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Catálise Heterogênea
1
2
2.1. INTRODUÇÃO
Catálise é a ciência que estuda o desenvolvimento, a caracterização
e a aplicação dos catalisadores.
Catálise é o fenomeno em que uma quantidade relativamente pequena
de um material estranho à estequiometria, o catalisador, aumenta a
velocidade de uma reacção química sem ser consumido no processo
3
O número de processos químicos que utilizam catalisadores
aumenta constantemente. Isto traz uma série de benefícios
para a empresa produtora, pois torna possível:
uma aceleração da produção,
uma fabricação mais limpa e barata,
os processos podem ser operados em temperaturas e pressões
menores, pois sem o catalisador, muitas reações ocorrem bem
lentamente em temperatura e pressão ambientes.
Adicionalmente:
O catalisador pode diminuir a produção de produtos secundários da
reacção que não são o produto requerido (benefício para o meio
ambiente, pois diminui a quantidade de rejeitos).
Porém, um aspecto negativo (mas, que ainda assim compensa) é o
elevado custo de alguns desses catalisadores.
4
A capacidade de um catalisador aumentar a velocidade de uma
reacção, implica a formação de intermediários químicos, com
menor energia de activação e grande facilidade de decomposição
nos produtos desejados e no catalisador, ou seja, uma rota de
reacção distinta é criada, mas o produto final é o mesmo que na
reacção não catalisada.
Imagens de catalisadores
5
Menor energia de activação da reacção
Maior a velocidade da reacção
Exemplo:
Hidrogenação do eteno (M. Boudart, Ind. Chim. Belg.,
23 (1958), 383)
C2H4 + H2 = C2H4•H2
C2H4•H2 = C2H6
com uma velocidade rhomogenea = 1027 e -85 500/RT 8
Na forma heterogênea, a reacção sobre o catalisador CuO-MgO procede via
um número de reacções na supefície do catalisador
C2H4 +* = C2H4*
H2 + 2* = 2 H*
C2H4* + H* = C2H5* + *
C2H5* + H* = C2H6* + *
C2H6* = C2 H6 + *
10
Mecanismo da reacção
de hidrogenação do
eteno (catálise
heterogênea)
13
Uma vez que a constante de equilíbrio não é afectada pelo
caminho através do qual o equilíbrio foi o alcançado:
K gasphase K catalytic
k k f,cat
com K gasphase f e K catalytic
kr k r, cat
Portanto, k f k f,cat
k r k r,cat
14
Exemplo:
15
Tipos de Catálise
Catálise homogênea - Catalisador e reagentes coexistem
numa única fase (geralmente líquida).
Exemplos de catalisadores: Ácidos e bases inorgânicos, Enzimas .
Catalisadores homogêneos são menos frequentemente aplicados na
indústria, pois no fim da reacção eles devem ser separados dos produtos,
processo que pode ser muito oneroso.
16
Exemplos de processos industriais que usam catálise homogênea
Processo de
Catalisador Equação
Manufactura
Etano-1,2-diol a partir de
Ácido sulfúrico
epoxietano
2,2,4-Trimethylpentane
Fluoreto de
(iso-octane) from 2-
hidrogénio
methylpropene
17
Tipos de Catálise (concl.)
Autocatálise
Um dos produtos da reacção actua como catalisador. No
início, a reacção é lenta e, à medida que o catalisador
(produto) vai se formando, sua velocidade vai aumentando.
Por exemplo, a reacção a seguir, à temperatura ambiente é lenta, mas à
medida que produz o íão manganês (Mn2+), ela vai ficando cada vez mais
rápida.
2 MnO-4 + 5 (COO)22- + 16 H+ → 10 CO2 + 2 Mn2+ + 8 H2O
catalisador
Outro exemplo é a reacção entre o cobre e o ácido nítrico:
3 Cu(s) + 8 HNO3(aq) → 3 Cu(NO3)2(aq) + 2 NO(g) + 4 H2O(l)
catalisador
Neste caso, o catalisador é o óxido de nitrogênio, que à medida que é formado
vai aumentando progressivamente a velocidade da reacção
18
Desenvolvimento de Processos
Catalíticos
19
Alguns processos catalíticos importantes
21
Alguns processos catalíticos importantes (cont.)
