da
angiotensina II
 Betabloqueadores

 Vasoconstritores

 Vasodilatadores

 Anti-Hipertensivos

 Coagulantes
 Anticoagulantes

 Antitrombóticos

 Antiagregador plaquetário
 Antilipêmicos

 Estimulantes do SNC
 Depressores do SNC

 Hipnóticos e sedativos
 Analgésicos opióides
 Anticonvulsivantes

 Antiparkinsoniano

 Tranquilizantes

 Antidepressivos

 Ansiolíticos

 Anti-inflamatórios não-esteroidais
 Antisecretores gástricos
 Antiácido

 Estimulante do apetite
 Eméticos

 Antiémeticos

 Laxantes

 Antidiarréicos
 Hormônios

 Hipoglicemiante via oral


 Diuréticos
MEDICAMENTOS QUE ATUAM NO APARELHO
CIRCULATÓRIO (FÁRMACOS QUE AGEM NA
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA)
 Digitálicos

 Utilizados na insuficiência cardíaca, onde, por


alguma razão o coração não está fazendo o
sangue circular em um fluxo satisfatório, levando
a um acúmulo de sangue nas veias, nas câmaras
do coração e dos pulmões. A ação mais
importante dos digitálicos no coração é o
fortalecimento da sua musculatura.
 Efeitos:

 Aumento do débito cardíaco;


 Redução da pressão venosa;
 Diurese;
 Redução do edema.
 Reações Adversas:
  Anorexia e diarreia;
  Náuseas, vômitos e perturbações visuais;
  Confusão mental
  Cefaléia, fadiga e tontura.

 Quando estas reações ocorrem, a dose deve ser


diminuída ou interrompida por alguns dias. Uma
dose letal de digitálico causa morte por parada
cardíaca.
 Cuidados de enfermagem:

  Observar a dose - doses acumulativas;


  Antes de administrar verificar o pulso, se este
estiver abaixo de 60, comunicar o responsável do
setor;
  Quando EV aplicar lentamente;
  Observar efeitos tóxicos (anorexia, náuseas,
cefaleia e confusão mental).
Antiarrítmicos

 As fibras cardíacas tem, em sua maioria, a


capacidade de se contraírem ritmicamente,
resultando no funcionamento da bomba cardíaca,
pois o "marcapasso" conhecido também como
Nodo Sino-Atrial, no átrio direito, gera diminutos
impulsos elétricos no músculo adjacente,
determinando a contração dos átrios e
bombeando o sangue para dentro dos ventrículos.
Qualquer desvio da ordenação sequencial normal
é considerado um desvio do ritmo e chamado
arritmia.
 Ex: Propanolol, amiodarona
Anti-hipertensivos

 Atuam regulando a pressão arterial, por diferentes


mecanismos.
  Amilorida 5mg
  Hidroclorotiazida (Moduretic) – 5amg
  Clortalidona (Higroton) - cpr. 12,5mg; 25mg e
50mg
  Espironolactona (Aldactone)
  Clonidina (Atensina)
  Metildopa (Aldomet)
  CaptopriI (Capoten)
  Enalapril (Renitec)
 Cuidados de enfermagem:

 controlar a pressão arterial

 controlar o peso e diurese


 Vasodilatadores
 Proporcionam melhor circulação do sangue nos
tecidos, por meio de um aumento de débito sanguíneo.
  Cinarizina (Stugeron)
  Flunarizina (Cibeliurn)
  Diidroergotoxina (Hydergine)

 Antianginosos
 Reduzem a crise da angina do peito.
  Nifedipina (Adalat)
  Verapamil (Dilacoron)
MEDICAMENTOS QUE ATUAM NO SISTEMA
RESPIRATÓRIO
 Calmantes da tosse
 Antitussígenos, acalmam a tosse improdutiva.

 Mucolíticos
 Diminuem a aderência das secreções. a, sem
secreção.

