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MEDIDAS DE PRIMEIROS

SOCORROS COM CRIANÇAS


E JOVENS
UFCD - 9646

DURAÇÃO DO MÓDULO 25H


OBJETIVOS

MEDIDAS DE PRIMEIROS SOCORROS COM CRIANÇAS E JOVENS

       Exame geral da Vítima (sintomatologia).


       Plano de ação do Socorrista.
       Choque.
       Asfixia, Respiração artificial.
       Intoxicações.
       Traumatismos.
       Lesões (articulares, musculares e ósseas).
       Queimaduras.
       Feridas.
       Hemorragias (pulsação, garrote).
INICIAÇÃO DE  https://www.youtube.com/watch?v=H8FT
0Fe2xxo
TRABALHOS
 https://www.youtube.com/watch?v=qUNd
XewTZ_A
ATIVIDADE
INTRODUTÓRI
A
QUEBRA-GELO
DEIXA UM COMENTÁRIO,
O QUE ENTENDE POR
UMA EXEMPLO DE
PRIMEIROS SOCORROS,
SITUAÇÃO POR QUE
EM ESPCIAL NESTAS
TENHA PASSADO E
FAIXAS ETÁRIAS.
COMO AGIU.
PRIMEIRO SOCORRO

PREVENIR ALERTAR SOCORRER

APOIO DIFERENCIADO
QUEM PRESTA O
AUXÍLIO/SOCORRISTA
 Ser socorrista é, sobretudo, ser capaz de prestar com eficácia o primeiro auxílio a
uma vítima de acidente, ou doença súbita, a fim de evitar o agravamento do seu
estado.

 No desempenho do primeiro socorro será desejável que cada um tenha uma


conduta norteada por princípios éticos e morais e de respeito pelo seu
semelhante.

 O socorrista deve agir independentemente de aspetos rácicos, religiosos,


socioeconómicos, culturais e outros.
 A recolha de informação deverá ser feita de
forma discreta e sensata e só na medida do
necessário para ajudar no diagnóstico e
tratamento a ser efetuado a nível hospitalar.
CONTINUAÇÃO
 CONTATAR APOIO DIFERENCIADO 112
(CASONECESSÁRIO)
Primeiros socorros

O que é um primeiro socorro?


O primeiro socorro consiste, conforme a situação, na proteção de feridas, imobilização de fraturas,
controlo de hemorragias externas, desobstrução das vias respiratórias e realização de manobras de
Suporte Básico de Vida.

Qualquer pessoa pode e deve ter formação


em primeiros socorros.
Perante uma doença súbita ou um acidente grave, como
ativar os serviços de emergência médica?
 Informar claramente o local onde se encontra a vítima.
 Relatar de forma simples como se deu o acidente.
 Dar indicações precisas sobre o estado da vítima.
 Pedir a quem atendeu a chamada para repetir a mensagem, a fim de verificar se esta foi
devidamente entendida.
 Contactar a família da vítima (de preferência o encarregado de educação, se se tratar de um
aluno).
 Promover um ambiente calmo, afastando eventuais curiosos e evitando comentários. Número Europeu de
Socorro
 Acalmar e, se possível, pedir informações à vítima sobre o sucedido.
 Executar os primeiros socorros de acordo com o estado da vítima e as lesões sofridas,
seguindo as instruções contidas neste manual.
CONSOLIDAÇÃO DE
CONHECIMENTOS
GABINETE PARA PRESTAÇÃO DE PRIMEIROS
SOCORROS - ESCOLA

É importante que a escola disponha de um local próprio, adequado à prestação


de primeiros socorros. Esse local deverá estar FUNCIONAL, sempre limpo e desinfetado.

Recomenda-se como equipamento: um armário com materiais para primeiros socorros; produtos de
desinfeção e limpeza; kit de emergência transportável.
KIT DE EMERGÊNCIA
TRANSPORTÁVEL
 É essencial num kit de emergência ter  Paracetamol 500 mg (1 caixa).
disponível e acessível material que o auxilie  4 pacotes de açúcar ou solução de glicose.
na prestação de primeiros socorros.  Esfigmomanometro (aparelho para avaliação de tensão arterial)
 Luvas de látex descartáveis (2 pares).
 Gase vaselinada (5 pacotes).
 Compressas esterilizadas (5 pacotes).
 Tesoura
 Ligaduras (3 unidades).  Pinça pequena
 Adesivos (1 rolo).
 “Spongostan” (esponjas de coagulação).
 Pensos rápidos (1 caixa).  Película aderente.
 Solução de iodopovidona dérmica (Betadine) (unidades
individuais).
 Soro fisiológico (1 frasco pequeno ou unidades individuais).
 Termómetro digital
EXEMPLOS
CONSOLIDAÇÃO DE CONHECIMENTOS
Limpeza e desinfeção de materiais após
auxílio
Uma vez terminado qualquer tratamento de feridas sangrantes há que proceder à eliminação e/ou
desinfeção do material utilizado e à limpeza das superfícies ou locais eventualmente conspurcados
com sangue.

