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HERMENEUTICA

Welerson Alves Duarte


POR QUE ESTUDAR
HERMENÊUTICA É IMPORTANTE?
POR QUE ESTUDAR
HERMENEUTICA
 Praticamente todos os livros que tratam a respeito
de pregação enfatizam que a Igreja de nossos dias
sofre com um declínio da pregação.
 Em muitas igrejas ela vem sendo substituída por
muitas outras atividades como testemunhos,
discursos, músicas, etc.
POR QUE ESTUDAR
HERMENEUTICA
 Na década de 70 Dr
Martyn Lloyd-Jones dizia
que a pregação era a tarefa
primordial da Igreja e
explicou que enfatizava
isso por causa da
tendência de desprezar a
pregação substituindo-a
por outras atividades.
Infelizmente de lá para cá
a situação não melhorou.
POR QUE ESTUDAR
HERMENEUTICA
 Na década de 90 John
Timmerman disse que
em muitas igrejas, o
sermão é uma ilha
diminuindo cada vez
mais em um mar
turbulento de
atividades.
POR QUE ESTUDAR
HERMENEUTICA
O que é pregação?
 A pregação é constituída de 4 coisas:
 Proclamar a mensagem dada pelo Rei – Isto nos
fala da fonte e autoridade da pregação;
 Anunciar boas novas – Isto nos fala da qualidade e
espírito da pregação;
POR QUE ESTUDAR
HERMENEUTICA
É dar testemunho dos fatos – Isto nos fala da
natureza e da base na qual está fundamentada a
pregação;
 É um esclarecimento das implicações da
mensagem – Isto nos fala do alvo (o coração do
ouvinte) e da medida do sucesso (mudança de vida
do ouvinte) da pregação.
 Em resumo poderíamos dizer que pregar é Ler o
texto, explicar o texto e aplicar o texto.
POR QUE ESTUDAR
HERMENEUTICA
 Em resumo poderíamos dizer que pregar é:
 Ler o texto,
 explicar o texto
 e aplicar o texto.
POR QUE ESTUDAR
HERMENEUTICA
 Como Deve ser a Pregação
 A pregação da Palavra é central e inegociável para
uma adoração autentica.
 A pregação é uma das marcas da verdadeira igreja.
POR QUE ESTUDAR
HERMENEUTICA
 Como Deve ser a Pregação
 John Stott disse que pregar é indispensável ao
cristianismo.
 Mas se pregar é essencial de que tipo de pregação
estamos falando?
 Estamos falando da pregação expositiva.
POR QUE ESTUDAR
HERMENEUTICA
 Pregação Expositiva
 Muito do que acontece em pulpitos evangélicos
hoje não é pregação.
 Pregar não é dizer coisas interessantes sobre Deus,
ou apresentar um discurso religioso ou ainda
narrar uma história.
 Pregar também não é trazer uma mensagem de
auto-ajuda.
POR QUE ESTUDAR
HERMENEUTICA
 Em todos os casos citados a força declarativa da
Escritura é enfraquecida.
 Um dos primeiros passos para resgatarmos a
pregação cristã autêntica é definir o que queremos
dizer quando usamos o termo pregar.
POR QUE ESTUDAR
HERMENEUTICA
 Em linhas gerais, como já dissemos, pregar é ler o
texto, explicar o texto e aplicar o texto.
 Uma boa ilustração para pregação é encontrada em
Neemias 8.8.
 Ali diz que Esdras tomou o livro da lei o leu e deu
claras explicações de maneira que o povo
entendesse.
POR QUE ESTUDAR
HERMENEUTICA
 Explicar é expor o texto, analisa-lo e tornar claro o
seu significado.
 Este é o cerne da pregação expositiva, ou seja, ler
a Palavra de Deus e em seguida explica-la às
pessoas de modo que elas entendam.
POR QUE ESTUDAR
HERMENEUTICA
 Quais as características da pregação expositiva?
 A Pregação Expositiva é aquele tipo de pregação
cristã que tem como propósito central a
apresentação e a Aplicação do texto Bíblico.
 Todos os outros interesses são subordinados à
tarefa central de apresentar o texto bíblico.
 O Texto da Escritura tem o direito de estabelecer
tanto o conteúdo quanto a estrutura do sermão.
POR QUE ESTUDAR
HERMENEUTICA
Quais são as marcas da pregação
expositiva?
1. É caracterizada por autoridade
2. Cria um Senso de Reverencia
3. Está no centro do culto
4. Aponta para Cristo (Sua pessoa, obra ou
ensino)
POR QUE ESTUDAR
HERMENEUTICA
 Qual o conteúdo da pregação expositiva?
 Uma das características mais distintivas da pregação diz
respeito ao seu conteúdo bíblico e cristocentrico.
 Em tempos em que a pregação tem como conteúdo
promessas de cura e prosperidade, especulação filosofica,
etc, é sem dúvida relevante indagar qual deve ser o conteúdo
da pregação.
POR QUE ESTUDAR
HERMENEUTICA
 Conteúdo Bíblico
 Os reformadores pregaram a Bíblia, toda a Bíblia e só a
Bíblia.
 Foi o conteúdo bíblico que conferiu autoridade a pregação
deles.
 Para os puritanos pregação verdadeira sempre fooi exposição
da Bíblia.
 Pregação bíblica é pregar a mensagem da Bíblia, a partir da
Bíblia e no contexto em que a Bíblia a coloca.
POR QUE ESTUDAR
HERMENEUTICA
 Cristocentrico
 A pregação reformada é particularmente cristocentrica.
 Os reformadores pregavam a Bíblia toda tendo Cristo, sua
pessoa, obra e reino como tema central.
 Spurgeon certa vez em uma ilustração disse que assim como
de cada cidade, vila ou povoado há uma caminho para
Londres, assim também de cada texto bíblico há um caminho
para Cristo.
POR QUE ESTUDAR
HERMENEUTICA
 Conteúdo Cristocentrico
 Van Groningen disse que a Bíblia tem três linhas que a
percorrem toda: Reino, Aliança e Mediador.
 O Reino corresponde ao povo de Deus.
 A Aliança é o meio através do qual Deus se relaciona com
este povo.
 O Mediador é aquele através de quem a aliança é firmada.
 Em todas as passagens bíblicas pelo menos um dos temas
está presente de modo que a partir deste se consegue chegar
aos demais chegando, portanto, sempre ao mediador que é
Cristo.
 
