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Processo de Enfermagem

Enfª MSC. Andréa Cardoso


Universidade Estadual de Roraima – UERR
Boa Vista/2013
Acreditamos que:

“cuidar da vida é o atributo mais


valioso que a Enfermagem tem a
oferecer à humanidade...”

WATSON –1988
Processo de Enfermagem

 O termo foi empregado pela primeira


vez por Ida Orlando, em 1961, para
explicar o cuidado de enfermagem.
Processo de Enfermagem

“É a dinâmica das ações sistematizadas


e inter-relacionadas, visando a assistência
ao ser humano. Caracteriza-se pelo inter-
relacionamento e dinamismo de suas fases
ou passos (Horta, 1998).”
Processo de Enfermagem

 É uma atividade privativa do enfermeiro


que norteia as atividades de toda a equipe
de Enfermagem, já que técnicos e
auxiliares desempenham suas funções a
partir da prescrição do enfermeiro.
Processo de Enfermagem

O processo de enfermagem possui


um enfoque holístico, ajuda a
assegurar que as intervenções sejam
elaboradas para o indivíduo e não
apenas para a doença.
Apressa os diagnósticos e o tratamento dos
problemas de saúde potenciais e vigentes.
Reduz a incidência e a duração da estadia no
hospital;
Promove a flexibilidade do pensamento
independente;
Melhora a comunicação e previne erros,
omissões e repetições desnecessárias;
Promove satisfação no trabalho do enfermeiro.
Fases do processo de Enfermagem

1. Histórico de Enfermagem.

2. Diagnóstico de Enfermagem.

3. Plano Assistencial.

4. Plano de Cuidados ou Prescrição de


Enfermagem.

5. Evolução.

6. Prognóstico.
Histórico de Enfermagem

 Roteiro sistematizado para o levantamento de dados do ser


humano que tornam possível a identificação de seus
problemas.

 Estes dados, após analisados e avaliados

Diagnóstico de Enfermagem
2. Diagnóstico de Enfermagem

 Consiste na identificação das necessidades do ser


humano que precisa de atendimento e a
determinação pela enfermeira do grau de
dependência deste atendimento em natureza e
em extensão.
3. Plano Assistencial

 Consiste na determinação global da assistência de


enfermagem que o ser humano deve receber
diante do diagnóstico estabelecido.
 É programado no sentido de assistir em
enfermagem, isto é:
 Supervisão,
 Encaminhamentos,
 Orientação,
 Ajuda,
 Realizar.
4. Plano de Cuidados ou Prescrição de
Enfermagem

 Implementação do plano assistencial pelo


roteiro diário (aprazado) que coordena a
ação da equipe de enfermagem na
execução dos cuidados adequados as
necessidades básicas e específicas do ser
humano.
 É avaliado frequentemente
5. Evolução de Enfermagem

 Relato diário das mudanças sucessivas


que ocorrem no ser humano, enquanto
estiver sob assistência profissional.

 Permite avaliar a resposta do


paciente/cliente à assistência de
enfermagem implementada.
6. Prognóstico de Enfermagem

 Estimativa da capacidade do ser humano


em atender suas necessidades básicas
alteradas após a implementação do plano
assistencial e evolução de enfermagem.
Processo de Enfermagem
 Introduziu os termos:
 Assistência de Enfermagem – aplicação
feita pelo enfermeiro do processo de
enfermagem, visando atender as
necessidades básicas do paciente.
 Cuidado de Enfermagem - consiste na
ação planejada ou automática do
enfermeiro, resultante, de sua percepção,
observação e análise da condição do ser
humano.
Instrumentos para o Processo de
Enfermagem

 Observação,
 Comunicação,
 Aplicação do método científico,
 Aplicação de princípios científicos,
 Destreza manual,
 Planejamento,
 Avaliação,
 Criatividade,
 Trabalho em equipe,
 Utilização de recursos da
comunidade.
Necessidades Humanas Básicas
( N.H.B)
 Nesta teoria, a enfermagem tem como
propósito assistir o ser humano no
atendimento de suas necessidades básicas e,
para isso, busca sempre acumular
conhecimentos e técnicas empíricas,
relacionadas entre sí, que procuram explicar
os fatos à luz do universo natural.
 Necessidades
Psicossociais/Psicobiológicas/Psicoespirituais
Ano Teorista Ênfase Principal