Para a eliminação e/ou desinfeção do material utilizado no tratamento de feridas sangrantes devem
ser seguidas as seguintes orientações:

 O material descartável utilizado no tratamento das feridas (luvas, avental, “Spongostan”,


compressas, ligaduras, adesivos, etc.) deve ser removido para o saco de plástico de parede dupla
que se atará firmemente.
 O restante material (pinças, tesouras, etc.), logo depois de utilizado deve ser lavado com água e
sabão e depois mergulhado em lixívia comercial durante 30 minutos.
PONTOS ESPECÍFICOS DO CORPO

COMO ATUAR
CORPOS ESTRANHOS
 Corpos estranhos são corpos que penetram no organismo, através de qualquer orifício, ou após
uma lesão de causa variável. Os corpos estranhos podem encontrar-se mais frequentemente nos
olhos, nariz, ouvidos ou vias respiratórias.

O que deve fazer :


Abrir as pálpebras do olho atingido
com muito cuidado.
Sintomas: •Fazer correr água sobre o olho, do canto interno,
Olho Dor ou picada local.
Lágrimas.
junto ao nariz, para o externo
Repetir a operação duas ou três vezes.
Dificuldade em manter as pálpebras abertas.
Se não obtiver resultado, fazer um penso oclusivo,
isto é, colocar uma compressa
e adesivo, e enviar ao Hospital.
O que não deve fazer :
Esfregar o olho.
Tentar remover o corpo estranho com lenço,
papel, algodão ou qualquer outro objeto.
CORPOS ESTRANHOS

O que deve fazer :


Sintomas: Se se tratar de um insecto, deitar uma

Ouvido Pode existir surdez, zumbidos e dor,


sobretudo se o insecto estiver vivo..
gota de azeite ou óleo
e depois enviar ao Hospital.
Outros corpos estranhos, enviar ao
Hospital.
CORPOS ESTRANHOS

Nas vias Sintomas:


O que deve fazer :

respiratóri No Pode existir dificuldade


respiratória, dor, vómitos
Pedir à criança para se assoar com
força, comprimindo
a narina contrária com o dedo,

nariz
tentando assim que o corpo seja
e nos casos mais graves
as
expelido.
asfixia, que pode conduzir à
Se não obtiver resultado, enviar ao
morte. Hospital.
CORPOS ESTRANHOS

O que deve fazer numa criança

Nas vias
pequena :
Sintomas: Abra-lhe a boca e tente extrair o corpo

Na
estranho, se este ainda estiver visível,
Estes corpos estranhos
respiratóri
usando o seu dedo
indicador em gancho ou uma pinça, mas
podem
garganta
sempre com muito cuidado para não o
empurrar! Caso não esteja visível,

as impedir a respiração e
provocar asfixia
coloque a criança de cabeça para baixo e
dê-lhe algumas pancadas a meio das
costas, entre as omoplatas, com a mão
aberta (
CONSOLIDAÇÃO DE CONHECIMENTOS
CONSOLIDAÇÃO DE CONHECIMENTOS
HEMORRAGIAS
HEMORRAGIAS
 A hemorragia é a saída de sangue devido a rutura de vasos sanguíneos.
 A hemorragia pode ser interna ou externa, implicando atitudes diferentes por parte do socorrista.
HEMORRAGIA INTERNA

SINAIS E SINTOMAS
 Sede.
 Deve-se suspeitar sempre de hemorragia  Sensação de frio (arrepios) e tremores.
interna quando não se vê sangue, mas a  Pulso progressivamente mais rápido e
vítima apresenta um ou mais dos
mais fraco.
seguintes sinais e sintomas.
Em casos ainda mais graves:
 Palidez.
 Arrefecimento, sobretudo das
extremidades.
 Zumbidos.
 Alteração do estado de consciência.
O QUE SE DEVE FAZER O QUE NÃO DEVE
FAZER

 Acalmar a vítima e mantê-la acordada.  Dar de beber ou de comer.


 Desapertar-lhe a roupa.
 Manter a vítima confortavelmente
aquecida.
 Colocá-la em Posição Lateral de
Segurança
HEMORRAGIA EXTERNA

O QUE FAZER  Se se tratar de uma ferida dos membros,


 Deitar horizontalmente a vítima. com hemorragia abundante, pode ser
necessário aplicar um GARROTE.
 Aplicar uma compressa esterilizada sobre a
ferida ou, na sua falta, um pano lavado,
 O garrote pode ser de borracha ou
exercendo uma pressão firme, conforme o improvisado com uma tira de pano
local e a extensão do ferimento. estreita ou uma gravata.
 Se as compressas ficarem saturadas de
sangue, colocar outras por cima, sem nunca
retirar as primeiras.
 Fazer durar a compressão até a hemorragia
parar (pelo menos 10 minutos).
 Se a hemorragia parar, aplicar um penso
compressivo sobre a ferida.
 Aplicado o garrote, este terá de ser aliviado de 15 em 15 minutos, durante 30 segundos a 2
minutos, conforme a intensidade da hemorragia (quanto maior é a hemorragia, menor é o tempo
que o garrote está aliviado).
 Anotar sempre a hora a que o garrote começou a fazer compressão para informar posteriormente
os tripulantes do Serviço de Emergência Médica (pode colocar essa informação num letreiro ao
pescoço do ferido).

