SÍNDROME DE BURNOUT –

COMO CONTROLAR O
ESTRESSE PROFISSIONAL
 Estresse e o Profissional
de Saúde
 Estudo sobre a Teoria de Tensão e
Adaptação – Hans Selye pesquisador
canadense – 1936.

 Estresse – Reação do organismo que

ocorre quando ele precisa lidar com
situações que exijam um grande
Esforço Emocional para serem
superadas.
 Estresse e o Profissional de Saúde

RASLAN, Lázaro Samir Abrantes, 2007 (farmpoint.com.br) Fonte: Google.com

 Estresse e o Profissional
de Saúde
 Estresse vem do Latim “Stringere” e
significa provocar Tensão.

 O Estresse é um estado produzido por uma

Alteração no Ambiente que é percebida
como Desafiadora, Ameaçadora ou Lesiva
para o Equilíbrio ou Balanço Dinâmico de
uma pessoa, e esta é ou se sente incapaz
de satisfazer as demandas desta situação.
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 Segundo a Organização Mundial de Saúde,
o Estresse já é uma Epidemia Global.

 O Estresse possui duas Fases:

- Positiva – Fase Inicial – Produz
Adrenalina – Vigor.

- Negativa – O indivíduo não consegue se

adaptar as Pressões do Cotidiano –
Qualidade de vida ruim
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 A Rede Pública Hospitalar, está longe da
perfeição, para chegar lá, faltam condições
para Hospitais e Postos de Saúde pararem
de dizer “não” aos pacientes. O Processo
de Universalização iniciado nos anos 80, é
uma experiência bem sucedida, mas que
estacionou no tempo.

 Um Hospital gaúcho está provando que a

Epidemia do “não” tem cura, com Triagem
dos pacientes e Humanização no Cuidado.
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 A evolução do Estresse se dá em 3 Fases:

 Alerta - Quando o indivíduo entra em contato com

o Agente Estressor. Tem como sintomas:
 Taquicardia
 Hipertensão Súbita e passageira
 Agitação
 Tensão Muscular
 Dor no Estômago
 Boca seca
 Aumento da Sudorese.
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 Resistência - O corpo tenta voltar ao equilíbrio.
O organismo pode se adaptar ao problema ou
eliminá-lo. Apresenta os seguintes sintomas:
 Sensação de Desgaste Físico constante
 irritabilidade Excessiva
 Mudança de Apetite
 Problemas com a Memória
 Gastrite
 Hipertensão
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 Exaustão - Apresenta Comprometimentos Físicos
em forma de Doença. Alguns dos sintomas são:
 Insônia
 Impossibilidade de trabalhar
 Pesadelos
 Angústia
 Úlcera
 Cansaço excessivo
 Irritabilidade
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 Equipe de Saúde – Momento de Tensão –
Esforço Físico e Mental – Estresse
Ocupacional, interferindo na Qualidade de
sua Assistência e desta forma prejudicando
o cliente que necessita de Cuidados.

 Etiologia: Sobrecarga de Trabalho, Grandes

Responsabilidades, as Políticas
Institucionais, Conflitos com os colegas,
Falta de Recursos no Trabalho e a Clientela
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
Profissionais – contínua Tensão –
Ambiente de Trabalho e Vida Social – as
pessoas além das Responsabilidades
Ocupacionais, da Alta Competitividade, tem
que lidar com os Estressores normais da
Vida em Sociedade.
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 A Saúde dos Profissionais – Ameaça – Convívio com
o Sofrimento, Morte e o desempenho de Atividades
consideradas Repulsivas, Desgastantes - Falta de
Acompanhamento Psicológico.

 Trabalho – Importante gerador de Estresse – deve

ser enfrentado de forma Positiva trazendo benefícios
Individuais e Grupais – na Equipe de Saúde a
Jornada de Trabalho inadequada , Sobrecarga Física
e Mental, Baixa Remuneração são considerados
Fatores Negativos.
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 Estresse crônico – Afeta estruturas e conexões do
Cérebro, alterando o Comportamento do Indivíduo,
que tenderia a tomar decisões mecanicamente,
sem considerar cada situação individualmente.

 Situação de Estresse - Aumento de Adrenalina e

Cortisol – Altera a Oxigenação do corpo e reduz as
Defesas do Organismo.

 Estresse Crônico – Hipertensão, Diabetes,

Depressão, Mal de Alzheimer e Impotência.
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 Modernidade – Estresse
Ocupacional – Tecnologia.

 Estresse – Despesa para a

Empresa – Diminuição da
Produtividade devido a Faltas,
Horas de Trabalho perdidas e
Custos elevados em Assistência
Médica.
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 Bom Trabalho Coletivo – Satisfação das
necessidades Individuais ou Coletivas –
Insatisfações – Ambiente de Trabalho hostil,
Doenças Psicossomáticas, Acidentes de
Trabalho e Diminuição da Produtividade.

 Diminuição do Nível de Estresse – Melhoria

na Qualidade da Assistência prestada aos
Profissionais, Salários compatíveis,
Melhoria no Ambiente de Trabalho.
Síndrome de Burnout
 Síndrome de Burnout

 Descoberta pelo Psicoterapeuta Herbert

Freudenberg em 1974 – Desgaste Físico
e Mental – Profissionais que trabalhavam
na recuperação de Dependentes
Químicos. No Anexo I da Portaria nº
1339 de 18/11/1999 o Ministério da
Previdência Social Brasileira utiliza a
expressão Síndrome do Esgotamento
Profissional (SEP) – Burnout.
 Síndrome de Burnout
 Resposta ao Estresse Ocupacional Crônico –
contato direto, excessivo e estressante com o
Trabalho.

 Burnout vem do Inglês - Burn (queima) e Out

(para fora).

