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DI

DIABETES
DDIAIABDETES

JOANA PAIAS
2015
Conteúdos Programáticos
• 1.Conceito de Diabetes
• 2.Tipos de Diabetes
• 3.Diagnóstico da Diabetes
• 4.Factores de risco
• 5.Tratamento da Diabetes
• 6.Complicações da Diabetes
• 7.Prevenção
Diabetes

A Diabetes é uma doença crónica em larga


expansão em todo o mundo.

• Existiam em 2010 cerca de 284 milhões de


pessoas com Diabetes, prevendo-se cerca de 438
milhões em 2030 (International Diabetes
Federation)
Diabetes
• A Diabetes é um doença que resulta de uma
deficiente capacidade de utilização, por parte do
organismo, da nossa principal fonte de energia –
glicose.
• Resulta da digestão e transformação dos amidos e
dos açucares da nossa alimentação.
• Para que a glicose seja utilizada como fonte de
energia é necessária uma hormona – a insulina.
• Produzida pelas ilhotas de Langerhans no pâncreas
Diabetes

• A falta de insulina ou a sua insuficiente acção,


levam a alterações muito importantes no
aproveitamento dos açucares, das gorduras e das
proteínas.
Diabetes
ORGANISMO SAUDÁVEL
Diabetes
Tipos de Diabetes:

• Diabetes tipo 1;
• Diabetes tipo 2;
• Diabetes Gestacional;
• Outros tipos de Diabetes.
Diabetes
As células utilizam a glicose como fonte de energia, no entanto
para que a glicose seja capaz de entrar para as células, ela
precisa de insulina.
• Insulina: Substância produzida pelo pâncreas, responsável
pelo transporte da glicose do sangue para as células.
• Num organismo saudável a insulina é produzida em
quantidades suficientes face à quantidade de glicose em
circulação.
• Exemplo: após uma refeição completa, aumentam os níveis de
glicemia (níveis de glicose no sangue), quando isto acontece o
pâncreas vai libertar insulina para que a glicose possa entrar
nas células e ser utilizada como energia.
Diabetes
DIABETES TIPO 1
• Diabetes Insulino-Dependente
• É a mais rara;
• Atinge na maioria das vezes crianças ou jovens;
• As células ß do pâncreas deixam de produzir insulina
pois existe uma destruição maciça destas células
produtoras de insulina;
• As causas da diabetes tipo 1 não são, ainda,
plenamente conhecidas;
• Estas pessoas com Diabetes necessitam de terapêutica
com insulina para toda a vida porque o pâncreas
deixa de a poder fabricar.
Diabetes
DIABETES TIPO 1
Diabetes
DIABETES TIPO 2
• Tipo mais comum de Diabetes;
• É causada por um desequilíbrio no metabolismo da insulina;
• Principais factores de risco: obesidade, sedentarismo e a
predisposição genética;
• Há um défice de insulina e resistência à insulina, ou seja, é
necessária uma maior quantidade de insulina para a mesma
quantidade de glicose no sangue;
• Embora tenha uma forte componente hereditária, este tipo
de Diabetes pode ser prevenido controlando os factores de
risco modificáveis.
Diabetes
DIABETES TIPO 2
Diabetes
DIABETES GESTACIONAL
• Ocorre durante a gravidez. Surge em grávidas que não
tinham Diabetes antes da gravidez e, habitualmente,
desaparece quando esta termina;
• Ocorre em cerca de 1 em cada 20 grávidas e, se não for
detectada através de análises e a hiperglicemia corrigida
com dieta e, por vezes com insulina, a gravidez pode
complicar-se para a mãe e para a criança;
• São vulgares os bebés com mais de 4 Kg à nascença e a
necessidade de cesariana na altura do parto.
Diabetes
VALORES DE REFERÊNCIA
Diabetes
Diabetes
DIAGNÓSTICO
• Feito através dos sintomas que a pessoa manifesta e é
confirmado com análises de sangue.
Poliúria
Polidipsia
Polifagia

• Pode ser uma pessoa com Diabetes:


• Glicemia ocasional de 200 mg/dl* ou superior com
sintomas;
• Glicemia em jejum (8 horas) de 126 mg/dl ou superior
em 2 ocasiões separadas de curto espaço de tempo.
Diabetes
Hemoglobina glicada (HbA1c)
• Serve para monitorizar o controlo da
Diabetes de uma forma mais contínua;
• A pessoa com Diabetes deve fazer esta
análise trimestralmente, pois esta vai
permitir analisar a glicemia num período de
60 a 90 dias.
• Fornece informação sobre a glicemia nos
últimos 3 meses.