22
Alguns processos catalíticos importantes (concl.)
* Homogeneous catalysts
23
Principais tipos de catalisadores heterogeneos
Catalisadores Reaccoes Aplicacao Industrial
Metais Fe, Ni, Pd, Pt, Hidrogenacoes, Sintese do amoniaco,
Ag, Cu, Co, Rh, Desidrogenacoes, Hidrogenacao Quimica Fina,
Ru, Ir Hidrogenolises, Oxidacoes eelectivas, Eliminacao
Oxidacoes de NOx
Oxidos ZnO, Cr2O3, Desidrogenacoes, Sintese de metanol, Producao de
CuO, V2O5, Hidrogenolises, olefinas, Eliminacao de NOx-SOx
Oxidacoes,
BiO3 Ciclizacoes
Acidos Alumina Isomerizacoes, Isomerizacoes de parafinas e
modificada, “Cracking”, alquiloaromaticas, “Cracking”
Zeolitos Alquilacoes, catalitico, Producao de eteres
Oligomerizacoes (MTBE)
Sulfuretos Ni2S2, MoS2, Hidrogenacoes, Hidrotratamentos em ferinacao,
WS2 Hidrogenolises “Hidrocracking”
Exemplo de selectividade:
Isopropanol sobre catalisador ácido (a 200°C) produz propeno
Isopropanol sobre catalisador de Cu (a 200°C) produz acetona
25
Os catalisadores podem alterar a
selectividade da reacção
26
Exemplo de aplicação de catalisadores
27
28
• Os automóveis usam gasolina, gasóleo e o
etanol como combustível.
• A combustão completa dos combustíveis
gera CO2 e H2O.
• Infelizmente, a combustão incompleta e as
impurezas presentes no álcool e na gasolina
podem gerar substâncias bastante
poluentes para o meio ambiente.
• No caso da gasolina: CO , HC como o C2H6 e
NOx, principalmente o NO e o NO2.
34
Um catalisador óptimo deve possuir:
Elevada actividade por unidade de volume no reactor.
Elevada selectividade tem relação ao produto desejado nos niveis de
conversão definidos, e mais baixa selectividade possivel em relação
aos sub-produtos que se tornam residuos.
Tempo de vida suficientemente longo com respeito a desactivação.
Possibilidade de regeneração, particularmente quando a desactivação
for rapida.
Preparação reproductivel.
Suficiente estabilidade termica contra a sinterização, mudança
estrutural ou volatilização dentro do ambiente reacional (ex. quando o
vapor é um sub-produto da reacção).
Elevada resistencia mecanica com respeito a quebra (ex. Devido o
peso do catalisador do leito ou durante o processo de moldagem).
Elevada resistencia ao atrito (resistencia ao desgaste mecanico). 35
Propriedades
contraditórias
36
Regras básicas da catálise
Regra 1: Os catalisadores não alteram a posição do equilíbrio
termodinâmico
Exemplo: desidrogenacao do propano em fase gasosa
C3H8 C3H6 + H2
37
Regras básicas da catálise
Regra 1: Os catalisadores não alteram a posição do equilíbrio
termodinâmico
Regra 2: Os catalisadores aceleram a reacção através do
estabelecimento de uma via de reacção alternativa
Homogeneous
C2H4 + H2 C2H4.H2 C2H6
k1
A+s A.s
k2
Heterogeneous
C2H4 + * C2H4*
H2 + 2* 2 H*
C2H4* + H* C2H5* + *
C2H5* + H* C2H6* + *
C2H6* C2H6 + *
38
Regras básicas da catálise
Regra 1: Os catalisadores não alteram a posição do equilíbrio
termodinâmico
Regra 2: Os catalisadores aceleram a reacção através do
estabelecimento de uma via de reacção alternativa
Regra 3: A reacção directa e inversa sao catalizadas na mesma
extensão
Ni/-Al2O3
500K, high p
CO + 3 H2 CH4 + H2O + 167 kJ/mol