POR QUE ESTUDAR
HERMENEUTICA
O Que Torna a Pregação excelente
 Exatidão Exegética
 Estrutura Clara
 Aplicação Penetrante
POR QUE ESTUDAR
HERMENEUTICA
 Exatidão Exegética
 Não haverá um pregador verdadeiro se tudo o que
ele disser não estiver fundamentado em exatidão
exegética.
POR QUE ESTUDAR
HERMENEUTICA
 Exatidão Exegética
 Pecamos quando pregamos aquilo que imaginamos
ser o que a Escritura ensina e não o seu verdadeiro
significado.
 Não podemos chegar diante da congregação e
dizer que Deus disse o que na verdade ele não
disse.
POR QUE ESTUDAR
HERMENEUTICA
 Exatidão Exegética
 O trabalho exegético demanda tempo e esforço, porém
quando se sabe que o conteúdo das Escrituras é de tal
importância para o homem a ponto de justificar todo esforço,
por maior que seja, para se descobrir exatamente o que Deus
quis comunicar em Sua Palavra não se abandonará jamais
este trabalho.
POR QUE ESTUDAR
HERMENEUTICA
É preciso fugir:
 Da Superstição – Ficar procurando significados
ocultos (numerologia, por exemplo)
 Alegoria – Exemplo:
 Gen. 24 Abrãao é Deus, Isaque Cristo e o servo de
Abraão o Espírito Santo. Rebeca é a Igreja e os
camelos são as benção espirituais com as quais o
Espírito Santo conduz a Igreja até Cristo.
POR QUE ESTUDAR
HERMENEUTICA
 EstruturaClara
 Os ouvintes precisam conseguir acompanhar o que
falamos e posteriormente lembrar do que
pregamos. Isso será possível se a estrutura for
clara.
POR QUE ESTUDAR
HERMENEUTICA
 Estrutura Clara
 Para que uma estrutura seja clara é preciso que ela tenha
unidade, ordem e proporção.
POR QUE ESTUDAR
HERMENEUTICA
 Unidade significa que todas as partes da mensagem se
mantem unidas, ou seja, não são vários pequenos sermões
dentro de um;
 Ordem significa que o sermão é formado de idéias distintas
que seguem umas as outras, em uma cadeia lógica que
conduz a um clímax;
 Proporção significa que cada idéia tem o seu devido lugar, as
coisas insignificantes não são magnificadas e as importantes
não são menosprezadas.
POR QUE ESTUDAR
HERMENEUTICA
 Aplicação Penetrante
 Stuart Olyott usa a figura de um alfaite para ilustrar o lugar
da aplicação no sermão:
POR QUE ESTUDAR
HERMENEUTICA
 Aplicação Penetrante
 Stuart Olyott usa a figura de um alfaite para ilustrar o lugar
da aplicação no sermão:
 No trabalho de um bom alfaiate não há falhas na textura
(exatidão exegética).
 O material (conteúdo doutrinário) é de alta qualidade.
 O tecido tem um padrão atraente (estrutura clara).
 Porém seu trabalho não para aí. A roupa tem que estar na
medida do cliente. O material a ser usado no sermão é o
mesmo, mas a aplicação leva em consideração as
necessidades dos ouvintes.
DEFINIÇÕES DE HERMENEUTICA
 Parauma boa pregação a Hermeneutica é
fundamental.
DEFINIÇÕES DE HERMENEUTICA
 Para uma boa pregação a Hermeneutica é
fundamental.
 "Hermenêutica é a ciência que nos ensina os
princípios, as leis e os métodos de interpretação".
(Berkhof)
DEFINIÇÕES DE HERMENEUTICA
 "Hermenêutica é a ciência da interpretação".
(Barrows)
DEFINIÇÕES DE HERMENEUTICA
 "A hermenêutica é a ciência e a arte da
interpretação bíblica". (Virkler)
DEFINIÇÕES DE HERMENEUTICA
 A hermenêutica é uma ciência e uma arte.
 É uma ciência porque é orientada através de regras
com um sistema.
 É uma arte porque a aplicação das regras é pela
prática e não por imitação mecânica.
O PROPÓSITO DA
HERMENEUTICA
O propósito primeiro da hermenêutica é a
interpretação das Escrituras. Um propósito
secundário é o de tornar o texto e o seu sentido o
mais claro possível, à luz do próprio texto e
contexto.
A NECESSIDADE DA
HERMENEUTICA
 Ela é necessária por ao menos quatro fatores:
A NECESSIDADE DA
HERMENEUTICA
Ela é necessária por ao
menos quatro fatores:
1. Diferenças
Históricas: em razão do
tempo, estamos
separados dos escritores
e leitores originais.
2. Diferenças Culturais:
há diferenças culturais
significativas da época
dos escritores e leitores
e da época
contemporânea.
3. Diferenças
Lingüísticas: as línguas
e suas propriedades nas
quais foram escritas.
4. Diferenças Filosóficas:
pontos de vistas sobre a vida,
circunstâncias da natureza,
do universo diferem entre
várias culturas. Para se
transmitir uma mensagem
incontestável de uma cultura
para outra, um tradutor ou
leitor deve estar atento a
respeito das similaridades e
contrastes de âmbito geral.
A NECESSIDADE DA
HERMENEUTICA
 Dois fatores contribuem para enfatizar tais
necessidades:
 averiguar o que Deus tem dito nas Escrituras. É
importante determinar o que Deus tem dito nas
Escrituras. Esta averiguação deve ser feita de
forma cuidadosa, e de acordo com o sistema
bíblico de interpretação, buscando o sentido
primário da palavra, conhecendo a época do
escritor e dos seus leitores.
A NECESSIDADE DA
HERMENEUTICA
 transpor as diferenças de nossas mentes quanto às
mentes dos escritores bíblicos. As maiores
divergências que dificultam a interpretação são as
de natureza histórica, cultural, lingüística e
filosófica.
MÉTODOS DE INTERPRETAÇÃO
BÍBLICA
 Pontos preliminares
 O permanente e o temporal
 Uma questão importante ao interpretar a Bíblia é a
