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IDES NORDESTE

INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO
EDUCACIONAL E SOCIAL DO
NORDESTE
CURSO: PEDAGOGIA
MUNICÍPIO: QUIXERAMOBIM
 O QUE É FUNDAMENTOS SOCIO FILOSÓFICO DA
EDUCAÇÃO?
 OQUE É FILOSOFIA?

 OQUE A SOCIOLOGIA?

 VAMOS LEMBRAR.
FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO

 Voltada para os cursos de Licenciatura, a


disciplina Fundamentos da Educação busca promover uma
introdução à análise e discussão do fenômeno educativo,
considerando as relações entre educação e sociedade a partir de
uma reflexão teórica, instrumentando o aluno para a
compreensão de sua formação prática como educador e para o
enfrentamento teórico-prático das principais questões relativas à
Educação brasileira numa perspectiva crítica e transformadora.
 Desse modo, a disciplina se orienta para a promoção do
desenvolvimento de competências como compreender o
fenômeno educativo em sua complexidade, a partir de seus
fundamentos sócio-filosóficos e refletir sobre a sua formação
como futuro educador e sobre seu papel no processo educativo
e, especificamente, em seu compromisso político-ideológico.
O QUE É FILOSOFIA?
 Filosofia é um campo do conhecimento que estuda a
existência humana e o saber por meio da análise racional.
Do grego, o termo filosofia significa “amor ao conhecimento”.
 Os principais temas abordados pela filosofia são: a existência
e a mente humana, o saber, a verdade, os valores morais, a
linguagem, etc.
 O filósofo é considerado um sábio, sendo aquele que reflete
sobre essas questões e busca o conhecimento através da
filosofia.
 Dependendo do conhecimento desenvolvido, a filosofia possui
uma gama de correntes e pensamentos. Como exemplos
temos: filosofia cristã, política, ontológica, cosmológica, ética,
empírica, metafísica, epistemológica, etc.
PARA QUE SERVE A FILOSOFIA?

 Por meio de argumentos que utilizam a razão e a lógica,


a filosofia busca compreender o pensamento humano e
os conhecimentos desenvolvidos pelas sociedades.
 A filosofia foi essencial para o surgimento de
uma atitude crítica sobre o mundo e os homens.
 Ou seja, a atitude filosófica faz parte da vida de todos os
seres humanos que questionam sobre sua existência e
também sobre o mundo, o universo.
 De tão importante, esse campo do conhecimento tornou-
se uma disciplina obrigatória no currículo escolar, bem
como foram criadas diversas faculdades de filosofia.
ORIGEM DA FILOSOFIA

