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Prof.

EDUARDO PEDROZO

prof.eduardo.faec@gmail.com
"Aprender é a única coisa de que a mente nunca se
cansa, nunca tem medo e nunca se arrepende.“
Leonardo da Vinci

Devemos estar preparados para quando


surgirem as oportunidades.

Dividir os alunos em grupos, prepará-los para dinâmica.


 É o estabelecimento de regras e compromisso entre professor
e alunos.
 Compromisso do professor: respeito a seus alunos é dominar
o conteúdo da matéria e ter boa vontade em ensinar.
 Compromisso do aluno:
 a) Registros:
fazer as anotações que considerarem necessárias em uma
folha a parte.
 b) A necessidade da observância dos horários.
 c) Não pode:
Sabe tudo;
Braços cruzados;
Vítima;
Celular desligado
 Quando se fala em Ensino Superior existe uma idéia de
que para ser um bom professor do ensino superior é
necessário apenas ser um bom comunicador e ter um
conhecimento firme e seguro da disciplina que pretende
lecionar. Isso é importante, mas não é tudo.

 Um princípio da andragogia que gostaríamos de abordar


é o princípio de aprendente. O aprendente (o estudante)
é autodirigido, o que significa que é responsável pela
sua própria aprendizagem e estabelece e delimita o seu
percurso educacional (GIL, 2006). Ou seja, o aluno do
ensino superior não é mais criança que o professor deve
“pegar no colo”, esse aluno precisa entender e assumir a
responsabilidade pelo seu aprendizado.
 Aprender a conhecer, isto é adquirir os
instrumentos da compreensão;
 Aprender a fazer, para poder agir sobre o meio
envolvente;
 Aprender a viver juntos, a fim de participar e
cooperar com os outros em todas as atividades
humanas;
 Aprender a ser, via essencial que integra as três
precedentes. É claro que estas quatro vias do saber
constituem apenas uma, dado que existem entre
elas múltiplos pontos de contato, de
relacionamento e de permuta. (DELORS, 1998, p.
89,90)
 A grande maioria da sociedade e educadores acredita
que a relação aluno-professor no dia a dia de sala de
aula é importantíssima e é a melhor maneira de
aprendizado, o que também acreditamos.

 Essa relação aluno-professor é maravilhosa em todos os


estágios do aprendizado. Quem não recorda ainda
daquele professor que levava a refletir, que incutia a
vontade de trabalhar as questões um pouco mais
profundamente? Quem, ao tomar decisões importantes
no decurso da sua vida, não foi influenciado, ao menos
em parte, pelo que aprendeu com determinado
professor? Ou até mesmo escolheu uma profissão por
causa do exemplo de um professor?
 DIDÁTICA é a técnica de dirigir e orientar a
aprendizagem, é uma técnica de ensino.
 O professor tem um compromisso político: estar
interessado em que o educando aprenda e se
desenvolva.
 Para Libâneo (1994, p. 28) a Didática se caracteriza
como mediação entre as bases teórico-científicas da
educação escolar e prática docente. Ela opera como
uma ponte entre o “o quê” e o “como” do processo
pedagógico escolar. A teoria pedagógica orienta a
ação educativa. A ação educativa só pode realizar-se
pela atividade prática do professor.
 No processo ensino-aprendizagem, destacam-se
quatro aspectos essenciais: o início da aula, a
organização das atividades; a interação do
professor com seus alunos e a avaliação da
aprendizagem. É preciso saber motivar para a
aprendizagem escolar, que não é tarefa fácil.
 Para o professor alcançar seus objetivos de ensino,
deve ater-se no mínimo a três situações:
planejamento, execução e avaliação. Essas
operações didáticas devem ser coordenadas entre si.
 Segundo Luckesi:

O planejamento define os resultados e os meios a serem atingidos, a


execução constrói os resultados e a avaliação serve de instrumento de
verificação dos resultados planejados que estão sendo obtidos, assim
como para fundamentar decisões que deve ser tomadas para que os
resultados sejam construídos. (LUCKESI, 1990, p. 31)
 
