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MEIO AMBIENTE

HISTÓRICO DA LEGISLAÇÃO
AMBIENTAL NO BRASIL
• Por que hoje em dia se fala tanto sobre meio ambiente,
sobre preservação, conservação, etc.?

• Por que há tanta preocupação? São todos que se


preocupam ou não? E como fazer com essas pessoas
que não se preocupam com o meio-ambiente?
VOCÊ SABE DESDE QUANDO EXISTE
LEGISLAÇÃO MBIENTAL NO RASIL?
• A Constituição Brasileira de 1988, em seu art. 225,
define a importância de manter o ecossistema
equilibrado por meio da preservação e recuperação
ambiental em prol da qualidade de vida que todo
cidadão tem direito.

Surge então o termo Compliance Ambiental, que


significa estar de acordo com a legislação, adotando
práticas e ações que evitam danos ambientais.
AS PRICIPAIS LEIS AMBIENTAIS:
• Novo Código Florestal Brasileiro (Lei 12.651/12) estabelece a
responsabilidade do proprietário de espaços protegidos entre a
Área de Preservação Permanente (APP) e a Reserva Legal (RL) de
proteger o meio ambiente, sempre.

Com essa lei, as florestas existentes no território nacional e as


demais formas de vegetação NATIVA, reconhecidas de utilidade às
terras que revestem, são reconhecidos como bens de interesse
comum a todos os habitantes do País.

O exercício do direito de propriedade está condicionado às


limitações que a legislação estabelece.
AS PRICIPAIS LEIS AMBIENTAIS:
• Política Nacional do Meio Ambiente (Lei 6.938/81)Visa assegurar
condições ao desenvolvimento sócio-econômico, aos interesses da
segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana.

Foi a primeira Lei Federal a abordar o meio ambiente como um


todo.estipulou e definiu que o poluidor é obrigado a indenizar danos
ambientais que causar, independentemente de culpa.

Estabeleceu que o Ministério Público pode propor ações de


responsabilidade civil pelos danos causados ao meio ambiente, de
forma a impor ao poluidor a obrigação de recuperar e/ou indenizar
os prejuízos causados.
CRIMES AMBIENTAIS:

• Crimes Ambientais (Lei 9.605/98) dispõe sobre as sanções penais e


administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao Meio
Ambiente.

Com essa norma torna-se possível a penalização das pessoas


jurídicas em caso de crimes ambientais.
SEÇÃO I : DOS CRIMES CONTRA A
FAUNA
SEÇÃO II: DOS CRIMES CONTRA A
FLORA
SEÇÃO III: DA POLUIÇÃO E OUTROS
CRIMES AMBIENTAIS
AGROTÓXICOS

• Agrotóxicos (Lei 7.802/89) dispõe sobre a pesquisa, a produção, o


transporte, o armazenamento, a comercialização, a utilização e o
destino final dos resíduos e embalagens de agrotóxicos, seus
componentes e afins.
IBAMA

• Criação do Ibama (7.735/89)Compete ao Ibama realizar a Política


Nacional do Meio Ambiente, atuando na fiscalização e controle da
exploração de recursos naturais.
POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS
• Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) (Lei 12.305/10)E os
geradores desses resíduos devem observar a seguinte ordem de
prioridade:

Não geração;
Redução;
Reutilização;
Reciclagem;
Tratamento dos resíduos sólidos;
E disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos.

