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REFRIGERAÇÃO E AR CONDICIONADO
Ementa:
Sistemas frigoríficos por compressão de vapor. Fluidos refrigerantes.
Projeto e construção de câmaras frigorificas. Sistemas frigoríficos por
absorção. Psicrométrica. Cálculo da carga térmica para conforto e em
sistemas industriais. Sistemas de condicionamento de ar. Unidades
condicionadoras de ar.
Sistemas frigoríficos por compressão de vapor
TÓPICOS
- Introdução
- Conceitos Fundamentais
Condensador QC
Dispositivo de Compressor
Expansão
WC
QO Evaporador
Umidade Relativa
Psicometria
Condensador
Ar Externo
Dispositivo de Compressor
Expansão
Evaporador
Porta
Condensador
Dispositivo Compressor
de Expansão
WC
Evaporador
Bomba
Porta
Condensador
Ventilador
Dispositivo Compressor
de Expansão
WC
Ar Evaporador
Externo
Conceitos Fundamentais
Definições
Propriedades termodinâmicas
Estado termodinâmico
Processo
Ciclo
Substância Pura
Temperatura de saturação
Líquido Saturado
Líquido Sub-resfriado
Título (x)
Vapor Saturado
Vapor Superaquecido
Definições
Propriedades termodinâmicas
São características macroscópicas de um sistema, como:
volume, massa, temperatura, pressão etc.
Estado termodinâmico
Pode ser entendido como sendo a condição em que se encontra
a substância, sendo caracterizado pelas suas propriedades.
Processo
É uma mudança de estado de um sistema. O processo
representa qualquer mudança nas propriedades da substância.
Ciclo
É um processo, ou mais especificamente uma série de
processos, onde o estado inicial e o estado final do sistema
(substância) coincidem.
Definições
Substância Pura
É qualquer substância que tenha composição química
invariável e homogênea. Ela pode existir em mais de uma
fase (sólida, líquida e gasosa), mas a sua composição
química é a mesma em qualquer das fases
P
RECIPIENTE
Líquido
Definições
Estados de uma Substância Pura
P P P
T Vapor
Líquido Líquido Líquido
Vapor Gás
Vapor Superaq.
Saturado
Substância Pura
Temperatura de saturação
Líquido Saturado
Líquido Sub-resfriado
Título (x)
Vapor Saturado
Vapor Superaquecido
Propriedades Termodinâmicas de uma Substância
Entropia (s)
Esta propriedade termodinâmica representa, segundo alguns autores, uma medida
da desordem molecular da substância ou, segundo outros, a medida da
probabilidade de ocorrência de um dado estado da substância.
Volume Específico v = V / m
Propriedades Termodinâmicas de uma Substância
Titulo (x)
Título de Vapor (X): Relação entre a massa de vapor e a massa total do sistema.
= 0,0 = 1,0
Liquido Liquido Mistura ou Vapor Vapor
Sub-resfriado saturado vapor Saturado Super
Saturado Seco Aquecido
Úmido
Propriedades Termodinâmicas de uma Substância
• Volume Específico (v): Volume específico de uma substância é a relação
entre o volume e a massa.
Temperatura
Pressão
Entalpia
Primeira Lei da Termodinâmica
(Princípio da conservação de energia)
Sistema Aberto
Sistema Fechado
(Volume de controle)
Primeira Lei da Termodinâmica
E Evc
E ent sai
t
V2
Ec m Ep m g z
2 h u pv
Q
W
V 2 V 2
Q
h
m
2
g z
m
h
2
g z
W
ent sai
Calor Sensível x Calor Latente
• Calor Sensível: associado à variação de temperatura
sen m
c p T
Q
lat m
Q hlat
Condução
Convecção
Radiação
Transferência de Calor por Condução
Q k A T
x
2kL T
Q
ln r2
r1
A T
Q
Fluxo de calor [W];
Q
Coeficiente de convecção [W/m2.K];
A Área normal ao fluxo de calor [m2];
T Diferença de temperatura [K];
Emissividade
Refletida r
e
Absorvida a
Transmitida t
Transferência de Calor por Radiação
Q 1 2 F F
E A A T1
4
T2
4
Q 1 2 Fluxo de calor do corpo 1 para o corpo 2 [W];
Constante de Stefan-Boltzman (5,669 x 10-8 W/m2.K4)
A Área superficial do corpo 1 [m2];
T1 Temperatura do corpo 1 [K];
T2 Temperatura do corpo 2 [K];
FA Fator de forma que leva em conta a posição das superfícies;
FE Fator de emissividade que leva em conta as características
ópticas como emissividade, absortância, transmissividade e
refletividade;
Fator de Forma – FA
i
V Q T
Re Rt
Analogia entre fluxo de calor e fluxo elétrico
Q k A T Rt
L
L kA
ln r2
Q T 2 k L
Q
T
r1
Rt
Rt ln r2 2 k L
r1
1
A T
Q Rt
A
Resistência Térmica Global (RG)
TA TB TG
Q RG R A RP RB
1
L
1
RG RG 1 A k A 2 A
Coeficiente Global de Transferência de Calor (UG)
TA TB 1
Q UG A TG UG
1 L 1 1 L 1
1 A k A 2 A 1 k 2
Diferença de Temperatura Média Logarítmica
V 2 V 2
Q
m h
2
g z
m
h
2
g z
W
ent sai
Balanço de Energia para o Ciclo
Evaporador m
Q f (h1 h4 )
o
Balanço de Energia para o Ciclo
m
f (h2 h1)
Compressor Wc
Balanço de Energia para o Ciclo
Condensador m
Q f (h2 h3 )
c
Balanço de Energia para o Ciclo
Dispositivo de Expansão h3 h4
Balanço de Energia para o Ciclo
RESUMO:
m
Evaporador........................... Q f (h1 h4 )
o
Compressor.......................... W
m
c f (h2 h1)
Condensador........................