 A filosofia tem início na Antiguidade, quando surgem as


cidades-estados na Grécia Antiga. Antes disso, o pensamento, a
existência humana e os problemas do mundo eram explicados de
maneira mítica.
 Ou seja, as explicações estavam baseadas na religião, na
mitologia, na história dos deuses e, até mesmo, nos fenômenos
da natureza.
 Assim, com o surgimento da polis grega, os filósofos, que na
época eram considerados enviados dos deuses, começaram a
investigar e sistematizar o pensamento humano.
 Com isso, surgem diversos questionamentos, que até esse
momento não possuíam tal explicação racional. O pensamento
mítico foi dando lugar ao pensamento racional e crítico e daí
surgiu a filosofia.
SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO.
 Sociologia da Educação é como é nomeada a disciplina
que dedica-se a estudar os processos sociais de ensino e
aprendizagem, abrangendo os aspectos também
organizacionais e institucionais que permeiam o
desenvolvimento da educação, bem como as relações
sociais que compreendem os indivíduos inseridos neste
meio e nestes ...
FUNDAMENTOS FILOSOFICOS DA EDUCAÇÃO
PROF. DR. POTIGUARA ACACIO PEREIRA
 Introdução
 “A filosofia é o lugar critico da razão” filosofar é pensar
criticamente sobre os problemas, as teorias e os
argumentos da filosofia.
 Para desenvolver esta habilidade é preciso ter
instrumentos críticos e informação adequada. O trabalho
aqui apresentado tem por objetivo apresentar reflexões
sobre os fundamentos filosóficos e como eles permeiam
a educação brasileira desde o seu conceito até mesmo
sua aplicação em nosso cotidiano escolar.
 A importância da Filosofia na compreensão da
sociedade e do mundo em que se vive e as
dificuldades de implementação desta disciplina no
currículo escolar. 
 Este artigo procura mostrar que a natureza da filosofia
levanta dificuldades ao modo como esta disciplina é
geralmente lecionada no Brasil. Argumenta-se que algumas
das estratégias de ensino da disciplina resultam de uma
incapacidade para assumir a natureza aberta e especulativa
da filosofia, e explica-se como se pode ensinar filosofia de
um modo que faça jus à sua natureza aberta. É importante
compreender o que significa dizer que a maioria dos
problemas centrais da filosofia continua em aberto. Esta
afirmação não significa três coisas: Em primeiro lugar, não
significa que não há resultados; claro que há — as
diferentes ideias defendidas pelos diferentes filósofos são
resultados da filosofia. Só que não são resultados
 substanciais consensuais, ou seja, resultados substanciais que a
generalidade dos filósofos aceite. Em segundo lugar, não
significa que não há alguns resultados consensuais em
filosofia. Também os há, mas estes não são substanciais, no
sentido em que consistem, sobretudo em resultados
 negativos ou transversais. Os resultados negativos são a
descoberta de que um determinado argumento ou teoria não
funciona, como é o caso do argumento da causa primeira, ou a
teoria verificacionista do significado. Em terceiro lugar,
defender que a filosofia é fundamentalmente uma disciplina
em aberto não é necessariamente o prelúdio de um elogio ao
permanente “questionamento” sem rumo, ao amor pelo
questionamento em si, desprezando resultados como os das
ciências.
 O problema do ensino da filosofia, poderá parecer que afirmar
que a filosofia é uma disciplina em aberto, sem resultados
substanciais consensuais, é uma forma de apoucar a disciplina,
de denegri-la ou subalternizar. Em qualquer caso, é importante
declarar desde já que o caráter aberto da filosofia em nada
diminui o seu valor cognitivo ou social, a sua seriedade
acadêmica ou escolar, ou a sua importância existencial. Em
qualquer caso, as instituições de ensino — tanto universitário
como pré-universitário — estão, sobretudo preparadas para
ensinar aos estudantes os resultados consensuais substanciais
das diferentes disciplinas das humanidades, das ciências da
natureza ou da matemática. As instituições de ensino procuram
apresentar aos estudantes tais resultados de modo a que este
possa compreendê-los e passe a dominá-los com proficiência.
 Ao estudante compete unicamente compreender os resultados fundamentais da
sua disciplina, e eventualmente saber aplicá-los no desempenho de uma profissão
associada.
 Os problemas da filosofia esclarecida brevemente a natureza da filosofia,
vejamos agora brevemente os seus elementos constituintes. A filosofia ocupa-se
de problemas que se caracterizam, entre outras coisas, por não serem susceptíveis
de serem estudados recorrendo a metodologias empíricas nem formais. Em
