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Rede cegonha e

Fique sabendo!
Grupo: Romerito Coutinho, Julia Piassi,
Jennifer Marchiori, Karolyne Medeiros, Gisely
Rocha, Ingrid Silva, Mariana Porto e Luiza
Campos.

9° Período (Enfermagem)
A principal visão:
• A Rede Cegonha, lançada em 2011, assegurar à mulher o direito ao planejamento reprodutivo e à atenção
humanizada seja do parto ao puerpério;
• Garantindo direito ao nascimento seguro e ao crescimento e desenvolvimento saudáveis das crianças,
qualidade de vida e bem-estar durante a gestação, parto, e pós-parto;
• Gera segurança e acessibilidade e desenvolvimento da criança até os dois primeiros anos;
• Além de possuir a finalidade de reduzir a mortalidade materna e infantil, e garantir os direitos sexuais e
reprodutivos de mulheres e de homens.
Rede cegonha e o parceiro

• Importância da lei federal nº11.108/05;


• Incentiva o envolvimento do
pai/parceiro;
• Promove a saúde, e previne agravos;
• Foco na saúde paterna e prevenção;
• Garante o conhecimento dos direitos
da gestante.
Como integrar o homem?
• Os homens deveriam passar a procurar mais vezes os serviços de saúde, e com essa atitude minimizaria doenças e agravos que podem ser
evitados;

• As unidades de saúde devem sempre estar preparada para receber o homem/pai/parceiro, de forma que eles se sintam a vontade de estarem
ali;

• A Unidade de Saúde Parceira do Pai, do Rio de Janeiro, elencou algumas recomendações importantes a serem seguidas, que poderiam ser
seguidas nos demais municípios:
1. Preparar a equipe de saúde;
2. Incluir os pais/parceiros nas rotinas dos serviços;
3. Incluir os pais/parceiros no pré-natal, parto e pós-parto;
4. Incluir os pais/parceiros nas enfermarias;
5. Promover atividades educativas com os homens;
6. Acolher e cuidar dos homens;
7. Preparar o ambiente;
8. Dar visibilidade ao tema do cuidado paterno;
9. Criar horários alternativos;
10. Fortalecer a rede de apoio social.
Acolhimento do pai/parceiro

• No momento em que a mulher e/ou pai/parceiro procura o serviço de saúde com a suspeita de uma
gravidez, devem ser seguidas as orientações contidas no “Teste rápido de gravidez na Atenção Básica:
guia técnico”;

• O teste rápido de gravidez, é para mulheres em idade fértil que apresentem atraso menstrual, sendo, em
sua maioria, igual ou superior a sete dias. Deve ser facilitado o acesso ao TRG, com respeito e atenção
especifica às adolescentes, devido às singularidades da faixa etária.
Orientação Pós-Teste:

• A orientação pós-teste deve ser ofertada no momento da entrega do insumo (TRG). O profissional da
equipe de AB deverá colocar-se disponível para continuar o diálogo conforme o resultado e buscar a
abordagem apropriada, de acordo com cada situação. A equipe de Atenção Psicossocial deve ser
acionada sempre que identificada a necessidade. Lembrar que o acolhimento é extensivo à parceria
sexual, que deve ter sua participação fortalecida no processo de acompanhamento do caso.
 Importante saber que, nesse momento, deve ser realizado um acolhimento humanizado. Caso o
parceiro não possa estar presente, deve ser explicado para sua parceira a importância do
envolvimento deste.
O atendimento:
• Durante o atendimento é importante que o profissional resgate o histórico deste usuário em relação a paternidade, conhecendo suas
experiências e vivências pregressas, tal como suas expectativas e desempenho deste importante papel afetivo e social;
• São nas consultas que será oportunizado a captação das facilidades e as dificuldades encontradas no parceiro, através de um dialogo
conduzido de maneira sensível, oportunizando junto com o homem, a construção de possíveis estratégias de enfrentamento ao longo
das consultas;
• O acolhimento durante a consulta não é um momento fixo ou uma etapa, mas uma postura ética, política e, sobretudo empática, que
pode ocorrer em boa parte dos momentos de interação entre usuários e profissionais de saúde;
• Quanto maior o vínculo estabelecido, mais trocas verdadeiras se potencializam entre o pai/parceiro e os profissionais, permitindo um
acesso respeitoso à informações mais íntimas destes homens;
• O primeiro contato deve ser aproveitado para incorporar o homem nas ações voltadas para o cuidado integral à saúde, independente
do resultado dos exames de gravidez, ofertando já na primeira consulta, os testes rápidos de sífilis e HIV, como aconselhamento;
• Na consulta de retorno, o teste de gravidez apresentando resultado positivo, deve-se iniciar a rotina de pré-natal, parto e puerpério do
parceiro.
Fique sabendo e repasse a
informação para o parceiro!

• É direito do parceiro a oferta de apoio voltado para as seguintes áreas:


Tratamento para sífilis, AIDS/HIV, hepatites, tétano acidental, campanhas de vacinação, visitas dos ACS,
consulta odontológica, os benefícios da presença do parceiro/pai no parto, além de ter seu próprio
registro e acompanhamento na caderneta da gestante.
• É importante frisar sobre a utilização do CID (Z76.8 ou CIAP (A29) para justificar ausências do homem no
trabalho, dessa forma a falta do homem fica justificável, permitindo assim a participação do mesmo.
Paternidade ativa!

• Constituição Federal/88 em seu artigo 7º, 19 e art.10, §1º;


• Ampliação da lei;
• Vantagens.
Leis e direitos:
• Criação da A nº 13.257/2016 destaca no inciso II, parágrafo 1º, artigo 38, (direito ao beneficio da licença
Paternidade);
• A CNSH orienta que os profissionais de saúde estimulem a realização do Pré-Natal do Parceiro (criando
vinculo entre o casal e a criança);
• Valorização da figura paterna;
• Comprovação de presença que garante o direito da licença.

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