 O planejamento curricular dimensiona os
conteúdos sócio-culturais que serão transmitidos e
assimilados pelos alunos de tal forma que
possibilite atingir os objetivos pedagógicos que se
tenha estabelecido.
 Executar o planejamento é por em andamento as
decisões de forma coerente e consistente. A
execução é dinâmica.
 A avaliação é um instrumento auxiliar na melhoria
dos resultados. Se a avaliação não assumir a forma
diagnóstica, ela não poderá estar a serviço da
proposta política e pedagógica. (LUCKESI, 1990, p.
29, 30, 31, 32)
◦ Toda aula tem começo, meio e fim!!
PLANEJAMENTO
Planejar Executar Avaliar
Plano de Ensino é um instrumento
que norteia a ação do professor:

PARA QUÊ OBJETIVO

O QUÊ CONTEÚDO

COMO METODOLOGIA

COM QUÊ RECURSOS DIDÁTICOS

RESULTADO AVALIAÇÃO
 Faz-se necessário frisar que as atividades do
professor da educação superior não começam na
sala de aula, na realidade, começam bem antes, com
o planejamento da sua aula e de suas atividades ao
longo do semestre. Por isso deve preparar o Plano
de Ensino e Plano de Aula.

 É necessário fundamentar o plano de ensino e plano


de aula de acordo com as exigências da LDB, do
MEC e da proposta pedagógica da instituição de
ensino para o curso determinado. Mas o professor
deve colocar o seu estilo, e suas idéias também.
 O plano de ensino para a disciplina geralmente é
desenvolvido para todo um semestre.
 Já o plano de aula pode ser desenvolvido para uma,
duas, três ou mais aulas dependendo da extensão
do assunto/tema da disciplina; descreve o que o
professor pretende fazer em sala de aula.

OBSERVAÇÃO:
Na definição dos conteúdos para a disciplina que será ministrada, é
correto utilizar aquilo que realmente interessa ao curso e
conseqüentemente aos alunos.

Por exemplo: há professores de Enfermagem gastando 10 horas de


aulas para falar sobre os materiais que se usam num curativo e 4
horas para falar como fazer os curativos. Deve gastar mais tempo com
o que é extremamente necessário para a profissão. Deve levar em
conta sua utilidade e os efeitos que surtirão.
O PLANO DE ENSINO E DE AULA GERALMENTE CONTÉM:
 
 - Identificação do Plano: dados como data, nome da instituição, curso,
disciplina, nome do professor, semestre, turno, turma, carga horária.
 - Ementa: contém o que o docente deve ensinar aos alunos.
 - Objetivos: referem-se às habilidades e competências que o aluno deverá
desenvolver
 – Conteúdo Programático: estabelecimento em sequência dos tópicos que
serão estudados
 – Técnicas e Metodologia de Ensino: Procedimentos adotados para facilitar o
processo de aprendizagem: aula expositiva, grupos de discussão, seminários,
dramatizações, estudo dirigido, filme, dinâmica, etc.
 – Recursos: expor quais recursos serão utilizados: quadro-negro, cartazes,
data-show, DVD, texto, livro, apostila etc.
 – Avaliação: designa de que forma o professor avaliará os alunos na aula:
provas objetivas, dissertativas, participação, registro de observação etc.
 – Cronograma: apresentar a distribuição das atividades durante o semestre
ou aulas.
 – Bibliografia: sugestões de leitura e leituras que serviram de base para
preparação da aula.
 Na realidade o professor não deve somente expor a matéria; o
bom professor deve ajudar o aluno a aprender, a construir seu
aprendizado – isso é aprendizagem;
 O aluno deve ser levado a pensar e construir seu conhecimento.
Deve-se fazer perguntas ao aluno, levá-lo a refletir;
 Promover o envolvimento dos alunos. O diálogo em sala de aula
não pode resumir-se a poucos alunos e sempre aos mesmos;
 Troca de confiança e respeito
 Deve saber escutar seus alunos. Precisa ser gentil. Há momentos
que todo professor deve impor sua autoridade perante uma
turma ou alunos indisciplinados, mas não pode perder a
educação, o bom senso e o senso de justiça;
 O diálogo é a melhor maneira de resolver qualquer
situação problemática;
Obs.: Conversar com seus alunos sempre, mesmo em momentos que a turma
ou determinado aluno passa dos limites, o professor deve ter paciência, manter
a compostura e conversar, não precisa gritar, esbravejar, fazer ameaças ou até
mesmo colocar-se como uma pobre vítima.

 Criar um clima agradável para o ambiente de sala de


aula, motivação;
 Sempre alertar seus estudantes para a importância
de desenvolver hábitos de estudos, fazer anotações
das aulas, desenvolver suas habilidades e buscar
releituras da matéria estudada a fim de aprimorar os
conhecimentos e reter de forma mais positiva o
conteúdo que foi abordado.
 Avaliação não é um assunto muito querido por estudantes e
até mesmo por professores.