termos mais positivos, os problemas da filosofia caracterizam-se por terem um
caráter iminentemente conceptual. Isto não deve ser interpretado, contudo, como
significando que a filosofia se ocupa de conceitos, e não de realidades
extraconceptuais; ou seja, que a filosofia se ocupa da nossa concepção da
realidade e não da própria realidade. Assim, os problemas da filosofia têm um
caráter fortemente conceptual no sentido em que não parecem susceptíveis de
qualquer tipo de abordagem empírica ou formal. Isto é verdade em geral, mas
poderá haver algumas exceções, que acontecem, sobretudo quando a filosofia lida
com áreas nascentes da ciência, ou que estão prestes a tornar-se ciência. São áreas
de saudável intercepção transdisciplinar, que ocorrem quando as ciências lidam
com
 aspectos fundacionais da realidade, ou tão gerais que têm
aspectos filosóficos. Para tentar resolver os problemas da
filosofia os filósofos apresentam teorias — aquilo  a que
por vezes se chama também teses, ou perspectivas, ou
até filosofias. As perspectivas dos filósofos são respostas
a problemas filosóficos; os problemas podem ser reais.
 Ou ilusórios, e as teorias podem ser mais ou menos
plausíveis. Mas as suas perspectivas não são como
ficções literárias; são tentativas de resolver problemas
que os seus proponentes viam como reais e importantes.
Tanto podemos usar o termo “teoria”, como o termo
“perspectiva”, ou “tese”, ou qualquer outro: importa é
saber que estamos a falar das ideias que os filósofos
defendem, distinguindo isso dos problemas que formulam
e dos argumentos que usam. Independentemente do que
lhes chamarmos, o importante é não usar um termo que
dê logo à partida a ideia falsa de que estudar filosofia é
apenas uma questão de apreciar e aplaudir as ideias dos
filósofos, mas não de discuti-las
 Nos dias de hoje existem varias escolas nesse Brasil sem teto,
sem cadeiras e mesas suficientes e professores tentando
improvisar salas de aula nos fundos de uma casa. Alunos que
ficam se  recreação devido o espaço e devido aos muros
quebrados e existindo um banheiro para ser dividido por todos.
Em algumas regiões faltam cadeiras e em outras sobram
computadores guardados, em Teresina uma escola falta teto e
são mais de 700 alunos prejudicados, porque estão sem a
cobertura ficando expostos ao sol e a chuva.
 Achei um absurdo a escola começar as aulas com obras
ocorrendo dentro da área interna com alunos correndo perigo
devido a obras. Pois o estado tem que garantir padrões
mínimos de qualidade de ensino, isso inclui prédio adequado,
boas instalações e professores preparados.
 À medida que uma população sabe que uma determinada escola não esta
funcionando adequadamente ela tem que denunciar, tem que procurar os
responsáveis na secretaria estadual, municipal ou promotoria da infância e da
juventude. Mas hoje esta surgindo uma nova era a sala de aula do futuro que já é
usada em algumas instituições de ensino do País.                                               
 A nossa sala do futuro ela é, ao mesmo tempo, sala de aula, biblioteca,
laboratório de ciência, sala de artes e laboratório de informática. Tem internet,
wi-fi e computadores, iluminação controlada, uma copia de um esqueleto e um
torso humano, uma placa solar, uma pilha caseira, armário e um microscópio.
Também tem um quadro digital touch screen e varia mesas que acomodam três
pessoas. Todas estas características formam a sala de aula inteligente e os alunos
se tornam autores de seu próprio aprendizado. Esses saberes não são suficientes
para educar o aluno contemporâneo. Para um ensino completo, que transcende
decorar formulas e teoremas, seja necessário alem desses processos, o uso de
mídias ( áudio, tv e vídeo ), vivencia ( em excursões e exposições ),
demonstração ao vivo. Para o aluno aprender, segundo essa concepção, é preciso
que ele experimente.
 Indústria cultural
 A INDÚSTRIA CULTURAL vem interferindo na realidade da nossa
educação a cada dia que se passa sem nos darmos conta, e sem que nos
percebamos de seus perigos e influências. Um dos instrumentos usados
pela INDÚSTRIA CULTURAL, de fácil acesso á população é a
televisão. Ela chega á escola através de programas governamentais,
através de informações veiculadas por professores, alunos, diretores e
funcionários. Também pode se dizer que é fundamental que a escola abra
um canal pelo qual as possam se manifestar, verbalizar, elaborar porque
veem televisão porque gostam de ver ou porque as atrai. A Indústria
cultural também invade a escola através de material pedagógico como
