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FACULDADE DE ARACRUZ

DEPARTAMENTO DE ENG. QUÍMICA


ENGENHARIA BIOQUÍMICA

BIOENERGÉTICA E
METABOLISMO
Prof. Paulo W.P. Antunes
2012-02
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Visão Geral
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Composição Química + Estrutura Molecular

“Não é suficiente para entender de que modo elas se


associam, nem de como elas funcionam para manter
a vida”
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Composição Química + Estrutura Molecular

METABOLISMO CELULAR
= Termo usado para referenciar o conjunto de todas as
reações químicas que ocorrem no interior da célula.

OBJETIVO

→ Obter energia química (solar ou nutrientes)


→ Converter nutrientes em moléculas características da célula
→ Polimerizar precursores monoméricos
→ Sintetizar e degradar biomoléculas com funções especiais
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PRINCÍPIOS DE BIOENERGÉTICA
Células e organismos necessitam realizar
trabalho para: a manutenção da vida,
crescimento e para sua reprodução

→ Trabalho químico: síntese dos componente celulares

→ Trabalho osmótico: acúmulo e retenção de sais e outros compostos


contra gradiente de concentração

→ Trabalho mecânico: contração muscular e movimentação de flagelos


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PRINCÍPIOS DE BIOENERGÉTICA

Reações Químicas X Realização de Trabalho

Rearranjo das ligações


químicas entre os Capacidade
átomos

Energia potencial Ponto de vista Físico

Ponto de vista Químico


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Células e organismos = dependem de


um suprimento constante de energia
para manter suas funções vitais

Evolução = desenvolvimento de
mecanismos altamente eficientes para
capturar a energia do sol, ou extraí-la
de alimentos oxidáveis

Está forma como os organismos vivos


capturam, transformam e usam energia
= BIOENERGÉTICA
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METABOLISMO E BIOENERGÉTICA

As substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos,


um conjunto de transformações, responsáveis pelos processos de
síntese e degradação dos nutrientes na célula, que constituem a
base da vida. São estas transformações que permite o
crescimento e reprodução, mantendo as estruturas e adequando
as células às respostas aos seus ambientes"
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1ª Lei da Termodinâmica: “ A energia não é criada


nem destruída, mas transformada de uma forma
para outra sem ser esgotada”

Todos os organismos vivos


derivam sua energia direta ou
indiretamente da energia
radiante da luz solar
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Metabolismo: integração entre catabolismo e anabolismo


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Metabolismo: integração entre catabolismo e anabolismo


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→ Transportadores de energia química: ADP + P → ATP


- ATP fornece energia por transferência de grupos e não por simples
hidrólise.
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Mesma forma de energia

≠ processos
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MOTOR ELÉTRICO
→ Reações de Oxido-redução: Fluxo de e-
- Oxidação = perda de e- Energia
- Redução = ganho de e-
Trabalho
NUTRIENTES
(REDUZIDOS)
TRANSDUTORES MOLECULARES

NAD+ NADH + H+
e -
+
FAD FADH2

COMP.SIMPLES Trabalho ATP


(OXIDADOS) biológicos (Energia)
ATP sintetase
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→ Reações de Oxido-redução:

- Condições aeróbias: - Condições anaeróbias:

O2
NADH + H+
FADH2

ATP
H2O +
(Energia)
ATP sintetase

FERMENTAÇÃO LÁCTICA
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→ Componentes de cofatores: NAD+ → NADH + H+

+ H+
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→ Componentes de cofatores: FAD → FADH2


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Acetil CoA: papel central no metabolismo


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Via glicolítica
Esquema Geral do
Metabolismo
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Estágio 3:
Oxidação de acetil
Coa, com produção
de água, gás
carbônico e grande
quantidade de ATP
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METABOLISMO DA GLICOSE

A Glicose têm papel central no


metabolismo energético

1ª via metabólica a ser estudada


e melhor compreendida

Avaçõs bioquímicos
- Métodos de purificação
- Reconhecimento dos cofatores
- Papel dos compostos fosforilados
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METABOLISMO DA GLICOSE

C6H12O6 + O2
ENZIMAS
→ CO2 + H 2O + Energia

∆G’ = -2.840 kJ/moL


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GLICÓLISE 1 molécula de Glicose → 2 de Piruvato


Piruvato pode seguir 3 caminhos:
1) Ser reduzido a Etanol → Fermentação Alcoólica
2) Ser reduzido a Lactato → Fermentação Láctica
3) Ser oxidado a CO2 e H2O → Ciclo do ácido cítrico e cadeia de eletrons
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GLICÓLISE

Fase de Preparação
ESTÁGIO 2 ESTÁGIO 1
ESTÁGIO 3
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Via glicolítica
Estágio 1
Estágio 1: Formação de Frutose-1,6-Bifosfato
Estágio 1: Formação de Frutose-1,6-Bifosfato
Reação 1: Aprisionamento da Glicose
Estágio 1: Formação de Frutose-1,6-Bifosfato
Reação 2 e 3: Formação da Frutose-1,6-Bifosfato
Estágio 1: Formação de Frutose-1,6-Bifosfato
Reação 2 e 3: Formação da Frutose-1,6-Bifosfato
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Via glicolítica
Estágio 2
Estágio 1: Formação de GAP
Reação 4: Quebra de 1 carboidrato de 6C em 2 de 3C
Estágio 2: Formação de GAP
Reação 5: Reaproveitamento do DAHP em GAP
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Via glicolítica
Estágio 3
Estágio 3: Pagamento energético
Reação 6: Desidrogenação dos GAPs
Estágio 3: Pagamento energético
Reação 6: Desidrogenação dos GAPs
Estágio 3: Pagamento energético
Reação 7: 1ª Liberação de ATPs

Desidrogenação do GAPs (n5)


Estágio 3: Pagamento energético
Reação 8, 9 e 10: 2ª Liberação de ATPs
Estágio 3: Pagamento energético
Reação 8, 9 e 10: 2ª Liberação de ATPs

- Rearranjo do grupo Pi → Isomerização (n8)


Estágio 3: Pagamento energético
Reação 8, 9 e 10: 2ª Liberação de ATPs
Estágio 3: Pagamento energético
Reação 8, 9 e 10: 2ª Liberação de ATPs

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