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DIABETES
DDIAIABDETES
JOANA PAIAS
2015
Conteúdos Programáticos
• 1.Conceito de Diabetes
• 2.Tipos de Diabetes
• 3.Diagnóstico da Diabetes
• 4.Factores de risco
• 5.Tratamento da Diabetes
• 6.Complicações da Diabetes
• 7.Prevenção
Diabetes
• Diabetes tipo 1;
• Diabetes tipo 2;
• Diabetes Gestacional;
• Outros tipos de Diabetes.
Diabetes
As células utilizam a glicose como fonte de energia, no entanto
para que a glicose seja capaz de entrar para as células, ela
precisa de insulina.
• Insulina: Substância produzida pelo pâncreas, responsável
pelo transporte da glicose do sangue para as células.
• Num organismo saudável a insulina é produzida em
quantidades suficientes face à quantidade de glicose em
circulação.
• Exemplo: após uma refeição completa, aumentam os níveis de
glicemia (níveis de glicose no sangue), quando isto acontece o
pâncreas vai libertar insulina para que a glicose possa entrar
nas células e ser utilizada como energia.
Diabetes
DIABETES TIPO 1
• Diabetes Insulino-Dependente
• É a mais rara;
• Atinge na maioria das vezes crianças ou jovens;
• As células ß do pâncreas deixam de produzir insulina
pois existe uma destruição maciça destas células
produtoras de insulina;
• As causas da diabetes tipo 1 não são, ainda,
plenamente conhecidas;
• Estas pessoas com Diabetes necessitam de terapêutica
com insulina para toda a vida porque o pâncreas
deixa de a poder fabricar.
Diabetes
DIABETES TIPO 1
Diabetes
DIABETES TIPO 2
• Tipo mais comum de Diabetes;
• É causada por um desequilíbrio no metabolismo da insulina;
• Principais factores de risco: obesidade, sedentarismo e a
predisposição genética;
• Há um défice de insulina e resistência à insulina, ou seja, é
necessária uma maior quantidade de insulina para a mesma
quantidade de glicose no sangue;
• Embora tenha uma forte componente hereditária, este tipo
de Diabetes pode ser prevenido controlando os factores de
risco modificáveis.
Diabetes
DIABETES TIPO 2
Diabetes
DIABETES GESTACIONAL
• Ocorre durante a gravidez. Surge em grávidas que não
tinham Diabetes antes da gravidez e, habitualmente,
desaparece quando esta termina;
• Ocorre em cerca de 1 em cada 20 grávidas e, se não for
detectada através de análises e a hiperglicemia corrigida
com dieta e, por vezes com insulina, a gravidez pode
complicar-se para a mãe e para a criança;
• São vulgares os bebés com mais de 4 Kg à nascença e a
necessidade de cesariana na altura do parto.
Diabetes
VALORES DE REFERÊNCIA
Diabetes
Diabetes
DIAGNÓSTICO
• Feito através dos sintomas que a pessoa manifesta e é
confirmado com análises de sangue.
Poliúria
Polidipsia
Polifagia
• História familiar.
Diabetes
AVALIAÇÃO DA GLICÉMIA CAPILAR
Diabetes
TRATAMENTO
• Embora a Diabetes não tenha cura, um bom controlo
da glicemia pode prolongar a vida e evitar
complicações nos diabéticos.
• A prevenção da Diabetes envolve cinco pontos
importantes para o controlo da doença e
essencialmente das suas complicações.«:
• Conhecer a Diabetes;
• Monitorização e Vigilância;
• Medicação;
• Alimentação;
• Exercício físico.
Diabetes
1.Conhecer a Diabetes
• É importante que o diabético conheça bem o seu
tipo de Diabetes, só dessa forma pode cumprir e
melhorar o tratamento.
2.Controlo da glicémia
• O objectivo principal do tratamento é controlar
os níveis de glicemia. Se os mantiver dentro de
valores normais tem muito menor probabilidade
de sofrer de complicações da Diabetes.
Diabetes
3.Medicação
• Diabetes tipo 2 - inicialmente pode ser controlada com
alimentação saudável e equilibrada e exercício físico, mas
depois de algum tempo há necessidade de utilizar
medicamentos.
Diabetes tipo 1
• Os diabéticos tipo 1 fazem sempre tratamento com insulina
– insulinoterapia.
Metiglinidas
• Grupo de medicamentos representado pela nateglinida;
• Permite estimular a libertação de insulina pelas células do
pâncreas em resposta a uma refeição;
• É habitualmente administrado antes das refeições.
Diabetes
Inibidores das alfa-glicosidases
• Grupo de medicamentos que inclui a acarbose;
• Actua essencialmente ao nível do sistema
digestivo, inibindo a acção das enzimas que
degradam os hidratos de carbono e os
transformam em glicose;
• A absorção de glicose torna-se menor;
• Embora seja bem tolerado pela maioria das
pessoas ele pode, ocasionalmente, provocar
desconforto abdominal e flatulência.