 Primeiros casos diagnosticados na década de

70. Atualmente a Doença é uma preocupação
Mundial.
 Síndrome de Burnout

 Nasce no Trabalho – mais séria que o

Estresse – o Estresse pode desaparecer
após um período de repouso, enquanto a
SEP não regride com o descanso. Ela
distingue-se do Estresse pois envolve
condutas negativas com relação aos
Clientes, Trabalho, enquanto o Estresse
surge pelo Esgotamento Pessoal com
interferência na vida do sujeito.
 Síndrome de Burnout
 70% da População Economicamente Ativa
sofre de Estresse Ocupacional – 30% Vítima
de Burnout.

 Estudo feito pela Confederação Nacional

dos Trabalhadores em Educação (CNTE)
evidenciou que 48% dos Professores sofrem
com algum Sintoma da Doença, sendo que
25% apresentam o Quadro Completo da
Síndrome.
 Síndrome de Burnout

 Algumas Situações vivenciadas pelos

Professores como Baixa
Remuneração Salarial, Número
Excessivo de Alunos por Sala de Aula,
Sobrecarga de Trabalho, dentre outros
podem desencadear no Profissional o
aparecimento da Síndrome.
 Síndrome de Burnout
 As pesquisa demonstram que
pessoas que possuem Profissões
como: Profissionais de Enfermagem,
Médicos, Professores, Defensores
Públicos, Controladores de Vôo,
Agentes Penitenciários, Executivos,
Advogados, Assistentes Sociais
dentre outras, tem maior
predisposição de desenvolver a
Síndrme.
 Síndrome de Burnout
 Síndrome – Ligação direta de como a
pessoa se encaixa em seu Trabalho –
Período Crítico – Maior Prevalência –
Jovens Idealistas, mas muitas vezes
suas aspirações não coincidem com a
realidade da Empresa – Ocorre
também em Profissionais experientes
– Saturação Profissional – não
conseguem dar conta do Trabalho
como gostariam.
 Síndrome de Burnout
 A Síndrome de Burnout pode trazer sérias
Consequências não só do ponto de vista
Pessoal e também do Institucional, como
Absenteísmo, Diminuição do Nível de
Satisfação Profissional, Aumento das
Condutas de Risco, Exaustão Profissional,
pouca Autonomia no Desempenho
Profissional, dentre outras.

 Síndrome de Burnout

 A expectativa desses indivíduos em

relação ao sucesso são
estratosféricas – Desenvolvimento da
Doença quando a realidade não
corresponde às Expectativas – Não
admitem erro ou fracasso – Acomete
Trabalhadores Dedicados, Exigentes e
com Mania de Perfeição.
 Síndrome de Burnout
 A Síndrome de Burnout apresenta 5
fases:

 Idealização - Onde o Profissional

almeja ser o melhor em sua Área;

 Idealismo - Não corresponde à

Realidade e o Entusiasmo cede lugar
à Frustração;
 Síndrome de Burnout
 Indiferença - Caracteriza-se quando o
Profissional começa a executar as Tarefas
Mecanicamente;

 Adoecimento - Em pouco tempo, começam a

surgir os primeiros Sinais Psicossomáticos,
como Fadiga Crônica, Úlcera Gástrica dentre
outros;

 Ressurgimento – Alguns Profissionais

conseguem superar a situação.
 Síndrome de Burnout

 Eficiência no trabalho – diminuição do lazer –

tempo de descanso se fundem em diversas tarefas
que fazemos simultaneamente.
 Tecnologia – fator desencadeante da Síndrome –
email, celular, – tornou-se virtualmente impossível
desligar-se do trabalho.
 Indicadores da Síndrome, não é o excesso de
trabalho, mas a interferência dele na vida privada –
mudança de visão sobre o trabalho e o lazer.
 Síndrome de Burnout
 Eficiência no Trabalho – Diminuição do Lazer –
Tempo de descanso se fundem em diversas
Tarefas que fazemos simultaneamente.

 Indicadores da Síndrome, não é o Excesso de

Trabalho, mas a interferência dele na Vida Privada.

 Tecnologia – Fator desencadeante da Síndrome –

Email, Celular, – Tornou-se virtualmente impossível
desligar-se do Trabalho.
 Síndrome de Burnout
 Principais sinais da Síndrome de Burnout:

 Enxaquequa
 Fadiga
 Perturbações gastro-intestinais
 Dores musculares
 Insônia
 Perda da iniciativa
 Incapacidade para relaxar
 Perfeccionismo
 Ansiedade
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 Baixa auto-estima e tolerância à frustração
 Dificuldade na aceitação de mudanças
 Desmotivação e sentimento de fracasso
 Avaliação negativa de si mesmo
 Insensibilidade em relação às pessoas e aos fatos
 Impaciência, irritabilidade e comportamento
agressivo
 Lapsos de memória e exaustão física e mental
 Expectativas elevadas demais sobre a carreira
 Aumento no consumo de álcool, café e remédios
 Estresse profissional
 Síndrome de Burnout
• Na maioria dos casos o Tratamento é
Psicoterápico – Melhora – Mudança em
seu Estilo de Vida.

• Primeira medida – Afastamento do

Profissional – Legislação – Licença
Médica – Casos mais Graves –
Aposentadoria por Invalidez. A melhora
do paciente está condicionada à
mudança em seu Estilo de Vida.
 Síndrome de Burnout
 Algumas informações para Prevenir a Síndrome:

 Estabeleça Metas a curto e longo prazo que sejam

realistas;
 Analise como você ocupa o seu tempo;
 Estabeleça um momento durante o dia para
relaxar;
 Assuma apenas a Responsabilidade das Tarefas
que você pode cumprir;
 Aprenda a delegar Tarefas;
 Aproveite as férias para cuidar mais de sua Saúde.