determinação daquilo que tem caráter invariável e geral e o
que é apenas transitório ou particular.
 Para se diferenciar entre o que é permanente e temporal
deve-se, além de aplicar regras hermenêuticas, considerar
também o que é relativo aos costumes e aos princípios.
 O que é de natureza permanente nunca deve ser anulado,
sob quaisquer argumentações.
MÉTODOS DE INTERPRETAÇÃO
BÍBLICA
O essencial e o secundário
 Deve-se ter sob considerações os graus de
importância dos textos bíblicos, destacando-se o
essencial como básico para uma visão adequada
das Escrituras e para sua correta interpretação. A
nenhuma passagem pode-se atribuir um
significado contrário ao conteúdo fundamental da
Bíblia.
MÉTODOS DE INTERPRETAÇÃO
BÍBLICA
 Pontos claros e obscuros
 Nem todas as partes da Bíblia apresentam idêntica
clareza em todos os seus temas. As doutrinas
soteriológicas são definidas, embora não com
simplicidade. Por outro lado, as escatológicas não
são tão claras. Todavia, nenhum dos temas
obscuros da Bíblia é fundamental.
MÉTODOS DE INTERPRETAÇÃO
BÍBLICA
 Abordaremos os seguintes Métodos:
 Literal
 Alegórico
 Liberal
 Histórico-crítico
 Gramático-histórico
MÉTODO LITERAL
 Método Literal
 Este método baseia-se no princípio de que um
texto deve ser entendido sempre em seu sentido
literal, a menos que isto seja racionalmente
inadmissível, como sucede no caso de metáforas,
símbolos, figuras de linguagem.
MÉTODO LITERAL
 1. Uma palavra deve ser compreendida em termos
de sua sentença e a sentença, em termos do seu
contexto.
 2. uma passagem clara deve dar preferência a uma
passagem obscura, quando se trata do mesmo
assunto.
MÉTODO ALEGÓRICO
 A alegoria é uma metáfora ampliada. Difere da
parábola no sentido em que esta tipicamente
mantém a história distinta de sua interpretação ou
aplicação, enquanto que aquela entrelaça a história
e seu significado.
MÉTODO ALEGÓRICO
 Quando se trata de interpretação, parábola e
alegoria diferem em outro ponto básico: a parábola
possui um ponto central, um núcleo e os detalhes
são significativos apenas enquanto se relacionam
com esse núcleo. A alegoria geralmente tem
diversos pontos de comparação, não
necessariamente concentrados ao redor do ponto
central.
MÉTODO ALEGÓRICO
 A alegoria contém, dentro de si mesma, a
interpretação e, a coisa significada está
identificada com a imagem. (Mt 5.13; Jo 15.1).
 A alegoria continuamente emprega palavras em
sentido metafórico e, sua narração, por muito
supositiva que seja é, manifestamente fictícia.
MÉTODO ALEGÓRICO
 A alegoria é um discurso no qual o assunto
principal está representado por algum outro
assunto com o qual tem semelhança. Ec 12.3-7; Jo
10.1-16; 1Co 3.10-15; Gl 4.21-31).
MÉTODO LIBERAL
O liberalismo se guia por alguns princípios que
são considerados fundamentais no
desenvolvimento da teologia. Tais princípios
podem ser resumidos, como segue:
MÉTODO LIBERAL
a liberdade de pensamento e ação.
 autonomia da razão.
 exaltação do homem como centro do pensamento e
da experiência religiosa.
MÉTODO LIBERAL
 adaptação da teologia, ora à filosofia ora às
ciências naturais e históricas.
 possibilidades de mudança nos conceitos
teológicos na medida em que o regresso cultural a
torne necessária.
MÉTODO LIBERAL
 Regras do Método Liberal que são aplicadas à
interpretação das Escrituras:
 1. a mentalidade moderna deve governar a
abordagem bíblica.
 2. a Bíblia deve ser tratada apenas como um livro
humano.
MÉTODO LIBERAL
 3. doutrinas como a do pecado, depravação total,
inferno devem ser rejeitadas porque ofendem a
'sensibilidade' do homem moderno.
 4. a ciência presume regularidade da natureza;
portanto, os milagres devem ser rejeitados.
MÉTODO LIBERAL
 5. a inspiração é redefinida.
 5.1. todas as formas de inspiração genuína são
rejeitadas.
 5.2. revelação é redefinida como um
discernimento humano para verdades religiosas ou
descobertas de verdades religiosas.
MÉTODO LIBERAL
 5.3. o sobrenatural é redefinido.
 O sobrenatural pode significar: tudo aquilo que é
extraordinário, miraculoso, oracular, não atingível ao
conhecimento ou poder pela natureza humana
ordinária; ou, pode significar: acima da ordem material,
ou além do simples processo natural, isto é, a oração,
ética, pensamento puro, imortalidade. A ortodoxia
histórica aceita o sobrenaturalismo nos dois sentidos;
por outro lado, o liberalismo aceita apenas o último.
MÉTODO LIBERAL
 5.4. tudo na Bíblia que é sobrenatural, em princípio, é rejeitado.
 5.4.1. quando o milagre ou o sobrenatural é encontrado na
Escritura é tratado como folclore, mitologia ou elaboração
poética.
 5.4.2. o conceito de evolução é aplicado à religião de Israel, e,
portanto, aos documentos.
 5.4.3. o primitivo e imaturo, ética e religiosamente é o anterior;
o avançado e elevado é o posterior. Assim, pode-se recriar a
religião de Israel e reajustar os documentos adequadamente.
MÉTODO LIBERAL
 5.5. o conceito de adaptação tem sido aplicado à Bíblia.
 5.5.1. muito do conteúdo teológico da Bíblia é
enfraquecido ou anulado por afirmar que as declarações
teológicas estão em moldes transitórios ou perecíveis da
terminologia antiga.
 5.5.2. os únicos termos que Paulo poderia descrever a
morte de Cristo baseiam-se nos sacrifícios sangrentos
dos judeus. Assim, a doutrina da expiação é conveniente
às expressões do seu tempo e estas não são adequadas a
nós.
MÉTODO LIBERAL
 5.6. a Bíblia foi interpretada historicamente - como uma
vingança.
 A interpretação histórica é usada num nivelamento
especial e num sentido reducionista pela interpretação
liberal.
 5.6.1. esforça-se por quebrar a unidade da Bíblia.
 5.6.2. torna a religião um fenômeno variante e mutável,
assim tornando impossível 'canonizar' qualquer período
de seu desenvolvimento ou de sua literatura.
MÉTODO LIBERAL
 5.6.3. crê que há condições sociais que criaram
crenças teológicas e a tarefa do intérprete não é
defender estas crenças (como a ortodoxia), mas
compreender as condições sociais que as
produziram.
 5.6.4. enfatiza a continuidade da religião bíblica
com as religiões, e enfatiza o ecumenismo,
sincretismo.
MÉTODO LIBERAL
 5.6.5. enfatiza tanto a necessidade de encontrar o
significado de uma passagem para os leitores
originais dela, que repudia o elemento profético ou
preditivo da profecia.
 5.6.6. rejeita a tipologia e a profecia preditiva
como abusos cristãos do Antigo Testamento.
MÉTODO HISTÓRICO-CRÍTICO
 Estemétodo tem a sua origem na expansão do
humanismo renascentista, embora não tenha
adquirido caráter próprio até a época do
iluminismo.
MÉTODO HISTÓRICO-CRÍTICO
 Seu objetivo é descobrir o sentido dos textos
bíblicos dentro do contexto da história de Israel,
referente ao Antigo Testamento.
 Este método, quando corretamente aplicado, é útil.
Inclui a investigação de fatos, tais como o autor, a
data em que o livro foi escrito, possíveis fontes de
informações usadas pelo autor bíblico, gênero
literário, "background", peculiaridades lingüísticas,
informações arqueológicas, procedência de fontes
literárias que ajudam na interpretação do texto e na
determinação de seu significado básico.
MÉTODO HISTÓRICO-CRÍTICO
 A dificuldade quanto a este método é que sua
ênfase principal não se baseia na indagação
histórica, e sim, na crítica. Por si mesmo, também
é insuficiente para atingir a plenitude do
significado de um texto bíblico.
MÉTODO GRAMÁTICO-
HISTÓRICO
 Este método tem como objetivo achar o
significado de um texto sobre o que suas palavras
expressam em seu sentido pleno e simples à luz do
contexto histórico em que foram escritos.
MÉTODO GRAMÁTICO-
HISTÓRICO
 A interpretação se efetua de acordo com as regras
semânticas e gramaticais comuns à exegese de
qualquer texto literário, no marco da situação do
autor e dos leitores originais.
 É tarefa do intérprete determinar com a maior
precisão possível o que o escritor realmente
intencionou dizer.
MÉTODO GRAMÁTICO-
HISTÓRICO
O estudo gramático-histórico de um texto inclui
sua análise lingüística (palavras, gramática,
contexto, textos paralelos, linguagem figurada) e o
exame do seu "background".
ANÁLISE LINGUÍSTICA
 Deve ser considerado inadequado começar a
análise de um texto, estudando separadamente
cada um de seus vocábulos. O valor e o
significado de uma palavra não dependem de si
mesmas se não de sua relação com todas as
palavras do contexto.
ANÁLISE LINGUÍSTICA
É aconselhável começar a análise lingüística com
uma leitura do texto no seu contexto mais amplo;
o que, às vezes, pode ser todo um livro.
ANÁLISE LINGUÍSTICA
 Para se conhecer a idéia central de um texto é
importante selecionar as palavras que são mais
significativas, para saber quando a palavra é mais
significativa, deve-se notar os seguintes pontos:
ANÁLISE LINGUÍSTICA
 se ela desempenha um papel importante na
passagem em consideração.
 se ela tem ocorrido com freqüência em contextos
anteriores.
 se ela é importante no curso da história da
salvação anterior ao texto.
ANÁLISE LINGUÍSTICA
 Toda palavra selecionada deve ser analisada com o
objetivo de determinar o seu significado.
 Para isso é importante:
 1. Considerar o significado que a palavra tinha na
linguagem comum em uma determinada época.
 Exemplo a palavra “carne” denotava:
ANÁLISE LINGUÍSTICA
 1. carne de animal usada para o alimento do
homem.
 2. o corpo humano na sua totalidade.
 3. toda a humanidade, quando se refere a toda
carne.
Ora, as obras da carne são conhecidas e são:
prostituição, impureza, lascívia,
ANÁLISE LINGUÍSTICA idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes,
iras, discórdias, dissensões, facções,
invejas, bebedices, glutonarias e coisas
 Todavia, quando Paulo faz uso
semelhantes do termo
a estas, carne
a respeito dasum
quais eu vos
novo significado é declaro,
dado, ou como
seja,já, é
outrora,
usadovosnopreveni, que não
herdarão o reino de Deus os que tais coisas
sentido eminentemente moral; a natureza praticam.do
homem caído, separado de Deus, a raiz e a origem
de todas as obras más. (Gl 5.19-21)
ANÁLISE LINGUÍSTICA
 2.Considerar a variação de significados que uma
palavra pode ter em uma mesma época, e,
inclusive, nos escritos de um mesmo autor.
 Exemplo a palavra “mundo”:
Porque Deus amou ao mundo de tal
maneira que deu o seu Filho unigênito,

ANÁLISE LINGUÍSTICA
para que todo o que nele crê não pereça,
mas tenha a vida eterna.

 A palavra “mundo” usada por João no seu


Evangelho 3.16 claramente tem um sentido
diferente do uso em I João 2.15.
Não ameis o mundo nem as
ANÁLISE LINGUÍSTICA coisas que há no mundo. Se
alguém amar o mundo, o amor do
Pai não está nele;
 A palavra “mundo” usada por João no seu
Evangelho 3.16 claramente tem um sentido
diferente do uso em I João 2.15.
ANÁLISE LINGUÍSTICA
 Para se determinar o sentido de uma palavra,
quando este é variável, deve-se observar os
seguintes princípios:
Ele vos deu vida, estando
 o significado dado pelo próprio autor.
vós mortos nos vossos
 o sentido de muitos termos é determinado pore pecados,
delitos
outras palavras, expressões ou frases que se unem
às primeiras como complementos. (Ef 2.1)
ANÁLISE LINGUÍSTICA
o sentido das palavras é descoberto através de
contrastes ou oposição.
Determinadas passagens, especialmente as
poéticas, são ricas em paralelismo. Uma mesma
idéia pode ser expressa duplamente mediante frases
análogas ou antitéticas, o que facilita a compreensão
de ambas.
EXEMPLO DE PARALELISMO
Eu formo a luz e crio as
trevas; faço a paz e crio o
mal; eu, o Senhor, faço
todas estas coisas.
Isaías 45:7
EXEMPLO DE PARALELISMO
Eu formo a luz e crio as
trevas; faço a paz e crio o
mal; eu, o Senhor, faço
todas estas coisas.
Isaías 45:7
EXEMPLO DE PARALELISMO
Eu formo a luz e crio as
trevas; faço a paz e crio o
mal; eu, o Senhor, faço
todas estas coisas.
Isaías 45:7
CONTEXTO E PARALELISMO
 Contexto
O termo “contexto” Aplicado a documentos
escritos, expressa a conexão de pensamento que
existe entre suas diferentes partes para fazer dela
um todo coerente.
CONTEXTO E PARALELISMO
 Extensão do Contexto
 Temos o contexto remoto e o contexto imediato. O
primeiro, em seu sentido amplo, é constituído de
toda a Escritura. Porém, desse contexto, deve-se
passar para outros cada vez menores: Antigo e
Novo Testamentos.
CONTEXTO E PARALELISMO
 Tipos de Contextos
 A conexão entre o texto e seu contexto imediato
pode ser:
1. Lógica: quando as idéias do texto aparecem
entrelaçadas na linha de pensamento de toda
seção.
2. Histórica: quando existe uma relação com
determinados atos ou acontecimentos.
3. Teológica: quando o conteúdo do texto forma
uma parte do argumento doutrinário.
Bíblia Toda