exemplo disso, podemos citar o que acontece nas escolas particulares,
onde se adota o uso obrigatório de agendas escolares com personagens
em destaque do momento, não se procura despertar o aluno para a
função em si da agenda, mas sim para o consumismo desenfreado de
mercadorias capazes de promover a identificação e adequação social.
 Um outro aspecto na escola a ser considerado são os pacotes
de programas curriculares destinados aos professores,
definindo seus conteúdos, estratégias e recursos a serem
usados, deixando pouca ou nenhuma liberdade de trabalho
para o profissional, colhendo sua criatividade e
desempenho.Em decorrência disso, perdas são inevitáveis: o
aluno deixa de ser beneficiado por aquilo que o professor
poderia oferecer, além do sugerido, e o professor acaba se
tornando acrítico, desempenhando seu trabalho simplesmente 
para cumprir obrigações. O problema é que nos acomodamos
em receber ordens sem questioná-las ou saber o porquê. Não
fazemos o uso da filosofia da educação, pois ela nos indica
que devemos dialogar com aquilo que lemos e fazemos,
levando-nos a refletir e analisar o nosso comportamento.
  Pierre Bourdieu
 Pierre Bourdieu desenvolveu ao longo de sua vida varias
atividades importantes que algumas delas foram à
formação do pensamento sociológico do século XX, e
associou-se ao centro de sociologia Europeia, propondo
uma Sociologia da Sociologia, e foi consagrado Doutor
das universidades de Berlim e como outros.
 Bourdieu permitindo ter seu pensamento rotulado adota
como nomenclatura o construtivismo estruturalismo
construtivista. Esta postura no mundo social são
estruturas objetivas que podem dirigir, ou melhor, coagir
a ação e a representação dos indivíduos.
 Ele tenta fugir da dicotomia que esta dentro das ciências humanas, que
rejeita tanto trabalhar no âmbito do fisicalismo. A verdade é que na maneira
como ele nos apresenta imediatamente importantes questões na obra e
incorpora a estrutura social e propõe a superar tanto o objetivismo e
estruturalista.
 Após se tornas um filosofo fracassado e ressentido, Pierre conseguiu seu
espaço na academia e inaugurou uma nova corrente da linha sociológica
francesa, ele foi uma das principais atrações da academia do sec. XX.
Responsável por um enorme desmatamento no sul da França, hoje grande
parte de suas obras encontram-se as moscas em sebos do mundo todo.
 Pierre Bourdieu, era de uma família caipira do norte da França, nasceu no
dia 01 de agosto de 1930. Após anos no subemprego, e com sua sexualidade
indefinida, Bourdieu tenta, em 1951, fazer um curso para parecer um
intelectual motivo o levaram a cursar filosofia. Apesar de graduado em
filosofia, convenceu a sociedade da sua época, de sua real importância como
acadêmico, e para justificar sua existência dão a ele a cadeira de professor de
sociologia numa escola.
 De volta a França ele apresenta sua tese a um grupo de
sociólogos, apesar de investir duro neste
empreendimento, anos mais tarde este obviamente se
mostraria sem muito sucesso. Após a publicação do livro
Bourdieu faz inúmeros projetos visando receber uma
generosa verba da universidade de Paris, mais para
felicidade dos contribuintes franceses, seus artigos
professores da faculdade de filosofia vetaram seu pedido.
Alegaram que as ciências sociais não eram ciência e por
isso não merecia receber uma verba tão grande
 Isso o magoou profundamente gerando mais tarde na
publicação, em 1997 Meditações Pascalianas. Que o
campo da filosofia levou os departamentos de sociologia
da França a uma crise de investimento.
 Sendo assim, desde 1970 o contribuinte Francês foi
fortemente lesado pelas pesquisas megalomaníacas e
sem sentido deste sociólogo. Mais saíram dois livros
REGRAS DA ARTE e AMOR PELA ARTE, o primeiro
é uma tentativa frustrada, mais tarde ele escreveu o
AMOR PELA ARTE, criando para disfarçar o
investimento em tamanha fraude.
 A distinção, pesquisa duas vezes mais trabalhosa e cara,
foi o cartão postal de Bourdieu. Ele se vangloriou em
provar que dado certas condições sociais e quis mostrar
que um faxineiro de Paris consumia musica popular, mas
não comprava ferraria. Já grandes industriais preferiam
ouvir musica ao vivo ao invés de comprar discos. As
diferenças no consumo entre ricos e pobres se davam
necessariamente pela socialização.
 Entre a dec. De 80 e 90 Bourdieu se situava entre os 5 top
da sociedade francesa. E cada vez menos investimento
em suas estúpidas pesquisas. Bourdieu contraiu entre
outras coisas um câncer doença esta que o levou a morte
em 23 de janeiro de 2002.
 Conclusão
  