Nunca tirar o garrote até chegar ao hospital; perigo


mortal!
No caso particular de hemorragia da palma
da mão:
 O ferido deve fechar fortemente a mão
sobre um rolo de compressas esterilizadas
ou, na sua falta, um rolo de pano lavado,
de modo a fazer compressão sobre a
ferida.
 Colocar, em seguida, uma ligadura ou
pano dobrado à volta da mão.
 Colocar o braço ao peito com a ajuda de
um lenço grande, mantendo a mão ferida
elevada e encostada ao peito.
FERIDAS
 Uma ferida é uma solução de continuidade da
pele, quase sempre de origem traumática, que
além da pele (ferida superficial) pode atingir o
tecido celular subcutâneo e muscular (ferida
profunda).
O que deve fazer : O que não
deve fazer:
 Antes de tudo, o socorrista deve lavar as mãos  Tocar nas feridas sangrantes sem luvas.
e calçar luvas descartáveis.  Utilizar o material (luvas, compressas, etc.)
 Proteger provisoriamente a ferida com uma em mais de uma pessoa.
compressa esterilizada.  Soprar, tossir ou espirrar para cima da ferida.
 Limpar a pele à volta da ferida com água e  Utilizar mercurocromo ou tintura de metiolato
sabão.
(deve utilizar Betadine dérmico).
 Lavar, do centro para os bordos da ferida, com  Fazer compressão direta em locais onde haja
água e sabão, solução de clorhexidina, por ex.
suspeita de fraturas ou de corpos estranhos
Hibiscrub, ou similar, utilizando compressas.
encravados, ou junto das articulações.
 Secar a ferida com uma compressa através de  Tentar tratar uma ferida mais grave, extensa
pequenos toques, para não destruir qualquer
ou profunda, com tecidos esmagados ou
coágulo de sangue.
infetados, ou que contenha corpos estranhos.
 Desinfetar com antisséptico, por ex. Betadine
em solução dérmica.
FRATURAS
 Uma fratura é uma solução de continuidade • Dor intensa no local.
no tecido ósseo.
SINAIS E •

Edema (inchaço).
Perda total ou parcial dos movimentos.
Em caso de fratura ou suspeita de fratura, o osso
SINTOMA
• Encurtamento ou deformação do membro
lesionado
deve ser imobilizado.
Qualquer movimento provoca dores intensas e S
deve ser evitado.

• Expor a zona da lesão (desapertar ou se

O QUE necessário cortar a roupa).


• Verificar se existem ferimentos; se houver
feridas
DEVE • Tentar imobilizar as articulações que se
encontram antes e depois da fratura,

FAZER utilizando talas apropriadas ou, na sua falta,


improvisadas.
FRATURAS

As fraturas têm de ser tratadas no Hospital.


O que não deve fazer :

 As talas devem ser sempre previamente


almofadadas e bastante sólidas.
 Tentar fazer redução da fratura, isto é, tentar
encaixar as extremidades do osso partido.
 Quando improvisadas, podem ser feitas com
barras de metal ou varas de madeira.
 Provocar apertos ou compressões que
dificultem a circulação do sangue.
 Se se utilizarem talas insufláveis, estas devem
ser desinsufladas de 15 em 15 minutos para
 Procurar, numa fratura exposta, meter para
aliviar a pressão que pode dificultar a dentro as partes dos ossos que estejam
circulação do sangue. visíveis.
ALGUNS EXEMPLOS DE
IMOBILIZAÇÃO DE FRACTURAS
 Imobilização do braço
Imobilização e extensão da clavícula

 Comece por atar, entre si, as pontas dos dois


lenços em gravata que rodeiam os ombros,
atando-as depois com as do lado oposto.
 Entre os nós formados e a pele, coloca-se
uma almofada de proteção e duas outras de
cada lado das axilas, para evitar a
compressão das artérias que irrigam os
membros superiores.
 Posteriormente, coloque um pequeno pau
entre os dois nós, rodando-o à volta de um
eixo transversal, que irá enrolar as pontas
dos lenços, encurtando-os e puxando
consequentemente os ombros para trás,
fazendo a extensão das clavículas.
Imobilização da mão e do antebraço
Imobilização da coxa

 Se a fratura for no fémur (coxa), as talas


devem ser colocadas, do lado de fora,
desde a axila até à planta do pé e do lado
de dentro desde a virilha até à planta do
pé.
Imobilização da perna Imobilização do
tornozelo
 Se a fratura for nos ossos da perna – tíbia  Se a fratura for no tornozelo, as talas
e/ou perónio – as talas devem ser devem ser colocadas desde a parte de
colocadas desde a anca até à planta do pé. cima do joelho até à planta do pé.
Imobilização do pé Imobilização do
maxilar
MORDEDURAS