 Expectorantes
 Favorecem a tosse produtiva, ou seja, promovem
a tosse para que as secreções sejam eliminadas.
 Broncodilatadores

 Dilatamos brônquios, facilitando a


saída do catarro e
consequentemente a respiração.
MEDICAMENTOS QUE ATUAM NO APARELHO
GASTROINTESTINAL

 Antiácidos

 Tamponamento da acidez gástrica e


proteção da mucosa, por barreira
física.
 Antieméticos

 Aumentam a velocidade de
esvaziamento gástrico, aumentando
o tônus da cárdia.
 Reeducadores Intestinais
 Drogas de ação suave no intestino.
EX: Tamarine

 Purgativos

 Drogas de ação energética sabre o


intestino.
 Estimulantes do peristaltismo
 Estimulam o movimento do intestino.
  Fenolftaleina (Agarol)

 Antidiarreicos
 Diminuem ou eliminam a diarreia.

 Absorventes e protetores: protegem a mucosa


intestinal inflamada ou ulcerada, ao recobri-la com
uma camada aderente e absorvente (Carvão
ativado).
 Antifisético

 Altera a tensão superficial das bolhas de ar

 Bloqueadores da secreção gástrica

 Antagonista histamínico a nível dos receptores H2


na mucosa gástrica, reduzindo assim a secreção
de suco gástrico. .
MEDICAMENTOS QUE A TUAM NO APARELHO
GENITURINÁRIO
 Diuréticos
 São substâncias que atuam estimulando a
liberação de íons e a saída de líquidos do
organismo, evitando o edema.

 Antissépticos urinários
 Medicamentos de ação somente nas vias
urinárias.
  Fenazopiridina (Pyridium)
 Ocitócitos

 Provocam a contração uterina, para induzir o


parto, inibir a hemorragia pós-parto e pós-
aborto, também provocando a involução do
útero.
  Ocitocina (Syntocinon)
MEDICAMENTOS QUE ATUAM NA NUTRIÇÃO

 Tônicos e reconstituintes

 O fósforo e o cálcio são indispensáveis para


diversos tecidos, como os tecidos nervoso, ósseo
e dentário. O flúor é importante para ossos e
dentes. O cálcio normalmente é inofensivo para o
organismo, porém em tratamentos prolongados
podem causar calcificação de vários tecidos,
inclusive o rim, levando ao cálculo renal.
 Estimulantes do apetite

 Vitaminas
 As vitaminas atuam em vários processos
metabólicos, e a quantidade necessária ao
organismo é praticamente toda fornecida pela
alimentação. Casos especiais, como gravidez e
pós-cirurgia podem exigir um suplemento
vitamínico oral ou injetável.
 Tiamina ou vitamina B1 (Benerva) - responsável pelo metabolismo
de carboidratos, e encontrada no gérmen de trigo, levedo de
cerveja, feijão e outras leguminosas, também na carne de porco.
  Riboflavina ou vitamina B2 (só existe associada no Complexo 8)
- participa na formação de enzimas, e é encontrada na levedura,
fígado, leite, legumes, gema de ovo, carne e espinafre.
  Piridoxina ou vitamina B6 (Adenina) - participa no sistema
enzimático, sendo encontrada no fígado, cereais integrais, ervilha,
leite, legumes, gema de ovo, carne e peixe.
 Cianocobalamina ou vitamina B12 (Rubranova) -
participa no tratamento de anemias, afecções
neurológicas, especialmente as dolorosas e
estimula o apetite. Encontra-se nas verduras,
fígado, gorduras, leite e levedo de cerveja.

