https://www.youtube.com/watch?v=Qwa7BmfQ4Rs :
A partir da audição desse poema correlacionar com os alunos as particularidades de cada obra, bem como as
semelhanças existentes entre elas
.
A partir da audição desse poema correlacionar com os alunos as particularidades de cada
obra, bem como as semelhanças existentes entre elas.
Quarto momento
Propor um estudo sobre a Variação linguística.
Expor por meio de cópias e oralmente algumas particularidades da variação linguística.
Variação linguística
A língua é usada de modo heterogêneo por todos os seus
falantes. O uso de uma língua varia de época para época, de região para
região, de classe social para classe social, e assim por diante. Por assim ser,
dependendo da situação, uma mesma pessoa pode usar diferentes variedades
de acordo com o contexto em que está interagindo.
Ao trabalhar com o conceito de variação linguística,
pretende-se demonstrar:
que a língua portuguesa, como todas as
línguas do mundo, não se apresenta de
maneira uniforme em todo o território
brasileiro;
que a variação linguística manifesta-se em
todos os níveis de funcionamento da
linguagem;
que diversos fatores, como região, faixa etária,
classe social e profissão, são responsáveis pela
variação da língua;
que não há hierarquia entre os usos variados
da língua, assim como não há uso
linguisticamente melhor que outro. Em uma
mesma comunidade linguística, portanto,
coexistem usos diferentes, não existindo um
padrão de linguagem que possa ser
considerado superior. O que determina a
escolha da variedade é a situação concreta de
comunicação.
Variação dialetal
Cada pessoa traz em si uma série de características que se traduzem no seu modo de se
expressar: a região onde nasceu, o meio social em que foi criada e/ou em que vive, a
profissão que exerce, a sua faixa etária, o seu nível de escolaridade.
Os exemplos a seguir ilustram esses diferentes tipos de variação.
Propor a leitura da obra As palhaçadas de João Grilo de João Ferreira de Lima, escrito em
1948 num folheto de oito páginas, com estrofes de seis versos que mais tarde, a obra foi
ampliada por João Martins de Ataíde para 32 páginas, em sextilhas sob o título de Proezas de
João Grilo. Disponível em:
http://blogkairu.blogspot.com.br/2015/11/palhacadas-de-joao-grilo.html ou
http://www.casaruibarbosa.gov.br/cordel/JoaoFerreira/joaoFerreiradeLima_acervo.ht ml
acessado em 24/08/2016
Após a leitura do texto, responder as seguintes questões:
1. O texto “As palhaçadas de João Grilo” pertence a qual gênero textual? Cite
características desse gênero presentes no texto.
2. Há personagens na história? Quais?
3. Quais características são mais marcantes na personagem principal? Justifique a
resposta.
4. Qual a sua opinião sobre as atitudes de João Grilo?
5. Há palavras que caracterizam a variedade linguística regional, como “
sambudo”, “coité”, “garapa”, “popa”, “ turututu”, “timbu”, “caviloso”, “croado”, “
cangalha”. Você conhece o significado? Vamos descobrir.
6. Na sua opinião, ao utilizar marcas linguísticas regionais, o autor consegue
caracterizar melhor a cultura local, bem como os sentidos do textos? Justifique a
resposta.
7. Há a preocupação por parte do escritor com a norma padrão da Língua Portuguesa?
8. Há excessos na utilização das rimas? Comente.
Após assistir ao trecho do filme O auto da compadecida ( o julgamento de João Grilo)
disponível em: https://m.youtube.com/watch?v=CAvIyprhDco
Responder as seguintes questões.
Leia o verso recitado por João Grilo para invocar Nossa Senhora.
“João foi um pobre como nós, meu filho. Teve de suportar as maiores dificuldades,
numa terra seca e pobre como a nossa. Não o condene, deixe João ir para o purgatório.”
3. Responda:
a) Há características de João que lembram o lugar onde viveu, ou seja ele
apresenta características típicas da região nordestina. Cite-as.
b) Quais os efeitos das condições do meio na conduta de João.
c) Atualmente, de que forma a população do Nordeste enfrenta a seca?
d) Você conhece alguém que veio para o sul do Brasil fugindo da seca?
e) Quem são os migrantes na atualidade. De onde eles vêm. Por que fogem de sua terra
natal?
gaúcho:
carioca:
baiano:
paulista:
Quinto momento
Sexto momento
Questionar os alunos se eles observaram que as gravuras dos cordéis são diferentes? Por que
são diferentes? E como são produzidas?
Informar aos alunos que faremos uma oficina de xilogravura, porém de uma forma adaptada
(pois na forma original são usados materiais cortantes e que não seriam adequados na sala de
aula).
Para isso, assistir ao vídeo que ensina como se faz a isogravura disponível em:
https://m.youtube.com/watch?v=aJODGw9MeV4 acessado em 05/10/2016. Entregar para
os alunos placas de isopor (as bandejinhas que embalam frios), pincel (rolo) e tinta de variadas
cores, tesouras sem pontas e seguir os seguintes passos:
a) Cortar as bordas das bandejinhas de isopor;
b) Escolher o desenho que pretende fazer ou pode desenhar livremente;
c) Com uma caneta ou lápis da ponta arredondada (por fazer) ir dando
profundidade as lindas dos desenhos;
d) Despejar um pouco da tinta numa superfície plana e umedecer o
pincel de forma que não fique muito úmido e tirar o excesso numa pedaço de jornal
usado;
e) Passar o pincel levemente sobre a superfície desenhada;
f)Agora é pegar a folha de papel oficio e como se fosse carimbá-la colocar o isopor
cuidadosamente e sem que ele se mova depois que estiver em contato com a folha e
pressionar com as mãos e ir deslizando por toda superfície (levemente).
Posteriormente, será proposto um recital de poesias de cordel para os colegas da turma a fim
de aprimorar a leitura expressiva, a poética e a performance.
Referências Bibliográficas
http://www.proa.org/exhibiciones/pasadas/portinari/salas/id_portinari_retirantes.html Acesso
em: 07/02/2017