Mordedura de
Mordedura de cão
gatos/ratos/porcos/equídeos
 Desinfetar o local da mordedura
 Informar-se se o cão está corretamente
(cavalos e burros)
vacinado.  Desinfetar o local da mordedura
 É uma situação que necessita transporte  Transportar sempre a vítima ao Hospital.
para o Hospital.
Mordeduras

 Mordedura de víbora ou outra cobra  Prevenir e combater o estado de choque


venenosa  Dar a beber chá quente com açúcar.
 Manter a vítima imóvel e tranquila.  Manter a vítima em vigilância; em caso
 Desinfetar o local da mordedura de paragem respiratória realizar o Suporte
Básico de Vida
 Colocar um garrote ou ligadura, não
muito apertado nem durante muito tempo,
acima da zona mordida, para tentar evitar
a difusão rápida do veneno.
O QUE NÃO DEVE FAZER

 Dar a beber bebidas alcoólicas.


 Queimar a ferida.
 Chupar a ferida.
 Tentar golpear a zona mordida.
PICADAS

Picadas de abelhas e vespas Picadas de peixes


 Retirar o ferrão com uma pinça. venenosos/ouriços/alforrecas
 Desinfetar com antisséptico (Betadine
dérmico).  Estas picadas provocam, por vezes, dores
 Aplicar gelo localmente. muito intensas.
 Aplicar no local cloreto de etilo ou, na
sua falta, gelo (durante ± 10 minutos).
Necessitam de cuidados especiais e de
transporte urgente ao Hospital os casos de:
 Picadas múltiplas (enxame).
 Pessoas alérgicas.
 Picadas na boca ou na garganta (pelo risco
de asfixia).
AFOGAMENTO

Convém lembrar que uma criança



pequena se pode afogar em poucos
O que deve fazer
centímetros de água, num tanque, balde  Retirar imediatamente a vítima de dentro
ou alguidar quase vazio, ou até mesmo na de água.
banheira, durante o banho.  Verificar se está consciente, se respira e
se o coração bate.
 Colocar a vítima de barriga para baixo e
com a cabeça virada para um dos lados.
 Comprimir a caixa torácica 3 a 4 vezes,
para fazer sair a água

https://www.youtube.com/watch?v=whpTohmDuhs
 Se a vítima não respira, deitá-la de costas O QUE NÃO DEVE FAZER
e iniciar de imediato os procedimentos do  Se o afogamento se deu no mar ou num
algoritmo do Suporte Básico de Vida
rio, o socorrista não deve:
 Logo que a vítima respire normalmente,  Lançar-se à água se não souber nadar
colocá-la em Posição Lateral de
muito bem.
Segurança (PLS – e mantê-la
confortavelmente aquecida.  Procurar salvar um afogado que está
muito longe de terra.
 Em qualquer situação, transportar a
vítima ao Hospital, ativando o Serviço de  Deixar-se agarrar pela pessoa que quer
Emergência Médica. salvar.

https://www.apsi.org.pt/images/PDF/Noticias/BrincareNadarSeg/Afogamentos_criancas_jovens_2005-2014_Principais_resultados_A
f
ASFIXIA/SUFOCAÇÃO
 Dificuldade respiratória que leva à falta de SINAIS E SINTOMAS
oxigénio no organismo.  Conforme a gravidade da asfixia, podem ir
 As causas podem ser variadas, sendo a mais desde um estado de agitação, lividez,
vulgar a obstrução das vias respiratórias por dilatação das pupilas (olhos), respiração
corpos estranhos (objetos de pequenas ruidosa e tosse, a um estado de inconsciência,
dimensões, alimentos mal mastigados, etc.). com paragem respiratória e cianose
(tonalidade azulada) da face e extremidades.
 A situação é grave e requer intervenção
imediata!
DESMAIO/PERDA SÚBITA DE
CONSCIÊNCIA
 É provocado por falta de oxigénio no cérebro, SINAIS E SINTOMAS
à qual o organismo reage de forma
automática, com perda de consciência e queda
 Palidez.
brusca e desamparada do corpo.  Suores frios.
 Normalmente, o desmaio dura 2 a 3 minutos.  Falta de força.
 Tem diversas causas: excesso de calor, fadiga,  Pulso fraco.
jejum prolongado, permanência de pé durante
muito tempo, etc.
DESMAIO/PERDA SÚBITA DE
CONSCIÊNCIA
Se nos apercebermos que a criança está prestes Se já estiver desmaiada
a desmaiar  Deitá-la com a cabeça de lado e as pernas
 Sentá-la. elevadas.
 Colocar-lhe a cabeça entre as pernas.  Desapertar-lhe as roupas.
 Molhar-lhe a testa com água fria.  Mantê-la confortavelmente aquecida, mas,
sempre que possível, em local arejado.
 Dar-lhe de beber chá ou café açucarados
 Logo que recupere os sentidos, dar-lhe uma
bebida açucarada.
 Consultar posteriormente o médico.
ELECTROCUSSÃO (CHOQUE
ELÉCTRICO)
Eletrocussão ou choque elétrico é uma O QUE DEVE FAZER
situação provocada pela passagem de  Desligar o disjuntor para cortar
corrente elétrica através do corpo.
imediatamente a corrente elétrica.
 Ter o máximo cuidado em não tocar na
vítima sem previamente ter desligado a
corrente.
 Prevenir a queda do sinistrado.
 Aplicar o primeiro socorro conveniente:
– Reanimação cardiorrespiratória.
– Aplicação de uma compressa ou de um
pano bem limpo sobre a queimadura
O QUE NÃO DEVE FAZER
 Tocar na vítima se estiver em contacto com a
corrente elétrica.
 Tentar afastar o fio de alta tensão com um
objeto.