1952 Hildegard E. Peplau O processo interpessoal - maturação


para a personalidade
1960 Faye Abdellah Os problemas do paciente
determinam o cuidado
1967 Myra E. Levine O holismo - conservação da
integridade
1970 Martha Rogers Pessoas e ambiente são campos de
energia que evoluem
1970 Wanda de A. Horta Necessidades humanas básicas

1971 Dorothea E. Orem O autocuidado mantém a integridade


Ano Teorista Ênfase Principal

1971 Imogene M. King Alcance dos objetivos

1974 Irmã Callista Roy Estímulos rompem um


sistema adaptativo

1978 Madeleine M. Leininger Cuidado transcultural

P. Benner & J. Wrube Cuidado essencial - ajuda


1989 mútua
Histórico de Enfermagem
Histórico de Enfermagem
 É o roteiro sistematizado para o
levantamento de dados do ser humano,
tornando possível a identificação de seus
problemas.
 A coleta de dados é a primeira fase do
processo de enfermagem;
 Momento de interação entre profissionais e
clientes;
 Interação entre os Instrumentos Básicos
da Enfermagem;
Histórico de Enfermagem
 Melhora na qualidade da
assistência;
 Favorece o desenvolvimento dos
papéis científicos da Enfermagem
e demonstra a complexidade do
cuidado;
 Conduz ao diagnóstico de
enfermagem.
 Utiliza-se de preferência a entrevista
informal, promovendo a interação
enfermeira-paciente,
 É indispensável a apresentação
pessoal, explicando-lhe o que vai ser
feito e por que.
 O histórico deve ser feito na
admissão do paciente.
 O Histórico de Enfermagem é
composto de:

 1. Entrevista,

 2. Exame físico.
TIPOS DE COLETA DE DADOS
 Objetivos: informações referentes ao
paciente colhidas por meio da observação
e mensuração;

Ex: métodos propedêuticos, exames, ssvv .


 Subjetivos: informações obtidas no
momento da entrevista,onde o
paciente expressa a percepção que
ele tem de sí mesmo;
 Ex: Queixas, História Pregressa
FONTES DE DADOS

 Primário: Informações dadas pelo


próprio paciente;
 Secundário: Informações dadas por
familiares, membros da equipe de
saúde, exames, prontuário do
paciente;
Características:

 A) Conciso – Claro e objetivo,


 B) Informações que permitam
oferecer um cuidado imediato,
 C) Individualização,
 D) Não duplicar informações.
Entrevista

 Identificação;
 Queixa Principal;
 História da Doença Atual;
 Antecedentes Mórbidos Pessoais;
 Antecedentes Mórbidos Familiares;
 Hábitos de Vida e Hábitos Sociais;
 SSVV e Ectoscopia (Estado Geral);
 Percepções do Entrevistador
DADOS DA IDENTIFICAÇÃO
 Nome (Iniciais + leito/enfermaria)
 Idade
 Sexo
 Cor
 Estado civil
 Profissão / Ocupação
 Procedência (Residência / Outros)
 Naturalidade e Nacionalidade
QUEIXA PRINCIPAL

 Sempre entre aspas e com as


palavras usadas pelo paciente;
 Se possível colocar a sua duração;

EX: “Vim operar da barriga!”


“Tô com dor nos quartos!”
HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL

 Descrever em ordem cronológica e de


importância;
 Fazer a semiologia dos sintomas;
 Inquirir sobre os sintomas associados e
correlatos;
 Não induzir respostas;
 Apurar evolução, exames e tto. realizados;
 A história deverá ter: Início, meio e fim.
ANTECEDENTES MÓRBIDOS
PESSOAIS
 História Patológica Pregressa:
DIC’s, Alergias, Infecções/Infestações,
Doenças de Base, Cirurgias (tipo, período,
anestesias,complicações e resultados) e
Traumatismos (tipo, período, complicações
e seqüelas).
 História Fisiológica:
 Condições da Gestação,Nascimento,
Quadro Vacinal, Crescimento e
Desenvolvimento Psicomotor, Puberdade
(menarca ), História Sexual ( ciclo
menstrual, libido, gestações, abortos,
promiscuidade e opção) e Climatério
(sintomas, período)
ANTECEDENTES MÓRBIDOS
FAMILIARES
 Ancestrais: estado de saúde, “causas
mortes”, idade;

