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REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

MINISTÉRIO DA ECONOMIA E FINANÇAS

CICLO DE PLANIFICAÇÃO ORÇAMENTAL

DEBATE ALOCAÇÃO ORCAMENTAL NO SECTOR DE ÁGUA E


SANEAMENTO

Maputo, 18 de Novembro de 2019.

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ESTRUTURA DA APRESENTAÇÃO

QUADRO LEGAL DO PROCESSO DE


01 PLANIFICAÇÃO

02 SISTEMA NACIONAL DE PLANIFICAÇÃO

CALENDÁRIO DE PLANIFICAÇÃO &


03 ORÇAMENTAÇÃO

COMO O SECTOR PODE INFLUENCIAR NA


04 ALOCAÇÃO ORÇAMENTAL?

REFORMAS NO SISTEMA DE
05 PLANIFICAÇÃO E ORÇAMENTAÇÃO

06 CONCLUSÕES

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I. QUADRO LEGAL DO PROCESSO DE PLANIFICAÇÃO

Em Moçambique a legislação que nortea o processo de


planificação:
Constituição da República (artigos 128 – 130);

Lei n° 09/2002 – SISTAFE (artigos 21 – 35);

Regulamento do SISTAFE (artigos 6 – 8).

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II. SISTEMA NACIONAL DE PLANIFICAÇÃO

ODM/ODS A2025 NEPAD

PROGRAMA QUINQUENAL DO GOVERNO

Programação de Médio Prazo Programação de Curto Prazo

Matriz Estratégica do PQG Integração de


Indicadores e Plano Económico e Social
(Ex - PARP) Metas
Harmonização de
Politica e Estrategia Consistência da
Integração de Orçamentação
Plano EstratégicosSectorias, Objectivos e com Medidas de
Metas Politica
Provinciais e Distritais
Integração de
Medidas de Politica

Cenário Fiscal de Médio Prazo Orçamento do Estado

Afectação de Limites Indicativos


de Despesa

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III. CALENDÁRIO DE PLANIFICAÇÃO & ORÇAMENTAÇÃO

1. Elaboração do CFMP
(Nov N-2 a Maio N-1)

2. Comunicação de Limites e envio de Orientações para


7.Aprovaçãodo PES/OE pela AR Elaboração do PES & OE para ano N+1
(Dezembro) (31 deMaio)

Ciclo de
Planificação e
6.Submissão da propostado PES/OE para Orcamentação
AR 3. Ajuste das propostas; Sector/Provincia preparação da
(30 deSetembro) proposta do PES Sectorial/Provincial para ano N+1;
Cada UGB digita proposta do OE do ano N+1 no MEO.
(Junho;Julho)

5. Submissão da proposta do PES/OE para


Conselho de Ministros
(15 de Setembro)
4.Fechodo Sistema (MEO);Inicio da elaboração do PES /OE
Nacional para oanoN+1
(31 deJulho)
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IV. COMO O SECTOR PODE INFLUENCIAR NA ALOCAÇÃO
ORÇAMENTAL?

No processo de programação do Orçamento do Estado, o


Ministério da Economia e Finanças atribui limites para
os diferentes níveis a destacar:

Central
(Sectores Provincial
Distrital Autárquico
)

Os sectores quando recebem os seus limites indicativos


repartem pelas suas diferentes unidades orgânicas,
estando ao seu critério a forma de alocação, sem
intervenção do MEF. 6
IV. COMO O SECTOR PODE INFLUENCIAR NA ALOCAÇÃO
ORÇAMENTAL?
•As negociações para influenciar a alocação do orçamento, devem
acontecer após a comunicação dos limites indicativos para a
elaboração do CFMP que é a fase onde se inicia o processo de
planificação e orçamentação para o ano N+1.
•As mesmas devem ocorrer a nível de cada sector, ou seja, as acções
para Água e Saneamento, ocorrem no sector das Obras Públicas e
Recursos Hídricos, assim sendo, as negociações para aumento da
alocação dos recursos devem acontecer dentro do sector, por forma a
mostrar a sua importância e o impacto que tem na vida da população e
no desenvolvimento socioeconómico do país.

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V. REFORMAS NO SISTEMA DE PLANIFICAÇÃO E
ORÇAMENTAÇÃO

•Por forma a melhorar os processos de Planificação, Orçamentação e visualização do

desempenho dos Programas (como o caso de água e saneamento), esta em curso a sua
reforma, dando origem ao Subsistema de Planificação e Orçamentação.
•Subsistema de Planificação e Orçamentação (SPO), compreende todos os órgãos e
instituições do Estado que intervêm nos processos de planificação e orçamentação, por
forma a promover, eficiência, eficácia e transparência no alcance dos objectivos do Governo
no processo de desenvolvimento nacional.

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V. REFORMAS NO SISTEMA DE PLANIFICAÇÃO E
ORÇAMENTAÇÃO
AWESOME
PRINCIPAIS OBJECTIVOS DO SPO
PRESENTATION
Organizar os planos nacionais (central e local) em
programas;

Integrar o PES e o OE num único instrumento,


designado Plano Económico Social e Orçamento do
Estado (PESOE); orientada para resultados;

Assegurar uma gestão por resultados e maior


relevância, eficiência e eficácia no gasto público;

Melhorar o desempenho na gestão da


administração pública definindo a responsabilidade
aos diversos níveis; e

Disponibilizar informações em tempo útil para que


as acções de controlo interno e externo ocorram.
V. REFORMAS NO SISTEMA DE PLANIFICAÇÃO E
ORÇAMENTAÇÃO

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V. REFORMAS NO SISTEMA DE PLANIFICAÇÃO E
ORÇAMENTAÇÃO
CICLO DE PLANIFICAÇÃO E ORÇAMENTAÇÃO - SPO
Nível Cent ral

Limites
Orçame
Comu nicaçã Su bmissão
nt ais
o do ao Con selho
Detalh a Su bmissão
envelope Comu nicação de Ministro
do por ao AR
Fiscal dos Limites (Set)
UGB (Out)
(Fev) Orçament ais (Jun h) Aprovação
(Mar) do PE SOE
Dez
(Dez)
Fase 1: Fase 2: Fase 3: Fase 4: Fase 5: Fase 6: Fase 7: Fase 8: Aprovação
CFMP, Limites Proposta do Harmonização Planificação e Con solid ação Apreciação
Preparação Indicativos PES OE Orçament açã
do Q uadro Sectoriais e Trianual por o Detalhad a
Macroeconómico Territo riais Programas eSISTAFE
(MPO)
(N-2)/(N-1) N-1 N-1 N-1 N-1 N-1 N-1 N-1
15 Out-15 Fev 15 Fev-15 Mar 15 Mar-15Mai 15 Jun-15 Agost 15 Agost-15 31 Out-15 Dez
15 Mai-15 Jun 15 Set-31 Out
Set

Nível T erritorial Submissã


o ao Su bmis
Con selh o são a
Limites Execu tivo Assemb
Orçament ai Provin cial leia Aprovação do
s Detalhad o (Julh) Provin ci PES OE P
por UGB al (Set)
(Jun h) (Ago st)

Fase 3:
Proposta do Fase 5:
PES OE P Planificação e
Trianual em Fase 4: Orçament açã Fase 6: Fase 7: Fase 8:
Coorden açã Harmonização o Detalhad a Con solid ação Apreciação Aprovação
o com eSISTAFE
sectores (MPO)
Cen trais

15 Julh- 01
15 Mar-15 Mai 15 Mai-15 Jun 15 Jun-15 Julh
Agost
01 Agost-15 Agost 15 Agost-30 Set 11
VI. CONCLUSÕES

•As reformas no sistema de planificação e orçamentação


irão permitir a visualização de programas como água e
saneamento, o seu orçamento e o nível de
implementação, de uma forma mais simplificada, o que
não acontece no momento;

•A melhoria dos níveis de alocação para as acções de


água e saneamento dependem do sector a nível central e
das províncias a nível local;

•O sector deve garantir que os recursos destinados para


as acções de água e saneamento sejam suficientes para
responder as necessidades da população, principalmente
nas zonas rurais, que os níveis de abastecimento de água
ainda são muito reduzidos.

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