https://www.youtube.com/watch?v=g4-hHMjkeR4
ENTORSE

 A entorse é uma lesão nos tecidos moles SINAIS E SINTOMAS


(cápsula articular e/ou ligamentos) de  A dor na articulação é gradual ou
uma articulação.
imediata.
 Observa-se edema (inchaço) na
articulação lesada.
 Verifica-se imediata ou gradualmente
uma incapacidade para mexer a
articulação.
O QUE DEVE FAZER

 Evitar a movimentação da articulação


lesionada e proceder à imobilização do
membro
 Elevar o membro lesionado.
 Aplicar gelo ou deixar correr água fria
sobre a articulação.
 Consultar posteriormente o médico.

https://www.youtube.com/watch?v=ZGmp5ElM5RY
EPISTAXIS/HEMORRAGIA NASAL

 Epistaxis é a hemorragia nasal provocada SINAIS E SINTOMAS


pela rutura de vasos sanguíneos da  Saída de sangue pelo nariz, por vezes
mucosa do nariz.
abundante e persistente.
 Se a hemorragia é grande, o sangue pode
sair também pela boca.
O QUE DEVE FAZER

 Sentar a vítima com a cabeça direita no


alinhamento do corpo (nem para trás, nem
para a frente).
 Comprimir com o dedo a narina que sangra,
durante 10 minutos.
 Aplicar gelo exteriormente, não diretamente
sobre a pele.
 Se a hemorragia não para, introduzir um
tampão coagulante na narina que sangra
(“Spongostan”, por exemplo), fazendo ligeira
pressão para que a cavidade nasal fique bem
preenchida.

https://www.youtube.com/watch?v=sOfB-E0II2Y
ESTRANGULAMENTO
 Apesar de raro, o estrangulamento é uma O QUE DEVE FAZER
situação que pode surgir na escola ou no
jardim-de-infância quando, por
imprevidência, se deixa as crianças brincarem  Cortar imediatamente a corda ou o que
com fios, cordas ou gravatas que se podem estiver
enrolar à volta do pescoço.  a fazer pressão em torno do pescoço da
vítima.
 Executar o Suporte Básico de Vida se
houver sinais de asfixia
QUEIMADURAS
SINAIS E SINTOMAS
 As queimaduras podem ser provocadas Queimadura do 1.º grau

por qualquer substância quente que entre São as queimaduras menos graves; apenas a camada externa da pele (epiderme) é
afetada.
em contacto com a pele, tal como A pele fica vermelha e quente e há sensação de calor e dor (queimadura simples).
líquidos ou objetos, não esquecendo o Curam em 3 a 6 dias e habitualmente não deixam cicatriz
sol, o fogo, a energia elétrica, os produtos
químicos e o frio. Queimadura do 2.º grau
 Às características da queimadura do 1.º grau junta-se a existência de bolhas com
líquido ou flictenas.
 Esta queimadura já atinge a derme e é bastante dolorosa (queimadura mais grave).
 Demoram 7 a 21 dias até estarem curadas, podendo deixar cicatriz.

Queimadura do 3.º grau


 Às características das queimaduras dos graus 1 e 2 junta-se a destruição de tecidos
e terminações nervosas.
 A queimadura atinge tecidos mais profundos, provocando uma lesão grave e a pele
fica carbonizada ou esbranquiçada e edemaciada.
 Geralmente não são dolorosas. Necessitam, muitas vezes, de cirurgia para enxertos
de pele e habitualmente deixam cicatriz (queimadura muito grave). A vítima pode
entrar em estado de choque.
O que não deve fazer

 Retirar qualquer pedaço de tecido que


tenha ficado agarrado à queimadura.
 Rebentar as bolhas ou tentar retirar a
pele das bolhas que rebentaram.
 Aplicar sobre a queimadura outros
produtos além dos referidos.
 Aplicar gelo diretamente na queimadura.
 Arrefecer a queimadura por períodos
superiores a 10 minutos, especialmente
quando ocupa áreas superiores a 20% do
corpo.
INSOLAÇÃO

Insolação é uma situação resultante da SINAIS E SINTOMAS


exposição prolongada ao calor, num local  Deve-se pensar na possibilidade de golpe
fechado e sobreaquecido (por ex., dentro
de calor ou insolação sempre que haja um
duma viatura fechada, ao sol) ou da
ou mais dos seguintes sintomas:
exposição prolongada ao sol.
 Dores de cabeça.
 Tonturas.
 Vómitos.
 Excitação.
 Inconsciência.
O QUE DEVE FAZER
 Deitar a vítima em local arejado e à sombra.
 Elevar-lhe a cabeça.
 Desapertar-lhe a roupa.
 Colocar-lhe compressas frias na cabeça.
 Dar-lhe a beber água fresca, se a vítima estiver consciente.
 Se estiver inconsciente, colocá-la em PLS

