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Sociologia

Modernidade Líquida

Demian Sousa Costa e Silva


A Modernidade

Moderno é o Novo – que rompeu com o passado


“Porque se deve quebrar uma tradição que alcança até o
presente, o “espírito moderno” deve valorizar essa pré-
história imediata e distanciá-la para fundar-se de modo
normativo a partir de si mesmo”
O que é sólido se desmancha no ar – a modernidade nasce de
dualidades (ordem/caos; igualdade/diferença)
Foi, entretanto, este ideal da ciência moderna, da razão
totalizante que acabou por instituir os totalitarismos nas
esferas política e econômica.
Zygmunt Bauman

A sociedade de massa, a indústria cultural e as tecnologias de


comunicação nascidas da ciência eram entendidas por alguns
filósofos como a forma visível do colapso ou do caráter raso,
pouco profundo, da modernidade
Disso decorre que, para muitos, a expressão pós-modernismo
remete necessariamente às ideias de fratura, de indeterminação e
de pluralidade
Ao argumentar sobre qual seria a essência dessa pós
modernidade Zygmunt Baumman articula o conceito de
Modernidade Liquida
A liquidez

Ela é liquida porque as relações pós modernas são fluídas –


assim como a água
Já as relações modernas seriam sólidas pois eram fixadas em um
certo número de ideais.
Toda estrutura social montada em torno da relativa fixidez
moderna dilui-se.
Para Bauman, as relações transformam-se, tornam-se voláteis na
medida em que os parâmetros concretos de “classificação”
dissolvem-se.
Trata-se da individualização do mundo, em que o sujeito agora
se encontra “livre”, em certos pontos, para ser o que conseguir
ser mediante suas próprias forças
Os Padrões

Os parâmetros já existentes se desmancham, mas não são


constituídos padrões novos – as coisas ficam em aberto
podendo mudar a qualquer momento.
A própria ideia de identidade não é fixa, os sujeitos
modernos flutuam entre diferentes aspectos da própria
identidade.
Padrões identitários dos indivíduos passam por profundos
processos de mudança
Vide a dinâmica do trabalho
Das relações aos bens de consumo, os insumos produzidos
pela pós modernidade não foram feitos para durar.
Individualização

Essa modernidade é marcada por um processo de


individualização – onde o individuo fica cada vez mais
dissociado do coletivo
O tempo líquido permite o instantâneo e o temporário...
A tese freudiana é de que na idade moderna os seres
humanos trocaram liberdade por segurança.
O excesso de ordem, repressão e a regulação do prazer gerou
um mal-estar, um sentimento de culpa....
O preço da liberdade é a insegurança
As relações

Se a busca da felicidade se torna estritamente individual,


criamos uma ansiedade para tê-la, pois acreditamos que ela
só depende de nós mesmos.
Para Bauman, somos impulsionados pelo desejo, um querer
constante.
Somos livres, não gostamos de tomar decisões – acabamos
ficando impotentes perante a vida que acontece
Marcas do consumo, do ter > ser; e da descartabilidade
Ao mesmo tempo em que buscam o afeto, as pessoas têm
medo de desenvolver relacionamentos mais profundos que
as imobilizem em um mundo em permanente movimento.
Obrigado ! ! !

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