Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Disciplina: Parasitologia
Profa. Ingrid S.T. de Figueiredo
Trypanossoma cruzi
• Protozoário agente etiológico da doença de Chagas
(tripanossomíase americana);
• Frequente nas Américas, principalmente na América Latina;
• No Brasil – atinge cerca de 8 milhões de habitantes
• Carlos Ribeiro Justiniano das Chagas (1905-1909);
Hospedeiro Vertebrado
• Amastígotas = intracelularmente in vivo e in vitro;
• Tripomastígotas = extracelularmente (sangue circulante).
Variações morfológicas: polimorfismo
Hospedeiro Invertebrado
• Esferomastígotas = estômago e intestino (forma inicial);
• Tripomastígotas = reto.
Trypanossoma cruzi
MORFOLOGIA
Hospedeiro Vertebrado
1- Amastígotas = intracelularmente in vivo e in vitro;
Forma arredondada ou oval, com flagelo curto que não se exterioriza;
Flagelo
Cinetoplasto
Núcleo
MORFOLOGIA
Hospedeiro Vertebrado
2- Tripomastígotas = extracelularmente (sangue circulante).
• Forma alongada com cinetoplasto posterior ao núcleo;
• Flagelo forma membrana ondulante;
Flagelo Membrana
ondulante
Núcleo Cinetoplasto
Trypanossoma cruzi
Tripomastígotas = extracelularmente (sangue circulante).
Variações morfológicas: “polimorfismos”.
1
2
• Forma arredondada, com
flagelo livre; • Forma alongada com cinetoplasto
• Transição entre amastigota e justanuclear e anterior ao núcleo;
as formas flageladas. • Pequena membrana ondulante
lateralmente disposta.
Trypanossoma cruzi
CICLO BIOLÓGICO
Heteroxênico:
Hospedeiro Vertebrado (homem e alguns mamíferos): multiplicação
intracelular
Hospedeiro Invertebrado (inseto vetor): extracelular
Trypanossoma cruzi
Tripomastígotas metacíclicos eliminados nas fezes e urina do vetor
Durante ou logo após repasto sanguíneo
Trypanossoma cruzi
CICLO BIOLÓGICO NO HOSPEDEIRO VERTEBRADO
2- Transformação em amastigotas;
3- Multiplicação;
4- Amastigotas à Tripomastígotas e
rompimento da célula parasitada
FORMAS REPLICATIVAS
• Epimastigotas: tubo digestivo do inseto vetor
• Amastigotas: interior das células de mamíferos.
(A) Forma
tripomastigota
aderida sobre uma
célula hospedeira
(B)Forma amastigota é
ligeiramente ovalada
Trypanossoma cruzi
1. VETOR
Ordem: Hemiptera
Família: Reduviidae
Subfamília: Triatominae
+ 120 espécies
48 identificadas no Brasil
Gêneros: Triatoma,
Panstrongylus, Rhodnius“
Trypanossoma cruzi
MECANISMOS DE TRANSMISSÃO
VETOR:
• Hematofagismo
• Fezes/Urina = penetração de tripomastígotas metacíclicos.
• Maior importância epidemiológica.
Trypanossoma cruzi
MECANISMOS DE TRANSMISSÃO
2.TRANSFUSÃO SANGUÍNEA:
• 2° mecanismo de importância epidemiológica.
• Necessidade de controle em bancos de sangue
4. ACIDENTES DE LABORATÓRIO:
• Pele lesada, mucosa oral /ocular, auto-inoculação.
Trypanossoma cruzi
MECANISMOS DE TRANSMISSÃO
4. Manifestações locais
5. Manifestações gerais
SINTOMÁTICA
Megaesôfago Megacólon
Trypanossoma cruzi
FORMA NERVOSA
• Mecanismo: desnervação (auto-imune ou isquemia);
• Alterações psicológicas, comportamentais e perda de memória;
• Focos hemorrágicos: escassos;
• Infiltração perivascular de células inflamatórias (discreto);
• Formação de numerosos nódulos (granulomas)
• Necroses focais
• Meningencefalite difusa
PROFILAXIA
• Melhoria das habitações rurais;
• Combate ao barbeiro: inseticidas eficientes;
• Controle do doador de sangue;
• Vacinação: fase de estudos
(resultados contraditórios e pouco promissores);
Trypanossoma cruzi
TRATAMENTO
• Parcialmente ineficaz;
• Diversidade genética do parasito;
• Nifurtimox (Lampit) – eficaz na Argentina e pouco em MG
Age nas formas sanguíneas e parcialmente nas teciduais;
• Benzonidazol (Rochagan)- Contra formas sanguíneas.
!!!
DA
G A
RI
O B
• AGENTE ETIOLÓGICO
• CICLO BIOLÓGICO (MONOXENO OU HETEROXENO):
• PARASITA EURIXENO OU ESTENOXENO
• POSSIBILIDADE DE TRANSMISSÃO POR ÁGUA / ALIMENTOS?
• PARTICIPAÇÃO DE UM VETOR NA CADEIA DE TRASMISSÃO?
• COMPLICAÇÕES NUTRICIONAIS SECUNDÁRIAS À INFECÇÃO?
QUESTÕES PARA ESTUDO
a) Heteroxeno
b)Monoxeno e Estenoxeno
c)Parasito intracelular obrigatório
d)Eurixeno estrito
e)Todas as anteriores estão falsas