A insolação é sempre grave, em especial nas crianças; pode provocar hemorragia cerebral.
ENREGELAMENTO

 Enregelamento é uma situação SINAIS E SINTOMAS

resultante da exposição excessiva ao frio;  Arrepios.


existe uma evolução progressiva que vai do  Torpor (sensação de formigueiro e
torpor ao enregelamento e, por último, à adormecimento dos pés, mãos e orelhas).
gangrena e mesmo à morte.  Cãibras.
 Baixa progressiva da temperatura,
extremidades geladas.
 Insensibilidade às lesões.
 Dor intensa nas zonas enregeladas.
 Gangrena.
 Estado de choque.
 Coma.
O QUE DEVE FAZER O QUE NÃO
DEVE FAZER
 Desapertar-lhe os sapatos e pedir à vítima  Mexer nas zonas do corpo congeladas.
que bata com os pés no chão e as mãos  Iniciar o aquecimento por um banho
uma na outra para reativar a circulação.
quente.
 Envolver a vítima em cobertores.  Dar a beber bebidas alcoólicas.
 Dar-lhe bebidas quentes e açucaradas.
O enregelamento é agravado pelo frio
Previne-se:

húmido, calçado apertado, fadiga, posição
de pé e ingestão de bebidas alcoólicas.  Evitando a imobilidade e o excesso de
cansaço.
 Habituando-se progressivamente ao frio e
à altitude.
 Fazendo uma alimentação com refeições
frequentes e ricas em hidratos de carbono.
 Não ingerindo bebidas alcoólicas.
 Utilizando roupas amplas e quentes,
calçado largo e dois pares de meias, umas
grossas e outras finas.

https://www.jn.pt/mundo/interior/menino-que-chega-a-escola-com-o-cabelo-congelado-origina-onda-de-revolta-9042676.html
ENVENENAMENTO

O envenenamento é o efeito produzido no


organismo por um veneno, quer este seja
introduzido pela via digestiva, pela via
respiratória ou pela pele.
ENVENENAMENTO POR VIA
DIGESTIVA
 SINAIS E SINTOMAS O QUE DEVE FAZER
 Recolher informação junto da vítima, no
sentido de tentar perceber a origem do
 Arrepios e sudação abundante, dores
envenenamento.
abdominais, náuseas e vómitos, diarreia,
vertigens, prostração, síncope (desmaio),  Manter a vítima confortavelmente
agitação e delírio. aquecida.
Medicamentos

 Dependem do medicamento ingerido:  O QUE DEVE FAZER


pode-se observar vómitos, dificuldade  Falar com a vítima no sentido de tentar
respiratória, perda de consciência,
obter o maior número possível de
sonolência, confusão mental, etc.
informações sobre o envenenamento.
 Pedir imediatamente orientações para o
Centro de Informação Anti-Venenos
(CIAV) do INEM – 808 250 143.
 Indicar o produto ingerido, a quantidade
provável, a hora a que foi ingerido e a
hora da última refeição.
 Manter a vítima confortavelmente
aquecida.

https://www.youtube.com/watch?v=9bz4f7wpsL4
Produtos Tóxicos

SINAIS E SINTOMAS O QUE DEVE FAZER


 É importante recolher informação junto da vítima, ou
de alguém perto desta, sobre o contacto com o veneno  Se a vítima estiver consciente, questioná-la no sentido de
ou a presença de algum recipiente que possa ter tentar obter o maior número possível de informações
contido ou contenha veneno. sobre o envenenamento.
 Os sintomas variam com a natureza do produto  Pedir imediatamente orientações para o Centro de
ingerido; podem ser: Informação Antivenenos (CIAV) do INEM – 808 250 143.
 Vómitos e diarreia.  Ingestão de álcool – Apenas neste caso, dar uma bebida
açucarada.
 Espuma na boca.
 Queimaduras nos lábios – Molhá-los suavemente com
 Face, lábios e unhas azuladas. água, sem deixar engolir.
 Dificuldade respiratória.  Contacto com os olhos – Afastar as pálpebras e lavar com
água corrente durante 15 minutos.
 Queimaduras à volta da boca (venenos corrosivos).
 Contaminação da pele – Retirar as roupas e lavar
 Delírio e convulsões. abundantemente com água durante 15 minutos.
 Inconsciência.
O QUE NÃO DEVE FAZER
 Dar de beber à vítima, pois pode favorecer a absorção de alguns venenos.
 Provocar o vómito se a vítima ingeriu um cáustico, um detergente ou um solvente.
 Aplicar quaisquer produtos nos olhos.
ENVENENAMENTO POR VIA
RESPIRATÓRIA
 Os mais frequentes são o envenenamento SINAIS E SINTOMAS
pelo gás carbónico (fossas sépticas), pelo  A vítima começa por sentir um ligeiro
monóxido de carbono, presente nos gases
mal-estar, seguido de dor de cabeça,
de combustão (braseiras, automóveis,
zumbidos, tonturas, náuseas, vómitos e
esquentadores, aquecimentos a gás, etc.)
uma apatia profunda ou confusão que a
e pelo gás propano/butano (gás de uso
impede de fugir do local onde se
doméstico).
encontra.
 Se a vítima não é rapidamente socorrida,
este estado é seguido por perda gradual
de consciência e coma.
O QUE DEVE FAZER
 Entrar na sala onde ocorreu o acidente, contendo a respiração, e abrir a janela.
 Voltar ao exterior para respirar fundo.
 Entrar de novo e arrastar a vítima para o exterior, de preferência para o ar livre.
 Ligar para o CIAV – 808 250 143
 Desapertar as roupas.
 Se necessário, realizar o Suporte Básico de Vida
REANIMAÇÃO/SUPORTE BÁSICO DE
VIDA (SBV)
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O QUE É O SUPORTE
BÁSICO DE VIDA
SBV consiste num conjunto de procedimentos realizados sem
recurso a equipamento específico, e que tem como objetivo a
manutenção da vida e o ganho de tempo, até à chegada de ajuda
especializada.
O SBV inclui:

Avaliação inicial (verificar condições de segurança e se a vítima responde).


• Permeabilização das vias respiratórias.
• Ventilação com ar expirado (respiração boca a boca).
• Compressão do tórax (compressão cardíaca externa).
CAUSAS MAIS FREQUENTES DE
PARAGEM RESPIRATÓRIA
 Obstrução das vias respiratórias por corpo estranho
 Afogamento
 Electrocução (choque elétrico)
 Traumatismo craniano
Assim, perante um lactente ou criança inanimada deve ser
iniciado o SBV de acordo com o
seguinte algoritmo:
AVALIAÇÃO INICIAL /
ESTIMULAÇÃO
 Depois de assegurar que estão garantidas as condições de segurança,
é importante:
 Avaliar a reatividade da criança. Para isso aproxime-se da criança e
avalie se esta responde, perguntando em voz alta “Estás bem, sentes-
te bem? “, enquanto a estimula batendo suavemente nos ombros.
 Tratando-se de uma criança pequena não a deve abanar, estimule-a
mexendo nas mãos e/ou nos pés ao mesmo tempo que chama em voz
alta.
PEDIDO DE AJUDA

 Se estiver sozinho, peça ajuda gritando em voz alta “Preciso de ajuda! Está aqui
uma criança desmaiada!”
 No entanto, não abandone a criança para ir pedir ajuda nem atrase o início do
SBV e avance para o passo seguinte.
 Se houver uma segunda pessoa presente, peça-lhe que ative o SIEM, ligando 112,
enquanto prossegue com o algoritmo.
SEQUÊNCIA ABC
 A - Via Aérea (Airway) – Permeabilizar a via aérea
Numa criança inconsciente, o relaxamento do palato mole e da epiglote,
bem como a própria língua, podem causar obstrução da via aérea.

Extensão da cabeça – elevação do queixo

 Coloque a palma de uma mão na testa da criança e incline


cuidadosamente a cabeça para trás;
 Com a outra mão faça a elevação do queixo, colocando os dedos
indicador e médio no bordo do maxilar inferior (mento ou queixo).
Deve ter cuidado para não pressionar os tecidos moles abaixo do
queixo, pois pode causar obstrução da vi
No lactente em decúbito dorsal, a cabeça fica habitualmente fletida em relação ao pescoço. A extensão da cabeça
deve ser efetuada de forma a obter uma “posição neutra”, isto é, a face do lactente ficar paralela ao plano onde está
deitado (a orelha alinhada com o eixo do tronco). Pode ser útil, nesta situação, colocar uma elevação (toalha ou
lençol) ao nível dos ombros/costas do bebé, para conseguir esta posição. Nas crianças maiores, é necessário,
habitualmente, uma maior extensão da cabeça.
SEQUÊNCIA ABC

 Ventilação (Breathing
Após ter efetuado a permeabilização da via aérea deve:
 Avaliar se respira normalmente. Para verificar este aspeto a melhor técnica é “ver,
ouvir e sentir” (VOS), efetuada durante, no máximo, 10 segundos.
 VER - se existem movimentos torácicos;
 OUVIR - se existem ruídos de saída de ar pela boca ou nariz da vítima;
 SENTIR - na sua face se há saída de ar pela boca ou nariz da vítima.
 Se a criança não respira normalmente mantenha a permeabilidade da via aérea,
remova cuidadosamente qualquer obstrução óbvia e inicie a ventilação com ar
expirado, efetuando 5 insuflações. O objetivo é fazer chegar aos pulmões da criança
algum oxigénio.
 Cada insuflação de ar deve ser lenta e feita durante 1 segundo, com um volume de
ar suficiente para causar uma expansão torácica visível. Após cada insuflação, deve
afastar a boca e manter a via aérea permeável para permitir a expiração e repetir o
procedimento, voltando a encher o peito de ar antes de cada insuflação, para
melhorar o conteúdo de oxigénio no ar expirado que irá insuflar.
 Técnica de ventilação boca a boca-nariz

Esta é a técnica recomendada para lactentes.