  Ácido ascórbico ou vitamina C (Redoxon) -


participa na formação de colágeno, matriz óssea
e dentina. A carência de vitamina C causa a
escorbuto. É encontrada em frutas cítricas,
tomate, couve, agrião e caju.
 Retinol ou vitamina A (Arovit) - age na visão, epitélios, reprodução
e ossificação. Encontra-se no leite, manteiga, queijo, fígado, gema,
vegetais verdes, tomate, cenoura e batata doce.
  Ergocalciferol ou Vitamina D (Aderogil) - importante no
metabolismo do cálcio, etc. está presente no fígado de peixe e em
animais que se alimentam de peixe, na gema e na manteiga.
  Tocoferol ou vitamina E (Ephynal) – é um antioxidante,
provavelmente da vitamina A é encontrado nos óleos de plantas,
vegetais verdes e fígado de peixe.
  Fitomenadiona ou Vitamina K (Kanakion) - participa na
coagulação do sangue. Existe nas folhas das plantas e em óleos
vegetais. É produzida no intestino.
  Ácido fólico: participa na formação de hemoglobina. Encontrado
no fígado, levedo e verduras.
MEDICAMENTOS ANTI- ALÉRGICOS

 Antihistamínicos

 Agem nas reações alérgicas causadas par agentes


extrínsecos, opondo-se a ação da histamina, nos
vasos sanguíneos e músculos lisos, sem interferir
na secreção gástrica, podem causar sonolência e
alguns estimulam o apetite.
 Corticóides

 São derivados de hormônios das glândulas supra-


renais (corticosteróides - cortisona,
hidrocortisona e ACTH), com propriedades anti-
inflamatórias e antialérgicas potentes. São drogas
que devem ser usadas com muita cautela
(somente orientação médica), pois podem
provocar o acúmulo de líquidos no organismo
(rosto arredondado), podendo causar
imunossupressão.
MEDICAMENTOS QUE A TUAM NO SISTEMA
NERVOSO

 Hipnóticos

 Produzem torpor, facilitando a instalação e a


manutenção do sono, que, sendo provocado
artificialmente, tem também por efeito a
dificuldade de acordar. São também chamados de
soníferos. Dependendo da dose utilizada, podem
ter efeito hipnótico, sedativo ou anestésico geral,
alguns possuem ainda efeito anticonvulsivante.
Agem por depressão do Sistema Nervoso Central
(SNC).
 Psicotrópicos

 Substâncias capazes de atuar seletivamente


sobre as células nervosas que regulam os
processos psíquicos do homem. Interferem nos
processos mentais, por exemplo: sedando,
estimulando, ou alterando o humor, o
pensamento e o comportamento.

 Dividem-se em:
 Neurolépticos

 Têm ação sobre a excitação e a


agressividade, bem como sobre a
atividade delirante e alucinatória.

  Haloperidol (Haldol)
  Clorpromazina (Amplictil)

  Levomepromazina (Neozine)
 Tranquilizante
 Atuam na ansiedade e tensão, quando
usados em baixas doses facilitam o sono.
Alguns apresentam atividade
anticonvulsivas.
  Clordiazepóxido (Psicosedin)

  Diazepam (Valium)

  Bromazepam (Lexotan)

  Lorazepam (Lorax)
 Antidepressivos

 Diminuem a depressão, porém, devem ser


usados por três semanas para terem
efeitos positivos. São, por exemplo:
  Clomipramina (Anafranil)

  Imipramina (Tofranil)

  Amitriptilina (Tryptanol)

  Nortriptílina (Pamelor)
 Anestésicos
 - Gerais:
 Agem por depressão do SNC.
  Fentanil (Fentanil)
  Enflurano (Etrane)
  Halotano (Halothane)
  Isoflurano (Fluothane)

 - Locais:
 Atuam pelo bloqueio dos axônios dos nervos periféricos.
  Lidocaina (Xylocaina)
  Bupivacaina (Marcaina)
 Anticonvulsivantes

 Elevam o limiar excitatório,


prevenindo as convulsões.
  Fenitoína (Hidantal)

  Carbamazepina (Tegretol)

  Oxazepina (Trileptal)

  Ácido valpróico (Depakene)


 Antiparkinsonianos

 São drogas precursoras da Dopamina,


neurotransmissor envolvido na doença de
Parkinson.
  Levopoda + Carbidopa (Cronomet)

  Levodopa + Benserazida (Prolopa)


 ANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E
ANTIINFLAMATÓRIOS NÃO
ESTEROIDAIS – AINES;

 HORMÔNIOS
 São substâncias produzidas por glândulas
e que atuam sobre órgãos e tecidos,
sendo transportados pelo sangue.
 Corticóides

 São derivados de hormônios das glândulas supra-renais


(corticosteróides - cortisona, hidrocortisona e ACTH), com
propriedades anti-inflamatórias e antialérgicas potentes.
São drogas que devem ser usadas com muita cautela
(somente orientação médica) pois podem provocar o
acúmulo de líquidos no organismo (rosto arredondado),
podendo causar imunossupressão.