 Segundo Hoffman, a avaliação é essencial à educação.


Inerente e indissociável enquanto concebida como
problematização, questionamento, reflexão sobre a ação.
(HOFFMAN, 2008, p. 15)

 Há quem critique as avaliações, mas são necessárias. O que


não pode é ter um caráter autoritário e de exclusão. Deve ser
contínua, diagnóstica, formativa, somativa e auxiliar o
trabalho para que o direito de aprender efetive-se da melhor
maneira possível. (GIL, 2006)
 É indispensável que o professor deixe bem claro para a turma como
é feita sua avaliação, quais os valores de cada questão da prova,
qual o valor do trabalho e se te outros métodos de avaliação.
Por exemplo: o professor pode chegar numa turma e expor que a
nota máxima da prova escrita é de 6 pontos, trabalho em sala de
aula (seminário) vale no máximo 2 pontos, trabalho extraclasse
(resenha) vale 1 ponto e a participação do aluno em sala de aula vale
1 ponto.

 Segundo Gil:
A avaliação diagnóstica ocorre no início do processo de ensino-
aprendizagem com vistas a identificar os conhecimentos e
habilidades dos estudantes. A avaliação formativa realiza-se ao
longo do processo e fornece os dados necessários para aperfeiçoar o
processo ensino-aprendizagem. A avaliação somativa, por fim,
classifica os resultados de aprendizagem de acordo com os níveis de
aproveitamento estabelecidos, proporcionando ao final da unidade
ou do curso a verificação do alcance dos objetivos preestabelecidos.
(GIL, 2006, p. 96)
 A maioria das instituições ainda aplica avaliações
que privilegiam o domínio cognitivo – a
memorização – do que a compreensão dos
conteúdos. É necessário que a avaliação possa
abranger os diferentes domínios da aprendizagem.
Talvez o aluno não consiga numa pergunta de
múltipla escolha acertar a questão, mas se for uma
pergunta discursiva, de repente consiga
desenvolver a resposta e acertar a questão.

 Na hora da avaliação também é interessante que as


provas aconteçam sob um clima favorável, já que
não se trata de um campo de batalha.
Os tipos mais usados de avaliações são:
 
 Provas discursivas: em que o aluno discorre sobre temas

propostos.
 Provas objetivas: em que as respostas são breves e exatas.

Podem ser de lacuna, certo-errado, múltipla escolha,


associação e ordenação.
 Provas práticas: em algumas disciplinas ou conteúdos, torna-se

necessário avaliar destrezas cuja medição não pode ser feita


por provas escritas como manejar instrumentos, operar
máquinas, construir sites, tocar instrumentos musicais etc..
 Provais orais: pouco comum, podem ser utilizadas para verificar

as habilidades para o desempenho de tarefas que exijam


locução, como entrevistadores, intérpretes ou guias de turismo.
(GIL, 2006, p. 263)
Uma das mais importantes qualidades e
características de um bom professor, é a reflexão.
É preciso que os professores repensem com cuidado
e consciência os procedimentos e postura diante das
situações em que desenvolve um papel de liderança
educacional. Refletir é necessário, a reflexão fará
com que o professor veja o que está dando certo no
processo de ensino-aprendizagem e aprimore isso
ou então conseguirá perceber o que não está dando
certo e mudará sua forma de prática docente.
 MCKEY (2003, p. 1) diz que os professores estão
constantemente tomando decisões e muitas dessas
decisões são tomadas durante a aula.
 Na realidade, a reflexão deve acontecer antes,
durante e depois da aula. E as decisões
acompanham essas reflexões.
 Situações novas e inesperadas acontecem sempre,
por isso a necessidade de repensar a prática
docente. Além disso, aquilo que deu certo no
passado, pode não dar certo no momento atual.
 O professor reflexivo, é que ele sempre leva em
consideração o porquê de suas decisões.
 Conforme MCKEY (2003, p. 8) práticas reflexivas
são benéficas: faz com que o professor saia do
comportamento rotineiro, capacita-o para agir de
maneira deliberada e melhora sua prática de
ensino. Torna-o criativo.
 Um bom professor da educação superior deve
saber quais os métodos e técnicas de ensino
existentes para ministrar uma aula e
principalmente deve saber escolher qual método e
técnica utilizará para alcançar seus objetivos, ou
seja, fazer com que o aluno entenda, participe da
aula, aprenda e construa seu aprendizado.