Ni/-Al2O3
1300K, low p
39
Regras básicas da catálise
Regra 1: Os catalisadores não alteram a posição do equilíbrio
termodinâmico
Regra 2: Os catalisadores aceleram a reacção através do
estabelecimento de uma via de reacção alternativa
Regra 3: A reacção directa e inversa sao catalizadas na mesma
extensão
Regra 4: Catalysts may alter the selectivity of a reaction
Reaction Catalyst Product
CO-hydrogenation Cu methanol
Rh C2+-oxygenates
Ni, Pt Methane
Fe/Co/Ru long chain hydrocarbons
Hydrogenation crotonaldehyde Pt-Sn crotyl alcohol
Pt, PtAg butanal
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Regras básicas da catálise
Regra 1: Os catalisadores não alteram a posição do equilíbrio
termodinâmico
Regra 2: Os catalisadores aceleram a reacção através do
estabelecimento de uma via de reacção alternativa
Regra 3: A reacção directa e inversa sao catalizadas na mesma
extensão
Regra 4: O catalisador pode alterar a selectividade de uma reacção
41
Regras básicas da catálise
Regra 1: Os catalisadores não alteram a posição do equilíbrio
termodinâmico
Regra 2: Os catalisadores aceleram a reacção através do
estabelecimento de uma via de reacção alternativa
Regra 3: A reacção directa e inversa sao catalizadas na mesma
extensão
Regra 4: O catalisador pode alterar a selectividade de uma reacção
Regra 5: Os catalisadores tomam parte no ciclo catalítico
Regra 6: A catálise acontece num sítio cataliticamente activo
zeolite metal particle on a metal surface
t b
3-fold
(fcc) 3-fold
(hcp)
42
A obtenção destas propriedades e possível atraves
da associação de:
- Substância activa
- Suporte
- Promotor (ou inibidor ou estabilizador)
Funções:
Substância activa – Acção catalisadora
Estabilidade termica
Meso-poros
44
Alumina
-Al2O3 -Al2O3
Density, g/cm3 3.98 3.95-4.1
Mohs Hardness 9 8
Specific heat, J/g/K 0.79 0.80
Thermal conductivity, W/m/K 45 35
Dilatation, K-1 5.5.10-6 45
Silica
SiO2
Density, g/cm3 2.2-2.65
Mohs Hardness 8
Specific heat, J/g/K 0.7
Thermal conductivity, W/m/K 1.3-1.4
Dilatation, K-1 0.2-12.3.10-6
46
Titania
Rutile Anatase
Density, g/cm3 4.22-4.28 3.8-3.9
Mohs Hardness 6-6.5 5-6
Specific heat, J/g/K 3.9-4.2 3.9-4.2
Thermal conductivity, W/m/K 11.7 11.7
Dilatation, K-1 8.10-6
47
Carbon
Amorphous C
Density, g/cm3 <1 – 2.3
Mohs Hardness 0.5-10
Specific heat, J/g/K 0.6-1.5
Thermal conductivity, W/m/K 0.05-0.5
Dilatation, K-1 8.10-6
48
Exemplos: Fe(Al2O3 + K)
Na reacção N2 + 3H2 2NH 3
Fe é a substância activa
Al2O3 é o suporte
K é o promotor
49
50
Métodos de fabrico de catalisadores
Catalisadores mássicos- toda a massa é constituida por
substancias activas.
Precipitação- obtencao de uma fase solida (cristalina ou amorfa) a partir
de uma fase liquida. Duas fases: nucleação + crescimento ou agregação
das particulas.
Transformações hidrotermicas- visam transformar substancias amorfa
em cristalina, por exemplo.
Filtração,
Lavagem
Secagem
Enformagem- dar forma de esferas, pastilhas ou extrudidos ao catalisador
Calcinação- visa gerar porosidade e dar resistencia mecanica ao
calatizador (eliminação de materia volatil aumenta porosidade e area
especifica). Alteração da textura e tamanho, etc.