Não deve ser superior a 6,5%


Diabetes
Prova de tolerância à glicose (PTGO) -
Indicada quando os níveis de glicemia se
encontram acima de 126mg/dl em jejum e acima
de 200mg/dl em medições ocasionais.
Diabetes
FACTORES DE RISCO
• A Diabetes não tem cura. No entanto, é perfeitamente
possível que leve uma vida completamente normal.
Diabetes
Factores de risco modificáveis
• Hipertensão arterial;
• Obesidade;
• Privação de sono;
• Sedentarismo;
• Tabagismo.
Diabetes
Hipertensão Arterial
• A hipertensão e a Diabetes são doenças inter-relacionadas
que, se não são tratadas, aumentam o risco de doenças
cardiovasculares, como enfartes do miocárdio, acidente
vascular cerebral e doença arterial dos membros inferiores.
Diabetes
Obesidade
• A obesidade constitui um dos principais factores de risco
para Diabetes e outras doenças metabólicas, doenças
cardiovasculares, doenças articulares e musculares.
Diabetes
Privação de sono
• Durante o sono o nosso corpo repõe energias e produz
hormonas necessárias ao bom funcionamento do
organismo.

• A diminuição das horas de sono provoca um diminuição


da tolerância à glicose por parte das células (a glicose
acumula-se no sangue aumentando a glicemia);

• A privação de sono causa distúrbios na função da


insulina; a sua sensibilidade para transportar glicose
encontra-se diminuída, sendo este o mecanismo da
Diabetes tipo 2.
Diabetes
Sedentarismo

• A falta de exercício físico é também um factor de risco


para a Diabetes bem como para outras doenças
cardiovasculares;

• O exercício estimula a produção de insulina para que a


glicose possa ser utilizada pelas células;

Sabe-se actualmente que o exercício é o principal


factor de prevenção da Diabetes tipo 2.
Diabetes
Tabagismo
• Um dos principais factores de risco
cardiovascular, pois contribui largamente para a
destruição dos vasos sanguíneos, aumentando as
complicações da Diabetes.
Diabetes
Factores de risco não modificáveis

• Doenças do pâncreas ou doenças endócrinas:


Pessoas que sofram algum distúrbio do pâncreas
podem ter problemas na produção ou na eficácia
da insulina.

• História familiar.
Diabetes
AVALIAÇÃO DA GLICÉMIA CAPILAR
Diabetes
TRATAMENTO
• Embora a Diabetes não tenha cura, um bom controlo
da glicemia pode prolongar a vida e evitar
complicações nos diabéticos.
• A prevenção da Diabetes envolve cinco pontos
importantes para o controlo da doença e
essencialmente das suas complicações.«:
• Conhecer a Diabetes;
• Monitorização e Vigilância;
• Medicação;
• Alimentação;
• Exercício físico.
Diabetes
1.Conhecer a Diabetes
• É importante que o diabético conheça bem o seu
tipo de Diabetes, só dessa forma pode cumprir e
melhorar o tratamento.

• A maneira como lida com a sua doença será o


principal factor de sucesso no seu tratamento.
Diabetes

2.Controlo da glicémia
• O objectivo principal do tratamento é controlar
os níveis de glicemia. Se os mantiver dentro de
valores normais tem muito menor probabilidade
de sofrer de complicações da Diabetes.
Diabetes
3.Medicação
• Diabetes tipo 2 - inicialmente pode ser controlada com
alimentação saudável e equilibrada e exercício físico, mas
depois de algum tempo há necessidade de utilizar
medicamentos.

• Com o decorrer dos anos, o organismo da pessoa vai


perdendo a capacidade de produzir insulina, podendo ser
necessário a administração de insulina.

• Diabetes tipo 1 - é necessário começar a administrar


insulina assim que for feito o diagnóstico.
Diabetes

Diabetes tipo 1
• Os diabéticos tipo 1 fazem sempre tratamento com insulina
– insulinoterapia.

• Administração de insulina por via subcutânea (por baixo da


pele). Não existem comprimidos de insulina pois não é
possível absorvê-la uma vez que os ácidos do estômago a
destroem.