O reanimador deve manter a permeabilidade da via
aérea, assegurando que a cabeça está em posição
neutra. Após encher o “peito de ar”, adapta a sua boca
à volta da boca e do nariz do lactente e insufla, como
descrito anteriormente.
Nas situações em que não consegue efetuar uma boa
adaptação da boca à volta da boca e nariz é igualmente
adequado efetuar ventilação boca-a-boca ou boca-
nariz. Em qualquer dos casos, as narinas ou a boca
devem ser ocluídas para evitar a fuga de ar.
 Técnica de ventilação boca a boca
Se tiver dificuldade em conseguir insuflações eficazes, o reanimador deve rever a via
aérea, com reposicionamento da cabeça e garantir que há boa selagem antes de tentar
a próxima insuflação. Se, apesar do correto procedimento, não conseguir adequada
expansão torácica deve ser considerada a possibilidade de obstrução da via aérea
(OVA).
SEQUÊNCIA ABC

C- Circulação (Circulation)
 Após as 5 insuflações iniciais, o reanimador deve:
 Determinar se a criança tem circulação espontânea, através da pesquisa de sinais
de vida (movimento, tosse, respiração normal não agónica,) ou se necessita de
compressões torácicas.

 Se a criança apresenta alguns sinais de vida, mas não respira ou a respiração é


inadequada, continue as insuflações com ar expirado numa frequência de 12 a 20
ciclos por minuto;
 Se não houver sinais de vida deve iniciar de imediato compressões torácicas,
mantendo uma alternância de 15 compressões com 2 insuflações.
 Entre as compressões é fundamental que permita a completa re-expansão torácica,
aliviando totalmente a pressão exercida sobre o tórax, sem, no entanto, retirar as
mãos ou os dedos do local das compressões. A qualidade das compressões é
essencial no prognóstico da situação, pelo que devem ser feitas de forma rápida,
com força suficiente e minimizando as interrupções.
 Compressões torácicas no lactente
Técnica dos dois dedos
 Esta é a técnica recomendada para que um reanimador único efetue compressões em
lactentes.
 O reanimador, mantendo a permeabilidade da via aérea (extensão da cabeça com
uma mão), deve colocar a ponta de dois dedos da outra mão sobre a metade inferior
do esterno do lactente e comprimir o tórax na vertical, de forma a causar uma
depressão de cerca de 1/3 da sua altura (4 cm). Depois de cada compressão, deve
aliviar a pressão de forma a permitir ao tórax retomar a sua forma.
LIGAR 112

 Caso esteja presente apenas um reanimador devem ser mantidas as manobras de


SBV durante 1 minuto (5 ciclos da sequência de 15 compressões e 2 insuflações)
e só depois, se ainda estiver sozinho, deverá ligar 112.
 Se estiver sozinho, pode ser utlizado um telemóvel em alta voz, enquanto mantém
o SBV.
 Se estiverem presentes dois reanimadores deve confirmar que o 112 foi ativado e
manter SBV na mesma sequência de compressões/insuflações
REAVALIAÇÃO

 Se, para ligar 112, tiver que se deslocar do sitio onde se encontra a
criança/lactente, mas esta for suficientemente pequena para ser transportada ao
colo, deve levá-la consigo para manter manobras de SBV durante esse período de
tempo.
 Após o pedido de ajuda para o 112 apenas deverá reavaliar o lactente ou a criança
se, quando a deixou para pedir ajuda, ela apresentava sinais que, entretanto,
pudessem ter-se deteriorado (como a existência de respiração normal ou outros
sinais de vida).
 Caso contrário deve reiniciar de imediato as compressões torácicas seguidas de
ventilações
CONSOLIDAÇÃO DE CONHECIMENTOS
POSIÇÃO LATERAL DE SEGURANÇA
 A Posição Lateral de Segurança (PLS) deve ser utilizada nas pessoas
inconscientes que mantenham a ventilação.
 Esta posição previne a obstrução das vias aéreas superiores, permitindo
uma melhor ventilação
O QUE DEVE FAZER
 Com a vítima deitada, rodar a cabeça para o lado (para impedir a queda
da língua para trás e a sufocação por sangue, vómitos ou secreções).
 Pôr o braço do lado para onde virou a cabeça ao longo do corpo.
 Fletir a coxa do lado oposto.
 Rodar lentamente o bloco cabeça-pescoço-tronco, mantendo a vítima
estável.
 Manter a posição da cabeça virada para o lado.
CONSOLIDAÇÃO DE CONHECIMENTOS
MANUAL DE FORMAÇÃO
- UFCD 9647 –
- MEDIDAS DE PRIMEIROS SOCORROS
COM CRIANÇAS E JOVENS

FIM

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