A norma estabelece ainda quando será necessário elaborar o Plano


de Gerenciamento de Resíduos Sólidos – PGRS.
POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS
• A classificação dos resíduos sólidos na construção civil
normalmente chamados de “entulhos de obras”, os rejeitos são
divididos nas seguintes classes, de acordo com Resolução
CONAMA n° 307/2002.
CLASSE A
• Nesse grupo estão os resíduos que são reutilizáveis ou recicláveis
como agregados, como resíduos: de construção, demolição,
reformas e reparos de pavimentação e de outras obras de
infraestrutura, inclusive solos provenientes de terraplanagem; de
construção, demolição, reformas e reparos de edificações:
componentes cerâmicos (tijolos, blocos, telhas, placas de
revestimento etc.), argamassa e concreto; de processo de
fabricação e/ou demolição de peças pré-moldadas em concreto
(blocos, tubos, meios-fios etc.) produzidas nos canteiros de obras.
CLASSE B

• Nesse grupo estão os resíduos que podem ser recicláveis para


outros destinos, como: embalagens vazias de tintas imobiliárias e
gesso; plásticos; papel/papelão; madeiras; metais; vidros.
CLASSE C

• São assim classificados os resíduos em que não há, até o


momento, tecnologias ou aplicações que sejam economicamente
viáveis, que permitam a reciclagem ou recuperação deles.
CLASSE D
• São os resíduos que apresentam perigos advindos do processo de
construção, como tintas, solventes, óleos e outros que podem estar
contaminados ou prejudicar a saúde. Esses resíduos têm como
origem reformas, reparos de clínicas radiológicas e instalações
industriais, bem como demolições. Além disso, inclui materiais
como telhas e objetos que contêm amianto ou outros produtos
nocivos à saúde.
REJEITO
• São os resíduos vegetais que têm como origem a manutenção de
áreas verdes privadas ou públicas, bem como outros itens que são
popularmente chamados de “bagulho” e não podem ser
caracterizados como resíduo sólido da construção civil.
RECURSOS HÍDRICOS
• Institui a Política e o Sistema Nacional de Recursos Hídricos,
condiciona a intervenção em águas públicas à autorização do órgão
competente. Institui a cobrança pelo uso da água por ser um
recurso natural limitado e que possui alto valor econômico.
ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL

• Área de Proteção Ambiental (Lei 6.902/81)As Estações Ecológicas


são áreas representativas de diferentes ecossistemas do Brasil que
precisam ter 90% do território intocadas e apenas 10% podem
sofrer alterações para fins acadêmicos.Já as APA’s, compreendem
propriedades privadas que podem ser regulamentadas pelo órgão
público competente em relação às atividades econômicas para
proteger o meio ambiente.
PATRIMÔNIO CULTURAL

• Patrimônio Cultural (Decreto Lei 25/37)Dispõe sobre a proteção do


Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
POLÍTICA AGRÍCOLA
• Política Agrícola (Lei 8.171/91)Ela estabelece a obrigação de
recuperar os recursos naturais para as empresas que exploram
economicamente águas represadas e para as concessionárias de
energia elétrica. Responsabiliza o Poder Público em suas esferas
de fiscalizar o uso racional do solo, água, fauna e flora.
ZONEAMENTO INDUSTRIAL
• Zoneamento Industrial (Lei 6.803/80)A norma condiciona a atuação
de entidades estatais no que se refere às áreas críticas de poluição
e institui proibições a serem observadas por tais entidades durante
os processos de licenciamento ambiental.São estabelecidos
padrões ambientais para a instalação e licenciamento das
indústrias, exigindo-se o Estudo de Impacto Ambiental (EIA).
VILA SOCÓ
VILA SOCÓ
• Incêndio na Vila de Socó em Cubatão (1984)
• Local: Vila São José, em Cubatão, no interior
do estado de São Paulo
• Data: 24 de fevereiro de 1984
• Mortes: 93 pessoas (número oficial)
• Quantidade: 700 mil litros de gasolina
• Empresa culpada: Petrobras
CÉSIO-137
• Acidente com césio-137 em Goiânia (1987)
• Local: Goiânia, capital do estado de Goiás
• Data: 13 de setembro de 1987
• Mortes: 4 pessoas
• Quantidade: 19,26 g de Césio
• Empresa culpada: Instituto Goiano de
Radioterapia
CÉSIO-137
CÉSIO-137
CUBATÃO
• Vale da Morte em Cubatão (1980)
• Local: Cubatão, interior do estado de São Paulo
• Data: ano de 1980
• Causa: liberação de gases tóxicos pelas indústrias
do polo petroquímico de Cubatão na década de
80, a cidade de Cubatão, no interior de São Paulo,
foi considerada uma das mais poluídas do país e
o município mais poluído do mundo, segundo
dados da ONU.
CUBATÃO
TARIK IBA
• Vazamento de óleo do petroleiro Tarik Iba Ziyad na Baía de
Guanabara (1975)
• Local: Baía de Guanabara, no estado do Rio de Janeiro
• Data: março de 1975
• Quantidade: 6 mil toneladas de crude (óleo)
• Isso aconteceu, pois, o casco do navio foi rompido em frente
a enseada do Botafogo, próximo à ilha do Governador.
• O resultado foi uma mancha de 10 centímetros de espessura
que surgiu em alguns pontos da Baía de Guanabara. Por
conta do acidente, alguns locais também incendiaram.
BAÍA DE GUANABARA
• Vazamento de óleo na Baía de Guanabara (2000)
• Local: Baia de Guanabara, no estado do Rio de Janeiro
• Data: 18 de janeiro de 2000
• Quantidade: 1,3 milhão de litros de óleo combustível
• Empresa culpada: Petrobras

