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Grupo: Alessandra leme

Ana Paula B Maion


Bianca Freitas

VASA PRÉVIA
Bruno Rodrigues
Guilherme Mendes
Nicoli Palombarini
Sati Medeiros
Suelen Rodrigues
(5º e 6º termo)
FACULDADE GALILEU
DEFINIÇÃO
O que é Vasa Previa?

Vasa prévia é uma condição rara em que vasos


fetais correm desprotegidos pelas membranas
ovulares, interpostos entre o orifício interno do colo
e a apresentação fetal. As membranas que contêm
os vasos sanguíneos conectando o feto à placenta
atravessam a entrada do canal vaginal (a abertura
do colo do útero) ou estão próximos a ela. Quando
as membranas se rompem (perto do início do
trabalho de parto), esses vasos sanguíneos podem
romper-se.
ANATOMIA
A vasa prévia corresponde a uma variação anatômica
caracterizada pela inserção velamentosa do cordão
umbilical, isto é, os vasos do cordão se bifurcam antes de
alcançar a massa placentária e se implantam de maneira
Inserção velamentosa anormal a ela. Enquanto uma placenta normal tem a
inserção central do cordão, em forma de “guarda-
chuva”, na vasa prévia os vasos provenientes do cordão
umbilical serão implantados na zona marginal da
placenta, dando-lhe o aspecto de “raquete de tênis”.
Desta maneira, para que se possa entender, esses vasos
estarão projetados entre o orifício interno do colo uterino
e a apresentação fetal.
ESTATÍSTICAS
aproximadamente um em cada 2.500 a 5.000 partos
◦ Segundo a Federação Brasileira das Associações de
Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), a incidência de
vasa prévia gira em torno de 1 para cada 3.000
nascimentos¹.

◦ Segundo o Ministério da Saúde, a taxa de mortalidade fetal


decorrente de vasa prévia é muito elevada, em torno de
50%².

◦ Cerca de 60% das mulheres com vasa prévia no momento


do parto apresentavam placenta prévia ou placenta baixa
durante a ultrassonografia do segundo trimestre.

◦ A fertilização in vitro aumenta o risco para 1/250, por conta


da incidência aumentada de placenta baixa e de inserção
velamentosa do cordão.
MANIFESTAÇÕES
CLINICAS
Fatores de risco
Inserção velamentosa de cordão, placenta prévia ou baixa em
ultrassonografia de segundo trimestre (mesmo que se resolva
após), lobo placentário sucenturiado ou placenta bilobada, FIV
e gestação múltipla.
Sinais e sintomas
◦ sangramento indolor vaginal
◦ ruptura das membranas e
◦ bradicardia fetal
DIAGNÓSTICO
Diagnóstico

-Ultrassonografia
◦ A vasa prévia é assintomática. Ou seja, não existem sintomas
específicos da vasa prévia. Entretanto, algumas situações devem
alertar para a possibilidade desse problema. A principal situação
associada com a vasa prévia é a placenta prévia.
◦ Portanto, todos os sangramentos da segunda metade da gravidez
devem fazer suspeitar da possibilidade de uma implantação
anômala do cordão. O melhor método para diagnosticar a vasa
prévia é o ultrassom transvaginal. No ultrassom transvaginal com
Doppler é possível ver os vasos correndo sobre o orifício do colo
uterino.
CUIDADOS DE
ENFERMAGEM
A enfermagem precisa conhecer os sinais e sintomas das síndromes hemorrágicas que podem ocorrer
durante a gestação e o parto para fazer o diagnóstico diferencial e tomar a conduta específica para cada
caso. No distúrbio da vasa prévia, o feto é que dará o primeiro sinal, apresentando seus batimentos
cardíacos alterados. A agilidade na ação de enfermagem nos casos de urgências/emergências
ginecológicas e obstétricas será o diferencial para o sucesso do desfecho, preservando a vida da mãe e
do filho.
◦ Diagnóstico de enfermagem
◦ Toda gestante com sangramento vaginal no 1º trimestre deve ser submetida a exame abdominal e
exame especular. Quando o colo estiver fechado ou houver dúvidas no diagnóstico, está indicada a
realização de uma ultrassonografia para a avaliação das condições do saco gestacional e do embrião
◦ Intervenções de Enfermagem
◦ Quando a gestante é recebida na unidade de emergência, as prioridades consistem em avaliar os sinais
vitais, o volume e a cor do sangramento. Determinar a quantidade e a intensidade da cólica ou das
contrações abdominais e avaliar o nível de compreensão sobre o que está acontecendo com ela.
◦ Cuidados de enfermagem após diagnosticar vasa previa
◦ ✓ Avaliar sangramento vaginal;
◦ ✓ Aferir SSVV;
◦ ✓ Avaliar queixas de dor e suas características;
◦ ✓ Informar a mulher sobre o diagnóstico, os procedimentos necessários e as medidas de autocuidado de acordo
com o tratamento; Orientar quanto à necessidade de dar continuidade ao tratamento.
◦ ✓ Oferecer apoio psicológico;
◦ ✓ Prestar cuidados pré e pós-operatório;
◦ ✓ Manter estoque de sangue para possíveis transfusões.
◦ Condutas de enfermagem
◦ Medidas gerais: veia calibrosa; débito urinário; SSVV de 15 em 15 minutos; reposição volêmica a partir da
PVC; hemácias, plasma e plaquetas;
◦ Monitorar sangramento: Requer rápida resolução da gestação, pelo alto risco de deterioração do concepto e
risco materno;
◦ Concepto vivo: cesariana;
◦ Concepto morto: parto vaginal indicado somente se houver dilatação maior de 8 cm e apresentação
TRATAMENTO
Monitoramento do feto
Parto por cesariana
Se a vasa prévia for diagnosticada antes do parto, os médicos geralmente realizam uma cardiotocografia duas
vezes por semana para avaliar o bem-estar do feto. O monitoramento costuma ser iniciado entre a 28ª e a 30ª
semana de gestação. É possível que o médico sugira o internamento hospitalar no caso de uma mulher que
esteja com aproximadamente 30 a 32 semanas de gestação ou menos, para que o feto possa ser monitorado de
perto.
Geralmente, a mulher recebe um corticosteroide para ajudar com o amadurecimento dos pulmões do feto.
Se a vasa prévia não estiver causando nenhuma complicação, o médico costuma planejar o parto do bebê para
entre a 34ª e a 37ª semana de gestação. Contudo, o parto pode ser feito antes se a mulher ou o feto estiverem
em perigo.
O parto é sempre feito por cesariana.
Um parto por cesariana de emergência costuma ser necessário se
O sangramento vaginal continua.
As membranas foram rompidas.
O feto ou a mãe estão em perigo.
OBRIGADA!!

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