 Doenças Familiares: CA, HAS, DM, AVC,


Cardiopatias, Nefropatias, Psicopatias;
HÁBITOS DE VIDA E HÁBITOS SOCIAIS

 Nutrição: (quantidades, tipos, preferências)


 Hidratação: (quantidades, tipos,
preferências)
 Atividade/ Oculpação
 Atividade Física e Lazer: (esportes e
hobbies)
 Sono e Repouso: (insônia)
 Habitação: (tipo de casa,
saneamento, instalações sanitárias,
água potável, criação de animais).
 Hábitos: (tabaco, álcool, drogas
ilícitas, medicamentos...)
SINAIS VITAIS E ECTOSCOPIA

 SSVV: PA, Pulso/FC, FR, TºC e Dor;


 Estado Geral;
 Coloração e Hidratação da pele;
 Nível de Consciência e Orientação;
 Estado Nutricional;
 Fácies típica e atípica;
 Fala e linguagem;
 Postura e posição no leito;
 Lesões dermatológicas.
PERCEPÇÕES DO ENTREVISTADOR

 Avaliação da entrevista;
 Veracidade dos fatos;
 Gestos e mímicas produzidas pelo
paciente durante a entrevista;
 Momentos de fuga, após determinadas
perguntas;
 Timbre de voz e estado emocional.
Exame Físico:
 Permite identificar problemas de
enfermagem.
 Material necessário:
 Lençol;
 Maca ou leito;
 Balança clínica com antropômetro;
 Luvas;
 Avental
 Termômetro;
 Esfigmomanômetro;
 Estetoscópio;
 Espátula;
 Fita métrica;
 Lanterna;
 Relógio;

 Bolas de algodão com álcool.


Diagnóstico de Enfermagem

 É a segunda fase do processo de


enfermagem;
 Consiste na identificação das
necessidades básicas afetadas e do
grau de dependência do paciente em
relação aos cuidados de enfermagem
(Total – T ou Parcial/Ajuda – A).
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
 Linguagem padronizada;
 Importante para realização de uma
intervenção de enfermagem correta,
sistematizada;
 Permite maior confiabilidade  autonomia;
 Oferece a base para intervenções de
Enfermagem para que sejam alcançados
os resultados pelos quais o enfermeiro é
responsabilizado.
 Quanto à natureza, o grau de
dependência pode ser:
 Total (Realizar, fazer ),
 Parcial (Ajuda, orientação, supervisão
e encaminhamento).
Histórico do Diagnóstico

 1859 (Enfermagem Moderna) com


Florence de Nightingale, quando afirmou
que “a enfermagem desconhecia os seus
elementos específicos, ou seja, seus
elementos ou fenômenos.”
 1966, Henderson identificou e listou 14
NHB, que compreende as funções da
enfermagem, que tinham como objetivo
descrever os cuidados necessários ao ser
humano para conservar ou recuperar sua
saúde, independente de cuidados
médicos.
 NHB: respiração, alimentação,
eliminação, movimento, sono e
repouso, vestimentas, temperatura
corporal, higiene, controle do
ambiente, comunicação, prática
religiosa, realização, atividade de
lazer e aprendizagem
 1973, Grupo Nacional de Classificação de
Diagnósticos de Enfermagem, denominado
NANDA, I Conferência sobre classificação
dos Diagnósticos de Enfermagem;
 1982, NANDA desenvolveu uma lista de
diagnóstico de enfermagem, em ordem
alfabética, originando a Taxonomia I, mais
utilizada no mundo;

 NANDA: Nort American Nursing Diagnosis Association


COMPONENTES DO DIAGNÓSTICO:

 Título: estabelece um nome para um


diagnóstico. É um termo ou
expressão concisa que representa
um padrão de indícios relacionados.
Ex: Integridade da Pele prejudicada
 Definição: é a descrição clara e precisa;
permite delinear seu significado e ajuda a
diferenciá-lo de diagnósticos similares.
 Integridade da Pele Prejudicada: Estado
em que o indivíduo apresenta, ou está em
risco de apresentar, alteração do tecido
epidérmico e/ ou dérmico.
 Características Definidoras: são indícios/
inferências observáveis que se agrupam
como manifestações de um diagnóstico de
enfermagem real ou de bem estar.
 Maior (Deve estar presente)
 Rupturas do tecido epidérmico e dérmico.
 Menores (Podem estar presentes)
 Eritema,
 Lesões,
 Prurido.
 Fatores Relacionados: fatores que
parecem mostrar algum tipo de relação
padronizada com o diagnóstico de
enfermagem.
 EX: Ver Integridade Tissular Prejudicada.
 Fatores de Risco: fatores ambientais e
elementos fisiológicos, psicológicos,
genéticos ou químicos que aumentam a
vulnerabilidade de um indivíduo, uma
família ou uma comunidade a um evento
insalubre.
 Ex: Extremos de idade, imobilização
física, pele úmida, déficit imunológico,
fatores mecânicos e etc...
Diagnóstico Real
X
Diagnóstico de Risco
 Diagnóstico Real:
TÍTULO + DEFINIÇÃO +
CARACTERÍSTICAS DEFINIDORAS +
FATORES RELACIONADOS
 Diagnóstico de Risco:

TÍTULO + DEFINIÇÃO + FATORES DE


RISCO
EXEMPLO DE DIAGNÓSTICO
REAL DE ENFERMAGEM

Eliminação Urinária Título


Prejudicada

Distúrbios na eliminação Definição


da urina
Disúria, Poliúria, Hesitação Urinária
Incontinência, Noctúria Características
Retenção Urinária, Urgência Urinária definidoras
MANIFESTAÇÕES)

1- Dano sensório-motor Fatores


2- Infecção do Trato Urinário Relacionados
3- Múltiplas causas (CAUSAS)
4- Obstrução Anatômica
Exemplo de Diagnóstico de Risco de
Enfermagem- NANDA

Risco de Infecção
Título

Risco aumentado de ser invadido


por organismos patogênico Definição

Agentes farmacêuticos
(imunossupressores);
Defesas primárias inadequadas;
Desnutrição; Fatores de risco
Procedimentos invasivos;
Doença crônica.
 Ex: Diagnóstico
 Amamentação Ineficaz relacionada a
mamilos invertidos, evidenciada por
bebê arqueando-se e chorando ao
seio.
 Intolerância à Atividade relacionada
ao câncer, evidenciada por dispnéia,
palidez e tontura.
Plano de Cuidados ou Prescrição de
Enfermagem
 Planejamento:
 Plano de Cuidados ou prescrição de
enfermagem
 Consiste no roteiro diário (ou aprazado)
que coordena a ação da equipe de
enfermagem nos cuidados adequados ao
atendimento das necessidades básicas e
específicas do ser humano
 A prescrição deve ser redigida como
um objetivo operacional e o verbo
utilizado sempre no infinitivo.
 Dependência total: os verbos deverão
indicar o que fazer pelo paciente, por
ex: aplicar, executar, lubrificar, pesar e
etc.
 Dependência parcial: Verbos utilizados,
ex: ajudar, acompanhar, auxiliar,
fornecer, permitir e etc.
 Dependência de orientação: orientar,
esclarecer, discutir, informar, explicar
e etc.
 Dependência de supervisão: o verbo
deverá corresponder à ação de
observar e controlar, ex: observar,
controlar, avaliar, inspecionar,
supervisionar, etc.

Itens em uma prescrição de
enfermagem
 O que fazer?
 Como fazer?
 Quando fazer?
 Onde fazer?
 Como que frequência fazer?
 Por quanto tempo fazer ou quanto
fazer?
 As prescrições devem ainda incluir a
data da redação e a assinatura do
enfermeiro responsável por sua
confecção (Alfaro-LeFreve, 2005).
Como deve ser a prescrição de
enfermagem?
 Completos;
 Bem redigidos;
 Causar impacto na assistência;
 Despertar o interesse da equipe de
enfermagem por ler, realizar e refletir
sobre o que é prescrito pelo
enfermeiro
Informações importantes

 Os enfermeiros não prescrevem nem


tratam as condições médicas e sim
prescrevem cuidados para as
reações das condições clínicas que
correspondem a complicações fisio-
lógicas.
Informações importantes:
 Os profissionais médicos prescrevem o
tratamento.
 O enfermeiro deve centrar sua atenção
na prescrição de cuidados do paciente.
 A delegação da prescrição de cuidados
a outros profissionais compromete a
definição do papel do enfermeiro
Tipos de prescrições