Na execução do trabalho didático, o professor está sempre se


deparando com a necessidade de definir as técnicas que irá
utilizar para desenvolver os conteúdos de seu programa de
ensino. (LOPES, 2005, P. 35)
 Aula expositiva oral: na aula expositiva, o professor traz a
matéria ou assunto da disciplina a ser estudada transmitindo
informações aos estudantes. Numa aula expositiva, deve-se
levar em consideração que deve haver o diálogo entre
professor e aluno. O docente não pode ter um discurso
autoritário, em que somente ele fala. Um elemento que
colabora para o diálogo é a pergunta. O professor deve fazer
perguntas, aguçar a curiosidade, levar o aluno a
pensar/refletir e levá-lo a construir seu aprendizado. Os
alunos são estimulados e é incentivado o pensamento crítico.
Uma aula expositiva pode conter data-show (slides), DVD
(filme), CD (música), dinâmicas etc.. o professor deve ser
capaz de prender a atenção do público alvo. Deve para tanto,
expor com emoção. Precisa ser um bom comunicador.
 Estudo de texto: estudar um texto é trabalhar nele de modo
analítico e crítico, percebendo os recursos utilizados pelo
autor para a transmissão da mensagem, descobrindo o
objetivo do autor. É preciso interpretar e compreender o
texto. Numa etapa final, os alunos exteriorizam o que
adquiriram com o estudo de texto. (AZAMBUJA E SOUZA,
2005). O estudo de texto utiliza-se de textos diversos, como
também de gráficos e figuras.

 Estudo dirigido: etimologicamente é o ato de estudar sob a


orientação do professor; é uma atividade executada em sala
de aula pelos alunos, a partir de um roteiro prévio elaborado
pelo professor. O professor dá determinado tema para a
turma e incita-os à pesquisa e reflexão. Ou também pode
realizar exercícios e testes. O estudo dirigido busca o
pensamento reflexivo e análise crítica ao invés da
memorização de informações.
 Discussão e debate: permite ao aluno expressar-se em
público. Procurar garantir a participação de todos ou do
máximo possível para que diferentes pontos de vista possam
ser confrontados. Escolhe-se o tema a ser estuda. O
professor tece pequenos comentários e abre para a
discussão, ouvindo opiniões, idéias e ideais diferentes. Ao
final, levanta as conclusões. Isso exercita os alunos para a
liderança. Esse debate alcança melhores resultados quando
dividi-se a turma em grupos (fortalece os relacionamentos).

 Seminário: essa técnica serve para semear idéias. Deve ser


bem organizado como a preparação do assunto, número de
participantes, duração etc.. Podemos dizer que o seminário é
uma aula expositiva dada pelo aluno. O seminário desenvolve
nos alunos o desenvolvimento de múltiplas habilidades,
como: trabalho em equipe, comunicação, organização das
idéias, argumentação. É uma das técnicas mais ricas,
especialmente na pós-graduação. (GIL, 2006)
 Aulas de laboratório: muitos alunos gostam desse tipo de
aula, pois faz com que fujam do ambiente rotineiro da sala
de aula. Mas o professor deve levar a turma para o
laboratório para realmente ministrar uma boa aula, não
somente sair da rotina. Deve expor a matéria estudada, fazer
as devidas demonstrações e utilizar o laboratório para que os
alunos façam experiências. É a união da teoria e prática.

 Grupos de cochicho: após uma exposição, o professor pode


dividir a classe em grupos (de 2 ou mais alunos) e abrir uma
pequena discussão a respeito do assunto que vinha sendo
abordado; ele pede que os alunos que estão ali mais
próximos, dialoguem entre si. Não deve durar mais que cinco
minutos.

 Dinâmicas: Atividade feita em grupo, direcionada a reflexão


dos alunos no campo da disciplina.
 Situações-problema (ou Estudo de caso): alguns educadores
diferenciam a situação-problema de estudo de caso, mas
conforme nossas pesquisas, podemos dizer que são
praticamente o mesmo método. A diferença que podemos
encontrar baseia-se no fato de que no Estudo de caso a
metodologia empregada transmiti na íntegra a complexidade
de situações reais com as quais nos confrontamos todos os
dias; já na situação-problema, para a resolução do problema,
o aluno não recebeu informações preparatórias, o que o
obrigará a descobrir por si próprio os problemas e as
possíveis resoluções.