Testamento

Grupo

Livro

Capítulo

Passagem
Bíblia Toda

Antigo Testamento

Pentateuco

Gênesis

Gênesis 3
Gênesis
3.15
CONTEXTO E PARALELISMO
 Paralelismos
 Paralelismo pode ser definido como um
relacionamento entre duas ou mais sentenças ou
cláusulas que correspondem em similaridade ou
são colocadas mutuamente.
 Os paralelismos podem ser:
CONTEXTO E PARALELISMO
A falsa testemunha não
fica impune, e o que
 sinônimo: ocorre
proferequando
mentiras diferentes
não linhas ou
escapa. apresentam o mesmo
partes de uma passagem
pensamento numa forma alterada. (Pv 19.5)
 antitético: ocorre quando duas partes são
colocadas em contraste uma à outra. Podem dizer a
mesma coisa, mas dizê-la de forma negativa. (Pv
13.1; 10.4)
CONTEXTO E PARALELISMO
 sinônimo: ocorre quando diferentes linhas ou
partes de uma passagem apresentam o mesmo
pensamento numa forma alterada. (Pv 19.5)
O filho sábio ouve a
 antitético: ocorre quando duas partes são
instrução do pai, mas o
colocadas em contraste uma à outra. Podem
escarnecedor dizer àa
não atende
mesma coisa, mas dizê-la de forma negativa.
repreensão. (Pv
13.1; 10.4)
CONTEXTO E PARALELISMO
 sinônimo: ocorre quando diferentes linhas ou
partes de uma passagem apresentam o mesmo
pensamento numa forma alterada. (Pv 19.5)
O que trabalha com
 antitético: ocorre quando duas partes são
mão remissa
colocadas em contraste uma à outra. Podem dizer amas a mão
empobrece,
dos diligentes vem a
mesma coisa, mas dizê-la de forma negativa. (Pv
enriquecer-se.
13.1; 10.4)
CONTEXTO E PARALELISMO
 sintético:acrescenta-seOna
Senhor é a minha
segunda linhaluzalgo
e novo
a minha salvação; de
ao primeiro ou explica. Pode
quemser:
terei medo? O
 correspondente: quandoSenhor é a fortaleza
a primeira linha da
minha vida; a quem
corresponde à terceira e quando a segunda à
temerei?
quarta. (Sl 27.1; 35.26,27)
Envergonhem-se e juntamente sejam
CONTEXTO E PARALELISMO
cobertos de vexame os que se alegram com o
meu mal; cubram-se de pejo e ignomínia os
que se engrandecem contra mim.
 sintético: Cantem
acrescenta-se
de júbilo ena segunda
se alegrem linha
os que têm algo novo
ao primeiroprazer
ounaexplica.
minha retidão;
Podee ser:
digam sempre:
Glorificado seja o Senhor, que se compraz na
 correspondente:prosperidade
quando adoprimeira
seu servo! linha
corresponde à terceira e quando a segunda à
quarta. (Sl 27.1; 35.26,27)
Bem-aventurado o homem que não anda no conselho
dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores,
CONTEXTO E PARALELISMO
nem se assenta na roda dos escarnecedores.
Antes, o seu prazer está na lei do Senhor, e na sua lei
medita de dia e de noite.
 cumulativo: quando apresenta uma série de idéias
sucessivas; algumas vezes conduzindo a um
clímax. (Sl 1.1, 2; Is 55.6,7).
Buscai o Senhor enquanto se pode achar,
invocai-o enquanto está perto.
Deixe o perverso o seu caminho, o iníquo,
os seus pensamentos; converta-se ao
CONTEXTO E PARALELISMO
Senhor, que se compadecerá dele, e volte-
se para o nosso Deus, porque é rico em
perdoar.
 cumulativo: quando apresenta uma série de idéias
sucessivas; algumas vezes conduzindo a um
clímax. (Sl 1.1, 2; Is 55.6,7).
INTERPRETAÇÃO TIPOLÓGICA
 Interpretação tipológica é a interpretação do
Antigo Testamento baseada na unidade teológica
dos dois Testamentos, por meio da qual algo no
Antigo representa, prefigura, prenuncia algo no
Novo Testamento.
 O sentido da palavra "tipo". (do grego "tupos",
derivada do verbo "tuptos") indica:
 a marca de um golpe.
 uma impressão, a marca feita por um cunho - daí o
sentido de figura, imagem, exemplo, modelo.
INTERPRETAÇÃO TIPOLÓGICA
 Diferenças entre tipo e símbolo.
 Tipos e símbolos indicam alguma coisa.
Entretanto, diferem em pontos importantes:
 símbolo é um sinal e pode referir-se tanto ao
passado ou ao presente; ou também ao futuro.
 tipo é modelo ou imagem de alguma coisa e
sempre prefigura uma realidade futura.
INTERPRETAÇÃO TIPOLÓGICA
 Geralmente são três as características indicadas a
respeito de tipos:
 deve haver algum ponto notável de semelhança
entre um tipo e seu antítipo.
 o tipo deve ser designado por indicação divina a
ostentar uma semelhança com o antítipo.
 um tipo sempre prefigura alguma coisa futura.
INTERPRETAÇÃO TIPOLÓGICA
 Interpretação de Tipos.
 1. o intérprete deve guardar-se do erro de
considerar uma coisa má como tipo de uma coisa
pura e boa.
 2.os tipos do Antigo Testamento eram, ao mesmo
tempo, símbolos e tipos; pois eram, antes de tudo,
símbolos expressivos de verdades espirituais.
INTERPRETAÇÃO TIPOLÓGICA
 3. compreendendo, através do estudo de sua
significação simbólica, os exatos limites, a
verdade que comunicaram ao povo de Deus no
Antigo Testamento, o intérprete deve voltar ao
Novo Testamento para penetrar na verdade
tipificada.
INTERPRETAÇÃO TIPOLÓGICA
 Espécies de Tipo.
 Pode-se destacar seis espécies de tipos nas
Escrituras:
 1. pessoas podem ser tipos:
 1.1. Adão: cabeça da raça humana.
 1.2. Abraão: pai e tipo de todos os que crêem.
INTERPRETAÇÃO TIPOLÓGICA
 2. instituições:
 2.1. os sacrifícios são tipos da cruz.
 2.2. a páscoa prefigura a redenção em Cristo.
INTERPRETAÇÃO TIPOLÓGICA
Ora, estas coisas se tornaram
 3. ofícios:
exemplos para nós, a fim de que não
 3.1. Moisés: profeta - tipo de Cristo.
cobicemos as coisas más, como eles
cobiçaram. sumo sacerdote
 3.2. Melquizedeque: - tipo de
Cristo.
Estas coisas lhes sobrevieram como
exemplos e foram escritas para
 4. eventos:
advertência nossa, de nós outros
 4.1. Paulo escreve que as coisas que haviam
sobre quem os fins dos séculos têm
acontecido na peregrinação no deserto eram tipos
chegado.
para nosso benefício. (1Co 10.6,11)
INTERPRETAÇÃO TIPOLÓGICA
 5. ações:
 5.1. a serpente de bronze levantada é um tipo da
crucificação. (Nm 21.4-9 cp Jo 3.14-16)
 5.2. os ministérios dos sumos sacerdotes eram tipos do
ministério de Cristo.
 6. coisas.
 6.1. o tabernáculo era um tipo da encarnação: a
presença de Deus com o Seu povo.
 6.2. o incenso é um tipo de oração.
 6.3. as cortinas do tabernáculo expressam princípios de
acesso a Deus.
INTERPRETAÇÃO TIPOLÓGICA
 Exemplo de uma Interpretação Tipológica
TIPO ( Êxodo 12) ANTÍTIPO