• A administração de insulina deve ser feita a par de uma


vigilância correta da glicemia e de uma alimentação
saudável e prática de exercício regular.
Diabetes
A técnica de administração de insulina
• A técnica de administração de insulina é
extremamente importante para que esta cumpra
o seu efeito.
• A insulina tem que ser administrada por baixo
da pele, no tecido adiposo e não no músculo, por
isso o tamanho da agulha é muito importante;
• É importante variar o local onde é
administrada a insulina.
Diabetes
• A técnica de administração de insulina
Diabetes
Quais são os riscos de não administrar
correctamente a insulina?
• Se a prega de pele apanhar o músculo existe o
perigo de acelerar a absorção da insulina
podendo provocar hipoglicemia.
• Outra das situações é a insulina ser administrada
dentro da pele (intradérmica), esta situação pode
causar dor e/ou reacções alérgicas.
Diabetes
Diabetes tipo 2
• As pessoas com Diabetes tipo 2 controlam a
glicemia com antidiabéticos orais (ADO)
e/ou insulina.
• Existem vários grupos de medicamentos
cada um com funções diferentes mas todas
com o mesmo objectivo: controlar a
glicemia.
Diabetes
Biguanidas
• Grupo de medicamentos nos quais se inclui a
metformina, que tem como principal acção
aumentar a sensibilidade do organismo à insulina,
reduzindo assim a resistência à insulina;

• Vantagem: contribui para a perda de peso e


permite a redução de gordura no sangue;
• Embora seja bem tolerado pela maioria das pessoas
ele pode ocasionalmente provocar perda de apetite,
náuseas, desconforto abdominal e diarreia.
Diabetes
Sulfonilureias
• Permite estimular a libertação de insulina pelas células
pancreáticas, no entanto para este medicamento ser
utilizado é obrigatório que as células produtoras de insulina
cumpram correctamente a sua função;
• Principais desvantagens: risco de aumento de peso e de
hipoglicemias.

Metiglinidas
• Grupo de medicamentos representado pela nateglinida;
• Permite estimular a libertação de insulina pelas células do
pâncreas em resposta a uma refeição;
• É habitualmente administrado antes das refeições.
Diabetes
Inibidores das alfa-glicosidases
• Grupo de medicamentos que inclui a acarbose;
• Actua essencialmente ao nível do sistema
digestivo, inibindo a acção das enzimas que
degradam os hidratos de carbono e os
transformam em glicose;
• A absorção de glicose torna-se menor;
• Embora seja bem tolerado pela maioria das
pessoas ele pode, ocasionalmente, provocar
desconforto abdominal e flatulência.
Diabetes
Glitazonas (Tiazolidinedionas)
• Torna o organismo mais sensível à insulina, tal
como a metformina, também diminui a resistência
à insulina mas através de um mecanismo diferente.
Os inibidores da DPP-4
• Estimulam a libertação de insulina quando os
níveis de glicemia sobem;
• Têm como vantagem não provocarem aumento de
peso nem hipoglicemias.
Associações de medicamentos - estão disponíveis
várias associações entre dois grupos de fármacos.
Diabetes
Insulinoterapia na Diabetes tipo 2
• Também pode ser prescrita Insulina nos
Diabéticos Tipo 2;
• Esta prescrição é necessária quanto a terapêutica
com antidiabéticos orais e alteração de hábitos
de vida não está a ser suficiente para controlar a
Diabetes;
• A dose de insulina que vai administrar é
personalizada ao caso de cada pessoa e deve ser
prescrita pelo médico.
Diabetes
Tipos de insulina
• A insulina é medida por unidades, a concentração de insulina
existente em Portugal é a de 1 ml/cc=100 unidades (U-100);
• Comercialmente apresentam-se em frascos de 3 ml para
utilização em canetas reutilizáveis ou em canetas pré cheias.
• Conservação da insulina
• As insulinas apresentam boa estabilidade, e têm a sua acção
biológica preservada, por aproximadamente 2 anos, desde que
devidamente armazenadas, a uma temperatura entre 2 e 8ºC;
• Após a abertura da ampola, a insulina deve ser utilizada no
espaço de 1 mês;
• Evitar as temperaturas extremas e a luz do sol.
Diabetes
Insulina de acção curta
• Soluções de insulina humana regular - devem ser
administradas 30 a 40 minutos antes das refeições;
• Análogos de insulina (lispro, aspartato e glulisina) -
devem ser administradas entre 15 a 20 minutos
antes das refeições.
Insulina de acção intermédia
• Têm um início de acção entre 1 a 2 horas e uma
libertação mais gradual, mas com um pico de acção
de aproximadamente 5 horas após a administração;
• A sua duração de acção é de 10 a 16 horas.
Diabetes
Insulinas de acção prolongada
• Desenvolvidas para prolongar ainda mais a duração
da acção da insulina (máximo de 24 horas);
• Actualmente são comercializadas as insulinas
detemir e glargina;
• A insulina glargina têm uma duração de acção de
24 horas.
Insulinas pré-misturadas
• Estão disponíveis com várias composições e com
várias quantidades de insulina de acção rápida e
intermédia.
Diabetes
4.Alimentação

• Uma alimentação adequada é uma medida


fundamental para o controlo da Diabetes.