 Trabalho em grupo: neste método, o professor realiza o


estudo da matéria, após isso divide a turma em grupos passa
orientações de como o trabalho será e deverá ser
desenvolvido. Pode ser realizado dentro da sala de aula como
um trabalho extra-classe. Ajuda a reforçar o conteúdo da
matéria estudada.
 Maria Isabel da Cunha é autora do livro “O bom professor e
sua prática” (1999) onde relata resultados interessantes de
uma pesquisa. Afirma que os alunos não apontam como
melhores professores os chamados “bonzinhos”, mas
valorizam o professor que é exigente, que cobra participação
e tarefas. (Cunha, 1999, p. 71)

 De maneira bem resumida; para os alunos, o bom professor é


aquele que domina o conteúdo, tem bom relacionamento
com os alunos e escolhe maneiras corretas de apresentar a
matéria. Podemos destacar ainda as seguintes qualidades:
 Habilidoso: um comunicador competente. Hábil para planejar
as aulas, apresentar seu conteúdo, administrar o clima da
turma e avaliar seus alunos.
 Conhecimento teórico: possui amplo domínio do conteúdo da
disciplina.
 Conhecimento geral: o professor que conhece bem os
conteúdos da matéria que leciona, além de conhecimentos
gerais, demonstra segurança ao ensinar e dá aos alunos
segurança.
 Motivação: quando o professor está motivado para ensinar e
demonstra o seu entusiasmo com a matéria, cria-se um clima
muito mais favorável para a aprendizagem.
 Paixão: o professor sente vocação para ensinar e ao mesmo
tempo uma paixão para ensinar os alunos a aprender e
crescer.
 Alegre: sempre que possível é bom mostrar um sorriso,
mostrar alegria naquilo que se está fazendo ou trabalhando.
Podemos dizer que não é algo fundamental, mas é
importante.
 Empático: deve colocar-se no lugar do estudante para tentar
entender certas situações. Antes de uma crítica mais severa
para o aluno ou toda turma, é bom que o professor procure
entender as razões da turma. Talvez o problema não sejam
os alunos, pode ser o próprio professor, em sua didática e
metodologia de ensino.
 Positivista: demonstra empatia, respeito e justiça no
relacionamento com estudantes e colegas.
 Liderança: sabe aonde quer chegar, traça objetivos e conduz
seus educandos a alcançar o objetivo específico. Afeta
positivamente a vida dos estudantes, colegas e até mesmo da
instituição.
 Estilo: possui um estilo pessoal único, que é capaz de
produzir drama, humor, entusiasmo, criatividade e
romantismo no ensino.
 Ousadia: há situações que o professor deve ser ousado,
atrevido para tentar algo novo.
 Criativo: está sempre buscando inovar sua prática.

O bom professor também procura a habilidade de decifrar


seus alunos pela observação. Pela observação ele pode sentir
o que acontece com seus alunos, o que agrada ou não a
turma, o que anima ou desanima uma turma, o que seu aluno
está achando da aula e outros.
 O bom professor deve ser ético. Não pode permitir
injustiças como esculhambações aos estudantes
considerados diferentes ou minorias como
homossexuais, andrógenos, índios e tantos outros.
Também não pode permitir discriminação racial,
religiosa, étnicas e tantas outras.

 Podemos dizer que o professor é um líder, ele pode


direcionar caminhos e conduzir pessoas a uma
direção. Justamente por isso, deve liderar pelo
exemplo.
 A comunicação interpessoal é a troca de informações entre
dois ou mais indivíduos. Cada indivíduo troca informações
baseadas em seu repertório cultural, sua formação
educacional, suas experiências, e toda a “bagagem”
pessoal que acumulou ao longo da vida.
 Dialogismo: “todo discurso é gerado em cima de outro
discurso.”
 Quanto mais leio mais bagagem possuo.
 Um bom discurso é aquele que o ouvinte compreende.
 Apropriada à audiência.
 Com o mínimo de palavras difíceis e termos
técnicos.
 De fácil compreensão.

