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Tipos de Atrito

Atrito: Denomina-se a resistência que dois corpos em contato oferecem ao


movimento.

Deslizamento Rolamento e deslizamento

Rolamento Perfuração
Conceitos sobre lubrificação

Lubrificação: Os objetivos da lubrificação são a redução do atrito e


do conseqüente desgaste entre as superfícies em movimento.

LUBRIFICAR É INTERPOR UMA PELÍCULA DE UM PRODUTO COM


BAIXO COEFICIENTE DE ATRITO, ENTRE DUAS SUPERFÍCIES
ATRITANTES, DE MANEIRA A REDUZIR ESTE ATRITO, E PERMITIR
UM MOVIMENTO MAIS FÁCIL, COM O MÍNIMO DESGASTE.
Tipos de desgaste

ABRASÃO: PARTÍCULAS ABRASIVAS NO LUBRIFICANTE (PÓ, AREIA);

CORROSÃO: CONTAMINANTES ÁCIDOS;

EROSÃO: REPETIDOS CHOQUES COM PESADAS SOBRECARGAS;

ESTRIAMENTO: CAUSADO PELA PASSAGEM DE CORRENTE ELÉTRICA;

CAVITAÇÃO: DEVIDO AO COLAPSO DAS BOLHAS EM UM FLUÍDO.


Características de uma boa lubrificação

 UTILIZAR LUBRIFICANTE CORRETO NA QUANTIDADE CORRETA;

 LUBRIFICAR NO PONTO E MOMENTO EXATOS.


Ocorrências de uma falha ou falta de
lubrificação

 ATRITO EXCESSIVO;
 DESGASTE PREMATURO;
 AQUECIMENTO EXCESSIVO;
 RUÍDO;
 GRIMPAGEM;
 RUPTURA/QUEBRA.
Óleo

Óleos minerais

Óleos sintéticos
Óleos Minerais
Óxidam mais em relação aos óleos sintéticos;
•Boa lubricidade;
•Fácil de aditivar;
•Custo baixo;
•Indicado até 80ºC (máx.100ºC);
•Praticamente neutro frente às vedações (NBR), pinturas e
materiais;
•Comportamento deficiente frente às temperaturas altas e
baixas;
•Fraca biodegradabilidade;
 
Óleos Sintéticos
•Estrutura química definida (estável),ou seja,vida útil superior
aos óleos minerais;
•Reduzido ponto de fluidez(mais favorável para baixas
temperaturas);
•Baixa Volatilidade (evaporação reduzida);
•Comportamento favorável viscosidade-temperatura(ampla
temperatura de serviço);
•Elevada resistência ao envelhecimento (longos períodos);
•Boa resistência à oxidação (a temperaturas elevadas);
•Alguns tipos são rapidamente biodegradáveis);

 
Aditivos

•Melhoram as propriedades dos óleos base


(ex.: desempenho à baixa temperatura,
relacionamento viscosidade-temperatura);

•Fornecem aos óleos base novas propriedades


(ex.: proteção à corrosão, propriedades EP).
Aditivos

Aditivo Ação Objetivo


Anti-oxidantes O aditivo oxida no lugar do Prevenir a modificação do
lubrificante lubrificante

Otimizador do Variação da solubilidade a Diminuição da dependência


índice de altas e baixas temperaturas da viscosidade em relação à
viscosidade temperatura

Otimizador do Prevenir a cristalização das Redução do ponto de fluidez


ponto de fluidez moléculas de parafina

Detergentes/ Manter os resíduos de Melhorar a suspensão das


dispersantes oxidação em solução impurezas
Aditivos

Aditivo Ação Objetivo

Aditivos EP A superfície metálica é Melhorar a capacidade em


(extrema pressão) "quimicamente polida" suportar cargas

Inibidores de corrosão Formação de um filme protetivo Prevenir a formação de


na superfície do metal ferrugem

Aditivos anti- Aumentar a tensão superficial Prevenir a formação de


espumantes espuma (capacidade de
suportar carga)
Viscosidade

O que é viscosidade?
Viscosidade é a resistência de um líquido a fluir.

Por que fazemos este teste?