• O planeamento das refeições na diabetes


pressupõe aprender a escolher os alimentos e a
comer as quantidades apropriadas dos mesmos
Diabetes
Principais objectivos da alimentação de
uma pessoa com diabetes:

• Manter um peso corporal adequado;


• Manter no sangue um nível adequado de glicose,
colesterol, triglicéridos, etc;
• Prevenir complicações a longo prazo.
Diabetes
Existem apenas três características importantes que
diferenciam a alimentação das pessoas com diabetes:
• Evitar o consumo de açúcares de absorção rápida
(mel, frutose, bolos, pastelaria, refrigerantes
açucarados);
• Distribuição regular dos hidratos de carbono da
dieta em 6 refeições;

• Nenhuma das refeições pode ser omitida.

• Nenhuma das refeições deve ser omitida.


Diabetes
A Alimentação saudável
• Uma alimentação saudável e equilibrada deve
ser variada e incluir as porções corretas de
nutrientes e de vitaminas e hidratos de carbono;
• A roda dos alimentos indica-nos quantas porções
de cada grupo devemos ingerir;
• É importante que a ingestão dos alimentos seja
fraccionada, isto é, que faça pequenas refeições
ao longo do dia (5 e 6 refeições diárias).
Diabetes
Incluir alimentos ricos em fibra nas refeições
(pão de mistura ou centeio, aveia, ervilhas e o
grão)  permite diminuir a glicemia após as
refeições, reduzir os níveis de colesterol e
auxiliam o bom funcionamento do intestino;
• As frutas e legumes devem ser consumidos
diariamente;
Diabetes
Evitar alimentos com grande densidade energética,
ricos em açúcar, gorduras e com sal.

• Fazer várias refeições por dia, de modo a não


estar mais de três horas sem comer e tentar não
comer muito de cada vez.
Diabetes
Ter em todas as refeições alimentos com hidratos de
carbono;
• As refeições mais pequenas podem incluir:
• Pão de mistura ou integral;
• Cereais ricos em fibras;
• Bolachas com pouca gordura e sal;
• Leite ou iogurte magro;
• Uma peça de fruta.
• Assegurar uma boa quantidade de fibras;
• Evitar alimentos com elevada densidade energética, ricos
em açúcares, gorduras e muitas vezes também em sal;
• Optar por beber água às refeições.
Diabetes
5.Exercício físico
• O exercício é também uma forma eficaz de prevenir
complicações da Diabetes e de controlar os níveis de
glicemia.
• O exercício estimula a produção de insulina e facilitar
o seu transporte para as células;
• A prática de exercício vai melhora a condição
cardiovascular geral;
• O exercício estimula o pâncreas a produzir insulina e,
por outro lado, como está a exercitar os músculos, eles
precisam de energia, impedindo que a glicémia se
acumule no sangue e aumente a sua glicemia.
Diabetes
O exercício físico pode provocar
hipoglicemia!

• Para evitar hipoglicemias deve-se avaliar glicemia


antes e após da prática de exercício físico.
• É igualmente importante que a pessoa não
pratique exercício físico em jejum.
Diabetes
Outras razões para fazer exercício:
• Melhora a saúde cardiovascular;
• Fortalece os músculos das costas proporcionando um
melhor suporte à sua coluna vertebral;
• Activa a circulação. O exercício dilata os vasos sanguíneos
fazendo com que chegue mais sangue a todo o corpo;
• Diminui tensão arterial, que é um dos factores que mais
predispõe a complicações cardiovasculares graves;
• Ajuda na perda de peso, o exercício físico, aliado a uma
alimentação saudável, é a forma mais eficaz de perder peso;
• Melhora o humor e a auto confiança, durante o exercício
são libertadas hormonas responsáveis pela sensação de
bem estar.
Diabetes
COMPLICAÇÕES
• Aproximadamente 40% das pessoas com
Diabetes vêm a ter complicações tardias da sua
doença:

• AGUDAS
• A LONGO PRAZO
• Hipoglicémia
• Hiperglicemia
Diabetes
HIPOGLICEMIA
• Glicemia atinge valores abaixo de 70 mg/dl.
• Pode dever-se a:
• Fraca ingestão de hidratos de carbono;
• Omissão de uma refeição;
• Excesso de exercício;
• Dose elevada de insulina;
• Ingestão de álcool.
Diabetes