 Conclui-se então, a partir do estudo realizado que desde a sua criação, o papel
fundamental e base da filosofia é o de tornar o ser humano um ser inconformado com
o
 que lhe é posto, um ser crítico que, a partir da liberdade que possui, (pois todo homem
é
 livre, basta que desperte isso dentro de si), construa e seu próprio pensamento e suas

 próprias conclusões sobre o meio e a realidade a qual vive.E assim, com base no que
foi pesquisado até então, percebemos com clareza a tamanha importância que a
filosofia possui para com a educação, sendo que esta, como principal responsável pela
transformação da sociedade necessita formar cidadãos críticos e construtivos, o que na
certeza, é ressaltado pela filosofia, pois um ser não filósofo também pode se
considerar um ser não social. Porque um indivíduo que não faz filosofia,
consequentemente não faz sociedade. Então, cabe a escola desde cedo influenciar na
vida do ser humano, tentando o despertar do sono padronizado que lhe é imposto, para
assim, acordar, construir e fazer parte de uma sociedade livre para pensar e agir.
FILOSOFIA, 3º Ano do Ensino Médio
Ética Profissional e social

MORAL – ÉTICA

ETIMOLOGICAMENTE

LATIM: MORIS GREGO: ETHOS

COSTUMES COSTUMES

NORMAS OU REGRAS DISCIPLINA FILOSÓFICA

CONDUTA HUMANA FUNDAMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO

CONSCIÊNCIA MORAL
FILOSOFIA, 3º Ano do Ensino Médio
Ética Profissional e social

CONSCIÊNCIA MORAL

CAPACIDADE PECULIAR DO HOMEM DE DISCERNIR O JUSTO E O


INJUSTO, O CERTO E O ERRADO, O BEM E O MAL.

ÉTICA = DISCIPLINA FILOSÓFICA = FILOSOFIA MORAL

NAS IDEIAS DO BEM E DA VIRTUDE

• SÓCRATES: O PRIMEIRO A DISCUTIR SOBRE ÉTICA NO MEIO FILOSÓFICO.


FILOSOFIA, 3º Ano do Ensino Médio
Ética Profissional e social

A BUSCA DO BEM E DA VIRTUDE

•ARISTÓTELES: TODA A ATIVIDADE HUMANA TENDE A UM BEM – BEM


SUPREMO – EXERCÍCIO PERFEITO DA FUNÇÃO PRÓPRIA DO HOMEM: A
RAZÃO; É CAPAZ DE ESCOLHER O MELHOR PARA SI E PARA OS OUTROS;
•EPICURO: A FELICIDADE CONSISTE NA AUSÊNCIA DE PREOCUPAÇÕES E
NO PRAZER;
•ESTOICOS: A FELICIDADE DO HOMEM DEPENDE DA SUA RESIGNAÇÃO E
ACEITAÇÃO EM RELAÇÃO AO SEU DESTINO.

O AMOR COMO BEM MAIOR: MORAL CRISTÃ – Condutas: Moral, Imoral, Amoral
FILOSOFIA, 3º Ano do Ensino Médio
Ética Profissional e social

VALORES – TODOS DEVEM ADOTAR (KANT) - IMPERATIVO CATEGÓRICO


– ORDEM INCONDICIONAL

•“Age de tal modo que a tua ação possa servir de regra


universal.”

•“Age sempre de forma a tratar a humanidade, na tua pessoa


como na dos outros, como um fim e nunca como um meio.”