m
Q f (h2 h3 )
c
Dispositivo de Expansão..... h3 h4
Coeficiente de Performance do Ciclo - COP
Evaporador...........................
m
Q f (h1 h4 )
o
Compressor..........................
m
W f (h2 h1)
c
m
Q f (h2 h3 )
Condensador........................ c
Dispositivo de Expansão..... h3 h4
Energia Util
Q h1 h4
COP o
Energia Gasta Wc h2 h1
Bomba de Calor - COPB
Q Q
W
Q
COP B c c o 1 o 1 COP
W W
W
c c
Parâmetros que Influenciam no COP do Ciclo de
Refrigeração
7 .0 0
LE G E N D A
R -7 1 7
6 .0 0 Tc = 40o C
C o e fic ie n te d e P e r fo r m a n c e , C .O .P .
R -1 3 4 a
R -2 2
5 .0 0
4 .0 0
3 .0 0
2 .0 0
-3 0 .0 0 -2 0 .0 0 -1 0 .0 0 0 .0 0 1 0 .0 0
T e m p e r a tu r a d e V a p o r iz a ç ã o , T o , e m C e ls iu s
Influência da Temperatura de Condensação
Influência da Temperatura de Condensação
6 .0
LE G EN D A
C o e fic ie n te d e P e r fo r m a n c e , C .O .P .
o
To = - 10 C R -7 1 7
5 .0 R -1 3 4 a
R -2 2
4 .0
3 .0
2 .0
3 0 .0 4 0 .0 5 0 .0 6 0 .0
T e m p e ra tu ra d e C o n d e n s a ç ã o , T c , e m C e ls iu s
Influência do Subresfriamento
Influência do Subresfriamento
4 .4 Legenda
T c = 4 5 oC
R -7 1 7 T o = - 10 oC
C o e fic ie n t e d e P e r f o r m a n c e , C .O .P
4 .2 R -1 3 4 a
R -2 2
4 .0
3 .8
3 .6
3 .4
3 .2
3 .0
0 .0 4 .0 8 .0 1 2 .0 1 6 .0
S u b - R e s f r ia m e n t o , T s r , e m C e ls iu s
Influência do Superaquecimento Útil
Influência do Superaquecimento Útil
3 .9 0
LE G E N D A
T c = 4 5 oC
T o = - 10 oC R -7 1 7
C o e f ic ie n t e d e P e r f o r m a n c e , C . O . P .
R -1 3 4 a
3 .8 0 R -2 2
3 .7 0
3 .6 0
3 .5 0
0 .0 4 .0 8 .0 1 2 .0 1 6 .0 2 0 .0
S u p e r a q u e c im e n t o Ú t il, T s a, e m C e ls iu s
Trocador de Calor Intermediário
Resfriamento e Refrigeração
Qual a diferença?
Frangos Bebidas
• CONFORTO ( AR CONDICIONADO ) Ar Condicionado
- Shopping Center’s
- Navios
- Hospitais
• LAZER
Pista de Gelo
- Pistas de patinação
- Fabricação de neve artificial
• CONSTRUÇÃO CIVIL
- Petroquímicas
- Produção de polímeros
- Máquinas injetoras de plásticos
FUNDAMENTOS DA TERMODINÂMICA
1. ENERGIA
Pode-se definir energia como sendo a capacidade que um
corpo tem de realizar trabalho, podendo ser encontrada
na natureza de diversas formas:
•Elétrica
•Térmica (Calor)
•Mecânica (Cinética ou Potencial)
•Química
•Eólica
•Etc….