um cordeiro: v. 13 Jesus, o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo: Jo 1.29

sem defeito: v. 5 Jesus “não conheceu pecado.” 2Co 5.21; 1Pd 2.22

o sangue do cordeiro protege do juízo de Deus: o sangue de Cristo, base do novo pacto feito por Deus para a
vs 12,13 salvação dos homens, os que, de outro modo, jamais poderiam escapar da
ira e da condenação: Lc 22.20; Rm 3.23-25

a páscoa faz de Israel um povo peregrino: v. a redenção realizada por Cristo faz dos remidos uma comunidade
11 de peregrinos: 1Pd 1.17-19; 2.11; Hb 11.13, 39, 40; 12.1

o pão da páscoa teria de ser sem fermento: v. a libertação do crente em Cristo implica em sua purificação
8 moral, a ausência de fermentos pecaminosos: 1Co 5.6-8
INTERPRETAÇÃO SIMBÓLICA
O símbolo pode ser uma pessoa ou objeto que
representa um conceito abstrato, invisível, por
alguma semelhança ou correspondência. Por
exemplo, a balança representa a justiça; o cetro, a
autoridade; a bandeira, a pátria; o ramo de oliveira,
a paz.
INTERPRETAÇÃO SIMBÓLICA
 Na hermenêutica, o símbolo tem muito em comum
com o tipo. Em certo sentido, todos os tipos
poderiam ser considerados como símbolos; porém,
nem todos os símbolos são tipos. A diferença
radical é que o tipo tem a sua confirmação e,
freqüentemente sua explicação no Novo
Testamento, o que necessariamente não se aplica
ao símbolo.
INTERPRETAÇÃO SIMBÓLICA
 Asdificuldades para a interpretação simbólica são
maiores quando se considera que, um determinado
objeto, nem sempre tem o mesmo simbolismo. Por
exemplo:
para que, uma vez confirmado o valor da vossa fé,
muito mais preciosa do que o ouro perecível,
mesmo apurado por fogo, redunde em louvor,

INTERPRETAÇÃO SIMBÓLICA
glória e honra na revelação de Jesus Cristo;