Activação- tratamento termico a temperaturas elevadas sob gas inerte (N2)
para eliminar volateis nos poros
51
Catalisadores suportados - são os catalizadores de maior
utilização industrial, sendo constituidos por um suporte sobre o
qual se dispersa sobre uma substancia activa.
Secagem
Calcinação
Activação
52
Exemplo: Preparação de catalisador
100Co/10MgO/100SiO2 (w/w)
Procedimento:
1. Preparar soluções de Co(NO3)2, Mg(NO3)2 e NH3
Lavagem do precipitado 55
Exemplo: Preparação de catalisador
100Co/10MgO/100SiO2 (w/w) Conclusão
6. Colocar o ppitado em moldes e secar a 120°C durante
cerca de 12 horas
7. Calcinar em corrente de ar a 300ml(NTP)/min (Aquecer
de 0ºC a 400ºC à taxa de 10ºC/min, manter a 400ºC
por 16 hours e arreferer de 400ºC à temperatura
ambiente à taxa de 10ºC/min). Preparação do
catalisador terminada.
8. Activação em corrente de hidrogenio a 60 ml(NTP)/min
(Aquecer da temperatura ambiente a 100ºC à taxa de
1ºC/min; manter a 100ºC por 4 horas; aquecer de
100ºC à 400ºC à taxa de 1ºC/min; manter à 400ºC por
16 horas; e finalmente, arrefecer de 400ºC à
temperatura da reação à taxa de 5ºC/min)
56
2.3. DETERMINAÇÃO DAS PROPRIEDADES
FÍSICAS DOS CATALISADORES
58
Métodos de determinação da densidade
1. Método de Imersão
i) Pesa-se de uma amostra de catalisador (mS)
ii) Introduz-se a massa de catalisador num liquido (Vp: volume
deslocado)
iii) Elimina-se o liquido sobrenadante mantendo o catalisador
humido
iv) Pesa-se o catalisador humido (com o liquido no seu interior)
mS mS
ρS ρp
VP
m h mS
VP
ρL
mh-mS: Massa do liquido que penetra nos poros da particula do
catalisador
ρL: Densidade do líquido
59
m h mS
Volume livre da particula
ρL
Volume livre m h mS
Vg
Massa ρ L mS
60
2. Método de Hélio-Mercúrio
61
VHe: volume da massa de catalisador
VHg: volume da massa de catalisador + volume dos poros
62
Porosidade
εp: Porosidade da partícula
Volume livre da particula
εp
Volume total da particula
63
Reacções heterogêneas catalisadas ocorrem sobre a superfície
de materiais sólidos. As partículas sólidas sao colocadas no
interior do reactor e os reagentes, numa fase diferente,
atravessam o leito das particulas atraves dos espacos livres. Os
espacos livres num reactor sao definidos como porosidade do
leito (εleito).
m solido
Vlivre Vtotal Vsolido ρ solido ρ leito
ε leito 1 1
Vtotal Vtotal m leito ρ solido
ρ leito
64
Um bom catalisador deverá possuir uma elevada area superficial. A
area superficial de uma particula solida esferica e dada por:
area π d 2particula 6
Area especifica
massa π d 3particula ρ solido d particula
ρ solido
6
66
2.4. CARACTERIZAÇÃO DA CATÁLISE
Modelo gás/solido (mais frequente). É universal. As conclusões
obtidas no estudo deste modelo podem ser aplicadas em
outros casos.
