O documento discute três modelos processuais - dispositivo, inquisitorial e cooperativo - e argumenta que o modelo cooperativo, caracterizado pelo equilíbrio de atuação entre as partes e o órgão jurisdicional, é o mais adequado para uma democracia. Também apresenta as regras de cooperação processual previstas no CPC/15, incluindo deveres de consulta, esclarecimento, prevenção, auxílio, lealdade, proteção e respeito ao autorrregimento da vontade no processo.
O documento discute três modelos processuais - dispositivo, inquisitorial e cooperativo - e argumenta que o modelo cooperativo, caracterizado pelo equilíbrio de atuação entre as partes e o órgão jurisdicional, é o mais adequado para uma democracia. Também apresenta as regras de cooperação processual previstas no CPC/15, incluindo deveres de consulta, esclarecimento, prevenção, auxílio, lealdade, proteção e respeito ao autorrregimento da vontade no processo.
O documento discute três modelos processuais - dispositivo, inquisitorial e cooperativo - e argumenta que o modelo cooperativo, caracterizado pelo equilíbrio de atuação entre as partes e o órgão jurisdicional, é o mais adequado para uma democracia. Também apresenta as regras de cooperação processual previstas no CPC/15, incluindo deveres de consulta, esclarecimento, prevenção, auxílio, lealdade, proteção e respeito ao autorrregimento da vontade no processo.
- Conhecido como Modelo Processual Acusatório ou Adversarial - Caracterizado pela atuação ativa das partes - Juiz se comporta de forma passiva
• MODELO PROCESSUAL INQUISITORIAL
- Conhecido como Modelo Processual Inquisitivo - Caracterizado pelo domínio da atuação do órgão jurisdicional • MODELO PROCESSUAL COOPERATIVO - Caracterizado pelo equilíbrio de atuação entre as partes e o órgão jurisdicional - Somente haverá hierarquia quando da decisão judicial, vide entendimento Daniel Mitidiero¹ (2009, p. 81): “ Esse modelo caracteriza-se pelo redimensionamento do princípio do contraditório, com a inclusão do órgão jurisdicional no rol dos sujeitos do diálogo processual, e não mais como um mero espectador do duelo das partes. O contraditório volta a ser valorizado como instrumento indispensável ao aprimoramento da decisão judicial, e não apenas como uma regra formal que deveria ser observada para que a decisão fosse válida. A condução do processo deixa de ser determinada pela vontade das partes (marca do processo liberal dispositivo). Também não se pode afirmar que há uma condução inquisitorial do processo pelo órgão jurisdicional, em posição assimétrica em relação às partes. Busca-se uma condução cooperativa do processo, sem destaques a algum dos sujeitos processuais. O modelo cooperativo parece ser o mais adequado para uma democracia.”
- Neste sentido, esclarece o doutrinador Fred Didier Júnior² (2011, p. 211):
Os princípios do devido processo legal, da boa-fé processual e do contraditório, juntos, servem de base para o surgimento de outro princípio do processo: o princípio da cooperação. O princípio da cooperação define o modo como o processo civil deve estruturar-se no direito brasileiro.
- Portanto, entende-se que o Princípio da Cooperação encontra-se implícito na
Constituição Federativa do Brasil de 1988. MITIDIERO, Daniel. Colaboração no Processo Civil: Pressupostos sociais, lógicos e éticos. In: Luiz Guilherme Marinoni e José Roberto dos Santos Bedaque (Coordenadores). Coleção Temas Atuais de Direito Processual Civil. V. 14. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2009. DIDIER JR., Fredie. Os Três Modelos de Direito Processual: Inquisitivo, Dispositivo e Cooperativo. Revista de Processo: RePro, v. 36, n. 198, p. 207-217, ago. 2011, p. 211. • DAS REGRAS DE COOPERAÇÃO PROCESSUAL
- Dever de Consulta (Art. 9, 10, 933, CPC/15
- Dever de Esclarecimento (Art. 330, §1º e 357, §3º, CPC/15)
- Dever de Prevenção (Art. 76 e 139, CPC/15)
- Dever de Auxílio (Art. 256 §3º, 319, II, §1º e 3º, 256, II, §3º, CPC/15)
- Dever de Lealdade (Art. 79 a 81 e 5, do CPC/15)
- Dever de Proteção (Art. 78, CPC/15)
- Dever de Respeito ao Autorregramento da Vontade no Processo (Art. 190, CPC/15)