Sintomas associados:
Diabetes
Tratamento:
• Tomar açúcar ou água com açúcar até
desaparecerem os sintomas;
É conveniente as pessoas diabéticas
terem sempre um pacote de açúcar
consigo.
• Controlar a glicémia;
• Após subir a glicémia, é conveniente
realizar uma refeição com hidratos de
carbono de absorção lenta (ex. pão).
Diabetes
HIPERGLICEMIA
• Níveis muito elevados de glicose no sangue (>
200 mg/dl)

Causas:
• Dose insuficiente de insulina;
• Omissão de uma dose de insulina;
• Situações de doença (especialmente infecções);
• Excesso de hidratos de carbono;
• Situações de stress.
Diabetes
Sintomas associados:

• Uma das complicações mais graves da diabetes,


relacionada com a hiperglicemia, é a cetoacidose
diabética.
• Quantidade elevada de corpos cetónicos no sangue .
Diabetes
Os corpos cetónicos são produzidos quando não
há insulina suficiente e as células não podem
captar a glicose.
• A cetoacidose diabética pode evoluir para
um coma diabético.
• Sintomas associados:

HOSPITAL
Diabetes
COMPLICAÇÕES A LONGO PRAZO
• As complicações da diabetes a longo prazo
surgem pela manutenção durante períodos de
tempo mais ou menos prolongados de níveis de
glicose no sangue acima do recomendado.
Complicações mais frequentes:
• Neuropatia diabética;
• Retinopatia diabética;
• Nefropatia diabética;
• Angiopatia: Microangiopatia e macroangiopatia;
• Pé Diabético.
Diabetes
Neuropatia diabética:
• Afecta o sistema nervoso, (dificuldade de
movimento, perda de sensibilidade).
Retinopatia diabética:
• Afecta a retina e é a causa mais frequente de
cegueira nas pessoas com diabetes.
Nefropatia diabética:
• Afecta os rins, alterando o seu funcionamento, o
que exige, nos casos mais graves, o tratamento
com diálise.
Diabetes
Angiopatia:

• Macroangiopatia: Produz lesões nos vasos


sanguíneos grandes (lesões coronárias, enfarte);

• Microangiopatia: Produz lesões nos vasos


sanguíneos pequenos, (necrose e amputações).
Diabetes
Pé diabético
• Uma das complicações mais frequentes na
Diabetes. É responsável pela maioria das
amputações em Portugal.
• Os problemas no pé são consequência dos efeitos de
dois factores - a aterosclerose (acumulação de placas
de gordura e outras substâncias nas artérias) e a
neuropatia (degeneração dos nervos).
Diabetes
Cuidados com os pés:
• Lavar os pés diariamente com água morna e
sabão. Secar cuidadosamente, sobretudo entre
os dedos;
• Manter os pés secos;
• Utilizar creme hidratante nos pés sobretudo nas
zonas mais ásperas (calcanhares);
• Limar as unhas, não utilizar tesoura;
Diabetes
O calçado é a causa mais comum de calosidades e úlceras,
por isso o calçado deve respeitar alguns requisitos:
• 1.Espaço para os dedos;
• 2.Deve ser alto e largo para não existir pressão na parte
lateral dos dedos;
• 3.Se for sapato de tacão este não deve ultrapassar os 2 a 4
cm;
• 4.A parte do calcanhar deve ser firme e o dorso alto;
• 5.Deve apertar com cordões ou fecho de velcro ajustável
na zona do tornozelo;
• 6.Enquanto a pessoa caminha, o pé não deve deslizar
dentro do sapato nem deve sentir nenhum ponto de
pressão.
Diabetes
Nefropatia diabética
• O nefrónio é a unidade funcional do rim.
• Quando, ao longo de anos, as artérias são sujeitas
e níveis de glicemia elevados, elas começam a
ficar danificadas.
• Em situações mais graves, a nefropatia pode
culminar numa insuficiência renal, sendo
necessário recorrer à hemodiálise para que o
sangue seja purificado.
• Devem ser feitas análises regulares à urina, para
detectar a presença de albuminúria.
Diabetes
PREVENÇÃO
• Embora a Diabetes não tenha cura, um bom
controlo da glicemia vai permitir que tenha
uma vida perfeitamente normal e saudável.
• A prevenção e o controlo da Diabetes envolvem cinco
pontos importantes:
• Conhecer bem a Diabetes;
• Adoptar uma alimentação saudável e equilibrada;
• Praticar exercício físico de forma regular;
• Controlar periodicamente os níveis de glicemia no
sangue e tomar a medicação quando prescrita pelo
médico.
Diabetes

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