• O tubo que ligava a Refinaria Duque de Caxias (Reduc) ao terminal Ilha


d’Água, na Ilha do Governador, foi rompido, atingido toda a área do
manguezal que ficou completamente destruída e contaminada.

• A mancha de óleo se espalhou por cerca de 50 km2 na Baía de Guanabara


e afetou diretamente o trabalho de muitas famílias que viviam da pesca,
além do ecossistema do local.
RIOS BARIGUI E IGUAÇU
• Vazamento de óleo nos Rios Barigui e Iguaçu no
Paraná (2000)
• Local: região metropolitana de Curitiba, capital do
Paraná
• Data: 16 de julho de 2000
• Mortes: 1 pessoa
• Quantidade: 4 milhões de litros de petróleo (mais
de 25 mil barris)
• Empresa culpada: Petrobras.
RIOS BARIGUI E IGUAÇU
PLATAFORMA P-36
• Naufrágio da plataforma P-36 na Bacia de
Campos (2001)
• Local: Bacia de Campos, no interior do estado
do Rio de Janeiro
• Data: 15 a 18 de março de 2001
• Mortes: 11 pessoas
• Quantidade: 1500 toneladas de óleo a bordo
• Empresa culpada: Petrobras
PLATAFORMA P-36
BACIA DE CAMPOS
• Vazamento de óleo na Bacia de Campos (2011)
• Local: Bacia de Campos, no interior do Rio de
Janeiro
• Data: 9 de novembro de 2011
• Quantidade: 3700 barris de petróleo
• Empresa culpada: Petroleira americana Chevron
• Resultados das pesquisas apontam que foi um erro
cometido pela petroleira, pois o local não poderia
ter sido perfurado por conta da pressão existente.
PLATAFORMA P-36
MARIANA
• Rompimento da barragem do Fundão em
Mariana (2015)
• Local: Mariana, interior do estado de Minas
Gerais
• Data: 5 de novembro de 2015Mortes: 19
pessoas
• Quantidade: 62 milhões de m3 de lama
• Empresa culpada: Samarco
MARIANA
BRUMADINHO
• Rompimento da barragem Mina do Feijão em
Brumadinho (2019)
• Local: Brumadinho, interior do estado de Minas
Gerais
• Data: 25 de janeiro de 2019
• Mortes: 259 pessoas
• Quantidade: 12 milhões de metros cúbicos de rejeitos
• Empresa culpada: Vale S.A. (antiga Companhia Vale
do Rio Doce - CVRD)
BRUMADINHO

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