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MATRIZ GUT

&

MATRIZ EISENHOWER
A matriz GUT, foi desenvolvida por Kepner e Tregoe, com
o objetivo de orientar em momentos em que fosse necessária
uma priorização entre várias questões (BASTOS, 2013)

Dr. Benjamin Tregoe e o Dr. Charles Kepner, fundaram em 1958 uma empresa
chamada Kepner-Tregoe (KT), que tem como foco o estudo sobre tomadas de
decisão e processos de pensamento para aplicações críticas de negócio, até que
depois de muitos anos de dedicação eles desenvolveram o Rational
Process (Processo racional), com um método eficaz de gerenciar organizações,
chegando ao seu livro The Rational Manager (O administrador racional) lançado em
1965, que se tornou muito importante no mundo dos negócios (KEPNER-TREGOE,
2017).
 
Segundo Meireles (2001), a matriz
GUT é uma ferramenta que auxilia em
tomadas de decisão, priorizando os fatos
ou problemas que se apresentam de
acordo com o grau de importância
gerado pela matriz, nela são levados em
consideração (G) a gravidade do
problema, (U) a urgência em resolvê-lo e
(T) a tendência caso não seja resolvido,

primeiro deve-se listar os problemas a serem tratados, após serem atribuídos valores de
1 a 5 para gravidade, urgência e tendência, como exemplificado a seguir. É feita a
multiplicação, GxUxT, para cada problema inserido na matriz, gerando um grau de
priorização para cada um deles, mostrando assim finalmente qual deve ser tratado
primeiramente e assim por diante.
Como funciona a matriz GUT

Gravidade – mede o impacto.

O critério de gravidade leva em consideração o impacto que o projeto poderá


causar na organização caso não seja realizado logo. Então, ao analisar a gravidade
você precisa se perguntar: quais efeitos a não realização desse projeto poderá causar
ao longo do tempo?

Por exemplo, um projeto para contenção de vazamentos em um restaurante é


muito mais grave do que um projeto para lançamento de um novo produto. Afinal de
contas, não executar o projeto certamente acarretará em impactos desastrosos, como,
por exemplo, contaminação dos alimentos, infiltrações nas paredes e aumento da conta
de água. Não adianta muito ter um novo produto se a infraestrutura do restaurante
estiver caindo aos pedaços, não é mesmo?
Os níveis de gravidade são:

1- Sem gravidade
2- Pouco grave
3- Grave
4- Muito grave
5- Extremamente grave

Urgência – mede o tempo.

O critério de urgência leva em consideração o prazo disponível para realizar o


projeto. Quanto menor o prazo, maior a urgência (e vice-versa). Então, ao analisar
a urgência você precisa se perguntar: quanto tempo esse projeto pode esperar
para ser realizado?

No caso apresentado anteriormente, o projeto para contenção de vazamentos


possui um prazo de 3 dias para ser feito, enquanto que o projeto de lançamento de
novo produto possui um prazo de 30 dias. Logo, o projeto para contenção de
vazamentos é mais urgente do que o projeto de lançamento de novo produto.
Os níveis de urgência são:

1-Sem urgência
2-Pouco urgente
3-Urgente
4-Muito urgente
5-Extremamente urgente

Tendência – mede a probabilidade de crescimento do problema

O critério de tendência leva em consideração a predisposição de um problema


(que seria resolvido com a execução de um projeto) piorar com o tempo. Esse critério
existe porque um problema pode nascer pequenininho e, com o passar dos dias, se
tornar uma bola de neve.

Então, ao analisar a tendência você precisa se perguntar: se eu não resolver esse


problema hoje, com qual intensidade ele vai piorar? No exemplo citado anteriormente,
caso o vazamento do restaurante não fosse contido em até 3 dias, ele rapidamente se
transformaria em uma infiltração, agravando a situação do projeto.
Os níveis de tendência são:

1- Sem tendência de piorar


2- Piorar em longo prazo
3- Piorar em médio prazo
4- Piorar em curto prazo
5- Agravar rápido

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