CONTEÚDOS
 Sequência lógica.
 Princípios claros.
 Uso relevante de humor.
 Pontos importantes claramente sublinhados e mais
devagar.
 Mais comunicação nem sempre é melhor.
 É importante ter um conhecimento básico sobre a
língua portuguesa: concordância verba e nominal,
uso de pronomes, conjugação de verbos, emprego
correto de palavras, etc.
 O corpo e gestos comunicam muito.
 Importante ressaltar que um bom comunicador é
antes de tudo, um bom ouvinte.
 A capacidade comunicativa é uma das ferramentas
mais poderosas e fundamentais que o ser humano
pode possuir.
 1- Falar em tom natural e bem articulado
 2-Beber bastante água – de 8 a 10 copos/dia
 3-Evitar fumo e bebidas alcoólicas
 4-Fazer repouso após uso prolongado da voz
 5-Manter boa postura corporal
 6-Utilizar roupas confortáveis na região do
pescoço
 7-Poupar a voz em períodos de crises alérgicas
 8-Manter uma alimentação saúdvel
 9-Controlar estresse e ansiedade
 10-Cuidar de sua saúde
Marketing Pessoal
-Saiba que roupa usar para a ocasião
-Passe perfume adequadamente
-Cumprimente todos e sorria
-Mantenha a postura
-Seja simpático
-Saiba dizer: “Por favor” - “Obrigado”
-Demonstre interesse pelas pessoas
 POSTURA
É um elemento importante durante a conversa formal. É
interessante observar a nossa própria postura e a do
interlocutor. Pelas expressões e movimentos corporais têm-se
maiores informações sobre a pessoa e sua informação.

 O que fazer com braços e mãos numa locução pública?


 Qual a posição correta das pernas?
 Posso mover o pescoço?
 Cuidado com os vícios gestuais!
 Falar sentado ou em pé?
 Posso andar ou fico parado?
Abra a apresentação com uma frase que chame atenção e
ganhe a simpatia do público. Representa meio caminho
andado na busca pelo sucesso da apresentação!
Termine a Palestra com entusiasmo, com frases motivadoras.

Não fale em alegria com a fisionomia fechada nem em


tristeza com a face alegre. Lembre-se sempre que é preciso
existir coerência entre o que falamos e o que demonstramos
na fisionomia.
• Olhe para o público, evite ter o olhar perdido.
• Escolha algumas pessoas em diferentes pontos da sala e
concentre o seu olhar nelas.
• Evite, porém, olhar para a mesma pessoa por muito tempo.
• Mantenha a cabeça sempre erguida.
• Não se esqueça de que o dono da palavra é você.
• Não deixe o público dominar a situação.
Se gaguejar, não entre em desespero e não comece a ter
tremedeiras como um louco. Pare, respire fundo e volte
às idéias propostas. O medo, ligado ao nervosismo,
causa essa fase de “não saber o que dizer”.

Cuidado com os gestos:


Não colocar as mãos nos bolsos, nas costas, cruzar os
braços, nem se debruce sobre a mesa, cadeira ou
tribuna.

Deixe os braços naturalmente ao longo do corpo ou


acima da linha da cintura e gesticule com moderação.
Faça uso do silêncio. Coloque ritmo no que você
disser, distribuindo pausas em momentos
estratégicos. Aproveite-as para não perder o
domínio sobre a voz. Pelo contrário, o uso
correto desse mecanismo possibilita o controle
das ações e a reflexão constante sobre o que
está sendo dito.
Se por acaso se esquecer do que ia dizer a
seguir, guarde consigo esse segredo, pois,
os outros não o vão saber, a menos que
você o diga. Em vez disso, repita o seu
último argumento para permitir a si mesmo
uma pausa, ou então, siga para outro
tópico.
"quem sabe", "talvez seja", "aliás", "pode ser",
"assim parece", "quero crer", "julgo que", "tudo
parece indicar que“, “eu acho”, “não sei
exatamente”, “não tenho certeza”, ...

No início você não deverá:

Pedir desculpas por estar com problemas físicos


(gripes, resfriados, dor de cabeça)
Fale com entusiasmo, vibre com a sua
mensagem, demonstre emoção e
interesse nas suas palavras e ações.
Assim, terá autoridade para interessar
e envolver os seus.
 