2. TRABALHO
3. CALOR
5. PRESSÃO
Pressão é definida como a força normal exercida por
unidade de área que mede a intensidade da força em um
dado ponto da superfície de contato.
MUDANÇAS DE ESTADO
Sublimação
Liquefação Vaporização
Gasoso
Sólido
Líquido
Solidificação Condensação
Sublimação
BREVE CONCEITO SOBRE TRANSMISSÃO DE CALOR
Existem três maneiras de se transmitir calor entre as substâncias:
•Para que a vaporização seja contínua e com isto a contínua geração de frio
para o meio refrigerado, o fluido deve novamente ser condensado. Isto se
consegue à partir da vaporização em recinto fechado, no qual a pressão é
mantida no valor desejado, aspirando-se continuamente o vapor formado por
meio de um compressor. O vapor, então comprimido, pode ceder calor ao
meio ambiente por meio de um trocador adequado, condensando-se
novamente.
Refrigeração por compressão de vapor
Princípio de Funcionamento:
•O condensado então (fluido frigorígeno liqüefeito) pode novamente ser posto
à pressão de vaporização compatível com a temperatura de refrigeração
desejada, voltando a ser vaporizado.
•Condensador;
•Evaporador.
Refrigeração por compressão de vapor
Ciclo de refrigeração visando os componentes da instalação:
CONDENSADOR
VÁLVULA DE
CP
EXPANSÃO COMPRESSOR
EVAPORADO
R
Refrigeração por compressão de vapor
Exemplos de trocadores de calor (Evaporadores e Condensadores):
Sistemas de simples estágio de Compressão
Comp.
Diagrama de Mollier ou Ph
P
CONDENSADOR
ALTA
AGENTE EXPANSOR
COMPRESSOR
BAIXA
EVAPORADOR
h
Diagrama de Mollier ou Ph
P
SUPERAQUECIMENTO
OBS: NO CASO DE SITEMA INUNDADO O
ALTA SUPERAQUECIMENTO ACONTECENA
LINHA DE SUCÇÃO, APÓS O VASO DE
ALIMENTAÇÃO DO EVAPORADOR
BAIXA
h
RECIPIENTES DE
AMÔNIA LÍQUIDA
LINHA DE
SUCÇÃO
COLETOR DE
SUCÇÃO
ORIFÍCIO
EXPANSOR
EVAPORADOR
AGENTE DE
EXPANSÃO
FREON LÍQUIDO
CUBRINDO OS TUBOS
DO EVAPORADOR
DETALHE:
BÓIA DE NIVEL
COM EXPANSOR
Diagrama de Mollier ou Ph
P
ALTA
BAIXA
TEMP. SUCÇÃO
TEMP. DESCARGA
PRESSÃO DE DESCARGA
PRESSÃO DE SUCÇÃO
ÓLEO
SUCÇÃO DE
VAPOR
COMPRESSOR DESCARGA DE
VAPOR
Diagrama de Mollier ou Ph AR QUENTE
P
TORRE DE RESFRIAMENTO DA
ÁGUA DE CONDENSAÇÃO
ALTA
BAIXA
AR TEMPERATURA
h AMBIENTE
CONDENSADOR
COMPRESSOR
BOMBA DA ÁGUA DE
CONDENSAÇÃO
SUC. DESC.
VISOR DE
NÍVEL DE
FREON
RESERVATÓRIO DE
LÍQUIDO
Diagrama de Mollier ou Ph
Diagrama de Mollier ou Ph
O ar atmosférico é na verdade uma mistura de vários gases, vapor
d’água e inúmeros poluentes. Excetuando-se os poluentes, que variam
consideravelmente de uma localidade a outra, a composição do ar seco é
relativamente constante, variando apenas ligeiramente com o tempo,
localização e altitude.
Fonte:https://fisica.ufpr.br/grimm/aposmeteo/cap5/cap5-3-2.html
Uma corrente de ar úmido a 40 oC, com 90% de umidade relativa, é resfriada ao passar em um
trocador, de forma que 50% do vapor d ́água presente na corrente de ar irá condensar.
A umidade relativa da corrente de ar, após o resfriamento, é de:
A umidade relativa (UR) indica quão próximo o ar está da saturação, ao invés de indicar a real
quantidade de vapor d’agua no ar.