  Prednisona (Meticorten)
  Triancinolona (Omcilon)
  Dexametasona (Decadron)
 Sexuais
 Compreendem os androgênios, estrogênios e
progestágenos.

 Tireoidianos
 Usados no tratamento do hipotireoidismo, bócio
não tóxico, infertilidade, obesidade e neoplasias
da tireóide.
  L - tiroxina (Puran T4)
 Insulina

 Hormônio produzido no pâncreas, e liberado na


corrente circulatória sempre que a concentração
de glicose estiver elevada. A elevação da glicose
no sangue indica a presença de diabete.
 TIPO DE INSULINAS

 Regular ou Simples: Ação - Rápida;


Início de Ação - 30 min; Efeito -5 a 7
horas
 NPH: Ação – Intermediária; Início de
Ação - 1 a 3 horas; Efeito: 24 a 28 horas
 HIPOGLICEMIANTES
Insulina
Antidiabéticos orais
Sulfonilureias
 Estimulam a produção de insulina endógena, não
atuam em pacientes que não tem esta produção,
como em casos de diabete juvenil. Em pacientes
com mais de 40 anos, só tem ação quando a
doença está no começo.
  Glibenclamida (Daonil)
 Biguanidas

 Diminuem a absorção de glicose na


mucosa interna e o organismo passa a
precisar menos de insulina, é indicada nos
mesmos casos das sulfoniluréias.

  Metformina
MEDICAMENTOS QUE ATUAM SOBRE O
SANGUE

 Anticoagulantes

 Heparina

 Vitamina K
 Coagulantes
 Antibióticos

 Antivirais

 Antufúngicos

 Antiparasitários

 Anti-helmínticos
Administração de medicamentos no
processo de enfermagem
 Anamnese terapêutica: informações sobre medicações que o paciente já fez uso
e, principalmente, sobre as que usa atualmente, reações alérgicas a drogas e
alimentos, razão pela qual uso medicações, reações adversas, dosagem,
uso prolongado e via de administração.

 Monitorar mudança metabólicas como:diabético, execute o controle de glicemia


antes de administrar insulina.
uso de digoxina, verifique o pulso radial.

Orientar pacientes sobre os efeitos da terapia.

 Uso prolongado de medicação merece uma avaliação mais precisa, porque esse
fato pode levar a inibição ou potencialização do efeito da droga prescrita na
internação; por exemplo, o ácido acetil salicílico (AAS) potencializa o efeito de
anticoagulantes como heparina.

 História clínica detalhes sobre o tratamento medicamentoso do paciente.

 Relato dos hábitos alimentares, porque estes podem


afetar a ação da droga. Por exemplo, um paciente que faz uso de anticoagulantes
não deve comer folhas verdes, porque contém vitamina K que pode pode
antagonizar o efeitoda droga.
 Avalie se o paciente interage apropriadamente com a
família, se sua conversa é clara, se o seu comportamento e
sua expressão estão coerentes. Verifique se sua memória
recente ou passada apresenta alterações. Este tipo de
possibilita a identificação da capacidade do paciente dar
continuidade ao tratamento proposto.

 Identificar os problemas através do histórico do paciente


usando as informações colhidas, definindo problemas
relacionados às drogas e fazendo o diagnóstico de
enfermagem. Dentre os problemas,podemos relatar os
mais comuns, como: falta de conhecimento, submissão a
rotinas do tratamento e interrupção do tratamento.

 Elaborar um plano de cuidados e estímulos ao auto-


cuidado. A participação do paciente no tratamento
encaminha-o para um prognóstico positivo.

 A evolução possibilita ao enfermeiro implementar


mudanças no plano de cuidado, criando uma contínua e
criteriosa reavaliação, o que torna cada intervenção de
enfermagem um sucesso.
Preparações farmacêuticas
 Preparações líquidas:

 Soluções

 Suspensões

 Emulsões

 Xaropes

 Elixires – Soluções hidroalcoólicas, contendo substâncias aromáticas e


as bases medicamentosas.

 Loções
Preparações farmacêuticas
 Preparações sólidas:

 Comprimidos

 Drágeas

 Cápsulas

 Pílulas

 Supositórios

 Óvulos
 Preparações Pastosas:

 São preparações semi-sólidas normalmente


destinadas ao uso tópico. Como exemplos temos as
seguintes: geléias, cremes, pomadas, ungüentos e
pastas, em ordem crescente de viscosidades.

 Diferem também pelos veículos que são gelatinosos


nas geléias, oleosos nas pomadas e aquosos nos
demais.
Fatores Modificadores Considerados na
Administração de Medicamentos
 Idade do paciente, tem influência sobre a ação e o
efeito global de um medicamento. Os idosos exibem
função hepática diminuída, menos massa muscular e
função renal diminuída portanto precisam de doses
menores e, por vezes, intervalos de dosagens longos
para evitar a intoxicação;

 Os recém-natos demonstram sistemas enzimáticos


metabólicos subdesenvolvidos e função renal
inadequada, o que também pode levar à toxicidade.
Fazem-se necessárias a eles dosagens altamente
individualizadas e de monitoração cuidadosa.
Tolerância e dependência
 A administração repetida ou prolongada de alguns medicamentos
resulta em uma resposta farmacológica diminuída. O corpo
adapta-se à contínua presença da droga. Comumente, são dois os
mecanismos responsáveis pela tolerância:

 O metabolismo da droga é acelerado (mais freqüentemente


porque aumenta a atividade das enzimas que metabolizam os
medicamentos no fígado);

 Diminui o número de receptores ou sua afinidade pelo


medicamento.

 Resistência é utilizado para descrever a situação em que uma


pessoa não mais responde satisfatoriamente a um medicamento
antibiótico, antiviral ou quimioterápico para o câncer.

 Dependendo do grau de tolerância ou resistência ocorrente, o


médico pode aumentar a dose ou selecionar um medicamento
alternativo.
Prescrição dos medicamentos
 Deve conter:
 Data, nome do paciente, hospital,
UBS;
 Nome do medicamento;

 Dose e horários

 Via de administração

 Assinatura e carimbo

 Nome do medicamento legível


TIPOS DE PRESCRIÇÃO
MÉDICA (PM)
 PRESCRIÇÃO PADRÃO

Deve conter quanto do medicamento o


paciente deve receber e por quanto
tempo; permanece em efeito por
tempo indefinido ou por período
especificado.
 PRESCRIÇÃO ÚNICA

Deve conter a prescrição do


medicamento a ser administrado
apenas uma vez.
 PRESCRIÇÃO IMEDIATA

Deve conter a prescrição de um


medicamento que o paciente deve
receber imediatamente no problema
urgente.
 PRESCRIÇÃO PERMANENTE

Protocolos de prescrição de
medicamentos para tratamento de
determinadas patologias.
 PRESCRIÇÃO VERBAL

Pode ocorrer em situações de urgência


e deve ser transcrita pelo médico o
quanto antes.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA LEITURA DA
PM E PREPARO DE MEDICAMENTOS

 Obter a PM, realizar sua leitura e


compreendê-la, caso haja dúvida,
esclarecer antes de iniciar o preparo da
medicação.
 Lavar as mãos e preparar o material,
conforme a via de administração.
 Realizar etiqueta de identificação do
medicamento, contendo: nome do cliente
e medicamento, leito, quantidade, via e
hora do medicamento.
 Ao ler a PM o primeiro certo é
identificar o medicamento, separe-o,
lendo o rótulo 3x: ao retirar do
armário, ao prepara-lo, ao desprezar
a embalagem ou a guarda-lo
novamente.
 No preparo do medicamento, evite
distrações e certifique-se do segundo
certo: a validade do medicamento.
 Não toque no medicamento com as
mãos, quando em comprimido,
mantenha-o em blister, ou coloque-o
em um copo; se liquido, coloque-o em
copo; se injetável, utilize técnica
asséptica durante sua aspiração.
 Após prepará-lo com técnica, siga
com a bandeja até o quarto para
administração, certificando de todos
os certos antes;
 É imprescindível conhecer a técnica
adequada de cada via;
 Em todo preparo de medicamentos,
siga os 9 certos.
A escolha do método e da via de
administração depende de alguns
parâmetros:rapidez desejada para
inicio da ação , natureza e
quantidade a ser administrada e das
condições do paciente.

 Administração de drogas: efeito local


e sistêmico.
PRINCIPAIS VIAS DE ADMINISTRAÇÃO E
APRESENTAÇÃO

 Oral (sólida)  Cápsula


 Pó
 Comprimido
 Oral (líquida)  Elixir
 Emulsão
 Solução
 Suspensão
 Xarope
 Parenteral  Solução
 Retal  Solução
 Supositório
 Vaginal  Espuma
 Gel
 Solução
 Supositório
 Comprimido
 Tópica (ouvido, nariz, olho,  Aerossol
pele)  Creme
 Loção
 Pomada
 Pasta
 Pó
 Administração enteral (oral)

 Administração sublingual

 Administração retal

 Administração parenteral
 A via oral é normalmente contra-indicada por:
 - O medicamento irritar a mucosa gástrica;
 - O medicamento interferir na digestão;
 - O paciente não poder deglutir.

 Desvantagens da via oral:


 - a impossibilidade de absorção de alguns
agentes por causa de suas características físicas;
 - os vômitos em resposta à irritação da mucosa
gastrintestinal;
 - destruição de alguns agentes por enzimas
digestivas ou pelo pH gástrico ácido;
 - irregularidades de absorção ou propulsão na
presença de alimentos e outros fármacos;
 - necessidade de cooperação por parte do
paciente.
 A administração de drogas via retal, por
supositórios, tem como objetivo deixar o fármaco
livre do metabolismo de primeira passagem, no
fígado, pois a droga entra em vasos que a levam
direto à veia cava inferior. Entretanto, muitas
vezes, o supositório penetra um pouco mais,
entrando em uma região drenada por veias que
vão ao fígado e, dessa forma, não evitando o
efeito de primeira passagem.

 Deve-se ressaltar o desconforto que a via retal


pode proporcionar ao paciente. Além disso, a
absorção retal costuma ser irregular e incompleta
e muitos fármacos provocam irritação da mucosa
retal.
 Desvantagens da administração via pulmonar
(inalatória):

 Controle insatisfatório da dose;

 O método de administração;

 Muitos fármacos voláteis e gasosos provocam


irritação do epitélio pulmonar;

 Administração via cutânea:não é recomendada a


prescrição de grandes quantidades de drogas.
Essas devem ainda ser de fácil absorção e não
irritantes do tecido.
Sobre as condições do paciente, podemos citar:

- A dificuldade de se encontrar veias pérvias;


- A presença tecidos com muitos hematomas ou mesmo feridos;
- A intensa dor sentida pelo paciente à aplicação, devida a sua doença
ou outro motivo.
A via venosa necessita maiores cuidados quanto à administração, pois
promove maior chance da ocorrência de reações desfavoráveis. Uma vez
injetado um fármaco, não há maneira de retirá-lo. Injeções intravenosas
repetidas dependem da capacidade em manter uma veia permeável.
Em geral, a injeção intravenosa deve ser administrada lentamente e
com monitorização constante das reações do paciente.
Obrigada!

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