Gás
Superfície sólida
(catalisador)
67
Adsorção Física:
- Exotérmica
- Forças de van der Waals
- Forças relativamente fracas e que diminuem com o
aumento da temperatura
- Calor de adsorção: 1 – 15 kCal/mol
68
Condição fundamental
69
Nomenclatura
P - Pressão parcial do componente i na fase gasosa (atm)
i
'
C i ,s - Concentração por unidade de área (moles/cm2)
C i ,s
C '
i ,s
Sa
Representação esquemática dos locais activos na reacção
A→B
C t C A,s C B,s C v
Etapas na transformação de A B
(Pedaço de catalizador)
u
(um poro)
72
Etapas na transformação de A → B
Dai que: r k P C k C
a ds 1 A v 2 A.s
ou
1
ra ds k 1 PA C v C A.s
KA
k
sen do: K A 1 con st a n t e de equ ilibr io de a dsor ca o
k2
74
Na catálise heterogênea existe alguma preferência pela utilização de
fracções e nao concentrações de locais activos
C A.s
A.s A
Ct
Cv
v
Ct
se A for a u n ica especie a ser a dsor vida :
C A.s C v C t
ou
A v 1
75
E m ger a l pode-se escr ever :
C A.s C B.s C C.s ... C v C t
ou
A B C ... v 1
y i0
Not a : i n est e ca so n a o r epr esen t a a fr a cca o ,
y A0
m a s sim a fr a cca o de loca is a ct ivos ocu pa dos pela especie i
76
2.6. ISOTERMAS DE ADSORÇÃO
Metodologia de estudo
do fenómeno de adsorção
Determinação da variação da
quantidade de gás adsorvido em
função da pressão, mantendo a
temperatura constante
CA f P
Esta curva chama-se ISOTERMA DE ADSORCAO
T const.
77
Adsorção numa única camada
- Isotermas de Langmuir
Irvin Langmuir
Mecanismo
de
Adsorção
Adsorção de mais de uma camada
- Isotermas BET (Brunauer, Emmet e Teller)
Stephen Brunauer,
P.H. Emmet e
Edward Teller. 78
Isotermas de Langmuir
Simplicidade de tratamento
79
Os Quatro Principios das Isoltermas de Langmuir
80
2. A energia de adsorção de um local activo é independente do
local activo adjacente estar ou não ocupado, ou seja, nao
existe perturbação entre moleculas adsorvidas. Moléculas
adsorvidas podem reagir, contudo nao afectam o equilibrio
energetico das moleculas circunvizinhas.
81
Caso Simples das Isotermas de Langmuir
dai: 1
ra ds k 1 PA 1 A k 2 A k 1 P A 1 A A
kA
no equilibrio: ra ds 0
1 1
ou seja: k 1 PA 1 A A k 1 PAC v C A.s 0
kA kA
82
Desta última expressão resulta:
C A.s k A P AC t
PA C t C A.s k C A.s 1 K P
A A A
ou ou
k A PA
PA 1 A A A
kA 1 k APA
83
Das ultimas equacoes, em destaque, resulta a Isoterma de Langmuir
para este caso simples
85
2.7. ADSORÇÃO DE LANGMUIR MULTIPLA
Consideremos uma mistura gasosa (A, B, C, D, E, …), que é
adsorvida, então:
ou
C t C A.s C B.s C C.s ... C v C v C i.s
1 A B C D ... v v i
ra ds i k 1i Pi C v k 2 i C i ou ra ds i k 1i Pi v k 2 i i
De que resulta:
i K i Pi v ou i K i P i 1 i
87
Exemplo: A K A P A v K A P A 1 i
B K B PB v K B PB 1 i
C K C PC v K C PC 1 i
et c...