 1. o fogo pode ser símbolo de purificação - (1Pd


1.7); porém, também de juízo (Is 31.9; 66.24).
 2. a água pode simbolizar o lavar moral
(purificação) (Ef 5.26); porém, pode simbolizar
também a salvação (Jo 4.14) ou a vida abundante
dada pelo Espírito Santo. (Jo 7.38,39).
De medo não atinará com a sua rocha de refúgio; os
INTERPRETAÇÃO SIMBÓLICA
seus príncipes, espavoridos, desertarão a bandeira,
diz o Senhor, cujo fogo está em Sião e cuja
fornalha, em Jerusalém.
 1. o fogo pode ser símbolo de purificação
- (1Pd
1.7); porém, também de juízo (Is 31.9; 66.24).
 2. a água pode simbolizar o lavar moral
(purificação) (Ef 5.26); porém, pode simbolizar
também a salvação (Jo 4.14) ou a vida abundante
dada pelo Espírito Santo. (Jo 7.38,39).
Eles sairão e verão os cadáveres dos homens
INTERPRETAÇÃO SIMBÓLICA
que prevaricaram contra mim; porque o seu
verme nunca morrerá, nem o seu fogo se
apagará; e eles serão um horror para toda a
 1. o fogo pode ser símbolo de purificação
carne.
- (1Pd
1.7); porém, também de juízo (Is 31.9; 66.24).
 2. a água pode simbolizar o lavar moral
(purificação) (Ef 5.26); porém, pode simbolizar
também a salvação (Jo 4.14) ou a vida abundante
dada pelo Espírito Santo. (Jo 7.38,39).
INTERPRETAÇÃO SIMBÓLICA
 1. o fogo pode ser símbolo de purificação - (1Pd
1.7); porém,para que a santificasse, tendo-a purificado por
também de juízo (Is 31.9; 66.24).
meio da lavagem de água pela palavra,
 2. a água pode simbolizar o lavar moral
(purificação) (Ef 5.26); porém, pode simbolizar
também a salvação (Jo 4.14) ou a vida abundante
dada pelo Espírito Santo. (Jo 7.38,39).
INTERPRETAÇÃO SIMBÓLICA
 1. aquele, porém, que beber da
o fogo pode ser símbolo de purificação
água que- (1Pd
eu lhe der nunca
1.7); porém, também de juízo (Is 31.9; 66.24).
mais terá sede; pelo contrário,
a água que eu lhe der será
 2. a água pode simbolizar o lavar moral
nele uma fonte a jorrar para a
(purificação) (Ef 5.26); porém, pode simbolizar
vida eterna.
também a salvação (Jo 4.14) ou a vida abundante
dada pelo Espírito Santo. (Jo 7.38,39).
INTERPRETAÇÃO SIMBÓLICA
 1. Quem crer em mim, como diz a
o fogo pode ser símbolo de purificação - (1Pd
Escritura, do seu interior fluirão rios de
1.7); porém, também águadeviva.
juízo (Is 31.9; 66.24).
Istopode
 2. a água ele disse com respeito
simbolizar ao Espírito
o lavar moral
que haviam de receber os que nele
(purificação) (Efpois
cressem; 5.26); porém,
o Espírito atépode
aquelesimbolizar
tambémmomento
a salvação (Jo dado,
não fora 4.14)porque
ou a vida
Jesusabundante
dada pelonão havia sido
Espírito ainda(Jo
Santo. glorificado.
7.38,39).
Desde a planta do pé até à
INTERPRETAÇÃO SIMBÓLICA cabeça não há nele coisa sã,
senão feridas, contusões e
chagas
 3. o azeite, por seu uso original para inflamadas,
a unção de umas e
outras não espremidas, nem
sacerdotes e reis, sempre tem sido vistonem
atadas, comoamolecidas com
símbolo do Espírito de Deus; porém, não faltam óleo.
textos em que é usado como símbolo de cura (Is
1.6) ou de alegria (Is 61.3).
INTERPRETAÇÃO SIMBÓLICA
e a pôr sobre os que em Sião estão de luto uma
 3. coroa em vez de cinzas, óleo de alegria, em vez
o azeite, por seu
de pranto, vesteuso original
de louvor, para
em vez a unção de
de espírito
sacerdotes e reis,asempre
angustiado; fim de quetem sido visto
se chamem como
carvalhos
símbolo dode justiça,
Espíritoplantados pelo Senhor
de Deus; porém,paranão
a suafaltam
glória.
textos em que é usado como símbolo de cura (Is
1.6) ou de alegria (Is 61.3).
INTERPRETAÇÃO SIMBÓLICA
 Em razão da pluralidade simbólica o que é
importante na interpretação não é a multiplicidade
do símbolo, e sim, a que melhor se ajusta ao
contexto.
 Outros fatores também são importantes na
interpretação simbólica: o contexto do escritor, sua
perspectiva histórica, o conteúdo da sua mensagem
e o significado claro do mesmo símbolo em outras
passagens do livro.
INTERPRETAÇÃO SIMBÓLICA
 Interpretando símbolos.
 1. todos os símbolos que são interpretados pelas
Escrituras são base para todos os estudos
posteriores em simbolismo. Exemplos:
 2. animais ferozes no livro de Daniel simbolizam
nações ou líderes políticos ímpios.
 3. o cordeiro é um símbolo freqüente de sacrifício
ou de desobediente coração humano.
INTERPRETAÇÃO SIMBÓLICA
 4. o incenso é um símbolo de oração.
 5. quando o símbolo não é interpretado:
 5.1. analisar todo o contexto.
 5.2. através de uma concordância, confrontar
outras passagens em que o mesmo símbolo é
usado e ver se tal referência dará algum
esclarecimento ou alguma indicação.
INTERPRETAÇÃO SIMBÓLICA
 5.3. algumas vezes a natureza do símbolo é uma
indicação para o seu significado. O caráter
preservativo do sal é conhecimento comum, como é
a ferocidade do leão, a docilidade das pombas, a
humildade do cordeiro e a impureza do porco.
 5.4. algumas vezes, estudos comparativos da cultura
semítica revelam o significado do símbolo.
 5.5. é necessário ser cauteloso quanto à duplicidade
dos símbolos. Nada há nos símbolos bíblicos que
determinem que cada símbolo tenha apenas um e
único significado.

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