 Dependentes – é a ação concluída


segundo solicitação médica, mas que
requer julgamento ou tomada de
decisão do enfermeiro.
 Independentes – são aquelas em que
se pode resolver os problemas do
cliente, sem consulta ou colaboração
médica
 Interdependentes – são realizadas
com participação mútua e com a
colaboração de outros membros da
equipe de saúde.
É importante ressaltar que:

 Para cada DE deve haver um


resultado esperado;
 Para alcançar cada resultado o
enfermeiro deverá prescrever
cuidados de enfermagem;
 Assim como os DE são priorizados, o
enfermeiro também deve priorizar a
ordem de execução das prescrições
de enfermagem
Formas corretas de prescrever
Exemplo

 Errado.
Errado Colocar curativo de hidrocolóide na
lesão do cliente.
 Certo.
Certo Aplicar curativo de hidrocolóide —
placa — 10x10, na região sacral, hoje.
Datar e assinar. Proteger bordas com
Micropore. Trocar curativo a cada 7 dias, ou
antes, se estiver sujo, úmido ou solto.
Registrar aspecto da lesão no prontuário.
Exemplo

 Errado.
Errado Dar banho de leito.
 Certo.
CertoDar banho de leito uma vez ao dia e
sempre que o cliente necessitar.
Comunicar o enfermeiro sempre que
evidenciar acometimentos na pele e
em mucosas. Atentar para alterações
(dispnéia, fadiga e tontura).
REGISTROS DE ENFERMAGEM

 Aprendemos que devemos registrar


todos os procedimentos e cuidados
que realizamos na assistência de
enfermagem.

 PORQUEMUITAS VEZES NÃO O


FAZEMOS?
REGISTROS DE ENFERMAGEM

Os registros de enfermagem
além de ser um dever é uma
obrigação dos profissionais
de enfermagem.
DOCUMENTO

 Os impressos para anotações de


enfermagem são documentos
legais nos quais deve constar
todos os dados do paciente.
Desde a sua entrada no hospital
até o momento de sua saída
ÉTICO

O código de ética dos


profissionais de enfermagem.

LEI Nº. 5.905.73


Resolução 311/2007
O QUE EU DEVO ESCREVER?
 Tudo que esteja relacionado ao
tratamento do paciente.

 A anotação é feita pelo profissional


que presta assistência ao paciente.

 As anotações devem ser:


Descritivas,claras,sucintas,completas,
exatas,objetivas e livres de julgamento.
O QUE EU NÃO DEVO ESCREVER?

 O que não está relacionado ao


tratamento do paciente;

 Coisas que possam comprometer os


profissionais ou a instituição.
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO
PRONTUÁRIO:
 NOME COMPLETO DO PACIENTE

 NÚMERO DO REGISTRO DE INTERNAÇÃO

 UNIDADE – LEITO

 DATA E HORÁRIO DOS PROCEDIMENTOS

 ASSINATURA DO MÉDICO-CRM

 ASSINATURA DO PROFISSIONAL DE
ENFERMAGEM e carimbo
TIPO DE RASURAS MAIS COMUM:

 USO DE CORRETIVO

 RISCOS

 PAPEL COLADO

 PASSAR CANETA EM CIMA DO QUE J


ESTÁ ESCRITO
Toda medicação e ou
cuidado prestado deve ser
checado e assinado pelo
profissional.

Se caso a ação não for


realizada ou ocorrer erro na
anotação, justificar a não
execução do cuidado.
COMO JUSTIFICAR?
 CIRCULAR E ABRIR NOVO HORÁRIO

 COLOCAR ENTRE
PARENTESES(......)DIGO......