_________________________ som a n do t odos os t er m os
K P K P 1
E daí pode-se concluirique:
i i v i i i
K A PA K A PA Estas expressões
A
1 K A PA K B PB ... 1 K i Pi (isotermas de adsorcao
multipla) sao de importancia
K B PB K B PB vital para o tratamento
B
1 K A PA TPC: PB ... 1 K i Pi
K BDemonstrar!!! matematico de reaccoes
et c ... heterogeneas
88
2.8. AS ISOTERMAS DE LANGMUIR COM ADSORÇÃO
MÚLTIPLA NO TRATAMENTO DE REACÇÕES CATALÍTICAS
Uma reacção heterogenea G-S é o exemplo mais imediato de uma
mistura gasosa adsorvida, i.e., é o exemplo de Isotermas de Langmuir
com adsorção múltipla
89
Do mesmo modo que em Reactores Químicos I, pode escrever-se a
equação de velocidade sob a forma:
1 dN A
r A sen do S a su per ficie do ca t a liza dor
S dt
ou
ou a in da
90
k1
A+s A.s
k2
91
Derivacao de expressoes de LANGMUIR-HINSHELWOOD ou
HOUGEN-WATSON para os casos 1 e 2
Caso 1. A reaccao controla o processo
Exemplo 1: Reaccao A B
Mecanismo: - A e B adsorvidos
- reaccao de superficie controla
k1
(1) A s A.s
2 k
(2) A.s
k
B.s
k3
(3) B.s B s
k
4
A equacao de velocidade sera:
1
r A r s k A k K A PA v sen do v
1 K A P A K B PB
K A PA
en t a o: r A k
1 K A P A K B PB
92
Exemplo 2: Reaccao A + B C + D
Mecanismo: - A, B, C e D adsorvidos)
k1 - reaccao de superficie controla
(1)
A s A.s
k2
k
(2)
B s 3
B.s
k4
(3) A.s B.s
k
C.s D.s
k5
(4)
C s
C.s
k6
k7
(5)
D s
D.s
k8
K A K B P A PB
en t a o: r A k
1 K A PA K B PB K C PC K D PD
2
93
Deduza a equacao de velocidade para o caso em que a reaccao é
reversivel:
.
.
.
k ' K A K B PA PB k '' K C K D PC PD
r A
1 K A PA K B PB K C PC K D PD
2
94
Exemplo 3: A + B(g) C + D
Mecanismo: - B nao adsorvido
- reaccao de superficie controla
(1) A.s
A s
k1
k 2
(4) D s
D.s
k5
k 6
A equacao de velocidade:
1
r A r s k A PB v k K A PA PB 2v sen do v
1 K A PA K C PC K D PD
K A P A PB
en t a o: r A k
1 K A PA K C PC K D PD
2
95
Caso 2. A adsorcao/desorcao controla o processo
Exemplo 1: Reaccao A + B C + D
Mecanismo: - todos sao adsorvidos
- adsorcao de A controla
k1
(1)
A.s
A s
r a ds A k 1PA v k 2 A
k2
k3
(2)
B.s
B s
r a ds B k 3PB v k 4 B
k4
k'
(3)
A.s B.s C.s D.s r s k 'A B k ''C D
k ''
k5
(4)
C s
C.s
r a ds C k 5 C k 6PC v
k6
k7
(5)
D s
D.s
r a ds D k 7 D k 8 PD v
k8
96
A equacao de velocidade:
r A ra ds A k 1 PA v k 2 A
k '' C D k '' k C k D PC PD
de (3) ext r a i-se A : A v
k B ' '
k k B PB
k '' k C k D PC PD
da i: r A k 1PA k 2 ' v
k k B PB
1
sen do: v
k '' k C k D PC PD
1 k B PB k C PC k D PD
k ' k B PB
k '' k C k D PC PD
k 1 PA k 2
k ' k B PB
en t a o: r A
k '' k C k D PC PD
1 k B PB k C PC k D PD
k ' k B PB
97
Se a reaccao de superficie for irreversivel:
k '' 0 A 0
k 1 PA
Entao: r A
1 k B PB k C PC k D PD
98
Exemplos de cálculo
2.3. Decomposição do Cumeno (in Fogler)
Determinação da Equação de Velocidade,
Mecanismo da Reaccao e Etapa controladora do Processo
1.Adsorção do cumeno?
2.Desorção do benzeno?
3.Reacção de superficie?
CH3CH2OH = CH3CHO + H2
k PEt PAd PH K e
r
1 K Et PEt K Ad PAd
2
k PE t PAd PH K e
r
H H
2
1 K P
Et Et K P
Ad Ad K P
106
2.6. Para a reacção:
CO + Cl2 = COCl2
foi obtida a seguinte expressão de velocidade:
kPCO PCl 2
r
1 K P
2
1 Cl 2 K 2 PCOCl 2
107
2.7. A seguinte reacção de oxidação ocorre sobre um
catalisador sólido:
108
1
k IP
DO 2
r
1
1 K 1
IP K
2 W 1 K 3
DO
2
109
2.8. Problema 10.3 (in Fogler)
110
111
112
113
114
115
116