O BEM E O MAL – FELICIDADE – VIRTUDE

VIDA: MAIOR VALOR – NIETZSCHE – VONTADE DE PODER


FILOSOFIA, 3º Ano do Ensino Médio
Ética Profissional e social

Ética Profissional e Social

No século XXI, o sucesso profissional requererá destreza


para lidar com a ambiguidade, gerenciar tarefas múltiplas ao
mesmo tempo e construir redes de suporte tanto no trabalho
como na comunidade.
FILOSOFIA, 3º Ano do Ensino Médio
Ética Profissional e social

Imagem: Lucas / Public Domain


FILOSOFIA, 3º Ano do Ensino Médio
Ética Profissional e social

Profissionais capazes de gerar conhecimento e


aplicá-lo dentro da realidade corporativa e nas
múltiplas relações com outros atores sociais;

pessoas que conheçam e respeitem a cultura do


outro e encontrem seu caminho dentro da própria
cultura;
FILOSOFIA, 3º Ano do Ensino Médio
Ética Profissional e social

pessoas ágeis, que consigam circular de uma


área para outra;

 pessoas dinâmicas, detentoras de


capacidade de síntese e visão holística;

pessoas que dediquem algumas horas de seu


tempo a um trabalho voluntário, pois demonstram
a futuros empregadores que têm iniciativa, além de
desenvolver habilidades de oratória e atenção e
melhorar sua autoestima;
FILOSOFIA, 3º Ano do Ensino Médio
Ética Profissional e social

pessoas motivadas, que gostam do que fazem,


chamadas de “work-lovers” pela Revista Você S.A*.
Pessoas cuja atuação seja ética: “O jogo é duro, mas
deve ser disputado na bola, não na canela.”;

o profissional do século XXI precisa estar


preparado para mudanças, ser reflexivo, criativo,
ousado;

a formação profissional deve ser abrangente e


continuada, desenvolvendo conhecimentos,
habilidades e atitudes.

http://www.vocecommaistempo.com.br/Interrupcoes/Worklover-X-Workaholic_320
FILOSOFIA, 3º Ano do Ensino Médio
Ética Profissional e social

“Os profissionais não resistem à


mudança, resistem a serem mudados.”

Imagem: Kysoh / GNU Free Documentation License


FILOSOFIA, 3º Ano do Ensino Médio
Ética Profissional e social

Resiliência

“A capacidade de um
material voltar ao seu
estado normal depois de
FÍSICA ter sofrido uma
pressão.”

“A capacidade de
um
indivíduo em
CIÊNCIAS sobrepor-se e
HUMANAS construir-se
positivamente
frente
às adversidades.”

Imagens: (a) Roger McLassus / GNU Free Documentation License (b) GNOME icon artists / GNU General Public License
FILOSOFIA, 3º Ano do Ensino Médio
Ética Profissional e social

“[...] Há homens que aprenderam a conhecer; são os


homens bem informados, os instruídos.

Há homens que aprenderam a fazer; são os hábeis, os


pragmáticos.

Há homens que aprenderam a conviver; são os


incentivadores, os generosos.

Mas, os homens só aprenderão a ser homens se forem


instruídos, pragmáticos e generosos. Para isso, têm de
assumir a condição de aprendizes eternos [...]”

Jacques Delors*

http://www.senai.br/repertorio/mercado/trans/danielpisa.pdf
FILOSOFIA, 3º Ano do Ensino Médio
Ética Profissional e social

Ética Profissional é compromisso social:

• a Ética é o estudo geral do que é bom ou mau, correto


ou incorreto, justo ou injusto, adequado ou inadequado.
Um dos objetivos da Ética é a busca de justificativas
para as regras propostas pela Moral e pelo Direito;

• ela é diferente de ambos - Moral e Direito -, pois não


estabelece regras. Essa reflexão sobre a ação humana
é que caracteriza a Ética.
FILOSOFIA, 3º Ano do Ensino Médio
Ética Profissional e social

Ética Profissional: quando se inicia essa reflexão?