 SUSPENDER

 MODIFICAR

 ABRIR NOVO ÍTEM

 ESCREVER QUE ESTÁ CANCELANDO


DETERMINADO ÍTEM.
QUAIS OS REGISTROS QUE O PROFISSIONAL DE
ENFERMAGEM DEVE FAZER

 Deve registrar todas as


observações feitas em relação
ao paciente, com explicação
dos resultados, intercorrências
do tratamento, cuidados
prestados, a evolução dos
sinais e sintomas e as
orientações ministradas.
REGISTROS DE ENFERMAGEM
 SINAIS VITAIS

 HIGIENE E •HEMOTERAPIAS
CONFORTO

•ALIMENTAÇÃO
 MEDICAÇÕES

 SOROTERAPIA •ELIMINAÇÕES
REGISTROS DE ENFERMAGEM

 MONITORIZAÇÕES
 CATETERIZAÇÕES
 CURATIVOS
 DRENAGENS REGISTROS DE
ENFERMAGEM
 VENTILAÇÃO-OXIGENAÇÃO-
ASPIRAÇÃO
 ALTERAÇÕES HEMODINÂMICAS
 ALTERAÇÕES DE SENSÓRIO
 ORIENTAÇÕES
REGISTROS DE ENFERMAGEM
 DEAMBULAÇÃO

 RESTRIÇÕES

 TRANSPORTE

 COLETA DE EXAMES

 SAÍDAS PARA EXAMES FOR A DO


HOSPITAL
REGISTROS DE ENFERMAGEM

 PREPARO PARA EXAMES-CIRURGIAS

 CUIDADOS PRÉ E PÓS OPERATÓRIO

 BALANÇO HÍDRICO

 INTERCORRÊNCIAS

 ÓBITO
REGISTROS DE ENFERMAGEM

INFORMAÇÃO NÃO

REGISTRADA É

INFORMAÇÃO PERDIDA
 A anotação incorreta, incompleta,
falseada ou inexistente em prontuário,
dos fatos relacionados com pacientes
hospitalizados:
- Pode caracterizar um tipo de delito
denominado falsidade ideológica,
previsto no Código Penal, art 299
Composição das anotações de enfermagem sob
ponto de vista
ético e legal
 Incisa: decisiva, pronta, direta, sem rodeios
 Precisa: exata, certa, definida, clara
 Concisa: resumida, sucinta, breve
 Completa: inteira , acabada
 Correta: isenta de erros, elegante, apropriada
 Objetiva: real, existente
 Clara: fácil de entender
O que NÃO deve conter no prontuário do
pacinte
 Não usar termos que deem conotação de
valor, tais como:
- “bem”, “mal”, “muito”, “bastante”, “pouco”,
“razoável”.
Evitar termo vagos tais como:
- “regular”, “bom”, “normal”, “comportamento
anormal”, “bem desenvolvido”.
- “hábitos fisiológicas normais”, “sem
intercorrências”, e “sem queixas”.
 Toda medicação e ou
cuidado prestado deve
ser checado e assinado
pelo profissional, se caso
a ação não for realizada
ou ocorrer erro na
anotação, justificar a não
execução do cuidado.
Itens facilitadores no processo de
registros

 Registrar o fato tão logo seja possível


 Não confiar na memória
 Registrar objetivamente, sem julgamento de
valores
 Dados subjetivos, registrar entre aspas
 Manter registro curto
 Nunca deixar linhas em branco
 Comunicar e registrar dados anormais
 Registrar ações importantes
 Registrar variações de normalidades
 Registrar qualquer ação tomada
 Enfocar problemas significativos
 Registrar o fracasso ou recusa em
seguir o cuidado
 Usar recursos para organizar os
registros de enfermagem
 Decúbito Dorsal ou Supina
Decúbito Ventral ou prona
Posição Litotômica
Decúbito Lateral:
Atividades:

 1.Descreva as posições do paciente


utilizadas para realização de exames
e suas finalidades.
 Diferencie os termos: Antissepsia
,Assepsia e Degermação.
BIBLIOGRAFIA
 Site SITE: www.portalcoren-rs.gov.br - Novo Código de
Ética de Enfermafem Brasileiro- Resolução COFEN Nº 311-
2007. maio 2007.
 Constituição da República Federativa do Brasil;
 Código Civil Brasileiro;
 Código de Defesa do Consumidor;
 Declaração Universal dos Direitos Humanos;
 Carta dos Direitos do Paciente, baseada no Manual da
Comissão Conjunta de Acreditação de Hospitais para a
América Latina e Caribe;
 Os Direitos dos Pacientes - Cidadania da Saúde - Dr. E. C.
Gauderer;
 Cartilha dos Direitos do Paciente elaborada pela
Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo;
 Hospital virtual - Instrumentos de Vida: Os Direitos dos
Pacientes Vistos pelo Paciente.
GESTÃO DA LIDERANÇA NA
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
UBS,CS,PSF,PACS

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