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País (%)
Estados unidos 53
Canadá 51
Argentina 30
Coréia do Sul 35
Japão 21
Brasil 10
• Ninguém duvida de que a riqueza de um país tem
implicação direta sobre o nível de escolaridade da
população. Já vimos que um país rico tem recursos
para investir em educação, construindo e mantendo
escolas, universidades e laboratórios, aumentando
assim o grau de instrução do povo.
• O salario dos professores está entre os melhores nos
países que tem melhor índice educacional.
• Para muitos sociólogos e filosofo da educação o
fato de o crescimento económico não ter sido
precedido ou mesmo acompanhado por uma melhoria
relevante no grau de instrução do povo não pode servir
como prova conclusiva de que o crescimento
económico nunca dependa do grau de
instrução desse povo. Os países acima citados foram beneficiados por
condições especiais, como grandes reservas de matérias-primas valiosas,
maior poder militar, posições geopolíticas estratégicas etc.
Os filósofos e sociólogos da educação afirmam que nem todos os países
podem contar com tais recursos. Acrescentam ainda que um dia tais
recursos ou posições privilegiadas Podem deixar de existir. Assim, o país
que quiser ter um crescimento económico em bases sólidas terá de
contar com uma população de elevado nível de instrução.
• A economia contemporânea caracteriza-se pela globalização e acirrada
competitividade. A globalização ocorre tanto na organização da produção
como na amplitude do mercado. Em termos produtivos, há que se
ressaltar que as grandes empresas que imprimem o dinamismo na
economia eixaram de serem limitadas a fronteiras nacionais. Elas
produzem os distintos componentes do seu produto base qualquer país
que ofereça condições favoráveis. Por outro lado, a globalização implica a
abertura dos mercados nacionais à concorrência internacional. Hoje se
torna vez mais uma realidade o fato de os consumidores de qualquer país
poder optar por mercadorias de qualquer parte do mundo.
Evidentemente eles terão como critério escolha do preço e a qualidade
• A segunda característica influencia e é influenciada pela globalização
da economia. Estamos nos referindo à obsessiva e permanente busca
do aumento da produtividade. A intensa competição nacional e
mesmo mundial obriga as empresas a estarem constantemente
em busca de equipamentos, técnicas de produção, organizações do
processo de trabalho e mão-de-obra capacitada a produzir cada vez
mais num menor espaço de tempo. Quanto mais produzirem,
menores serão os custos e melhor será sua posição no mercado.
Quanto maiores forem às vendas das empresas sediadas num país,
maior será o seu crescimento económico.
• Mundialmente, o que se observa é uma intensa competição entre os países
para melhorar o nível educacional do povo. Os famosos tigres asiáticos
(Coréia do Sul, Cingapura, Taiwan e Hong Kong), que impressionam o mundo
pelo grande crescimento económico, são os que, proporcionalmente, mais
investem em educação.
• Os Estados Unidos, a grande potência econômica do século XX e XXI, têm
demonstra. Da plena consciência de que, se não investirem ainda mais no
sistema educacional, terão seu crescimento econômico comprometido e
poderão perder a posição económica hegemónica para a Alemanha ou o
Japão.
• Comparado com o brasileiro, o sistema educacional americano atual
representa um sonho cujas condições materiais ardam
&demoraremos muito para alcançar. Lá, nas boas escolas públicas
sobram vagas; uma professora ganha dez vezes mais que uma
professora brasileira; a imensa maioria da população dispõe dos mais
modernos aparelhos eletrônicos para facilitar a aprendizagem; em
cada dez estudantes de nível primário, sete conseguem chegar à
Universidade. Mesmo assim, as autoridades políticas e educacionais
americanas não estão satisfeitas, como deixa claro o relatório de
denominado 'Uma nação em perigo', que afirmava: “Caso uma nação
estrangeira nos tivesse imposto o sistema educacional medíocre que
existe hoje no país, certamente consideraríamos isso um ato de
guerra”.
• Este clima alarmista espelha a preocupação dos
americanos com a possibilidade de ficarem para
trás em termos económicos.
• A palavra chave é competitividade. A elevação
da produtividade depende, dizem os
economistas, dos fatores acima citados.
Evidentemente, a qualificação da mão-de-obra
e a tecnologia desempenham um importante
papel no aumento da produtividade. Para os
economistas, ambos os fatores dependem
enormemente do grau de instrução da
população.
• 3. A CLASSE OPERÁRIA E A EDUCAÇÃO
• A degradação do trabalho
• Com a evolução do processo produtivo o operário de hoje
restringe-se apenas a um setor da fábrica e sua tarefa se especializou
a tal ponto que se resume a um único gesto, repetido mecanicamente.
Devido à baixa qualificação exigida, os trabalhadores são facilmente
substituídos. Braverman caracteriza essa situação em que a produção
já não depende mais do saber do trabalhador (seja na fábrica ou nos
escritórios) como uma degradação do trabalho, O indivíduo se
desumaniza ao ser transformado em mero repetidor de tarefas
simplificadas. Para ele:
Quanto mais a ciência é incorporada no processo de trabalho, tanto
menos o trabalhador compreende o processo; quanto mais um
complicado produto intelectual se torne a máquina, tanto menos
controle e compreensão da máquina tem o trabalhador. Em outras
palavras, quanto mais o trabalhador precisa saber a fim de continuar
sendo um ser humano no trabalho, menos ele conhece.