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Revisão
A palavra estrutura vem do latim structura, derivada do
verbo struere, construir. No sentido mais geral, ela significa
organização das partes ou dos elementos que formam um
todo.
1665 – Robert Hooke, em seu livro Micrographia, foi um
dos primeiros a estabelecer relações entre a forma externa
de um cristal e sua estrutura interna.
1784 – René Just Haüy propõe que, os cristais poderiam
ser entendidos como empacotamento de unidades
romboédricas que ele denominou “molécules intégrantes”.
1912 – A evidência experimental inequívoca da existência
de estrutura cristalina nos cristais, através da difração de
raios x.
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Sumário
Revisão Histórica
Introdução
Estruturas Cristalinas
Cálculo da Massa Específica
Polimorfismo e Alotropia
Sistemas Cristalinos
Reticulados de Bravais
5
Introdução
7
Sumário
Revisão Histórica
Introdução
Estruturas Cristalinas
Cálculo da Massa Específica
Polimorfismo e Alotropia
Sistemas Cristalinos
Reticulados de Bravais
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Estruturas Cristalinas
Em geral, todos os metais, grande parte dos
cerâmicos e certos polímeros cristalizam-se
quando se solidificam. Os átomos se arranjam
em uma estrutura tridimensional ordenada e
repetida. Estas estrutura chamam-se cristais.
Estes materiais cristalinos, têm uma estrutura
altamente organizada. Se esta ordem não
existe o material é dito não-cristalino ou
amorfo, nos quais não há ordem de longo
alcance.
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Estruturas Cristalinas
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Exemplo de Aplicação de Material Monocristalino:
Paletas de superligas à base de níquel para
turbina de alta-pressão em turbinas aeronáuticas.
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Exemplo de Aplicação de Material Policristalino:
Chapas laminadas de aço para indústria da linha
branca – geladeira; fogão; micro-ondas.
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Exemplo de Aplicação de
Material Amorfo
A estrutura amorfa é geralmente observada em
materiais que poderiam apresentar estrutura
cristalina se solidificados sob condições especiais.
Alguns compostos cerâmicos a base de óxidos,
silicatos, boratos e aluminetos formam estrutura
vítreas em condições normais de solidificação.
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Exemplo de Aplicação de
Material Amorfo
Outra classe de materiais sólidos que apresentam a
estrutura amorfa de grande interesse tecnológico
são os metais amorfos ou vidros metálicos.
Começaram a ser desenvolvidos na década de 60,
obtidos a partir do estado líquido por resfriamento
ultrarrápido, com taxas de resfriamento próximo a
um milhão de graus por segundo.
Como são constituídos por elementos metálicos,
ligados por ligações metálicas, eles apresentam
elevada condutividade elétrica e térmica, e são
geralmente dúcteis. Não são transparentes e
frágeis como os vidros.
A resistência mecânica destes materiais é bastante elevada, chegando próxima do
valor teórico.
Aplicações: lâminas de barbear, cutelaria, bio-implantes, eletrodo para células
eletrolíticas, vasos de reatores químicos.
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Vidros Metálicos
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Sistema Cúbico
Cúbico simples
Cúbico de corpo centrado
Cúbico de face centrada
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Cúbico Simples (CS)
V = a3
Nº de átomos = 1
Os metais não cristalizam
na estrutura cúbica
simples (devido ao baixo
empacotamento atômico)
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Cúbica de Corpo
Centrado (CCC)
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Cúbica de Corpo Centrado
(CCC)
a 2+d2=(4R)2
a2+2a2=16R2
Nº de coordenação = 12 3a2=16R2
a= = a =
nº de átomos = 2 a2+a2=d2 = d2=2a2
FEA =
FEA =
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Cúbica de Face
Centrada (CFC)
22
Cúbica de Face Centrada
(CFC)
Nº de coordenação = 12
Nº de átomos = 4
FEA =
FEA =
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Hexagonal Simples
Os metais não cristalizam no sistema hexagonal
simples porque o fator de empacotamento é
muito baixo.
Entretanto, cristais com mais de um tipo de
átomo cristalizam neste sistema.
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Hexagonal Compacto (HC)
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Hexagonal Compacto (HC)
Nº de coordenação = 12
Nº de átomos = 6
FEA =
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Sumário
Revisão Histórica
Introdução
Estruturas Cristalinas
Cálculo da Massa Específica
Polimorfismo e Alotropia
Sistemas Cristalinos
Reticulados de Bravais
28
Cálculo da Massa Específica
onde,
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Exemplo de cálculo de massa
específica
O cobre possui um raio atômico de 0,128 nm,
uma estrutura cristalina CFC e um peso
atômico de 63,5 g/mol. Calcule sua massa
específica teórica e compare a resposta com a
massa específica medida (8,94 g/cm3).
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Resolução
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Exercícios
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Polimorfismo e Alotropia
Alguns metais e não-metais podem ter mais
de uma estrutura cristalina dependendo da
temperatura e pressão. Esse fenômeno é
conhecido como polimorfismo.
Geralmente as transformações polimórficas
são acompanhadas de mudanças na
densidade e outras propriedades físicas.
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Polimorfismo e Alotropia
Exemplos de materiais que exibem
Polimorfismo:
Ferro Puro – temperatura ambiente CCC; se altera
para CFC à 912ºC;
Carbono – temperatura ambiente, grafita;
diamante é formado sob pressões extremamente
elevadas.
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Alotropia do Fe
Na temperatura ambiente, o
Fe tem estrutura CCC, número
de coordenação 8, fator de
empacotamento de 0,68 e um
raio atômico de 1,241Å.
A 910°C, o Ferro passa para
estrutura CFC, número de
coordenação 12, fator de
empacotamento de 0,74 e um
raio atômico de 1,292Å.
A 1394°C, o ferro passa
novamente para CCC.
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Sumário
Revisão Histórica
Introdução
Estruturas Cristalinas
Cálculo da Massa Específica
Polimorfismo e Alotropia
Sistemas Cristalinos
Reticulados de Bravais
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Sistemas Cristalinos
Geometria da Célula
Sistema Parâmetros de rede Ângulos
Unitária
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As 14 Redes de Bravais