Cuidado com o pedestal, segure o microfone
nas mãos se preferir. Não se deve dirigir o
olhar ao instrumento, exceto nos primeiros
segundos da fala para posicionamento, ou
na eventualidade de ter que virar o corpo
para enxergar uma parte lateral da sua
platéia.
Antes de começares, respira profundamente, retendo o ar nos
teus pulmões durante quatro segundos, três ou quatro vezes.
Adota a posição em que te sintas mais cômodo: sentado ou de
pé.
Vença o nervosismo antes de começar a falar.
Nunca se esqueça de cumprimentar as pessoas.
Lembre-se: o público presente não é nenhum vilão, e não está ai
para prejudicar. Não se esqueça de que o dono da palavra é
você. É você quem está dominando a situação, por isso deve ficar
tranqüilo.
1. Falta de conhecimento sobre o assunto;

2. Falta de prática no uso da palavra em


público;

3. Falta de autoconhecimento.
1) Temos que conhecer muito bem o assunto que
iremos apresentar. Devemos saber muito mais do
que deveremos expor. É preciso saber mais sobre
o assunto para que tenhamos tranqüilidade e
possamos falar com confiança.

2) Pratique e adquira experiência. Aproveite todas as


oportunidades para se apresentar diante das
pessoas.

3) Identifique suas qualidades. Procure não ressalta


os seus defeitos, mas sim as suas qualidades.
 1° As que fazem as coisas acontecerem
 2° As que vêem as coisas acontecerem
 3° As que não tem nem noção do que está

acontecendo.
Este é o público que você vai encontrar.

Não se esqueça de ser do primeiro grupo:


Faça acontecer!!!
Todos nós, temos a necessidade profunda
de sermos notados !!!

1) Deixe que as pessoas à sua volta saibam que você


gosta delas.

2) Cumprimente um colega por um trabalho bem


feito.

3) Cumprimente um colaborador por um talento


especial.

4) Responder gentilmente a um colega de trabalho


durante um momento de estresse.
Não existem duas pessoas com os mesmos
talentos e as mesmas experiências, cada um
de nós tem algo diferente a oferecer,
intelectual, física e criativamente.

Faça sempre o seu melhor, é você que


determina o seu futuro.
 O professor precisa ao longo da sua área acadêmica
participar de cursos, seminários ou reuniões sobre métodos
de ensino e avaliação da aprendizagem.
 Importa ressaltar que o bom professor, marca a vida de seus
alunos positivamente.
 Ser professor é preparar pessoas para o mercado de trabalho
e para a vida.
 Nunca diga nunca e nunca deixe alguém dizer que você não
pode.
 Dê e faça o seu melhor em tudo.
Vídeo:
 AYRES, Antonio Tadeu. Prática Pedagógica competente: ampliando os saberes do
professor. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007, 3. Edição.
 
 CUNHA, Maria Isabel da. O bom professor e sua prática. Campinas: Papirus, 1989.

 DIAZ BORDENAVE, Juan. Estratégias de ensino-aprendizagem. Petrópolis, RJ: Vozes,


2010.

 FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São


Paulo: Paz e Terra, 1996.

 GIL, Antonio Carlos. Didática do ensino superior. São Paulo: Atlas, 2006.

 HOFFMANN, Jussara Maria Lerch. Avaliação: mito e desafio: uma perspectiva


construtivista. Porto Alegre: Mediação, 2005, 35 ed. Revista.

 LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.

 LUCKESI, Cipriano Carlos. Prática docente e avaliação. Rio de Janeiro: ABT, 1990.
 MCKEY, Sandra Lee. Professor Reflexivo: guia para investigação do comportamento em sala
de aula. Portifólio SBS nº 2. São Paulo: SBS, 2003.
 
 MOREIRA, Marco Antonio. Teorias de aprendizagem. São Paulo: EPU, 1999.

 NETO, Julio Moreira dos Santos. A eficácia da didática no ensino superior. Disponível em
<http://
www.meuartigo.brasilescola.com/educacao/a-eficacia-didatica-ensino-superior.htm>
Acesso em 29 de novembro de 2010.

 NETO, Pasquale Cipro. Dicionário da Língua Portuguesa comentado pelo Professor Pasquale.
Barueri, SP: Gold Editora, 2009.

 PERRENOUD, Philippe e THURLER, Monica Garther. As competências para ensinar no século


XXI: a formação dos professores e o desafio da avaliação. Porto Alegre: Artmed Editora,
2002.

 SACCONI, Luiz Antonio. Mini dicionário Sacconi da língua portuguesa. São Paulo: Atual,
1996.

 SELMA GARRIDO PIMENTA, Evandro Ghedin, (orgs.). Professor reflexivo no Brasil: gênese e
crítica de um conceito. Cortez, 2008.

 VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Técnicas de ensino: Por que não? Campinas: Papirus, 1991.

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