• Essa reflexão sobre as ações realizadas no exercício de
uma profissão deve iniciar-se bem antes da prática
profissional;

• a fase da escolha profissional, ainda durante a


adolescência muitas vezes, já deve ser permeada por
esta reflexão. A escolha por uma profissão é optativa,
mas, ao escolhê-la, o conjunto de deveres profissionais
passa a ser obrigatório;

• geralmente, quando você é jovem, escolhe sua carreira


sem conhecer o conjunto de deveres que está prestes ao
assumir tornando-se parte daquela categoria que
escolheu.
FILOSOFIA, 3º Ano do Ensino Médio
Ética Profissional e social

O que é Ética Profissional?

Ética profissional é o conjunto de normas morais


pelas quais um indivíduo deve orientar seu
comportamento profissional. A Ética é importante em
todas as profissões e para todo ser humano, para
que todos possam viver bem em sociedade.
FILOSOFIA, 3º Ano do Ensino Médio
Ética Profissional e social

Todos os códigos de ética profissional trazem em seu


texto a maioria dos seguintes princípios: honestidade no
trabalho, lealdade na empresa, alto nível de rendimento,
respeito à dignidade humana, segredo profissional,
observação das normas administrativas da empresa e
muitos outros.
FILOSOFIA, 3º Ano do Ensino Médio
Ética Profissional e social

Imagem: perfectska04 / GNU General Public License


FILOSOFIA, 3º Ano do Ensino Médio
Ética Profissional e social

A ação para difundir os valores, a formação


espiritual e social das consciências, a difusão de
uma mentalidade que favoreça a afirmação da
moralidade pública em todos os níveis contribuem
para gerar "homens novos" segundo o Evangelho,
homens socialmente preparados e inseridos
profundamente no contexto social atual. 
FILOSOFIA, 3º Ano do Ensino Médio
Ética Profissional e social

Hoje, a exigência ética fundamental é de que seja


recuperada a possibilidade de se reconstruírem
relacionamentos de comunhão entre as pessoas e entre
as comunidades, em todos os níveis: familiar, social,
econômico, político etc. Aqui se encontra o antídoto para o
mal moral, porque a comunhão entre as pessoas coloca-
-as na condição de crescerem com responsabilidade
diante de si mesmas e dos outros e de se doarem,
realizando-se num contexto comunitário que favorece a
atuação das exigências da solidariedade social.
FILOSOFIA, 3º Ano do Ensino Médio
Ética Profissional e social

A seguir, o depoimento de Cláudio, ex-presidiário, hoje voluntário, que


esteve presente nesse encontro:

"- Há muitas boas intenções nas leis, mas muitas vezes elas ficam só na
teoria. Na realidade, só é possível pô-las em prática nos institutos onde
os educadores, os diretores, o pessoal, os carcereiros, todos colocam no
centro de tudo o ser humano, a dignidade da pessoa. Onde isso não
acontece, as coisas caminham de modo burocrático, ninguém assume
responsabilidades bem definidas e os presos vivem de modo humilhante
e sem perspectiva de futuro.

Diante dessas pessoas é importante não julgar, nem ter soluções prontas
para seus casos. É preciso amá-las como são, sem impor objetivos do
tipo 'vamos reinseri-las na sociedade'. Se nós amarmos, sem julgar, sem
forçar as coisas, as situações vão encontrar no amor uma solução.”
FILOSOFIA, 3º Ano do Ensino Médio
Ética Profissional e social

REFERÊNCIAS:

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando:


Introdução à Filosofia. 4ª edição. São Paulo: Editora Moderna, 2009.

CHAUI, Marilena. Filosofia. 1ª Edição. São Paulo: Editora Ática, 2000.

CORDI, Cassiano e SANTOS, Antonio Raimundo dos (e outros). Para filosofar.


4ª edição. São Paulo: Editora Scipione, 2001.

Glock, RS, Goldim JR. Ética profissional é compromisso social. Mundo Jovem
(PUCRS, Porto Alegre) 2003;XLI(335):2-3, .

http://www.significados.com.br/etica -profissional

PC N - Ensino Médio: Ciências Humanas e suas Tecnologias. Secretaria de


Educação Média e tecnologia - Brasília: MEC. 1997.

SOUZA, Sonia Maria Ribeiro. Um outro olhar. São Paulo: FTD, 1995.

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