Na temperatura de operação, é a viscosidade
que determina se e quando a fricção fluida se
inicia.
Viscosidade adequada
A VISCOSIDADE DE UM FLUÍDO VARIA COM :

Pressão;
Temperatura.
FATORES QUE INFLUENCIAM NA ESCOLHA DA VISCOSIDADE:

CARGA LEVE CARGA PESADA

VELOCIDADE ALTA VELOCIDADE BAIXA

BAIXA TEMPERATURA ALTA TEMPERATURA

BAIXA VISCOSIDADE ALTA VISCOSIDADE


Graus de Viscosidade ISO (ISO VG)
Viscosidade Média Limites da Viscosidade Cinemática
Grau de à 40 °C à 40 °C
Viscosidade mm²/s
ISO
mm²/s mín. máx.
ISO VG 2 2.2 1.98 2.42
ISO VG 3 3.2 2.88 3.52
ISO VG 5 4.6 4.14 5.06

ISO VG 7 6.8 6.12 7.48


ISO VG 10 10 9.00 11.0
ISO VG 15 15 13.5 16.5

ISO VG 22 22 19.8 24.2


ISO VG 32 32 28.8 35.2
ISO VG 46 46 41.4 50.6

ISO VG 68 68 61.2 74.8


ISO VG 100 100 90.0 110
ISO VG 150 150 135 165

ISO VG 220 220 198 242


ISO VG 320 320 288 352
ISO VG 460 460 414 506

ISO VG 680 680 612 748


ISO VG 1000 1000 900 1100
ISO VG 1500 1500 1350 1650
Lubrificação por Banho de Óleo

O nível de óleo, por norma, deve ficar


na posição mais baixa; desejável
dispor de um visor para poder
confirmar com facilidade o nível de
óleo.
Lubrificação por Gotejamento

A lubrificação por gotejamento é um


método amplamente utilizado em
pequenos rolamentos de esferas
que operem em rotações
relativamente altas;o óleo fica no
copo conta-gotas, o gotejamento do
óleo é ajustado por um parafuso no
topo do lubrificador.
Lubrificação por Salpico

A lubrificação por salpico é um


método de lubrificação do rolamento
com os respingos arremessados
por engrenagens ou por anéis
giratórios, próximos do rolamento,
sem que este mergulhe
diretamente no óleo; amplamente
utilizado em transmissões e
diferenciais de veículos automotivos.
Lubrificação por Circulação
A lubrificação por circulação de óleo é
largamente adotada em solicitações onde
há necessidade de efetuar o resfriamento
das partes do rolamento, como em
aplicações de alta rotação que geram o
aumento de temperatura pelo atrito, ou
também em casos do calor de origem
externa.Conforme figura ao lado, o óleo
que entra pela tubulação do lado direito, ao
atingir certo nível irá fluir para o lado da
tubulação à esquerda, retornando para o
tanque; o óleo resfriado volta ao circuito
passando pelo filtro e a bomba. O tubo de
dreno deve ser suficientemente maior que
o tubo de alimentação, de forma que um
volume excessivo de óleo não se acumule
no alojamento.
Intervalo para a troca de óleo
Deve ser respeitado as recomendações do fabricante
Intervalo para a troca de óleo
Deve ser respeitado as recomendações do fabricante
Intervalo para a troca de óleo
Deve ser respeitado as recomendações do fabricante
Honda CG 160
Composição de Graxas

Óleo Básico Espessante Aditivos

Mineral Sabão Anti-Oxidante


Anti-Corrosivo
Sintético Não Saponificado EP/Anti-Desgaste
Agente de
Adesividade,etc.
Tipos de Espessantes

SIMPLES LÍTIO, CÁLCIO, SÓDIO,


ALUMÍNIO, BÁRIO.

SABÕES
MISTOS CÁLCIO, LÍTIO.

COMPLEXOS LÍTIO, ALUMINIO, CÁLCIO,


ESPESSANTES SÓDIO.

INORGÂNICOS ARGILA, SILÍCIO.

NÃO
SABÕES
ORGÂNICOS POLIURETANO, POLÍMEROS
PETROLATOS.
Graus NLGI (DIN 51 818)
Grau Penetração Trabalhada Aplicação
NLGI em décimos de milímetro
000 445 a 475 Sistema de lubrificação centralizada
00 400 a 430 graxas fluidas Lubrificação de caixa de
0 355 a 385 engrenagem

1 310 a 340 Mancais de deslizamento


2 265 a 295 graxas macias Mancais de rolamentos
3 220 a 250 Bombas d’água
4 175 a 205

5 130 a 160 graxas duras Graxas de vedação


6 85 a 115 Graxas de bloqueio
Viscosidade de Óleos para transmissão
Qualidade óleo para Transmissões
Qualidade óleo para Transmissões
Aplicação de Graxa

Bomba manual
Pistola
Manual
Bomba
Automática

Pistola Pneumática

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