Diabetes
Glitazonas (Tiazolidinedionas)
• Torna o organismo mais sensível à insulina, tal
como a metformina, também diminui a resistência
à insulina mas através de um mecanismo diferente.
Os inibidores da DPP-4
• Estimulam a libertação de insulina quando os
níveis de glicemia sobem;
• Têm como vantagem não provocarem aumento de
peso nem hipoglicemias.
Associações de medicamentos - estão disponíveis
várias associações entre dois grupos de fármacos.
Diabetes
Insulinoterapia na Diabetes tipo 2
• Também pode ser prescrita Insulina nos
Diabéticos Tipo 2;
• Esta prescrição é necessária quanto a terapêutica
com antidiabéticos orais e alteração de hábitos
de vida não está a ser suficiente para controlar a
Diabetes;
• A dose de insulina que vai administrar é
personalizada ao caso de cada pessoa e deve ser
prescrita pelo médico.
Diabetes
Tipos de insulina
• A insulina é medida por unidades, a concentração de insulina
existente em Portugal é a de 1 ml/cc=100 unidades (U-100);
• Comercialmente apresentam-se em frascos de 3 ml para
utilização em canetas reutilizáveis ou em canetas pré cheias.
• Conservação da insulina
• As insulinas apresentam boa estabilidade, e têm a sua acção
biológica preservada, por aproximadamente 2 anos, desde que
devidamente armazenadas, a uma temperatura entre 2 e 8ºC;
• Após a abertura da ampola, a insulina deve ser utilizada no
espaço de 1 mês;
• Evitar as temperaturas extremas e a luz do sol.
Diabetes
Insulina de acção curta
• Soluções de insulina humana regular - devem ser
administradas 30 a 40 minutos antes das refeições;
• Análogos de insulina (lispro, aspartato e glulisina) -
devem ser administradas entre 15 a 20 minutos
antes das refeições.
Insulina de acção intermédia
• Têm um início de acção entre 1 a 2 horas e uma
libertação mais gradual, mas com um pico de acção
de aproximadamente 5 horas após a administração;
• A sua duração de acção é de 10 a 16 horas.
Diabetes
Insulinas de acção prolongada
• Desenvolvidas para prolongar ainda mais a duração
da acção da insulina (máximo de 24 horas);
• Actualmente são comercializadas as insulinas
detemir e glargina;
• A insulina glargina têm uma duração de acção de
24 horas.
Insulinas pré-misturadas
• Estão disponíveis com várias composições e com
várias quantidades de insulina de acção rápida e
intermédia.
Diabetes
4.Alimentação
• AGUDAS
• A LONGO PRAZO
• Hipoglicémia
• Hiperglicemia
Diabetes
HIPOGLICEMIA
• Glicemia atinge valores abaixo de 70 mg/dl.
• Pode dever-se a:
• Fraca ingestão de hidratos de carbono;
• Omissão de uma refeição;
• Excesso de exercício;
• Dose elevada de insulina;
• Ingestão de álcool.
Diabetes
Sintomas associados:
Diabetes
Tratamento:
• Tomar açúcar ou água com açúcar até
desaparecerem os sintomas;
É conveniente as pessoas diabéticas
terem sempre um pacote de açúcar
consigo.
• Controlar a glicémia;
• Após subir a glicémia, é conveniente
realizar uma refeição com hidratos de
carbono de absorção lenta (ex. pão).
Diabetes
HIPERGLICEMIA
• Níveis muito elevados de glicose no sangue (>
200 mg/dl)
Causas:
• Dose insuficiente de insulina;
• Omissão de uma dose de insulina;
• Situações de doença (especialmente infecções);
• Excesso de hidratos de carbono;
• Situações de stress.
Diabetes
Sintomas associados:
HOSPITAL
Diabetes
COMPLICAÇÕES A LONGO PRAZO
• As complicações da diabetes a longo prazo
surgem pela manutenção durante períodos de
tempo mais ou menos prolongados de níveis de
glicose no sangue acima do recomendado.
Complicações mais frequentes:
• Neuropatia diabética;
• Retinopatia diabética;
• Nefropatia diabética;
• Angiopatia: Microangiopatia e macroangiopatia;
• Pé Diabético.
Diabetes
Neuropatia diabética:
• Afecta o sistema nervoso, (dificuldade de
movimento, perda de sensibilidade).
Retinopatia diabética:
• Afecta a retina e é a causa mais frequente de
cegueira nas pessoas com diabetes.
Nefropatia diabética:
• Afecta os rins, alterando o seu funcionamento, o
que exige, nos casos mais graves, o tratamento
com diálise.
Diabetes
Angiopatia: